A Love Like Ours escrita por Sky


Capítulo 20
Good and Wicked Collide


Notas iniciais do capítulo

Olá olá, esse capítulo é mais curto do que os outros porque eu quis fazer ele focado na Zelena e Glinda, espero que gostem.
Boa leitura.



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...

— Não querida, não vou deixar você simplesmente ir para outro reino desconhecido. – Cora andava pelo quarto da filha, estava preocupada com a repentina notícia de Zelena.

— Mãe, eu não quero viver na sombra de Regina, ela é a filha querida, a filha planejada, que em pouco tempo será a Rainha. Eu quero ter meu próprio reino e você terá orgulho de mim – respondeu Zelena procurando alguns itens indispensáveis para sua partida.

— Zelena! Você sabe exatamente que amo vocês duas igualmente, você é minha primeira filha, eu a amo do mesmo modo que amo sua irmã, e tenho orgulho das duas... – Zelena sabia que sua mãe vestiria uma máscara de imparcialidade, ela entendia que sua mãe amava as duas, mas ela queria provar para Cora que ela era capaz de conquistar seu próprio reino – Você e Regina irão conquistar esse reino juntas. – concluiu Cora.

— Não mãe, eu estou destinada há algo maior... – respondeu a ruiva.

— Eu não posso prender você, então, quero que leve isso – Cora deu um pequeno frasco contendo um líquido azul – Eu tenho um idêntico, enquanto você estiver bem ele vai permanecer azul, se ele se tornar verde eu vou procurá-la por todos os reinos, porque será quando você estará em perigo – explicou Cora.

— Você e suas poções mágicas – respondeu Zelena com um sorriso no rosto, iria sentir falta de sua mãe – Você pode me fazer um favor? – perguntou Zelena se afastando do abraço de sua mãe.

— Certamente, querida – respondeu a mais velha.

— Você viu o novo rapaz? O que está cuidando dos estábulos? – Cora afirmou com a cabeça não entendo onde sua filha queria chegar – Eu o peguei olhando para Regina diversas vezes, ele não me parece boa pessoa, mãe. Se eu fosse você não o deixava mais pisar aqui. Não deixe Regina se aproximar dele... - pediu Zelena, o tal homem havia chegado há poucos dias no castelo e desde a primeira vez que o viu olhando para sua irmã soube que ele não era boa pessoa.

— Oh querida, tenho certeza que aquele pobre rapaz não fará nada, ele é apenas um humilde rapaz que precisava de um lugar para dormir, e oferecemos um trabalho, não se preocupe com isso, contudo, admiro sua preocupação com Regina – Zelena girou os olhos e foi abraçar sua mãe novamente – Eu amo você, querida... Por favor, mande notícias de que você está bem – Zelena viu que sua mãe já chorava com sua partida.

— Mãe, eu vou ficar bem. Você me ensinou tudo que sei sobre meus poderes, eu vou ficar bem – respondeu Zelena enxugando as lágrimas da mãe – Eu amo você também - Cora chorou ainda mais, com medo de nunca mais ver a filha – Você vai me ver novamente, e quando eu tiver conquistado meu próprio reino você irá me visitar – Cora temia muito por Zelena, ela era bastante ambiciosa e não se importava em tirar a vida de quem estivesse em seu caminho.

— Finalmente se deu conta de que não era bem vinda nessa família e está indo embora? – Regina entrou no local e viu sua mãe e a irmã abraçadas.

— Parece que seu maior sonho se realizou não é mesmo, irmãzinha? – respondeu Zelena saindo dos braços de sua mãe e indo até Regina – Você sabe que eu odeio você, não é? – Zelena abraçou Regina, sabia que a irmã estava segurando para não desmanchar em choro na sua frente – Eu odeio muito você – enfatizou, Regina apertou ainda mais sua irmã no abraço.

— Eu te odeio mais – disse Regina, Cora levou sua mão ao coração com a cena que estava presenciando, suas filhas se odiavam e segundos depois voltavam a se amar – Espero que você continue infernizando a vida de outras pessoas – respondeu Regina, Zelena gargalhou e soltou-se de sua irmã.

— Hora de partir – concluiu Zelena, Cora voltou a chorar e Regina se aproximou de sua mãe, as duas observaram Zelena levantar uma mão, segundos depois uma vassoura apareceu ao seu lado – Adeus! – respondeu Zelena subindo na vassoura e voando para longe.

