Por trás das câmeras -A ascensão escrita por Lyra Roth, Undead


Capítulo 9
Poslúdio – Ele sempre vai voltar


Notas iniciais do capítulo

HEY!~ Desculpem-me pela demora, estava de férias mas nem por isso estive totalmente desocupada... No entanto contudo entretanto, aqui está o tão esperado capítulo final de A ascensão. Sim, esse é o último dessa prequela. MAS, antes que entrem em pânico, os que curtiram essa fic poderão ler a continuação em breve, eu e L1 pretendemos postar a primeira temporada logo; Talvez hoje mesmo eu consiga postar o prelúdio da primeira temporada, então é só procurarem a próxima temporada no meu perfil, ou voltarem aqui na história, pois colocarei o link da continuação aqui. Anyway, espero poder vê-los na próxima temporada!

ALIÁS, sobre o nome escondido que citei em alguns capítulos, para os que não encontraram, era "SPRINGTRAP". Era só juntar todas primeiras letras de todos os parágrafos do texto do prelúdio (exceto a parte do telefonema em itálico), e o nome apareceria. Eu disse que estava de um jeito que todas as letras estavam maiúsculas, e todas as letras do início de parágrafo estavam em maiúsculas. Enfim, uma estrelinha para os que encontraram o nome! Espero que tenham gostado da história, e fiquem com o poslúdio!

Boa leitura!~



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Poslúdio – Ele sempre vai voltar

Nightcore -The Puppet

~oo Não muitos dias após oo~

–Se você o viu antes de vir salvar a gente, porque não matou ele naquela hora?

A pergunta do menino Fredrick tirou Marionete de seus devaneios. Desde quando tinha mexido no reconhecimento facial dos animatrônicos Toys ela sentia como se sua vingança se aproximasse mais e mais. No entanto, uma pequena parte dela não parecia contente com isso; mas Marionete decidiu ignorar essa pequena parte. Afinal, ela merecia sua revanche contra ele, não era? Só assim receberia a paz de seu espírito, certo?

Porque eu queria salvá-los antes, crianças. Mas agora não fiz nem uma coisa, nem outra. –Foi a resposta recebida.

–Mas você conseguiria encarar ele? –Perguntou o menino Alex, remexendo-se dentro de Foxy. O barulho de seu gancho batendo no chão foi ouvido, e a marionete pensou antes de responder:

Acho que sim. Por que eu não conseguiria mata-lo? –Ela perguntou, confusa.

–Porque eu não conseguiria. Ele me matou. Não sei se eu poderia chegar a ver ele de novo sem... –Ele parou de falar, voltando a recolher-se em seu cantinho na escuridão.

Não temam, crianças. É provável que a justiça nem se faça por nossas mãos diretamente, os Toys podem fazer todo o trabalho. É pouco provável que tenhamos que ir pessoalmente atrás do nosso assassino.

–Bem, isso é reconfortante... –Lancy murmurou dentro de Golden Freddy, que estava caído na escuridão.

Nos últimos dias as crianças tinham ficado mais amuadas. Os fantasmas mal saíam de suas armaduras robóticas, e sempre permaneciam quietos. Marionete vinha visita-los sempre que possível. Mas também, eles haviam sido mortos. Pela segunda vez, Puppet realmente sentiu pena deles. A primeira vez foi quando achara seus corpos mortos e jogados sem vida, no chão, em suas poças de sangue naquela mesma salinha escura e fétida. Marionete dera vida à eles pouco depois, limpando o sangue e a sujeira num passe de mágica, para não deixar rastros. Os funcionários não podiam descobrir sobre a morte das crianças. Tudo bem, todos já sabiam que cinco crianças tinham sumido dias atrás, mas não sabiam se fora culpa da pizzaria, e muito menos tinham provas de que elas tinham morrido, e Marionete preferia que continuasse daquele jeito. Se soubessem da morte das crianças, a pizzaria fecharia e ela nunca conseguiria se vingar. Se ninguém tivesse certeza, a pizzaria não poderia ser fechada e ela completaria sua vingança com sucesso.

–Isso tudo é uma porcaria –falou Alex, emburrado –droga.

–É claro que é –respondeu Lancy –nós morremos.

–Estamos mortos... E não fomos pro Céu –Amy parecia inconsolável e ao mesmo tempo, assustada. A alma de Fredrick parecia chorar.

–Isso tudo é uma bosta! –Brian xingou dentro de Bonnie. Os robôs olharam subitamente para ele. “Bosta” deveria ser um grande palavrão para crianças de nove anos, afinal. –eu não quero ficar aqui!

