Open Wound escrita por littlelindy


Capítulo 12
Noite das meninas


Notas iniciais do capítulo

Alô povossss! Estou AMANDO os comentários de vocês e peço mil desculpas, novamente, pela demora em respondê-los mas a faculdade tá acabando comigo. Gostaria de agradecer de verdade a todas essas leitoras fiéis que sempre vem aqui na Open Wound, vocês são uns amores! (Não vou citar nomes porque vou esquecer de alguém e dai fica feio né? HAHAHAH) E estou MUITO feliz pela segunda recomendação, obrigada Leeh ❤



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Fui para o hotel o mais rápido que consegui. Desconhecia qualquer tipo de classificação para meus pensamentos, porém, certamente, transbordava raiva, ódio e decepção. Não sabia se chorava por ter sido enganada sobre a morte de meu melhor amigo, pela falsidade de David ou pelas mentiras de Killian. Este último, confesso, piorava tudo. Eu confiei nele. Nós nos beijamos! Jamais me perdoaria por me envolver com alguém que foi capaz de ser cúmplice numa barbaridade dessas... Por Deus, eu não tenho nem palavras para descrever meu ódio por David agora! Eu me sentia usada, enganada e manipulada de várias maneiras distintas. Aquilo que eu acreditei por anos não passou de uma ideia ridícula de dois moleques inconsequentes!

Eu estava deitada na cama, abraçada ao travesseiro, enquanto liberava meus sentimentos através de lágrimas. Com o celular na mão, estava indecisa sobre a possibilidade de ligar ou não para Regina. Lembrei-me da noite que fui ajudar Killian (AJUDAR! Como eu sou estúpida...) e ele me questionou se amigas realmente bebiam juntas quando estavam tristes. Não tinha ali nenhuma amiga, mas Regina havia me convidado para sair no dia seguinte com “as meninas”, talvez fosse um começo.

– Alô? Quem fala? – ela atendeu.
– Regina? Sou eu, Emma. – tentei dizer o mais firme possível, falhando miseravelmente.
– Emma? Está tudo bem? – questionou preocupada.
– Não, não está. – respondi com sinceridade. – Regina, será que podemos mudar o compromisso de amanhã para esta noite?
– Precisando de um porre, não é? Passo ai no hotel as oito, avisarei às garotas.
– Obrigada. Sério, não sei como agradecer, não somos nem amigas e...
– Amiga de David e Killian é minha amiga também. – ela disse simpática, embora cortando minha frase.

Ao ouvir aquilo desabei sem qualquer controle do choro e, então, não conseguindo respondê-la. Exceto pelo som dos meus soluços, havia um silêncio naquela ligação que fora quebrado por Regina chamando-me preocupada, sem qualquer sucesso em obter respostas.

– Tudo bem, eu passo às sete. – ela disse por fim, desligando o celular em seguida.

Apesar de tudo, fiquei grata por ter conseguido um reforço mesmo em minha tão nova relação com Regina. Queria esquecer Graham, David e Killian por um tempo que fosse. Jones em especial, pois passei o resto do dia deitada, chorando e ignorando as ligações de Jones. Quem ele pensava que era para me ligar agora? O que ele quer fazer? Enterrar-me viva e falar que eu voltei para Nova York? Sobre o que mais ele iria mentir dessa vez?

Com a proximidade do horário “marcado” com Regina, resolvi começar a me arrumar. Após tomar meu banho, passar meus cremes e fazer minha higiene, era hora de escolher o que vestir. Selecionei um vestido preto colado que ia até o meio das coxas, meia calça e salto alto também pretos e, para quebrar a homogeneidade e morbidez da combinação, um casaco vermelho por cima. Optei por deixar meus cabelos soltos, portanto, tratei de modelar alguns cachos e, também, preparar uma maquiagem simples. Às sete em ponto, já pronta, ouvi uma buzina, peguei minha bolsa e desci para o carro onde as meninas me esperavam.