— Quando você vai me ensinar tudo o que Zelena pode fazer, mamãe? – perguntou Regina.

— Oh, querida. Por mais que eu queira, você não será minha pupila – Regina olhou para sua mãe desconfiada – Você está destinada há outras coisas no qual eu não posso impedir, mas não se preocupe... Tudo acabará bem – respondeu Cora enxugando as ultimas lágrimas da partida de sua filha e beijou o rosto de Regina.

Zelena já não sabia onde estava, há horas estava voando sobre sua vassoura, seus olhos já estavam pesados demais para ficarem abertos, a mulher resolveu então descer e procurar algum lugar para descansar, quando direcionou sua vassoura para baixo viu que algo grandioso se aproximava dela, como se estivesse sugando-a, um tornado se aproximava puxando Zelena, a ruiva tentou impedir, e quando estava para desparecer em sua fumaça verde algo a acertou, deixando-a imediatamente inconsciente, sendo engolida pelo tornado.

**

Zelena abriu os olhos vagarosamente, sua cabeça doía, olhou em volta e percebeu que estava em algum quarto, se perguntou se estava em casa novamente, mas a decoração não lembrava nada a de sua mãe, levantou um pouco, ficando sentada na cama.

— Ótimo, você acordou – ao ver uma pessoa desconhecida Zelena logo mostrou uma bola de fogo em suas mãos, a mulher sorriu e se aproximou da ruiva sem medo algum de ser atingida – Não precisa disso, não comigo – respondeu tocando na mão de Zelena e apagando o fogo das mãos da outra.

— O que você fez comigo?! – Zelena se afastou bruscamente, mas parou ao sentir a dor irritante na cabeça.

— Você precisa descansar – a mulher sorriu novamente e foi até Zelena, trazendo-a de volta para cama – Eu não vou fazer nenhum mal a você – garantiu a mulher, Zelena estudou-a por alguns momentos e baixou sua guarda – Eu a encontrei ferida, houve um tornado e creio que você veio dele, eu não poderia deixá-la no estado que você se encontrava. Eu sou Glinda, bem vinda a OZ – respondeu com toda simpatia.

— Zelena – respondeu Zelena, Glinda sorriu e ficou alguns momentos olhando para a mulher a sua frente – Eu preciso ir – disse Zelena – Eu agradeço por ter me ajudado, mas preciso ir – respondeu.

— Você não está em condições de sair assim, você ainda está ferida. – Glinda foi até a ruiva e segurou sua mão – Eu não vou deixar você sair daqui. – respondeu firme. Zelena gargalhou e soltou-se da mulher.

— Quem você pensa que é? Você pode ter me salvado, mas isso não me impede de matá-la por ficar no meu caminho – disse Zelena mostrando seu lado agressivo, Glinda voltou a observar a ruiva.

— Você pode tentar, mas não sairá daqui, não enquanto estiver ferida. – respondeu sem temer as ameaças de Zelena.

Zelena formou fogo em suas duas mãos e Glinda se afastou, ficando longe o suficiente da mulher, Zelena sorriu e lançou o fogo em direção a Glinda, a ruiva achou que de algum modo a mulher iria impedir, mas ela apenas ficou parada esperando que o fogo a atingisse, Zelena então sumiu em sua fumaça verde aparecendo ao lado de Glinda e despareceu novamente com ela, impedindo que o fogo a acertasse.

— Você enlouqueceu? Aquilo iria atingir você, por que não desviou? – perguntou Zelena.

— Por que você impediu que me atingisse? – retrucou Glinda sorrindo.

— Eu sou má, eu sou a Bruxa Má! – concluiu Zelena com raiva de si própria por não ter atingindo aquela mulher.

— Eu sou boa, eu sou a Bruxa Boa. – afirmou Glinda – Eu consigo ver bondade nas pessoas, e eu tinha certeza que você não iria atingir a pessoa que salvou sua vida – respondeu. – Eu vou preparar algo para você comer, e não adianta tentar fugir, eu sou tão poderosa quanto você – concluiu deixando a ruiva no quarto com mil e um pensamentos.

Glinda foi até seu quarto, indo direto ao lugar onde guardava seu maior tesouro, abriu o livro que mostrava o passado, presente e futuro, abriu na página que havia marcado desde que entendera o significado daquele livro, a página mostrava uma mulher vinda por um tornado e debaixo da figura alguns dizeres...