–Nós... nós já falamos sobre isso, Brian... não sei se tem como a gente escolher outro caminho... –A voz meio infantil meio mecânica vinda de Freddy Fazbear ecoou no lugar, fazendo todas as almas saírem de seus corpos paulatinamente com seus brilhos coloridos habituais.

–Exatamente! Isso mesmo!! Já falamos! Nós não queremos ficar aqui! Não posso continuar, esse lugar é escuro, é sombrio, e eu tenho medo! Puppet, me tire daqui!

Não posso querido... –a marionete falou, envergando a sobrancelhas por trás da máscara de pierrot –Esse é seu corpo agora.

–Não! NÃO! Esse não é o meu corpo! Esse corpo não é meu! Eu quero meu corpo, quero minha vida de volta!! Eu quero sair daqui!! Eu quero sair!! QUERO SAIR!!

A marionete e os fantasmas passaram a ver, atônitas, a alma azul do menino Brian forçar o boneco a fazer o que ele queria, erguendo as mãos dele e rasgando a si mesmo. Brian estava destruindo Bonnie.

Bonnie! Pare! –A marionete tentou detê-lo, mas a fúria e o medo do menino eram grandes demais.

Amy segurou a respiração, soltando uma exclamação exasperada. Brian continuava a forçar Bonnie a erguer suas mãos e destruir-se. As coxas, as mãos, o peito, ele estava arranhando-se todo.

–EU NÃO QUERO FICAR AQUI! QUERO IR PRA CASA! SOCORRO!! EU QUERO SAIR! EU QUERO SAIR DAQUI!! –Ele berrou e o fantasma entrou dentro do boneco, que emitiu um brilho azul intenso e fez as mãos arrebentadas do coelho agarrarem seu próprio rosto e puxá-lo com força a cada palavra dita –EU! QUERO! SAAIIIIIIIR!!!!

Os fantasmas arregalaram os olhos, seus corpos cinzentos e suas auras coloridas tornaram-se mais fortes de espanto. A face de Bonnie caiu das mãos do coelho. Brian havia arrancado o rosto do animatrônico.

–Meu Deus, Brian! –Chorou Amy, recuando, assustada. Ninguém foi abraça-la, todos encaravam o robô espantados. Lancy caiu de joelhos, arrastando seu espírito assustado para dentro de Golden Freddy.

–Eu quero sair!! Quero sair!! –Ele continuava a gritar, e seu pânico contaminou a todos. Não muito tempo depois, Marionete contemplava todos fazendo o mesmo. Os espíritos estavam destruindo seus corpos.

Freddy parecia espancar a si mesmo. Arranhava-se e tentava destruir-se brutalmente. Chica batia o corpo contra as tralhas jogadas no chão, gritando, desesperada. Foxy enfiava o gancho em seu próprio corpo, rasgando a barriga do robô; somente Golden Freddy permanecia quieto no canto, seus olhos vazios encarando a escuridão. A alma da menina certamente tinha se refugiado dentro do urso dourado, e não pretendia sair.

Parem!! Parem!! PA-REM!!! –A marionete gritou, e de repente, todos ficaram estáticos, tremendo. Pararam de se destruir e encararam-na. Os olhos dos robôs demonstravam a tristeza de cada espírito, e seu desespero –parem. Por favor, isso não vai ajudar em nada. Vocês não podem perder a calma, não vai ajudar, crianças. Eu estou aqui com vocês, não precisam ter medo, não devem chorar...

Os espíritos saíram mais uma vez de seus corpos. A única luz que tinha naquela sainha escura era a aura deles. Tremiam, com medo, dor, arrependimentos. A marionete poderia chorar, mas devia ser forte. Dessa vez não pela vingança, mas pelas crianças. Elas precisavam de alguém forte, e quando Puppet encarou-as nos olhos para reconforta-las, suas palavras não foram falsas.

Não precisam temer mais nada. Eu estou aqui com vocês. Sempre estarei. E quando finalmente formos livres, daremos as mãos e nossas almas descansarão em paz juntas. Eu prometo que não vou abandonar vocês, crianças. Estamos juntos nisso.

–Não nos abandone, Puppet –gemeu Amy, perto da Chica agora destruída, sem braços e com a mandíbula pendurada –estamos sozinhos, e temos medo.

Vocês não estão sozinhos, têm a mim e a vocês mesmos. Do que têm medo, crianças?

