Open Wound escrita por littlelindy


Capítulo 7
Conversas


Notas iniciais do capítulo

Olá!! Essa semana o capítulo saiu mais cedo e talvez (não vou prometer nada) tenha outro antes da season finale. E por falar em SF quem ai tá preparado? HAHAHAHAH



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Observando a casa de Killian, enquanto andava do pequeno corredor de entrada até a sala, pude ver algumas fotografias espalhadas pelas paredes e móveis. Killian deveria ser do “tipo família”, cada pequena lembrança e momento tinha espaço não só em sua memória como também, aparentemente, fisicamente.

— Sente-se, Emma. Fique a vontade! - ele disse, sentando-se numa extremidade do sofá.
— Obrigada. - respondi sentando-me na outra extremidade do sofá e colocando a garrafa de vodca e o pote de sorvete na mesinha de centro.
— Então quer dizer que você viu o David no Granny’s?
— Sim, ele estava com a esposa. Parece que iam jantar com Regina, alguma coisa do tipo.
— Ah sim… espera um pouco que eu vou buscar os copos e as colheres. - disse se levantando.
— Sabia que você não ia recusar. - disse rindo e um pouco mais alto para que ele pudesse ouvir de onde estava.
— Jamais! - ele voltava com dois copos e duas colheres.
— Você vai ver, é bem gostoso.
— É isso que vocês mulheres fazem quando estão tristes? - disse enquanto colocava um pouco de vodca nos copos. Feito isso, ele me entregou um dos copos.
— Obrigada, mas falta uma coisa! - levantei-me do sofá e ajoelhei em frente à mesinha de centro, tirando o lacre do pote de sorvete e o abrindo. Sentei no sofá, um pouco mais próximo que antes, coloquei o pote entre nós dois e o entreguei uma das colheres. - Agora está tudo certo! E bom, então isso quer dizer que você está triste não é? Nós, na verdade, temos vários modos de agir quando estamos tristes, mas você pode encher a cara comigo, comer muito sorvete e desabafar o que quiser e puder.
— Então vocês enchem a cara e comem sorvete?
— Não sei, nunca fiz isso com ninguém. - disse rindo.
— Wow! Então eu sou sua cobaia? - ele também ria.
— Mais ou menos, Jones. A boa notícia é que, quando eu fiz sozinha, deu certo! - sorri.
— Ok, você me venceu. - ele disse, pegando um pouco do sorvete do pote e tomando-o, em seguida, bebendo um gole da vodca. - É.. é mais gostoso do que eu imaginei! - ele ria.
— Um ponto pra mim, Jones! - disse fazendo o mesmo que ele e sim, estava bom - Então, vai ou não vai me falar o que aconteceu entre você e o David?
— Nós só brigamos, Emma. E você não estava errada sobre seu envolvimento, devo ser sincero. Mas David só está agindo assim porque está assustado com tudo, não foi nada demais.
— Tem certeza?
— Absoluta! - bom, devo dizer que sua expressão não negava ou confirmava o que ele disse, deduzi e aceitei, então, a meia-verdade de Killian.
— Sei… tudo bem então.
— Ei. - ele disse com a colher de sorvete na boca - Que tal a gente completar esse clichê todo?
— Como assim? - perguntei depois de beber um pouco mais de vodca.
— Um filme, mas tem que ser daqueles bem comédia romântica. - Killian dizia dramatizando a frase e me fazendo rir.
— Uau, Jones, acho que mais meia hora aqui e eu te transformo numa mulher! - brinquei, fazendo-o gargalhar.
— Porra, Swan! - bebeu o último gole do seu copo, deixou-o na mesinha de centro e pegou o controle, colocando no Netflix. - Alguma sugestão?
— Te aconselho Lagoa Azul.
— Swan… - ele ria enquanto examinava a lista de filmes na tela da televisão - Já assistiu Easy A?
— Não, que filme é esse?
— Sei lá, tem a Emma Stone… e ela é linda.
— Ei, Jones! Se você quer ser minha amiga não pode falar que outras são lindas. - disse rindo e batendo em seu ombro.
— Ou eu acordo roxo amanhã ou acordo uma mulher, já compreendi quais são suas intenções Emma Swan! - ele brincou. - Então vai ser esse da Emma nada-atraente Stone.

O filme parecia ser bem legal, foi uma boa escolha do Killian, devo admitir. E como começamos a tomar o sorvete e beber antes do filme começar, na hora de assistir o filme o pote já estava pela metade, o que nos fez sentar mais próximos um do outro. Até que, por fim, o pote de sorvete estava no meu colo e a garrafa na mão dele, pois já havíamos abandonado os copos e estávamos bebendo pela garrafa mesmo.