“Por um tonado virá à destruição e também a salvação de Oz, o mal colidirá com o bem e assim estarão destinados a ficar juntos pela eternidade”

— Será que é ela? – se perguntou Glinda passando seus dedos pela figura do livro, não sabia se era destino ou não, mas Zelena definitivamente havia despertado algo na mulher.

...

— Eu trouxe algumas coisas para você – Glinda entrou com uma bandeja com frutas, suco, e mais algumas coisas que Zelena poderia gostar.

— Não precisava, eu disse que já iria embora – respondeu Zelena, porém Glinda ignorou, colocou a bandeja na cama e entregou uma maçã a ruiva.

— Espero que goste de maçã verde, são minhas favoritas – respondeu Glinda oferecendo a Zelena.

— Pelo menos você tem um ótimo gosto, algo se salva em você – respondeu mordendo a maçã, Glinda deixou uma gargalhada sair o que fez Zelena sorrir internamente.

...

— Olá... Achei que você acordava todos os dias igual à vez em que vi você na casa de Regina – comentou Glinda vendo Emma acordando no sofá de seu próprio apartamento – Por que você dormiu aí? – perguntou Glinda apontando para o sofá.

— Bom, quando eu cheguei no MEU apartamento fui para minha cama, mas já tinha sido ocupada por duas pessoas – respondeu se referindo a Glinda e Zelena.

— Desculpa, não sabia que você morava aqui, você e Zelena moram juntas? – perguntou Glinda começando a suspeitar de Emma.

— Não, até porque Regina não deixaria que isso acontecesse, ela só está passando alguns dias comigo enquanto o dela está inabitável – respondeu Emma levantando e se alongando – Então, vocês se acertaram? – perguntou.

— Eu já a perdoei, mas precisamos conversar primeiro – respondeu Glinda pensando exatamente nas palavras que iria usar na conversa.

— “Precisamos conversar”, nada me dar mais calafrios do que essas duas palavras juntas – respondeu Emma terminando seu alongamento – Enfim, eu vou tomar um banho rápido e vou trabalhar, a prefeita dessa cidade não me deixa descansar um segundo. – Emma foi em direção ao outro banheiro, mas parou na sala para dar mais um lembrete a Glinda – Espero que vocês se acertem, só, por favor, não usem minha cama para indecências – respondeu Emma, Glinda corou e jogou uma almofada na mulher que correu, em apenas um dia as duas já se davam bem, o que Glinda agradeceu por isso, pois Emma parecia ser uma pessoa confiável.

Quando Emma saiu para o trabalho Glinda foi para cozinha fazer algo para Zelena comer quando acordar, fez tudo que sabia que ela gostava, sorriu ao lembrar-se de quando havia conhecido a mulher pela primeira vez. Satisfeita com seu feito a mulher levou a bandeja até o quarto, quando entrou viu que Zelena já estava acordada e parecia está longe com seus pensamentos.

— Posso jurar que já vivi essa cena – disse Glinda tirando Zelena de seus pensamentos, a ruiva sorriu ao sentir da mesma forma. Glinda estava trazendo uma bandeja com café da manhã, exatamente igual no dia que se conheceram.

— Então foi real mesmo? Você está realmente aqui... – concluiu Zelena, Glinda sorriu e se aproximou colocando a bandeja na cama.

— É real – respondeu tocando no braço da ruiva – Espero que ainda sejam suas favoritas – Glinda deu uma maçã verde a mulher que apenas sorriu e pegou a fruta.

— Por mais que eu queira adiar essa conversa, não posso... – Zelena pôs a maçã de volta na bandeja e voltou a olhar para Glinda – Por que você veio a minha procura, Glinda?

— Sabe, por mais que eu quisesse ter algo ódio de você ou simplesmente seguir em frente, eu não conseguia, tudo me fazia lembrar-se de você... – Zelena se sentiu culpada por fazer com que Glinda se sentisse assim – Então eu resolvi não tentar mais, aceitei que o que eu sinto por você vai continuar como uma chama acesa que nunca se apaga, todos os dias eu esperava que você aparecesse e eu podia jurar que você estava ali comigo, estava ao meu lado enquanto eu dormia, eu lia aquela nota que você deixou, me perguntando por qual motivo você achava que não era boa o suficiente para mim – Glinda segurou a mão de Zelena e entrelaçou seus dedos – Eu só queria que você estivesse bem, foi então que sua mãe de repente apareceu no espelho do meu quarto me contando que você estava aqui e que ainda pensava em mim, eu fiquei com aquela conversa martelando na minha cabeça o dia todo até que resolvi dar uma chance novamente.