–Temos medo do escuro, Marionete. –Responderam todos juntos, formando uma nova voz fantasmagórica, que atingia uma frequência sonora a qual Puppet nunca achou que fosse ouvir –Temos medo de ficarmos aqui para sempre, e de nossas almas nunca serem livres. Temos medo da solidão.

Ela encarou-os; e, antes de responder, a marionete nem notou, mas não estava pensando nem um pouco na vingança quando respondeu:

Pois não tenham medo... O escuro será a oportunidade de vocês agirem. Nunca estarão sozinhos, pois terão sempre uns aos outros. Quando morreram, estavam separados e solitários. Nunca comentam o mesmo erro, crianças. Se receberem uma segunda chance, não fiquem sozinhos. E não se preocupem: isso tudo vai acabar em breve. Só deitem como se dormissem. Isso é só um pesadelo e logo nós seremos livres.

~o~o~o~

Assim que Vincent entrou na Sala Segura, não esperava que ela fosse ser tão pequena e tão claustrofóbica. Na parede falsa do corredor da câmera 07, havia uma brecha que, se cutucada o suficiente, abriria uma pequena fresta para que ele pudesse entrar na salinha e fechar a brecha com segurança, de forma que ninguém percebesse a abertura.

Os corredores estavam vazios desde que o sumiço misterioso de cinco crianças ocorrera. Claro, vieram policiais, pais, jornalistas, mas nada que realmente provasse que algo acontecera às crianças dentro da Freddy Fazbear Pizza, portanto, não havia como incriminar ninguém. As câmeras estavam desligadas durante o dia, e ninguém notaria o sumiço de cinco crianças dentro de uma festa com dezenas delas a tempo. Parecia que tudo havia conspirado para a morte dos pequenos, e Vincent gostava disso. A polícia examinara quase toda a pizzaria, mas nem sinal das criancinhas. Quando ele voltara, no dia do assassinato, para a cena do crime, a sala de Partes/Serviços no fundo do lugar, não havia mais sangue, nem corpos. Vincent não sabia explicar muito bem aquilo, mas aparentemente ninguém descobrira os corpos, pois não sabiam dizer se as crianças tinham sido mortas ou sumido, portanto ele estava limpo.

Fechando a fresta da parede, o homem encarou o lugar. Sujo, e fedendo a pó, a pequena sala segura nada tinha de segura, pois lá dentro havia o animatrônico largado, esquecido pelo tempo.

Encarou-o, pondo um cigarro na boca. Ele tinha uma cor que devia ser um amarelo empoeirado, que algum dia fora dourado. Ah, sim. Vincent recordava-se dele. Alguns o chamavam de Golden Bonnie. Outros de Springbonnie. E haviam pessoas como ele, que tinham criado um nome mais plausível para a realidade do robô: para Vincent, aquele era o Springtrap. A Armadilha de Molas que quase matara um homem agora estava escondida. A falta de uso e a ação do tempo o deixaram ainda mais estragado; Algumas de suas molas saltavam para fora e a espuma que revestia o animatrônico agora estava começando a apodrecer. Largado, caído e jogado, Springtrap parecia um cadáver, morto e vazio.

–Você ainda está aí, não é? –Vincent perguntou, como se o animatrônico fosse realmente responder –ah, sente-se solitário, pequeno Bonnie? Tenho certeza de que sim, afinal, faz um tempo que você já está por aí... Pobrezinho, não é? Você iria querer companhia, não é? Pena que seu parceiro, Golden Freddy, está na sala ao lado, certo? Bem, eu lamento –ele deu de ombros, se aproximando sem o menor cuidado, afinal, o animatrônico não era perigoso contanto que ele não entrasse dentro deste –Mas veja só, você não iria acreditar no que está rolando lá fora. Sabia que cinco criancinhas sumiram? O quê? –Ele por uma mão na orelha como se o coelho estraçalhado tivesse respondido –como aconteceu? Eu não faço ideia, mas algo me diz que elas não vão mais aparecer. O que? Sim, pobrezinhas, pobrezinhas. Mas não se preocupe. Tudo dará certo no final. Pelo menos para mim. –O homem sorriu ainda mais, apertando os dentes no cigarro para que esse não caísse –bem, o papo foi ótimo, mas tenho que ir agora, companheiro.

Soltando uma risada, Vincent ainda deu uma tragada longa o suficiente para acabar com o cigarro e jogou-o no chão, esmagando-o com força até que o fogo apagasse totalmente.

–Eu já vou, Springtrap. –Então, o homem vestido de roxo caminhou até a pequena brecha da porta, ouvindo com cuidado se não havia ninguém lá fora, e abriu rapidamente a fresta secreta, virando a cabeça ainda uma última vez e olhando para o coelho amarelado por cima dos ombros com seu sorriso cruel –Mas não tenha medo. Eu vou voltar. Eu sempre volto, não é mesmo, Pequeno Bonnie?

