Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 68
Capítulo 68


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel está de volta com mais um capítulo.

Boa leitura!



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Durante a noite, logo após todos já terem escovado os dentes, estavam se preparando para dormir e ao se deitarem, Chaves esperou pouco mais de uma hora e se levantou.

—Psiu, ei Paulo.- chamou ele, cochichando e cutucando o amigo.

—Ah sim, já ia me esquecendo...- riu Paulo, se levantando.

Paulo e Chaves chamaram Alícia, Mário e Marcelina para se levantarem, depois Daniel e Maria Joaquina e todos começaram o plano de vingança.

—Então, cadê os vidros de cola?- perguntou Chaves, na cozinha.

—Aqui.- disse Paulo tirando duas pequenas colas da sua mala de travessuras.

—Se lembram do que têm que fazer né?

Todos assentiram.

—Então vamos lá.- sussurrou Chaves.

Assim, seguindo como o combinado, Chaves, Paulo Mário e Daniel passaram cola nos sapatos de Kokimoto. Paulo já havia passado cola na cadeira de um dos seus colegas de sala, então, ele quem ajudou os outros a pôr a cola dentro dos sapatos ainda meio desconcertado, pois iria aprontar com seu melhor amigo, mas não desistiu e passou bastante.

—O outro agora.- disse Chaves enquanto levantava o sapato e Paulo obedeceu, passando muita cola.

—Foi?- sussurrou Daniel.

Chaves e Paulo assentiram.

Enquanto isso, no quarto das meninas, Alícia, Maria Joaquina e Marcelina passavam cola nos sapatos de Chiquinha e Malicha no dormitório feminino, tendo em vista que os meninos não poderiam entrar lá. 

—Foi? - sussurrou Maria Joaquina.

As duas assentiram. 

Feito isso, as três voltaram à cozinha para colocarem os tubos de cola de volta na maleta e confirmarem que já estava tudo certo.

—Agora é torcermos pra que as colas sequem depois que eles calçarem os sapatos.- disse Alícia.

—Vai sim Alícia, vai sim.- disse Paulo.

—Então, vamos dormir. - falou Mário - Até amanhã meninas.

—Até.- todas responderam juntas e voltaram aos quartos e os meninos fizeram o mesmo. 

Na manhã seguinte, todos acordaram com o atual barulho do megafone e a voz do Seu Campos nela.

—Nossa, que sono!- bocejou Jaime se levantando da cama.

—Eita, que fominha.- disse Laura, se espreguiçando na cama.

Quando todos já estavam arrumados, saíram em disparada para o banheiro, mas pararam ao ouvirem gritos histéricos.

—Alguém me ajuda!- gritava Kokimoto no quarto desesperado.

Todos riram, exceto Paulo, que para não levantar suspeitas, olhou para trás, segurou um riso e fingiu estar preocupado ajudando Kokimoto a sair dali, mas no fundo, ele estava se divertindo.

Já com as meninas, foi um pouco diferente, Laura e Bibi estavam na porta do banheiro esperando Maria Joaquina sair e enquanto as outras se arrumavam, escutaram Malicha e Chiquinha gritarem desesperadas.

—Socorro, alguém nos ajuda!!- gritava Malicha.

—Estou presa, me ajudem!- gritava Chiquinha.

—Nossa, o que houve?- perguntou Carmen, indo até elas.

—Não sei, parece que colaram a gente no chão.- respondeu Chiquinha, desesperada.

Enquanto as demais meninas tentavam ajudar as duas a saírem dali, Marcelina, Alícia e Maria Joaquina riam juntas baixinho e escondidas para não levantarem suspeitas.

—Não consigo soltar, está colado!- disse Carmen, desesperada.

—Uééééééé! Ué, ué, ué, ué, ué, ué, ué, ué, uéééééé...- chorava Chiquinha enquanto as outras tapavam os ouvidos.

Depois de algum tempo tentando, Laura e Carmen foram até o quarto dos meninos e encontraram Mário e Daniel no corredor.

—Rápido meninos, ajudem a gente!- pediu Laura.

—O que aconteceu?- perguntou Mário, cinicamente preocupado.

—Malicha e Chiquinha estão presas no chão, alguém colou os pés delas no sapato e os sapatos no chão!- gritou Carmen.

—Estranho, o Kokimoto também está com esse mesmo problema.- disse Daniel.

—Sério?- as duas perguntaram incrédulas e eles assentiram.