— Você está dizendo que... – Zelena não queria tirar suas próprias conclusões, queria ouvir de Glinda.

— Se você estiver disposta, eu quero dar mais uma chance para nós.

— Mesmo sabendo que nunca vou ser o bastante para você? – perguntou Zelena.

— Zelena, basta! Você é mais do que suficiente para mim, você pode parecer má para os outros, mas para mim, uma pessoa que está disposta a se sacrificar para ajudar a irmã não é má, Cora me disse que você salvou a vida de Regina e Emma, eu não preciso de provas para saber que você tem um bom coração, eu o sinto... Então, eu perdoo você e quero seguir em frente com você, você está disposta a isso? – Glinda falava em um tom sério que Zelena jamais havia presenciado, a mulher ainda esperava uma resposta da ruiva, Zelena sorriu e pulou nos braços da mulher capturando os lábios no qual sentira tanta falta.

— Obrigada, obrigada por me perdoar, obrigada por me dar outra chance, obrigada por não desistir de mim... – disse Zelena ouvindo os seus próprios batimentos sincronizarem com os de Glinda.

— Nunca esqueça que você sempre será suficiente para mim – concluiu Glinda capturando novamente os lábios da ruiva.

— Então quer dizer que somos um casal novamente? – perguntou Zelena quebrando o beijo.

— Espero que sim – respondeu animada.

— Então isso nos deixa qualificada para entrar na competição de casais! – disse Zelena animada.

— Zel... Você e Regina em uma competição? Não acho uma boa ideia – concluiu Glinda, sabia que Zelena era competitiva e o que ela contava sobre sua infância com Regina, a outra Mills não ficava atrás.

— Por favor, Glinda... Vai ser divertido, prometo não usar mágica – respondeu Zelena, mas isso era algo que Glinda já não acreditava.

— Tudo bem, agora se formos finalista e nosso único casal competidor for Cora, nós a deixaremos ganhar, eu adoro aquela mulher – Zelena gargalhou e concordou, não poderia está mais feliz, Glinda trazia o melhor de Zelena, e apesar da fama de má, ela adorava o bem que a outra lhe trazia.

...

Zelena já estava totalmente recuperada e pronta para seguir sua viajem em busca de um reino para chamar de seu, há duas semanas estava sobre os cuidados da Bruxa Boa, mas conhecida por Glinda, a mulher mais amável que havia conhecido.

— Obrigada por me obrigar a ficar aqui – agradeceu Zelena já pensando em algum lugar para continuar sua jornada.

— O que você está procurando? Por que precisa ir? – perguntou Glinda, a garota já estava apaixonada por Zelena, as duas semanas só deixaram a Bruxa Boa mais encantada pela a ruiva.

— Eu já falei para você toda minha história, quero um lugar onde eu posso chamar de meu, sei que ainda vou encontrar – explicou Zelena percebendo que Glinda queria sua presença ali.

— Oz não parece uma boa ideia? Você me ajudou tanto esses dias com o reino que simplesmente não será o mesmo quando você for... – respondeu Glinda se aproximando, a garota se perguntava se estava sendo muito óbvia a ponto de assustar Zelena.

— Me dê um bom motivo para continuar aqui? – brincou Zelena sorrindo. Glinda em um momento de euforia se aproximou da ruiva e a beijou, quando seus lábios se encontram ela teve a certeza de que o livro estava certo, elas estavam destinadas há algo, quando se separaram Zelena não parecia surpresa ou assustada com a atitude da mulher – Esse é um ótimo motivo – respondeu Zelena beijando a garota novamente, havia encontrado um reino, mas acima de tudo, havia encontrado um lar.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam da historia delas? E sim elas estarão na competição, eu já comecei a escrever o próximo capítulo (da competição) na verdade estou na metade dele já, entao provavelmente irei atualizar a fic ainda essa semana. Quero fazer uma pergunta, vocês querem da alguma sugestão de prova para competição? Dependendo das sugestões eu posso encaixar algumas, eu já tenho as minhas para o capítulo, mas se vocês tiverem alguma divertida podem me falar... Enfim, é só isso, já falei demais...até o próximo.
Bjors