Open Wound escrita por littlelindy


Capítulo 29
Olá, Storybrooke!


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece!!! Eu sinto muito pelo enorme atraso, mas gostaria que vocês lessem as notas finais, é importante.
Boa leitura amores, fiz um capítulo maior para compensar essa minha falha/dívida com vocês.



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Se eu dissesse que vim para Storybrooke sem nenhuma ponta de dúvida ou receio estaria mentindo. Confesso, também, o meu descontentamento em ter que deixar meus pais mais uma vez. Tenho consciência de que muitos em minha idade já moram sozinhos ou tem suas próprias famílias, mas sair dessa forma tão precipitada (e até desesperada), era algo que me deixava desconfortável. Sim, eu iria fazer a mudança aos poucos, como havia dito para minha mãe, mas ainda assim me sentia estranha, entretanto, não tenho mais dúvidas de que Nova York não é o meu lugar.

Após uma longa e cansativa viagem chegamos ao Maine. Eu, Killian e Belle fomos para casa sem qualquer outra parada, ou seja, nada de Granny's essa noite.

– Hm, então agora podemos chamar de casa dos French-Jones? - brinquei jogando minha bolsa no sofá.

– Gosto do nome! - Killian riu. - Podemos incluir o "Swan"?

– Talvez... - respondi entrando em sua brincadeira - Mas se pensa que isso é uma espécie de pedido ou teste, tire seu cavalo da chuva! Precisará de muito mais, Jones.

– Uau, bem feito! - Belle comentou rindo, mas logo ficou séria - Agora eu me senti mal.

– Por quê? O que está sentindo? - questionei preocupada e Killian logo largou as malas perto da porta e se aproximou de nós duas.

– Não, não foi nada... físico, digamos assim. É que, sei lá, eu sinto que estou atrapalhando vocês dois. Sei que vocês estão com saudade um do outro e queriam ficar esse tempo juntos, no entanto, eu estou aqui.

– Você não está atrapalhando absolutamente nada. - Jones disse firme e sentou-se ao lado dela.

– Até porque nós não precisamos disso ai que você está pensando. – completei de maneira divertida, tentando quebrar o clima ruim, enquanto me sentava do lado oposto à Killian, abraçando-a – Não precisamos de muita coisa além da presença um do outro. Foram meses separados e eu senti falta dele da mesma maneira que senti de todos. E isso inclui você. Aliás, acho ótimo que esteja aqui, afinal, duas mulheres juntas devem conseguir fazer Killian Jones decorar o lugar para guardar toalhas não é? – brinquei.

– E deixar o controle remoto em um lugar visível! – ela comentou sorrindo – Obrigada, Em.

– Ah, então vai ser assim? Eu e Emma falamos algumas coisas, mas quem recebe um “obrigada” é ela? Ela chega e eu que sou o bagunceiro? Duas contra um? – disse fingindo chateação e até certo “desespero” por estar sendo “atacado”.

– Nossa, coitadinho! – Belle fingiu piedade.

– Então, Belle, que tal passarmos o dia juntas amanhã? – propus ignorando Jones que, mais uma vez, abriu a boca para reclamar da falta de atenção.

Killian P.O.V

“Família buscapé”, temos o melhor título para a minha viagem à Nova York. Ao fazer o check-in no aeroporto do Maine e olhei para trás, observando aquelas cinco pessoas junto comigo eu sabia que muitas coisas erradas poderiam acontecer. Em primeiro lugar devemos levar em consideração a grande diferença entre Regina Mills e Ruby Lucas que configuraram-se grandes amigas por puro milagre, já que possuem humores totalmente opostos. Lá mesmo no aeroporto as duas já estavam se alfinetando: uma por odiar atrasos de voos e a outra por desgostar das reclamações da amiga. Segundo Ruby, Regina estava mal humorada e atrapalhava seu “glorioso momento rumo à Big Apple”.

Assim que desembarcamos o caos começou. O grupo inteiro se dividiu para procurar e pegar suas malas que, claro, estariam no mesmo lugar. Não, eu não fui rápido o suficiente para avisá-los. E, de repente, me vi responsável por um grupo de caipiras na cidade grande, bem “família buscapé” mesmo. Entretanto, essa não foi a pior parte: meus planos de chegar com pelo menos meia hora de antecedência já tinham sido atrapalhados pelo atraso do voo, mas só fora, realmente, impossibilitado por duas pessoas: Regina e Mary. A primeira por esquecer a bolsa na lanchonete e a segunda por ter mais um desejo de grávida nos momentos mais inoportunos. Conclusão: chegamos em cima da hora.