– Wow! Alguém quer mais que um porre! – Regina disse assim que entrei. Tive que entrar no banco de trás, pois Belle, Mary e Ruby também estavam no carro. – Bom, Ruby e Mary acredito que já conheça, e essa é Belle!
– Olá, muito prazer. – ela disse, ao meu lado, dando-me dois beijos nas bochechas em cumprimento.
– O prazer é meu. – sorri. – E boa noite, meninas! Obrigada por mudarem a data por mim.
– Não precisa agradecer, Emma. – Mary disse sorridente.
– E se quiser mais que um porre, vai ter que mudar essa sua carinha de enterro, tigresa. – foi a vez de Ruby dizer, entretanto, fora repreendida por todas com “eis” e caretas, talvez por ter usado a palavra “enterro”. Com isso, deduzi que todas ali já sabiam o que tinha acontecido e fiz uma careta de exaustão.
– Desculpa, Emma. Eu e Mary contamos para elas. – Belle disse, provavelmente, percebendo o que eu desconfiava.
– Tudo bem... Mas como souberam? Digo, Mary é casada com David, então tudo certo. Mas como você soube, Belle?
– É que eu sou meia irmã do Killian e...
– Já entendi. – disse a interrompendo. Ouvir aquele nome causava-me arrepios.

Logo chegamos a uma boate e eu, sinceramente, não sei por qual motivo eu esperei pela carona, já que eram apenas duas quadras do hotel da vovó. O local era bem rústico, possuindo alguns toques irlandeses nas proximidades do bar, a música era boa e a baixa luminosidade dava um toque especial ao ambiente. Sentamo-nos numa mesa isolada, encostada à parede em madeira envernizada. Assim que nos acomodamos, um garçom veio nos atender e anotar nossos pedidos, prometendo-nos, gentilmente, presteza na entrega. Começamos vários assuntos aleatórios esperando nossos drinques que, de fato, vieram rapidamente. Tive a impressão de que recebermos nossos pedidos era alguma espécie de sinal entre elas, pois percebi que o assunto anterior havia se encerrado e as meninas, após a saída do garçom, começaram a se entreolhar enquanto bebiam goles de seus coquetéis. Não as conhecia direito, mas sabia o que estavam querendo ouvir.

– Ok, vocês querem saber da confusão não é? – disse dando fim ao silêncio.
– Nós? Não, Emma... imagina. – Mary Margareth falou em sua pior versão para disfarces.
– Se estivéssemos dependendo da sua discrição, estávamos perdidas sabia? – Regina disse à Mary assim que terminou de brincar com o canudinho vermelho do coquetel, fazendo-me rir.
– Ah, qual é! Claro que queremos saber. – Ruby entrou na conversa. – Olha, eu sei que não é fácil para você, mas não é para nenhuma de nós também. Veja bem, eu era namorada do Graham, Mary é casada com David e Belle é irmã de Killian.
– Certo... e Regina? – questionei, mais na tentativa de mudar o foco da conversa do que para provocar ou fazer graça.
– Ah... a Regina? Ela é... – Belle tentava encontrar uma justificativa, gesticulando algumas vezes como se consultasse enciclopédias mentais – Legal?!

Depois de uma longa pausa para raciocínio, Belle tinha mesmo chegado em “legal” como conclusão? Esse “diagnóstico” somado à careta que ela fizera ao final nos fez gargalhar, chamando a atenção de algumas pessoas do bar, incluindo um homem misterioso de preto.