~o~o~o~

–Acalme-se, eles já foram faz tempo

O segurança suspirou, nervoso, umedecendo os lábios secos e passando as mãos diversas vezes nos cabelos pretos.

–É, é. Eu sei. Mas mesmo assim, dá pra acreditar?! Sumiram, cara! Criancinhas!! SUMIRAM! Me explica! Como podem ter sumido! Será que a polícia vai achá-las? Será que a pizzaria vai fechar?! Se fechar vou perder meu emprego!! Meu Deus, o que vou fazer?! Não, não, não, não e não! –ele aconchegou a cabeça entre as pernas. Sentado na cadeira, parecia que estava passando mal. Na verdade, o homem devia estar passando realmente mal. Sentia-se pálido e fraco. E agora? O que acontecera com as cinco criancinhas? Estariam elas bem? E a pizzaria, fecharia por causa disso? E ele, como ficaria se isso acontecesse? As perguntas sem resposta o enlouqueciam e seu amigo notou isso:

–Hey, calma, os policiais já foram. Eles vasculharam o lugar todo –o homem viu Vincent sorrir e continuar–pelo menos quase todo e não acharam nada. E sabemos que provavelmente NÃO estão aqui né? Quer dizer, elas podem ter saído pra rua e se perdido. Isso não é culpa da pizzaria.

–É...é... –o homem tentou se convencer disso, e quase conseguiu, tirando pela parte que apitava em seu cérebro, dizendo que aquilo era culpa da pizzaria sim. Mas ele tentou ignorar essa parte –É, deve ter sido isso. N-não é culpa nossa, certo?

–Certo, ninguém vai fechar nada, só relaxe, companheiro –o sorriso travesso de Vincent parecia brincar em seu rosto enquanto ele o encarava com seus olhos castanhos, olhando para o rapaz de olhos verdes e óculos vermelhos –Então, porque não fazemos o que o Chefe pediu?

–O-oque o chefe...?

–Sim, aguardar para recepcionar o próximo guarda noturno.

O homem estranhou. Próximo guarda noturno? Como assim? A pizzaria já tinha um guarda noturno, como assim próximo?

–Como assim “próximo”? –ele perguntou, assustado

Vincent sorriu, sem graça. Parecia, ao mesmo tempo, alarmado e divertido.

–É que... bem, aparentemente o antigo guarda noturno não vai mais trabalhar aqui conosco.

–P-por que não, Vincent? –Indagou o rapaz de cabelos pretos como a noite –o que houve com ele?

–Bem... é que, sabe, a polícia sempre precisa de um suspeito principal... e... bem, o dessa vez foi nosso guarda noturno.

O rapaz congelou. Foi como se lhe dessem um tapa na cara. Encarou Vincent, espantado:

–Levaram o guarda noturno? –indagou, arregalando os olhos verdes e retirando o óculos da face, incrédulo.

–Infelizmente, companheiro.

–Mas não foi ele! –o segurança de camiseta azul exclamou, perplexo –ele ficou comigo quase toda a tarde! Não poderia ter sido ele!!

Vincent suspirou, parecendo alarmado:

–Eu sei, mas o que podemos fazer? Se ele não for o culpado simplesmente vão soltá-lo. Só isso. Eu sei que é ruim, mas poderia ser pior. Não vão fechar a Fazbear, então ainda não é tão ruim, não é? –ele colocou a mão no ombro do rapaz de óculos, para reconforta-lo, encarando-o nos olhos –Vai dar tudo certo. Vamos fazer o que o Chefe pediu.

–Tudo bem... –o homem aprumou-se e andou em direção ao palco. Vincent começou a falar com ele, e ficaram conversando o resto do dia, mas o rapaz não prestava muita atenção na conversa. Tanta coisa acontecera! Fantasias defeituosas, quase mortes, crianças, polícia, crimes, suspeitos. O que mais faltava agora para aquela pizzaria?

Sentou-se numa das cadeiras olhando ao redor. Estava tudo meio vazio. Os funcionários no geral tinham ido para casa desde o incidente, depois de prestarem depoimento. Os seguranças ficaram, e o Chefe também. Agora precisavam de um novo segurança noturno. Dariam um tempo, talvez uma ou duas semanas. A pizzaria nem ficara tanto tempo aberta. Para alguns, aquela seria a primeira reabertura da Fazbear. Ninguém ia culpá-los pelo sumiço das cinco crianças... afinal, a culpa não era deles... certo?