O que eu gostaria de ter reparado e enamorado primeiro era o quão radiante Emma estava, porém, havia um tal de Neal Cassidy no meio do caminho. Visivelmente bêbado e basicamente balbuciando palavras, o infeliz avançava sobre Emma em tentativas frustradas de comunicação amigável. Pude ouvir, também, ele comentar sobre Robert e Dylan, mas não me preocupo, pois tenho convicção de que estamos próximos ao desfecho, nenhum Neal irá retirar essa minha sensação. Pretendo excluir esse fato de minha memória, afinal, Swan estava extremamente maravilhosa. Acredito que nem mesmo ela tenha consciência do quão linda estava, não somente pelo seu exterior, mas pelo brilho nos olhos e sorriso largo que parecia querer iluminar o mundo inteiro. É claro, não posso negar que reparei em seu físico, afinal, sou humano e ela é minha namorada! Linda, absolutamente perfeita em todas as instâncias que eu conseguiria imaginar.

Durante a colação de grau preferimos nos conter e expressar uma pequena comemoração ao ouvir “Emma Swan” ecoando pelo lugar, não queríamos acabar como aquelas famílias ao lado com faixas, camisas personalizadas e apitos – que, em minha humilde opinião, são mais facilmente encaixados na categoria “embaraço” que “demonstração de orgulho”. Além do mais, tínhamos certeza de que Swan nos mataria em seguida, afinal, sempre fora muito discreta e simples em tudo o que fez e deseja. Prova disso, temos o jantar em comemoração à sua graduação: enquanto sua sala inteira estava enchendo a cara em algum salão alugado e com roupas elegantes, estávamos em sua casa desfrutando de um bom churrasco e jantar caseiro.

Gostaria de ter permanecido um tempo maior com Ginnifer e Josh, ambos tornaram-se meus entes queridos com uma facilidade incrível. Devo admitir, porém, que estou feliz em retornar a Storybrooke, muitas coisas devem ser feitas por aqui e com a presença de Emma tudo pode correr mais rapidamente. Contudo, não devo me esquecer dos problemas que rodeiam minha irmã. Por mais forte e firme que Belle se demonstre, sei e sinto o quão devastada ela está por dentro, ainda mais agora que eu e Emma estaremos juntos na mesma casa que ela. Sim, minha irmã ama Swan, tornaram-se boas amigas e confidentes, mas ela está em uma posição desconfortável agora. Aliás, ela deixou isso claro assim que chegamos, entretanto, devo agradecer minha namorada pela incrível capacidade de acolhimento que teve naquele momento. Não foram apenas palavras que saíram por sua boca em prol de ajuda-la ali naquela situação, fora pensamentos reais e verdadeiros. Eu adorava a ideia de vê-las tão próximas, afinal, são as duas mulheres da minha vida! Mas eu tenho a leve impressão que eu vou sobrar nessa história.

Na manhã seguinte, despedi-me delas ainda adormecidas. Emma dormia feito um anjo ao meu lado e sequer se moveu quando dei-lhe um suave beijo; Belle, por outro lado, pareceu ter uma noite mais pesada e chorosa, a julgar pelo rosto levemente inchado e os papéis de chocolate na cama – que só ingeria naquela quantidade em momentos de ansiedade e angústia. Antes de ir paa a delegacia me encontrar com David, recolhi as embalagens para descartar e a recobri com o lençol, desejando-lhe ao menos um restante de descanso proveitoso.

– Está atrasado. – Nolan gritou assim que eu entrei distraído.

– Mentira! – contestei – Eu até vim mais cedo.

– Eu sei, estava apenas brincando. – respondeu divertido.

– Acho que alguém acordou de bom humor. Alguma ocasião especial? Deixe-me adivinhar: sem desejos loucos da Mary durante a noite?

– Não. Quer dizer, sim. – começou confuso – Não é esse o motivo, mas sim ela não me pediu nenhuma abóbora com avelã ou coisa parecida dessa vez.

– E então o que houve?

– Hoje nós vamos remontar o quadro de pistas, pedi que Oliver e Colton cobrissem as emergências. Não quero sair daqui sem alguma informação nova do caso do Graham.

– Tudo bem.

Na sala de depoimentos, erguemos um grande quadro negro com tudo o que tínhamos até o momento: notícia do jornal da cidade da época do ocorrido, o comprovante de ilegalidade do veículo de Neal e a placa, algumas fotos da loja de Gold e de todos os suspeitos, além do bilhete deixado por ele e a incógnita de quem seria o homem que havia contatado David na época.

– Acho melhor pegarmos aquele mapa lá da entrada e marcar os pontos que ele indicou, não? – perguntei.

– Ótima ideia, enquanto isso eu vou escrever o quadro os estados e ligo o computador pra gente pesquisar mais sobre eles.

E assim fizemos, passamos a manhã inteira navegando pela internet em todas as colunas de economia, cultura e até política para ver se algum dado ali se encaixava com os possíveis interesses de Gold e Dylan. Ao final, nosso resultado não fora lá o mais desejado ou interessante para as investigações.