Logo no início do filme tem uma cena incrível (e engraçada) em que a personagem da Stone canta “Pocketful Of Sunshine“ da Natasha Bedingfield. Isso me rendeu o melhor momento que tive em Storybrooke até agora: Killian e eu paramos o filme, abrimos o Youtube e colocamos a música para tocar bem alto e, enquanto isso, eu e ele (já bastante alterados) estávamos cantando, dançando e pulando no sofá. Depois de recuperar o fôlego e que paramos de rir, voltamos ao filme. Não vi o final do filme e, se vi, não me recordo. Minha única certeza é de que não havia sobrado sorvete ou vodca para contar história e, aliás, isso era algo bom, acredito que ninguém gostaria de imaginar a cena de dois adultos bêbados dançando Natasha Bedingfield.

Acordei sentindo uma dor de cabeça enorme e ao abrir os olhos vi que estava deitada no peito de Killian, no chão da sala dele. Levantei assustada, sem lembrar muitas coisas da noite anterior e perdida com o horário. Devido ao meu movimento brusco, ele também acordou.

— Que horas são? - perguntei.
— Bom dia pra você também, Swan. - ele disse esfregando os olhos.
— Como eu vou te dar bom dia se eu não sei que horas são?

Pela ressaca, Killian teve que se esforçar bastante para fazer a melhor cara possível de “qual a relação disso?”. Isso me fez rir já que, inclusive, o coitado ainda não sabia da minha "Regra das Nove Horas".

— Ok, deixa eu te explicar uma coisa… não existe Emma Swan antes das nove horas. Eu não dou bom dia antes das nove, como pode ser um bom dia se é mais cedo que nove horas?
— Você é louca. - ele me olhava incrédulo.
— Cala a boca! Que horas são? - repeti a pergunta.
— São… - disse pegando o celular e olhando o relógio - MEU DEUS. São quase onze. Estamos atrasados!
— Eu preciso tomar um banho…
— Sobe as escadas, primeira porta à direita. - Killian disse, se levantando e ficando ao meu lado.
— Não, eu vou pro hotel. Não posso ir trabalhar com essa roupa de novo, né? Mas obrigada. - sorri em agradecimento antes de sair andando até o corredor da saída. - E ah, conte de ontem pra alguém que eu te mato, Jones!
— Engraçado, eu ia dizer a mesma coisa. Não sei porque, não é Swan? - disse com o dedo no queixo, fingindo estar pensativo e rindo.
— Ridículo! - ri e me direcionei à porta, mas voltei para dizê-lo uma última coisa. - Ah, Jones?
— Sim?
— Bom dia! - sorri e fui embora.

Killian P.O.V

Emma Swan era, de longe, a pessoa mais louca que eu já tinha conhecido. Quem não dá bom dia antes das nove da manhã? Quem nesse mundo ia me fazendo cantar e dançar Natasha Bedingfield? Meu Deus, como eu queria excluir essa cena vergonhosa da minha memória! Quer dizer, não. Eu não queria deletar momento algum da noite anterior. Emma foi capaz de me fazer esquecer todos os problemas, me fez rir e ter um dia de mente livre sem pedir nada em troca. Ela poderia ter me questionado mais mil vezes sobre a história com o David que, inclusive, ela estava envolvida e mesmo assim não o fez. Essa era a confirmação que eu precisava para ter certeza de que ela, definitivamente, não era uma pessoa ruim.

Tomei banho, troquei de roupa e tomei um remédio de dor de cabeça antes de ir para a delegacia. Chegando lá, David já estava em sua mesa. Assim que entrei, ele olhou para mim e não disse nada. Não seria eu, então, que iria tomar qualquer atitude. Fui para a minha mesa e retornei aos relatórios. Pouco tempo se passou antes de David vir e parar em frente a minha mesa.

— Killian, posso falar com você?
— Já está falando. - disse sem tirar os olhos do relatório.
— Olha, eu sei que você está chateado e eu peço desculpas por ontem. Eu só quero que você entenda que eu não tenho obrigação de confiar naquela garota.
— Emma. O nome dela é Emma e não, ninguém tem.
— Eu sei que eu cometi esse erro uma vez, mas eu estou certo que dessa vez não tem como dar errado.
— Se você acha isso tudo bem, David. É a sua visão, não a minha. Não me peça pra te ajudar nisso ou tente me fazer acreditar.
— Olá, meninos. Bom dia! - disse a voz feminina vindo de trás de David. Era Emma que acabara de chegar.
— Bom dia. - David disse, retornou à sua mesa, pegou alguns papéis e foi para o escritório do lado, onde geralmente atendíamos às ocorrências.
— Então o que eu faço hoje, chefe? Por favor, que seja outra gaveta porque minha cabeça tá explodindo!
— Somos dois então. - disse rindo. - Pode passar para a terceira.
— Ok. Mas e a primeira?
— Ah… a primeira? Ela… hm… já está arrumada. - menti. Na primeira gaveta ficavam as coisas de Graham. Ninguém nunca mais a abriu e eu, com certeza, não estava no meu melhor dia para isso.
— Sei… - ela disse desconfiada, olhando-me de forma divertida e com olhos cerrados. Ri em resposta.

