Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 58
Capítulo 58


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel está de volta com mais um capítulo.

Boa leitura!



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No dia seguinte, os dois times acordaram super dispostos e animados para mais um dia de provas, o time roxo por ter vencido a primeira prova sem nenhuma dificuldade. E o time laranja porque apesar de terem perdido, foi por muito pouco, além disso, conseguiram como recompensa pelo trabalho em equipe, uma tarde na piscina. Isso os motivou a continuar daquele jeito.

–Muito bem garotada, a próxima prova que vocês farão será a prova do labirinto.- disse Seu Campos.- E como funciona a prova do labirinto? Dois membros de cada time irão passar por um labirinto correspondente à cor do time de vocês: os dois membros do time roxo irão por dentro desse labirinto roxo e os do time laranja pelo labirinto laranja. E terão como o objetivo tentar descobrir qual das curvas levarão ao final, onde tem a bandeira de cada time. Além de que precisarão se lembrar de qual caminho estiveram para não se perderem, certo?

–Certo!- Seu Madruga e Dona Florinda disseram.

–Muito bem, então quem vai encarar o labirinto perguntou Seu Campos.

Todos se entreolharam, não tinham tanta coragem de encarar o labirinto e olhavam para os outros tentando encorajá-los. Mas, assim que Mário olhou para Marcelina, fez um gesto com a mão pra que eles fossem e ela concordou. Bibi e Kokimoto fizeram o mesmo e se posicionaram.

–Muito bem, os times estão definidos. Então atenção, preparem-se... JÁ!- falou Seu Campos.

Imediatamente, Mário e Marcelina começaram a correr em direção ao labirinto laranja e Bibi e Kokimoto correram em direção ao labirinto roxo.. Mal entraram e Mário já ficou em dúvida de qual caminho pegar.

–O que foi?- perguntou Marcelina ao vê-lo parado.

–Estou pensando em que lado pegar.

–Eu não tenho certeza, mas acho que é pra direita.

–Então vamos pela direita.

Mário foi pela direita puxando Marcelina, embora não estivessem correndo muito. Eles não conheciam o labirinto e não sabiam qual caminho pegar, mas como se gostavam bastante, concordavam com o que diziam mesmo sem ter certeza se era o certo. Embora Mário tenha mais vezes opinado a direção, Marcelina sempre concordava, o que parecia ajudar bastante.

–Será que falta muito pra gente chegar?- perguntou ela.

–Não sei, mas creio que não.- ele respondeu, sem parar pra olhar para trás.

Enquanto os quatro iam passando pelo labirinto, os outros membros dos times que não haviam entrado estavam só na expectativa de ver quem apareceria primeiro, o que levaria um tempo, pois os labirintos eram grandes e ninguém teve a oportunidade de conhecer a planta deles antes de entrarem. Os membros do time laranja ficaram poucos metros à frente do labirinto laranja esperando ver Mário e Marcelina aparecerem e o time roxo fazia o mesmo.

–Kokimoto, vamos por aqui.- sugeriu Bibi.

–Não Bibi, esse aqui é o caminho certo.

–Mas você nem conhece a planta do labirinto!

–Sim, mas minha consciência está me dizendo que é por aqui.

–Nem sempre podemos confiar em nossa consciência.

–A minha nunca me enganou. Anda, vamos por aqui.

Kokimoto pegou a mão de Bibi para que eles fossem pela direção que ele queria. Porém, após andarem bastante, virarem para a esquerda e direita diversas vezes, os dois viram uma saída e Bibi ficou feliz, pois pensou que Kokimoto havia acertado.

–Rápido, pegue a bandeira!- disse ela, mas depois não encontrou a mesma.

–Mas cadê a bandeira?- perguntou Kokimoto.

–Espera aí, cadê todo mundo?

–Será que ficaram lá atrás?

–Kokimoto, acho que voltamos ao ponto de partida.

–Será?

–Claro, é igual à entrada, veja só.

Kokimoto olhou e percebeu que era verdade, eles estavam exatamente no ponto de onde haviam entrado. Frustrado, ele acenou com a cabeça.

–É, erramos o caminho sim!- ele lamentou.

–Viu Kokimoto? Eu te falei para irmos para a outra direção, mas você nem quis me ouvir, agora vai ficar se remoendo de culpa agora? Depois diz que as mulheres não são boas com essas adivinhações.