Kansas: agropecuária, mineração, petróleo e gás natural
Indiana: agropecuária, carvão, baixos impostos comerciais
Delaware: “a terra sem impostos comerciais”, bancos
South Carolina: indústria têxtil, tabaco

– Se esse negócio deles é mesmo ilegal a ponto de Graham morrer por isso, eles não procurariam o que o estado tem como referência, talvez fossem pelas ofertas de baixo dos panos. – comentei após nossa longa pausa para analisar o que havíamos escrito.

– Mas pensar nos baixos impostos de Indiana e nos benefícios bancáios de Delaware faz todo sentido se formos olhar para o fluxo monetário envolvido. – David falou.

– Mas não podemos excluir o Kansas e a Carolina do Sul. Aliás, por qual motivo Carolina do Sul? Robert, Dylan e Neal se encontraram na Caolina do Norte!

– Killian, cala a boca. Sério. Quanto mais você fala mais dúvida coloca na minha cabeça. – brincou, embora nós dois soubéssemos o quanto aquilo seria desgastante, mais do que já estava sendo.

– Ok, DAVE, eu já sabia que você não suportava minha inteligência.

– Vá ligar para Belle e Emma, antes que eu lhe quebre a cara. – ordenou mas permaneceu com o mesmo tom divertido.

– Eu só vou obedecer porque realmente preciso saber como elas estão, mas tenho certeza que vou precisar voltar rápido antes que você precisa de alguma inteligência por aqui.

Antes de sair pude ouvir um grito de “SAI!” e não contive as risadas, David estava realmente envolvido, contudo, todo aquele nervosismo o impedia de pensar direito. Ou, talvez, dentre todas as pessoas, eu era o único que sentia-me confiante de que tudo logo acabaria.

Belle e Emma estavam indo ao supermercado fazer compras para o jantar e, provavelmente, algumas besteiras para passarem a tarde vendo filmes ou qualquer coisa do tipo. Fiquei contente em ouvir a voz de minha irmã um pouco mais alegre que nos últimos dias, era a confirmação extra de que a presença de Swan ali a faria tão bem quanto a mim.

Ao voltar para a sala de depoimentos, já pensativo e concentrado em novas teorias e hipóteses, deparei-me com o cenário que havíamos montado. Sabe quando seu olhar passa rapidamente por um ponto, mas logo depois você retorna sua atenção para aquilo que “havia perdido”? Foi exatamente isso que aconteceu. A disposição acidental em que colocamos as coordenadas de Graham faziam certo sentido agora.

– Boom! – gritei animado fazendo David pular da cadeira, já que não havia me notado ali ainda.

– Que porra é essa? O que você está falando?

– Calma, Dave. Esse bilhete do Graham, não é uma informação pura, é um código. – disse.

– Ah jura? Se você não avisasse eu acho que não saberia nunca, KILLY. Obrigado por mostrar o óbvio e compartilhar dessa sua “inteligência”. – respondeu irônico.

– Não, seu idiota! Olha aqui. – peguei o giz que estava por cima da mesinha e circulei as iniciais de cada estado anotado no bilhete, como num caça-palavras. – “KIDS”. Crianças. Só pode ser essa a dica!

– Crianças? Mas o que crianças tem haver com essa história? Por acaso Belle e Gold estavam pensando em adotar?

– Você deveria lavar a sua boca depois de dizer isso, Dave. Bad form. – o repreendi – Só isso explicaria a forma que o último estado está escrito. Ele poderia ter colocado as duas iniciais maiúsculas corretamente, mas não o fez. Eram dois nomes e, logo, duas letras e a prova de que foi uma jogada intencional foi o hífen ali no meio.

– Deixando só o primeiro termo como referência. – ele completou pensativo – Eu te odeio, Killian. Agora o bilhete faz mais sentido, mas não vejo relação com nenhuma criança nessa história.

– Mas você lembra que a conversa que eu ouvi eles se referiam a algo que ia contra os princípios tanto de Graham quanto de Emma?

– Sim, mas como isso iria envolver Gold, Dylan e até Neal? Não acho que tenha algo relacionado com crianças, seria cruel demais.

– Ninguém disse o que eles fazem com elas ou por elas. Se é que fazem... Não é nada certo, apenas mais uma possibilidade, não podemos descartar nada. Devemos ter paciência. – conclui.

– Paciência, tá ai uma coisa que eu não tenho faz tempo. – disse aborrecido.

Desde que Mary ficara grávida, ambos haviam mudado: ela estava mais exaltada e com as emoções afloradas e ele, por sua vez, deveria reprimir seus nervos em prol de não afetá-la. Entretanto, David estava acumulando estresse e noites mau dormidas e isso, definitivamente, estava afetando seu humor e até mesmo na maneira que trabalhava. Havia tirado sarro de sua cara o dia inteiro por estar “desvendando” algumas coisas e até concluído suas frases com melhor elaboração, mas a verdade é que esse era o papel dele, não meu.