Uma hora havia passado, David havia saído para almoçar (bom, eu acho, já que ele saiu sem dizer nada) e eu estava morrendo de fome.

— Vai almoçar, Swan?
— Hoje não, meu estômago está péssimo.
— Tudo bem, vou indo então estou morrendo de fome. Consegue segurar aqui meia hora?
— Nossa, só se eu puder acalmar aquela multidão ali fora quase se matando pra ver quem é o primeiro para fazer uma denúncia aqui na delegacia.
— Ha-ha, muito engraçado Swan.
— Bom almoço! - disse rindo.

Como Emma havia recusado meu convite, fui para casa almoçar. Precisava de comida caseira e de um lugar para relaxar. Eu não poderia me deixar levar pelo jogo de David, por mais chateado que eu esteja, eu não posso me deixar ser influenciado pelos pensamentos dele. Ele iria fazer tudo novamente, do mesmo jeito. E eu tenho certeza que, se eu cedesse, cometeria o mesmo erro. Ao entrar em casa, vi a garrafa de vodca e o pote de sorvete ainda na mesa de centro da sala e não pude evitar sorrir. Era injusto o que eu estava fazendo com Emma, ela precisava saber da verdade: todas elas, inclusive. Não era hora de brincar de certo ou errado, nós precisávamos trabalhar juntos. Perdido em pensamentos, sequer notei que havia sentado no sofá e que o telefone tocava bem ao meu lado.

— Alô?
— Oi, Killian. É Belle!
– Belle era como uma irmã para mim. Desde pequenos nós sempre fomos muito próximos, criados juntos (dai eu justifico porque eu a chamo de “irmãzinha”), mas desde que ela casou com Robert nós nos afastamos. Eu odiava aquele homem com todas as minhas forças, mas isso são histórias pra outro momento…
— Ei, irmãzinha. Quanto tempo! Como você está?
— Eu estou bem, e com saudades. Não te vi ontem no Granny’s, todo mundo se encontrou lá: eu, Robert, Regina, Robin, David e Mary. Por que não foi?
— Ah… longa história.
— Que tal você me contar agora, hein?
— Se você pagar a conta do telefone…
– brinquei.
— E quem disse que é por telefone? Anda, abre a porta pra mim.

Ela era incrível. Belle parecia sentir quando eu precisava de alguém próximo e para conversar, embora grande parte da tensão já tivesse passado graças às loucuras de Emma Swan.

— Vá logo contando! - ela disse assim que abri a porta, carregava algumas sacolas e, mesmo assim, gesticulava sem nenhuma dificuldade. - Trouxe nosso almoço. Ah, não comentei? Vou almoçar com você. Então… já começou a contar?
— Então… se você deixasse eu falar. E respirar é bom às vezes, irmãzinha. - disse sorrindo, tocando a ponta de seu nariz em brincadeira.
— Ótimo. Agora me conta… o que te deixou tão triste assim?

Belle fez todo nosso almoço enquanto eu contava para ela desde a chegada de Emma até a manhã na delegacia.

— Eu acho que você deveria se abrir para Emma. Eu a vi de longe ontem, no supermercado acho. Ela não parecia alguém que quisesse dizimar Storybrooke ou roubar quem já morreu.
— E se ela ficar brava com tudo o que eu escondi?
— Brava ela vai ficar, mas não vai ser por muito tempo. Pelo que você me disse, Killy, ela precisa de respostas. Se coloca no lugar dela: ela veio pra um lugar totalmente desconhecido só pra saber do melhor amigo que morreu.
— E ela não me pediu nada em troca… só respostas. - disse como que completando a frase de Belle.
— Sim. Eu acho que você deveria conversar com ela e, depois, com David.
— Você também acha que ele vai fazer aquilo de novo não é?
— Não sei, mas não é difícil de imaginar.

Emma P.O.V.

Estava perdida em meus pensamentos, sequer prestava atenção no que estava fazendo. Organizar as gavetas, aparentemente, tinha se tornado uma atividade automática para mim. Apesar de estar com a cabeça explodindo de tanta dor, eu não conseguia evitar os problemas. Eu, de fato, consegui esquecê-los na noite anterior, mas eu precisei de uma garrafa de vodca e de sorvete e eu, definitivamente, não poderia fazer isso de novo hoje. Não no trabalho.