– Em minha defesa sim, eu sou legal. – Regina disse controlando o riso e limpando algumas lágrimas do rosto. – Eu gostava de Graham e, além disso, Killian e David são meus amigos. E também do meu marido. – completou, justificando-se.
– Tudo bem, pessoa legal. Agora fale, Emma. O que realmente aconteceu? – Ruby perguntou.
– Vocês sabem... David e Killian mentiram sobre Graham.
– Sim, e ai?
– Regina, não te incomoda saber que duas pessoas próximas a você alteraram uma autópsia e mentiram para uma cidade inteira? Qual é, você ainda é a prefeita! E, meu Deus, eles são a lei desse lugar. Ou deveriam ser.
– Nós sabemos disso, Emma. – Mary começou, falando em seu costumeiro tom sereno, tentando amenizar o clima da conversa – E, embora a ideia tenha sido do meu marido, o que me deixa envergonhada, não podemos esquecer do desespero deles.
– Mas não podemos justificar tudo em cima disso.
– Obrigada, Belle. – agradeci por ela ter dito exatamente o que eu desejava.
– Mas não é só isso, não é? – ela retornou-me a palavra, questionando. Como Belle sabia que não era só isso que me incomodava? Oh... ela era irmã de Killian.
– David me cobrou uma transparência que ele mesmo não estava tendo comigo. – disse simplesmente. Não estava mentindo, apenas não dizia o que elas queriam ouvir.
– E? – Ruby provocou.
–E eu preciso de outro martini.
– Para de show, Swan. Fala logo do Killian. – Regina interviu.
– Eu... eu não tenho nada para falar sobre ele. – dito isso, todas elas pararam para me encarar, provocando e incentivando-me a prosseguir, – Tudo bem... Vocês venceram. Eu não acredito que ele mentiu pra mim... não depois de tudo. – disse com o olhar baixo enquanto brincava com o copo vazio.
– Depois de tudo o que? Agora completa. – Ruby disse animada, fazendo-me rir.
– Não vim aqui para me envolver com ninguém, mas... – parei ali, olhei para as meninas que me observavam ansiosas e sorri desajeitada pela vergonha de estar falando do meu envolvimento com Killian.
– Não acredito que você ficou com ele. – Belle disse surpresa, segurando o braço de Mary como se precisasse de apoio para o “maior babado do século”.
– Pensei que ele te contasse tudo. – disse.
– Então é verdade? Emma Swan, você ficou com Killian Jones? – Regina perguntou boquiaberta.
– Garota você é rápida! – Ruby se animou, dando tapinhas na mesa – Eu adoro pessoas assim. Arrasou, tigresa!
– Eu não acredito que aquele filho da puta não me contou nada! – Belle disse cruzando os braços emburrada.
– Não foi bem assim, tudo bem? – disse rindo. – Nós apenas... nos beijamos.
– Apenas? – Mary provocou.
– É... umas duas vezes. – respondi brincando.
– Agora sim eu entendi o lance dele voltar a comer a lasanha da vovó! – Ruby disse.
– Ou três. – completei sorrindo entredentes, fazendo-as rirem.

Agradeço imensamente a todas as forças superiores existentes por aquele momento ter passado rapidamente e se transformado numa situação engraçada. Eu precisava daquilo: das risadas, da cumplicidade e diversão. Aquelas garotas, mesmo que minhas recém conhecidas, já me faziam um bem imenso e foram incrivelmente abertas e sinceras ao me incluírem em seu ciclo de amizade. Depois de mais alguns minutos, fomos à pista de dança, onde passamos a maior parte do tempo – enlouquecidas pela maravilhosa playlist escolhida pelo DJ da noite. Entretanto, lembram-se do homem misterioso que eu citei mais cedo? Ele nos observou a noite inteira sem sequer se aproximar ou dizer algo. Seu nome era Sebastian, segundo Ruby, ele era um pouco descompensado das ideias e era recomendado que eu mantivesse certa distância. Regina, complementando as informações, aconselhou-me apenas ignorar a estranha maneira que eles nos olhava – embora incomodasse bastante.