Naquele dia, saímos mais tarde devido às discussões que ainda aconteceram após meu insight. Estava exausto mas, ao mesmo tempo, feliz por saber que encontraria Belle e Emma quando chegasse em casa e nada poderia ser melhor que isso.

O cheiro de lasanha caseira era tão forte que assim que entrei pude senti-lo, fazendo com que eu me dirigisse rapidamente à cozinha para encontra-las. Contudo, apenas Belle estava ali colocando um mousse de chocolate na geladeira.

– Ah não, Killian! Era pra ser surpresa! – disse brava.

– Irmãzinha, era pra eu ter chegado mais cedo. Você ia falhar de qualquer jeito. – falei rindo.

– Droga! – murmurou.

– Onde está Swan?

– Subiu assim que colocou a lasanha no forno. – respondeu de costas para mim enquanto guardava os recipientes e ingredientes que estavam espalhados.

– Ela está bem? – perguntei preocupado.

– Aparentemente sim, Killy.

– Ok, eu vou subir e tomar um banho. Logo desço, tá bom?

– Vai rápido que já está quase pronto! – anunciou.

Fui rapidamente para o quarto pois, além de querer ver minha namorada, devo confessar que estava faminto e lasanha era meu prato preferido. Assim que cheguei na porta, pude ouvir alguns soluços e um choro baixo. A porta estava entreaberta e, quando a abri, pude visualizar Emma sentada na cama de costas, aparentemente segurando um papel. Não queria chamar sua atenção de forma negativa, por isso, optei por caminhar devagar em sua direção e sentar ao seu lado. De início, ela não esboçou nenhuma reação embora tenha notado minha presença ali, mas logo começou a enxugar as lágrimas. Vendo que ela não conseguia retê-las por ainda sentir uma necessidade enorme de chorar, eu a abracei de lado e depositei um beijo em sua cabeça, tentando confortá-la. Quando ela apoiou sua cabeça em meu peito, pude ver nitidamente o conteúdo do papel que ela segurava: mais uma carta do Graham.

– Você estava esperando o momento de ler, não é? – perguntei.

– Sim.

– Quer falar sobre?

– Não tem muito o que falar. – começou com voz falha – Ele me contava dos dias que passava aqui, de como ele gostava de vocês, da Ruby... Pode ler se quiser. – disse erguendo o corpo novamente e entregando-me as folhas.

– Adoraria. – respondi pegando os papéis de suas mãos – Quantas você leu?

– Todas. – falou rindo sem jeito e deixando algumas últimas lágrimas escorrerem – Quer dizer, menos a última.

– Não está preparada?

– Não mesmo! É a última... última de tudo.

– Então não se apresse. Faça tudo no seu tempo sem se forçar ou obrigar a isso. Não há necessidade.

– Eu pensei, além de tudo, que seria bom para as investigações. Eu queria ajudar.

– Ajudar mais? Você já fez muito, amor. Mas se isso é importante para você eu devo perguntar, encontrou algo útil?

– Acho que não, só um nome estranho.

– Qual nome?

– Thomas... conhece? – perguntou curiosa.

– Não faço ideia de quem seja. Mas, que tal vermos isso amanhã? - propus.

– E se ele for importante?

– Vamos descobrir, o que eu disse sobre não se apressa?

– Por quê será que eu sinto que isso não é somente uma forma de me animar mas também um homem faminto e louco para comer lasanha? – perguntou de forma provocativa.

– Swan! Você acha que eu faria isso com você? – fingi incredulidade.

– Não só acho como estou vendo. – disse rindo e se levantando – Vem logo. Eu e Belle fizemos uma surpresa para você.

– Eu já vi o mousse. – comentei vitorioso por ter acabado com o plano delas.

– Seu ridículo. – falou revirando os olhos e indo em direção ao banheiro.

– Onde você vai? E ei, e o meu beijo? – questionei enquanto ia atrás dela.

– Espera ele ai que ele chega, Jones! E eu vou pentear meu cabelo, pode ir descendo que eu vou em seguida, não vou demorar.

Emma P.O.V

Estava contente por Belle ter tirado o dia de folga para ficarmos juntas. Desde que cheguei, passei bons tempos com os Nolan, mas eu precisava me conectar a Belle de alguma forma. Nossa amizade não havia surgido da forma que aconteceu com Mary, levou um tempo maior, mas ela fora essencial nos momentos em que estive em Nova York. Além de tudo, eu não podia e nem queria que ela se sentisse deslocada, imagino o quão difícil deva ser uma separação, mas é ainda pior não se sentir amparada. Levando isso tudo em consideração, excluí a hipótese de incluir as outras meninas em nosso “dia de folga”, seria como a “noite das meninas”, mas somente nós duas. Segundo ela, algo mais “família”.