Aquilo estava muito esquisito, como aquilo foi acontecer com as meninas e com o Kokimoto? Claro que nem todos sabiam da travessura que os três fizeram na brincadeira da garrafa, mas se soubessem já estariam acusando eles para Seu Campos.

—Amiga, temos que dar um jeito de tirar elas dali.- disse Carmen.

—Tem razão, vamos.- disse Laura e as duas saíram enquanto os meninos só riam baixo.

Foi quando puderam ver os adultos entrarem na cabana.

—O que está acontecendo aqui?- perguntou Seu Campos, assustado.

—Seu Campos, o senhor tem que nos ajudar, alguém colou nossos amigos no chão!- disse Jaime.

—Colaram no chão? Como assim?

—Vem cá que eu mostro.

Seu Campos, Alan, Graça e todos os adultos ficaram assustados ao verem a situação, quem poderia ter feito uma brincadeira dessas?

—Como isso aconteceu?- perguntou Seu Campos.

—Eu não sei, fui calçar meus sapatos e eles grudaram nos meus pés!- disse Malicha.

—Não foi por acaso, alguém fez de propósito. - disse Carmen, olhando para Paulo.

—Dessa vez não fiz nada!- se defendeu Paulo com as mãos pro ar.

Carmen o olhou sarcástica, tinha certeza que havia sido ele, mas pra não prejudicar os times, decidiu não falar nada.

—Eu acho que tem um jeito, esperem aqui.- disse Seu Campos.

Enquanto Seu Campos ficou de fora, os outros tentavam ajudar as crianças a desgrudarem do chão.

—Me ajudem!- pediu Alan, empurrando Kokimoto a fim de fazê-lo sair. Então Jaime e Adriano que eram os mais gordos e forçudos das crianças, ajudaram ele. Enquanto Graça, Olívia e Dona Florinda tentaram ajudar as meninas a saírem do chão.

—Nossa, não saem mesmo.- disse Olívia, ofegante.

—Caramba, tá preso mesmo.- arfou Alan.

—Vamos tentar de novo.- disse Jaime.

Mais uma vez, tentaram, mas não conseguiram nada. E claro, para não levantarem suspeitas, Paulo, Mário, Daniel e Chaves foram ajudar também.

—Esperem, acho melhor não tentarmos, isso pode destruir o chão. - disse Alan, parando de empurrar.

—Então, o que vamos fazer?- perguntou Jaime.

—Vamos esperar Seu Campos retornar.

Depois de alguns minutos, Seu Campos retornou com um pequeno frasco.

—O que é isso Seu Campos? -perguntou Jaime.

—Água morna. - respondeu Seu Campos.

—Cara, como não pensamos nisso?- perguntou Jaime.

—Foi o desespero Jaime, a gente acabou não pensando direito.- consolou Adriano.

—Bem, é verdade.

Então, Seu Campos passou a água pelos pés de Kokimoto e a cola aos poucos foi se dissipando.

—Seu Campos, meus pés também estão colados dentro dos sapatos.- disse Kokimoto, então Seu Campos passou nos pés dele também.

—Quem mais tá faltando?

—Elas aqui.- respondeu Olívia.

Logo, ele passou em Malicha e Olívia, que foram se acalmando.

—Quanto tempo vai levar pra dissipar a cola?- perguntou Malicha.

—É efeito instantâneo.- respondeu Seu Campos.

Então, as duas olharam seus pés e os movimentaram, conseguindo se livrar dos sapatos e do chão também, assim como Kokimoto.

—Livre!- pulou Kokimoto de alegria e Chiquinha e Malicha também comemoraram que finalmente foram libertadas do chão. 

—Bem, agora que já está tudo bem de novo, vão para o refeitório e depois se encaminhem para o campo porque hoje é mais um lindo dia. - disse Seu Campos, sorrindo e marchando alegre pra fora da cabana.

Enquanto Malicha e Chiquinha escovavam os dentes, trocaram um olhar cúmplice ao verem Marcelina e Alícia saindo do banheiro juntas, claro que elas eram amigas, mas algo estava errado, Paulo não aprontava mais, nem Mário, Kokimoto também não foi, ele foi uma vítima da brincadeira, então quem poderia ter deito essa brincadeira? E quando elas descobrirem quem foi, deverão se vingar ou seria melhor não tentarem se vingar, apenas deixar passar? É algo que elas tem que pensar e escolher.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo galera.



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