–Epa, vale lembrar que você também não conhecia o caminho para o fim do labirinto.

–Mas eu tinha certeza que devíamos ir pela outra direção, eu sabia disso, mas você não quis me escutar! Claro, homens nunca ligam para o que as mulheres dizem né? Agora vamos perder a disputa!

–Calma Bibi, é só entrarmos pela entrada e refazermos o caminho.

–Mas agora o Mário e a Marcelina já devem ter chegado do outro lado!

–Não se formos correndo.

–Tem certeza?

–Tenho, só que dessa vez você me guia.

–Então tá, vamos.

Enquanto isso, Mário e Marcelina estão quase chegando no fim do labirinto, eles não sabem que estão perto pois as paredes não têm setas indicando o caminho como na trilha, mas estavam sentindo o final chegando por causa do barulho dos outros times do lado de fora. Estava tudo indo muito bem até que, do nada, Marcelina tropeça e cai.

–Marcelina, tá tudo bem?- perguntou ele.

–Estou, só meu pé que dói muito!- ela exclamou.

–Essa não. Espera um pouco.

E Mário, que queria ser veterinário e sabia muitas coisas sobre dores musculares, começou a examinar o pé da amada.

–É aqui que dói?- perguntou ele.

–É sim, ai!- urrou ela.

–Marcelina, eu acho que você torceu o pé.

–Eu também acho, mas como vamos chegar ao fim antes do Kokimoto e da Bibi com o meu pé desse jeito?

O pior é que era verdade, Marcelina não poderia andar com o pé torcido daquele jeito. Andar até podia, mas não podia correr, e o tempo que eles perderam lá foi muito grande e eles só chegariam na frente se fossem correndo, pois não sabiam que Kokimoto e Bibi voltaram ao ponto de partida.

Tenho uma ideia, segure firme em mim.- disse Mário, levantando Marcelina e a levando no colo, enquanto ela o segurava pelo pescoço.

Mário não era lá um daqueles homens fortes, mas Marcelina também não era pesada, então não foi difícil pra ele carregar a garota nos braços até o final. Porém, isso causou uma situação engraçada, pois assim que eles chegaram e todos viram ele carregando a menina, aplaudiram, mas o pessoal do time roxo dava risada, pois ver Mário carregando Marcelina no colo era algo difícil de imaginar, mas nenhum dos dois se importou. Mário seguiu andando até a bandeira e Marcelina a pegou, dando a vitória para o time laranja. No entanto, Paulo ficou se sentindo enciumado ao ver aquela cena, mesmo imaginando o motivo, ele não gostou muito. Ainda ficou pior quando ele viu Marcelina pegar a bandeira e depositar muitos beijos no rosto de Mário.

–Isso é tão romântico!- disse Laura.

–O que houve com ela Mário?- perguntou Alan quando Mário entregou-lhe a bandeira e pôs Marcelina no chão.

–Ela torceu o pé no caminho e eu tive que trazê-la no colo pra não desistir.- explicou ele.

–Ainda dói muito?

–Um pouquinho demais ainda.- respondeu Marcelina.

–Então venha comigo, eu sei como fazer pra melhorar a dor do seu pé.- pediu Seu Campos e Marcelina obedeceu, mesmo mancando, ela foi, enquanto Mário foi elogiado pelos membros do time laranja por não ter desistido da bandeira quando Marcelina tropeçou e ele poderia ter parado ali mesmo, mas continuou.

Enquanto isso, depois de quase cinco minutos depois que Mário e Marcelina chegaram, Bibi e Kokimoto conseguiram sair e ficaram decepcionados ao verem que o time laranja já tinha pego a bandeira deles.

–O que houve com vocês?- perguntou Quico.

–Nós nos perdemos.- explicou Kokimoto- Acabamos voltando ao ponto de partida e tivemos que fazer o trajeto todo de novo pra chegarmos aqui.

–Eu disse à ele que estava errado, mas ele não quis me ouvir, preferiu ir por outra direção.- falou Bibi.

–Não acredito que vocês deram esse mole!- exclamou Dona Florinda.

–Desculpe Dona Florinda.- disse Kokimoto.

Enquanto o time roxo saboreava a frustração da derrota, o time laranja só festejava a vitória contra o time roxo. Agora o time roxo estava determinado a vencer o time adversário na próxima prova.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!



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