Mesmo com nossos planos de exclusividade, acabamos almoçando com Mary já que eu precisava visita-la para conhecer o quarto do bebê e todo o enxoval que ela preparava. Não ficamos muito, afinal, esse não era nosso propósito.

Logo que nos despedimos fomos ao shopping. Belle precisava de algo que lhe agradava e eu tinha necessidade de roupas novas, era como junta o útil ao agradável. Lá estávamos nós escolhendo vestimentas adequadas para uma nova iorquina em Storybrooke, pois o frio ali era mais intenso e o calor mais ameno – totalmente diferente do que em minha antiga moradia.

Após longas horas andando e experimentando peças, paramos em uma sorveteria para descansar e conversar com um pouco mais de calma e sem sermos interrompidas por nenhum atendente.

– Eu sinto que você precisa conversar. – comecei.

– Você está falando isso porque é uma psicóloga agora. – revirou os olhos.

– Não senhora! – respondi rindo – Até porque nós não podemos avaliar quem gostamos e conhecemos, é um pouco errado. Mas, a questão é que eu te conheço e sei que tem algo ai querendo sair. Qual é, Belle, você viajou em vários momentos hoje.

– Eu sinto falta do Bob. – confessou rapidamente e, em seguida, respirou fundo como se estivesse se preparando para o sermão.

– Pensa em voltar com ele?

– Não posso, Emma. Eu não posso negar que, além da cena estúpida que ele fez, ainda tem a história com o Graham. Eu não sei quem ele é mais, ou do que ele é capaz.

– Concordo com você. Sabe, eu sei que você o ama, mas já parou para pensar que talvez você esteja amando um Robert do passado? Digo, o Robert que conheceu é diferente do atual, as coisas mudam e as pessoas também. Viver com ele “não o reconhecendo”, mas na esperança de que ele retorne ao que era é como entrar numa bolha e viver o passado o tempo inteiro. Não iria te fazer bem.

– Sim, eu sei. – confirmou tristonha.

– E ele é velho. – brinquei antes de provar um pouco mais do sundae que havíamos pedido, fazendo-a rir verdadeiramente pela primeira vez naquela conversa.

– Mas e você e meu irmão? – perguntou animada, deixando-me envergonhada. – Emma, você é minha cunhada, somos uma família agora. Ande, fale! – disse animada.

– Mas falar o que?

– Eu quero saber tudo! Como vocês se conheceram, o primeiro beijo, o primeiro encontro, tudo. Quer dizer, eu sei de tudo, mas eu sei a versão do meu irmão. – terminou fazendo uma careta.

– Estamos parecendo duas adolescentes. – comentei rindo – Ok, nós nos conhecemos logo no primeiro dia. Eu cheguei de noite e procurei por um lugar para ficar, então Ruby e a vovó me alugaram um quarto, mas eu estava com duas malas pesadas e não estava conseguindo carrega-las direito até o hotel, então seu irmão apareceu e me ajudou.

– Killian sempre tem que ser educado não é? Droga, não dá pra odiar ele como irmãos normais.

– Como se você quisesse odiá-lo, Belle! – provoquei.

– É verdade, não quero. – confessou – Mas continua, quero saber mais!

– Bom, o primeiro beijo foi no meu quarto alugado lá na vovó. Foi um impulso, sei lá. Foi estranho. – completei rindo – E depois fizemos um piquenique em frente a cabana de Graham, que foi onde decidimos tentar ficar juntos. Depois disso teve a surpresa na Jolly que a senhora foi cúmplice! – terminei acusando-a.

– Só fui cúmplice porque foi a surpresa mais linda que eu já tinha ouvido! E quer sabe? Fiquei contente de vestirmos o mesmo número porque assim podemos dividir roupas e eu não preciso odiar a namorada do meu irmão por ela ser mais gostosa que eu.

– Por que? Com a Milah era assim? – perguntei. Talvez eu não quisesse saber a resposta, mas achei conveniente questionar sobre, afinal, sabia muito pouco a respeito.

– Você não quer se comparar com ela, não é? – retrucou rapidamente.

– Não quero comparar, só quero saber como era.

– Mas por qual motivo? – disse confusa.

– Não sei... Eu não sei muitas coisas sobre ela, ninguém nunca me disse. – justifiquei com sinceridade.

– Ah, Emma, eles eram felizes do jeito deles. Eu nunca achei Milah a santa que Killian achava. Era uma boa pessoa, isso eu tinha certeza, mas não era a melhor pessoa. Entende?

– Como assim?

– Nós sempre fomos uma grande turma de amigos, sempre tivemos nossos encontros e desencontros, mas estamos sempre juntos. Milah parecia não entender isso, já que não interagia tanto com a gente. Quer dizer, com os meninos sim, mas comigo, Mary, Regina e Ruby não.