Eu estava morta de cansaço, meus pés já doíam e já tinha ingerido uma quantia consideravelmente alta de álcool. Resolvi, então, ir embora mais cedo. Despedi-me das meninas, paguei minha parte da conta e fui embora a pé, afinal, eram apenas duas quadras do hotel. A rua estava vazia e, por além da escuridão, podia-se ver uma fina névoa cobrindo o asfalto, esfriando ainda mais aquela madrugada. Era uma boa hora para caminhar e pensar na vida, o silêncio ajudava a colocar os pensamentos em ordem, mas eu estava com a constante sensação de estar sendo seguida. Parei ao lado de um poste de iluminação, que me dava maior visibilidade dos arredores, e quando olhei para trás, vi Sebastian a poucos metros de mim.

– Olá, loirinha. – ele disse, aproximando-se – Pensei que nunca notaria minha presença.
– Não é muito agradável seguir alguém, sabia? – disse firme, apesar do enorme medo que percorria minhas veias.
– Sim, sabia... mas não gosto de ser agradável. – ele se aproximou rapidamente, fazendo-me dar passos para trás. Entretanto, quanto mais eu me movia para fugir, mais ele queria encostar-se. Até que, de tanto recuar, acabei encostando-me no poste e ele me segurou pela cintura.
– Me solta, Sebastian! – falei em voz alta, tentando soltar-me.
– Olha, ela já sabe meu nome. – seu rosto estava muito próximo ao meu e não importava o quanto eu me esquivasse, sua respiração continuava próxima ao meu rosto. Além disso, é válido ressaltar que eu não tinha forças para desvencilhar-me daqueles braços em minha cintura que, por sinal, machucavam-me tamanha era sua brutalidade.
– Me solta! – gritei enquanto debatia-me, tentando ainda me soltar. Ele, por outro lado, iniciou um feroz beijo em meu pescoço, enquanto suas mãos me apertavam ainda mais. – Socorro! – resolvi, então, começar a gritar.

A voz saía falha devido à dor que sentia com os apertões de Sebastian. Contudo, em minha terceira tentativa de berrar por socorro senti-me, finalmente, livre dos braços daquele monstro, que havia sido puxado para trás de maneira brusca e empurrado para o chão.

– Você está bem?

Respondi positivamente com a cabeça, embora assustada. Killian estava lá, ele havia tirado aquele homem horrível de cima de mim e agora perguntava-me, preocupado, se eu estava me sentindo bem. Meu coração acelerou-se de tal forma que qualquer um poderia ouvi-lo e isso era tudo o que eu menos queria. Segundos depois, os dois estavam se esbofeteando no meio da rua. Jones levara vários socos em seu estômago mas logo revidara com alguns pontapés e mais socos. Após dar-lhe uma gravata, Killian disse algumas coisas para Sebastian em tom de voz baixo embora, visivelmente, o ameaçava com sua autoridade policial. Feito isso, o idiota saiu andando pela rua escura e, incrivelmente, sem medo algum. Em alguns momentos, podia-se ver o sujeito virando-se para trás e com um sorriso cafajeste nos lábios. E eu pensando que não tinha como piorar...

– Obrigada. – disse de maneira fria, com os braços cruzados.
– Não precisa. Você está bem mesmo? – ele perguntou preocupado.
– Sim, obrigada. Boa noite. – respondi rapidamente, evitando encará-lo e, em seguida, virando-me para continuar meu caminho. Eu estava muito nervosa e com medo, mas não queria demonstrar isso a Killian.
– Ei, espera... – ele correu até mim, pegou-me delicadamente pelo braço para encará-lo. – Deixa eu te levar até o hotel. Por favor.
– Não precisa, Jones. – disse de maneira firme.
– Eu sei que você está com raiva de mim, mas, por favor, não seja tão ingênua assim... me deixa te acompanhar.
– Tudo bem. – respirei fundo e retornei à caminhada com Jones ao meu lado, andando lentamente e com as mãos nos bolsos da calça.

Faltava apenas uma quadra, mas o tempo e a distância pareciam não diminuir nunca. Podia sentir, durante grande parte do trajeto, os olhos de Killian repousados e estáticos sobre mim e, mesmo que eu o olhasse, ele não fazia esforço algum para disfarçar.