Estava ciente de que a briga entre Killian e David não havia sido tão boba quanto ele me dissera, mas não poderia exigir que ele me contasse. David mudou para os extremos em relação a minha presença: ele sequer me olha mais. Acho que em menos de uma semana fiz meu primeiro inimigo não é mesmo? Mas não vejo razão para tanto ódio e aversão, não sei o motivo pelo qual ele me evita tanto. E, mesmo que tenha, por qual motivo ainda não veio conversar comigo sobre? A pose de xerife durão desaparece com tanta facilidade? Quando estávamos eu e ele sozinhos aqui, quando cheguei, ele foi extremamente grosseiro, mas me interrogou, me questionou sobre muitas coisas. Sempre que Killian estava por perto ele não perguntava nada, não na mesma frequência pelo menos.

Outra coisa que estava bem estranha: por que só a gaveta um precisava de uma chave para ser aberta? Na fresta de sua abertura havia bastante pó, claramente não fora organizada recentemente como Killian disse. Milhões de hipóteses rondaram minha mente sobre isso, pensei até em ser a gaveta usual de Graham, mas acho que Killian teria me mostrado ela se fosse. Eles devem ter apenas perdido a chave.

David voltou do almoço e, ao entrar e me ver, balançou a cabeça em cumprimento e sem dizer nada voltou ao escritório. Eu já estava estressada devido à dor de cabeça e ao estômago ruim, aquilo apenas me torturou mais. Eu não suportava mais esse joguinho de evitar e omitir conversas. Basta!

— Eu preciso falar com você. - disse, entrando no escritório onde David estava sem bater na porta.
— Eu estou trabalhando, Emma.
— E eu também, mas não vou engolir mais essa cena. Já chega, David. Olha, se você tem algo contra mim ou contra as coisas que eu digo eu acho melhor você mesmo me falar, não quero e nunca quis que você e o Killian brigassem por mim.
— Espera, então voc–
— Oh, então agora você quer falar comigo? Não. Agora você vai só escutar. Eu não sei qual o seu problema ou o que você está pensando porque, adivinha? Você não fala comigo. Mas eu sei de uma coisa: quando nós temos um problema com alguém, nós resolvemos isso com a própria pessoa. Então é puta injusto você descontar no Killian seus problemas, dúvidas e raivas. Ele não tem nada com isso. Tem um problema comigo? Resolva comigo. Eu sinceramente esperava mais de você, “xerife Nolan”. Onde está a coragem e honra do xerife nessas horas? Espero que você cresça um pouco. Você sabe onde me achar, se existir uma mínima parcela de honra dentro de você: resolva comigo.

Eu precisava sair dali, ir para o hotel e deitar. Eu estava transtornada com tudo aquilo, o serviço poderia esperar. Ao virar de costas para David, me deparei com Killian na porta. Ele, provavelmente, ouviu toda a discussão. Não parei para dizer nada, passei por ele, fui até minha mesa pegar minha bolsa e sai. Já no estacionamento, senti uma mão pegando na minha, me fazendo não só parar como encará-lo. Era Killian e seus olhos azuis.

— Emma, o que foi aquilo?
— Eu cansei. E não quero conversar. - soltei meu braço de suas mãos e me virei, voltando a andar.
— Por favor, Emma. - ele disse, correndo e se colocando em minha frente.
— Killian, por favor, não. - eu dizia andando, fazendo-o andar de costas.
— Tudo bem. - ele me parou, segurando meus braços delicadamente, mais uma vez - Podemos conversar mais tarde? Eu mesmo vou ao seu quarto. Eu só preciso conversar com você.
— Ok, Jones. - suspirei. - Te vejo mais tarde. - disse, finalmente, passando por ele e seguindo meu caminho para o hotel. Passei antes no Granny’s para comprar um café, não havia comido muita coisa durante o dia todo.

Se eu tinha qualquer expectativa/previsão de deitar e dormir naquela tarde, elas foram todas descartadas quando Killian disse que precisávamos conversar. Eu estava andando de um lado para o outro, tentando colocando as ideias no lugar quando me lembrei de algo que seria útil. Abri meu notebook em busca de alguma foto minha e do Graham, sem sucesso. O computador era muito recente e não tinha quase nada nele, entretanto, lembrei-me de um vídeo no Youtube. Era campeonato de dança no nosso colégio e éramos jurados. Nós, provavelmente, aparecemos em algum vídeo das apresentações.

Fiquei muito tempo procurando, minha coluna já doía. Nesse tempo, aprendi que quanto mais antigo for o vídeo que você procura, mais difícil será de encontrá-lo. Mas eu encontrei alguns e, felizmente, em um deles nós aparecemos. Tirei alguns printscreens do vídeo e salvei o link: Killian e David precisavam ver isso. Feito isso, ouvi a campainha tocar, olhei, então, para a janela: estava escuro. O relógio marcava oito horas da noite e Killian havia chegado.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?? Gostaria muito de saber o que vocês estão achando, comentem, vou responder todos sempre



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