– Mas todos pareciam gostar dela... – comentei tentando tirar mais informações de Belle e tentando entender também.

– Milah era como Robin é hoje: nós gostamos dele, nos preocupamos e consideramos parte do grupo, mas ele não está cem por cento conosco. Ele ama Regina e a faz feliz, é tudo o que nos importa, mas é diferente ser “parte do grupo” que tê-lo como família e fazer parte disso.

– Ah, sim... Entendo. – tomei mais um pouco de sorvete e continuei – Hoje de manhã você disse para fazermos um programa “em família”.

– E dai? – perguntou sem entender enquanto comia o restante das castanhas que vieram com o sundae.

– Não entendo. Se Robin não é “da família”, eu sou?

– Sim, qual o problema?

– Ele está com vocês a mais tempo. – argumentei.

– Tempo não quer dizer muita coisa sempre, Emma. Você sabe disso. O tempo, por acaso, impediu que você e meu irmão ficassem juntos? Não demoraram anos para iniciar um relacionamento e nem por isso tem algo frágil. Pelo contrário, o namoro de vocês superou longos meses ai. Você fala com todos, se preocupa com todos e está sempre ali quando precisamos. E se algo acontecer entre você e o Killian...

– ISOLA, FRENCH! – a repreendi rapidamente, aquela ideia me aterrorizava.

– Eu disse “se”, Emma Swan. – respondeu tranquilamente – Continuando... Se algo acontecer, eu tenho certeza que continuará conosco. Antes de ser a namorada do meu irmão você foi nossa amiga, não foi nossa amiga porque era namorada dele. Entende a diferença?

– Eu te amo, sabia? – disse sorrindo.

Belle sempre tinha uma resposta e, se pudesse fazer esse jogo com as palavras e sentenças, ela iria fazer com toda certeza. É incrível a capacidade que ela tem de se expressar sem muitas palavras, ela estava satisfeita com o pouco que havia falado sobre Robert e decidida em ouvir mais sobre meu relacionamento com Killian. Confesso que me senti extremamente envergonhada e sem jeito algum para conta-la aquelas coisas, mas era nítido o quanto aquilo estava a distraindo. Se eu quisesse ajuda-la eu deveria livrar sua mente de pensamentos envolvendo Gold e, se possível, fazê-la sorrir verdadeiramente, mesmo que para isso eu devesse passar por esse tipo de situação. Bom, funcionou.

Depois, resolvemos preparar uma “surpresa” para Killian: iríamos fazer seu prato e sobremesa preferidos: lasanha e mousse de chocolate, respectivamente. Fomos ao supermercado e compramos todos os ingredientes necessários enquanto comentávamos do possível sabor final, já que nenhuma de nós duas tinha o verdadeiro dom da culinária.

Belle e eu poderíamos ter terminado todo o processo com mais rapidez se não tivéssemos almas de criança e, em muitos momentos, iniciado guerras de comida. Em outros momentos, Belle nos desafiava a beber certas quantidades de água sem respirar, entre outros jogos idiotas mas que nos proporcionavam gargalhadas duradouras.

– Falta mais alguma coisa? – perguntei assim que coloquei a lasanha no forno.

– Não, o mousse já está encaminhado. Pode ir tomar banho se quiser, eu termino.

– Ah, eu vou aceitar, Belle. Estou exausta! E me sentindo suja.

– Sério? Eu nem imagino o motivo. – respondeu divertida antes que eu saísse da cozinha.

Ao chegar ao quarto de Killian, onde eu estava dormindo agora, procurei por minha mala para pegar uma roupa mais confortável. Contudo, quando a abri, deparei-me com o montante de cartas de Graham que Jones havia me entregado, havia lido apenas uma que destruíra meu coração por completo. Eu tinha curiosidade em saber o conteúdo delas, porém, essa curiosidade tinha consequências nada agradáveis. Eu não queria chorar, não hoje após um dia tão prazeroso ao lado de Belle.

Fui ao banheiro e durante todo o banho elenquei os prós e contras da leitura. A parte negativa certamente vencia e, como num sinal, dizia-me “não leia”, mas e a curiosidade? E a possibilidade de ter algo útil naquelas linhas assim como havia o bilhete para Ruby? Eu precisava ler, não somente por mim.

“Querida Vevé,

Fiz uma pequena viagem hoje, estou em Boston. Eles estavam oferecendo alguns cursos com ótimos palestrantes no ramo policial, de cara me interessei e fiz minha inscrição. David e Killian se orgulharam do meu empenho e é incrível saber disso, já que estou tomando gosto pela área. Acho que finalmente descobri algo em que sou bom!