~o~o~o~

–E a pizzaria vai reabrir hoje, então.

–Sim. Eu sei –respondeu o segurança de azul –será que vai dar tudo certo?

–Ah, eu creio que sim. Provavelmente já teremos candidatos à vaga de segurança, e eu ouvi dizer que o sumiço das crianças já foi esquecido. -respondeu o de roxo -Quer dizer, nada prova que alguém sequestrou-as.

–É verdade. As pessoas acreditam que elas saíram do restaurante sozinhas e que elas se perderam depois disso, não é?

–Sim, essa é a teoria defendida pela polícia. Nosso ex guarda noturno foi solto, mas não sei o que aconteceu com ele. Acho que as pessoas surpreendentemente esqueceram o sumiço das crianças... dizem que elas saíram sem que os pais vissem e sumiram na rua. Estão até culpando os pais por isso –Vincent sorriu, mas o outro não entendeu o porquê. Crianças tinham sumido, qual era a graça? Só se fosse a felicidade de não ser culpa da Pizzaria.

–Isso é meio sinistro. –comentou o segurança de azul, ajeitando o óculos.

–Pois é. Mas de qualquer forma, vamos conseguir. A pizzaria vai reabrir, vai dar tudo certo. Disseram que o público está ansioso pra “re-reabertura”. Para alguns, essa é a primeira vez que reabrimos. Tudo correrá bem, então, pelo menos eu acho isso.

E continuaram a caminhar pelas ruas, a brisa fresca da manhã batia nos cabelos pretos do homem de óculos, fazendo os pelos de sua nuca se eriçarem. Permaneceram andando até, ao cruzarem algumas ruas, chegaram ao estabelecimento. Nenhum dos dois disse mais nenhuma palavra durante o resto do trajeto.

Assim que chegaram perto da Pizzaria, ambos ergueram as cabeças, notando que alguém os esperava diante da porta de vidro, olhando furtivamente para dentro da pizzaria, como se quisesse saber o que havia lá dentro.

–Ele deve ser o novo guarda noturno –Sussurrou Vincent, olhando de soslaio para o companheiro de cabelos pretos e encarando o loiro que espiava pela porta da pizzaria –olá.

–Er... oi! –Cumprimentou o loiro, parando de olhar para dentro da pizzaria, surpreso. O rapaz não sabia quem o era, mas aparentava ter uns vinte e sete anos, olhos azuis bem claros, cabelos medianos e louros chegando até o queixo; era alto e magro, com uma barba bem rala no queixo, e um sorriso tímido no rosto. –É aqui que estão aceitando guarda noturno com experiência, não é?

–Ah, sim –Vincent respondeu antes do rapaz de cabelos negros, e logo passou o braço pelo ombro do desconhecido, que arregalou os olhos da cor do céu –é aqui mesmo. Prazer, sou Vincent, o guarda do período vespertino e, as vezes, integral. –o homem de roxo piscou, encarando o desconhecido e depois, o rapaz de óculos.

–Eu sou o do período Diurno -o homem de óculos apresentou-se -, prazer, colega. Qual o seu nome? -e encarou-o. O homem à sua frente pensou bem antes de responder, olhando o segurança de azul bem nos olhos.

–Eu sou Jeremy Fitzgerald –respondeu o loiro, ajeitando os cabelos louros, fazendo os olhos azuis-claros brilharem com a luz da manhã –estou aqui para ser o novo guarda noturno.

Primeira temporada


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Notas finais do capítulo

Aproveitando, estou aqui para agradecer a todos que leram, acompanharam, comentaram, favoritaram, e recomendaram a fic. Obrigada de verdade, gente, por usar seu tempo para entrar aqui e ler o que escrevi. Isso compensa todo o trabalho, obrigada de verdade. Se quiserem ler a próxima temporada e descobrir o que vai acontecer com as crianças, serão bem-vindos lá! Enfim, obrigada por tudo e nos vemos em breve!!

LINK DA PRÓXIMA TEMPORADA:: http://fanfiction.com.br/historia/630604/Por_tras_das_cameras_I_Noites_sem_fim/

Phone guy (esse é o rapaz de óculos e cabelos pretos. Eu me inspirei nos desenhos do Phone guy da pole bear): http://orig15.deviantart.net/91b9/f/2015/054/e/8/valentine_s_day__phone_guy_x_reader__by_bloodysakurakiller-d8j9vsn.jpg

Kisses azuis,

Lyra Roth.