– Não vai falar mesmo comigo, Swan?
– E por qual motivo eu falaria, Jones?
– Pelo simples fato de que você não pode negar o que aconteceu. – ele apressou o passo e parou em minha frente, tocando-me no ombro – Porque eu acabei de te salvar do babaca do Sebastian e, também, porque você não pode simplesmente me dizer que o beijo não significou nada pra você.
– E se eu disser? – perguntei arqueando a sobrancelha, embora essa fosse a especialidade do idiota de olhos azuis à minha frente.
– Então diga, Swan. Olhando nos meus olhos, me diz que você não sentiu nada quando nos beijamos. – involuntariamente meu olhar desceu para sua boca, percebendo isso, pisquei várias vezes tentando disfarçar e, com a boca aberta, ensaiava alguma desculpa qualquer.
– Eu... eu preciso entrar. – acordei, então, do mini-transe, desviei de Killian e percorri mais alguns metros rumo ao hotel sendo, novamente, interrompida por ele.

Killian pôs-se, novamente, em minha frente, mas dessa vez apoderou-se delicadamente de minha cintura. Uma de suas mãos deslizara por minhas costas e encaixara-se em minha nuca, enquanto a outra repousara em meu quadril. Ficamos um longo tempo com nossas testas coladas e eu podia ouvir e sentir sua respiração forte e um pouco pesada. Eu não tinha intenção alguma de parar aquele momento, embora estivesse com raiva daquele homem, eu jamais poderia ignorar o fato de que eu sentia algo por ele. Privei-me, várias vezes, da minha própria felicidade e, embora não estivesse feliz com o que descobrira de Jones, não ia cometer o mesmo erro. Não dessa vez. Eu iria até o fim, mesmo que amanhã eu acordasse com a pior ressaca de todas – incluindo a moral. Ele, então, selou nossos lábios de maneira saudosa e lentamente iniciou um beijo calmo e carinhoso. Beijá-lo, naquele momento, fez meu corpo todo estremecer, a forma como ele me tocava e a suavidade do encontro de nossas línguas transmitia tantos sentimentos de uma vez só... Era loucura, eu sabia, mas eu queria entregar-me à insanidade pelo menos por um momento, sem arrependimentos posteriores.

– Não me diz que isso também não significou nada... – ele começou, encostando novamente nossas testas assim que interrompeu o beijo – Mas, se significou, por favor, vá amanhã.

Ele desprendeu-me de seus braços e eu o encarei, mas Killian apenas entregou-me um papel com um endereço e seguiu seu caminho sem olhar para trás. Fiquei encarando-o até o perder de vista, ao cruzar uma das esquinas. Despertando-me do apagão, virei-me para a buzina que ecoava pela segunda vez na rua deserta, e lá estavam as meninas: bêbadas, escoradas nas janelas do carro de Regina observando-me.

– E ai tigresa. Sucesso! – Ruby gritou, fazendo com que as outras gargalhassem inutilmente e, em seguida, tentarem iniciar um coro infantil de “tá namorando”.
– Bêbadas. – revirei os olhos, embora estivesse sorrindo pela cena ridícula (ou será por Jones?), virei-me e caminhei rapidamente até as escadas do hotel.

Em meu quarto, já com meu pijama, mas atingida pela insônia, observava o endereço que ele havia me dado. O que será que ele queria comigo? Que lugar seria esse? As direções escritas davam em algum ponto próximo à floresta de Storybrooke e foi então que lembrei-me de minha conversa com Regina: a casa de Graham. Killian Jones estaria me esperando, no dia seguinte, na antiga casa de meu melhor amigo e eu precisava me decidir se valeria a pena ou não correr esse risco.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando! E ah, eu tô no twitter pelo @jollyrmari, tem também o perfil de divulgação dos capítulos @zzzvote (que, na maioria das vezes, não sou eu lá, e sim minha amiga), enfim quem quiser conversar estarei lá! Obrigada por acompanhar amoresss