E ah, revi Thomas hoje, amigo de meu pai, já lhe contei sobre ele? Acredito que não. Ele e meu pai eram grandes amigos e estavam sempre juntos, entretanto, isso faz parte do passado. Aparentemente, apenas meu pai deseja esquecer essa história, já que Thomas veio até mim tranquilamente e fez questão de me questionar sobre como estava e tudo mais. Ele ficou surpreso em me ver e ainda mais em saber que estou morando em Storybrooke. Contudo, imagino que desconheça a presença de meu pai no Maine comigo, já que disse em brincadeira ‘fugindo do seu pai não é, moleque?’. Mas não o julgo, o contato foi desfeito a muito tempo não é? Essas coisas acontecem.

Mudando de assunto agora, devo dizer que recentemente sinto coisas estranhas, como se algo ruim tomasse conta de mim. É uma espécie de angústia, bem daquele tipo da sua mãe. Sabe quando ela sentia que algo estava para acontecer mas não sabia o que, com quem ou quando? É isso que eu sinto, mas estou tranquilo, afinal, eu nunca fui o vidente nem o mais perceptivo. O lado bom é saber que tudo de ruim passa quando estou com Ruby. Ah, Vevé, eu não vejo a hora de te reencontrar e poder te contar tudo isso pessoalmente, te apresentar Ruby... Seria incrível!

Eu sinto a sua falta.

Com todo amor,
Graham Humbert.”

Essa fora a carta que mais havia me chamado a atenção, as outras apenas serviam de diário para que ele desabafasse a permanência dessa angústia e os bons momentos com a turma. Acredito que essa sensação ruim que ele sentia estivesse relacionada a seu assassinato, como se ele já estivesse sentindo que algo de ruim lhe aconteceria. Infelizmente, Graham não me deixou datas em suas escritas, apenas enumerou os papéis em seus versos. Tudo o que eu sabia era que essa era sua penúltima carta de um total de doze. Acredito que quando ele escrevia para mim, não era de sua intenção enviar enigmas ou elencar problemas, era como se Humbert tentasse conversar comigo e me convencer de que, apesar de tudo, ele ainda era uma boa pessoa. A sensação que tenho é que a todo instante, por meio das palavras, ele tentava me inserir em sua vida já que isso nos fora retirado física e materialmente.

Confesso que virei e revirei aqueles escritos em busca de alguma dica, códigos ou informações, mas sem sucesso algum. O único diferencial havia sido o tal “Thomas” que, aparentemente, soava-me como uma boa pessoa, afinal, ele havia conseguido se livrar de Dylan. Já era um vencedor!

Não nego que as tentativas falhas e todo aquele carinho e zelo demonstrado por Graham nas cartas me emocionou de tal forma que não pude segurar meu choro. Por mais que eu tentasse controlar, as lágrimas caiam sem permissão e combinavam com os pequenos soluços. Se, naquele momento, eu desejava ter controle da situação para que ninguém me visse chorando novamente, eu já poderia considera um plano impossível. Killian estava a meu lado por alguns minutos já, sem dizer nada, apenas me abraçando e esperando uma posição minha.

– Você estava esperando o momento de ler, não é? – ele disse finalmente, tomando atitude em iniciar o diálogo.

– Sim. – era o máximo que eu conseguia pronunciar.

– Quer falar sobre?

– Não tem muito o que falar. – comecei com voz falha – Ele me contava dos dias que passava aqui, de como ele gostava de vocês, da Ruby... Pode ler se quiser. – disse me endireitando na cama e lhe estendendo as folhas.

– Adoraria. – respondeu pegando os papéis de suas mãos – Quantas você leu?

– Todas. – ri timidamente e permitindo mais algumas lágrimas rolarem – Quer dizer, menos a última.

– Não está preparada?

– Não mesmo! É a última... última de tudo.

– Então não se apresse. Faça tudo no seu tempo sem se forçar ou obrigar a isso. Não há necessidade.

– Eu pensei, além de tudo, que seria bom para as investigações. Eu queria ajudar.

– Ajudar mais? Você já fez muito, amor. – comentou sorrindo e encarando-me - Mas se isso é importante para você eu devo perguntar, encontrou algo útil?

– Acho que não, só um nome estranho.

– Qual nome?

– Thomas... conhece?

– Não faço ideia de quem seja. Mas, que tal vermos isso amanhã? – propôs.

– E se ele for importante? – insisti.

– Vamos descobrir, o que eu disse sobre não se apressa?

– Por quê será que eu sinto que isso não é somente uma forma de me animar mas também um homem faminto e louco para comer lasanha? – perguntei de maneira divertida, tentando o provocar.

– Swan! Você acha que eu faria isso com você? – fingiu ofensa.

– Não só acho como estou vendo. – disse rindo e me levantando – Vem logo. Eu e Belle fizemos uma surpresa para você.

– Eu já vi o mousse. – comentou satisfeito, como uma criança que acabara de descobrir algo novo.

– Seu ridículo. – revirei os olhos e me encaminhei ao banheiro, afinal, precisava pentear meus cabelos.

– Onde você vai? E ei, e o meu beijo? – disparou em questionamentos.

– Espera ele ai que ele chega, Jones! – provoquei - E eu vou pentear meu cabelo, pode ir descendo que eu vou em seguida, não vou demorar.

Antes de descer, porém, resolvi dar mais uma olhada nas cartas como se alguma letra ali fosse mudar em questão de minutos. O jantar não poderia ter sido diferente ou melhor, estar com Belle e Killian era como estar com minha família. Sim, eles são minha família, mas todos sabem de qual parte estou me referindo.

Os dois pareciam crianças, um implicando com o outro e fazendo suas piadinhas, era um ambiente divertido. Aliás, é digno de nota que eu e Belle fizemos um ótimo trabalho com o jantar, estava maravilhoso, bem como a sobremesa. Killian que o diga, repetiu três vezes!

Após muita conversa, French resolveu deitar, já que levantaria mais cedo no dia seguinte para voltar ao trabalho. Jones e eu, entretanto, tínhamos compromisso apenas às oito horas, afinal, eu queria meu emprego de volta até me organizar melhor. Não seria “sustentada” por eles, não mesmo. Tendo um tempo disponível ao nosso dispor, meu namorado sugeriu uma caminhada sob o luar para aproveitarmos a presença um do outro e ter um momento relaxante.

– Amor... – ele me chamou.

– Não, Killian, já chega. Eu não quero mais andar. – respondi.

– Andar? – perguntou confuso.

– Estou cansada. – resmunguei.

– Emma, acorda. – ele me chacoalhou delicadamente e, então, notei que tudo não passara de um sonho. – Você não desceu para jantar, disse que não iria demorar. Fiquei preocupado.

– Ah, desculpa, eu... – tentei formular alguma justificativa, mas ao olhar para as cartas de Graham perto do travesseiro não tive como argumentar.

– Está tudo bem. – disse sereno – Agora vamos comer, você precisa se alimenta um pouco. E se você não comer é capaz de que eu faça isso por você, está delicioso. – comentou sorrindo em mais uma “tentativa Killian Jones” de me agradar.

– Espero que ainda tenha mousse. – respondi brincando.


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Notas finais do capítulo

- Justificando meu atraso: milhões de desculpas, eu nunca pensei que iria demorar tanto! Mas vocês se lembram de quando eu tive problemas em casa? Então, as coisas tiveram uma leve piorada nesse meio tempo. Além disso, retornei ao estágio e agora com meu primeiro atendimento vindo eu estou totalmente focada nisso, mas prometo pegar o jeito rápido e me organizar melhor. Em somatória, vocês podem reclamar com o moderador que fez o favor de demorar para revisar! HAHAHAHA Mas sério, eu peço milhões de desculpas.
— Um assunto mais sério aqui, uma pessoa (ela sabe quem é, não vou citar nomes) veio me ofender no twitter por eu estar com a fic atrasada e atualizando minha rede social com frequência. Bom, eu tenho a dizer que o tempo que nós gastamos para digitar um tweet de 140 caracteres é quase nada perto do tempo que gastamos para fazer um capítulo de mais de 3.000 palavras. Eu sempre fui muito sincera em dizer que prefiro não postar do que fazer as coisas pela metade, então se eu sabia que não tinha tempo para me dedicar ao capítulo eu não vou publicar nada. Pela minha justificativa vocês podem perceber que eu não tinha problemas com falta de internet, eu estava com falta de tempo suficiente para me dedicar por completo. Eu estou dizendo isso porque eu realmente fui grosseira com essa pessoa que chegou com 7 pedras na mão para me julgar e ofender e que se essa história chegar ao ouvido de vocês ela é sim verdadeira. Não a xinguei nem nada, apenas cortei de forma grossa, mas eu não iria tolerar essa. Estou falando isso também porque quero ser sempre honesta com vocês de que eu estou sempre nas redes sociais sim, mas isso não quer dizer que eu estou em casa no conforto da minha casa curtindo o nada. Muitas vezes estou no ônibus, na faculdade ou em outro lugar que NÃO me permite dedicação à história. Essa é mais uma explicação que quero deixar para vocês saberem que, como disse desde o começo, essa história é mais que uma fanfic pra mim, ela é inspirada em minha experiência pessoal e eu amo escrevê-la, então eu pretendo me dedicar a cada capítulo: por mim e por vocês que estão sempre leiais aqui. Eu agradeço demais aqueles que esperaram até hoje pela atualização, peço desculpas e me sinto extremamente envergonhada por isso, mas eu espero que vocês entendam.
— Vou aumentar meu tempo de uma semana para 15 dias, assim, se sair antes é ótimo, mas se demorar um pouco mais não fique como "atraso", pode ser?
Espero ver vocês no próximo, obrigada por TUDO. Vocês são incríveis.