Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 57
Capitulo 57


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, sou eu Matheus mais uma vez com um capitulo fresquinho para vcs, boa leitura!



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Nos primeiros minutos de viagem, todos os alunos estavam ainda eufóricos e faziam a maior bagunça.

–Eu vou, eu vou, acampar agora eu vou!- cantarolavam eles.

Mas, logo depois de uma hora, eles se cansaram de tanta agitação e ficaram comportadinhos nos assentos.

–Galera, sabe o que eu mais estou gostando do acampamento até agora? - perguntou Marcelina.- É que a Olívia não vai ficar lá com a gente pra pegar no nosso pé, mesmo não sendo mais a diretora.

–Verdade. E é uma pena que o Ross não tenha vindo com a gente, ele até que é legal.- falou Jaime.

–Mas pelo menos a Dona Olívia não está aqui.

–Tudo graças à Alícia.- disse Paulo.

–Ou melhor dizendo, ao avô da Alícia.- falou Mário.

–E falando no meu vô, vocês vão adorar conhecer ele.- explicou Alícia.- Ele é muito legal, vocês precisam vê-lo.

–Só dele ter deixado a gente livre da Dona Olívia já me fez perceber que ele é legal mesmo.- falou Adriano e todos riram.

Chegando no acampamento, todos desceram animadamente, até que viram um homem já de idade, obviamente o avô de Alícia, falar:

–Sejam bem-vindos ao acampamento PanaPaná!!!

Todos assentiram, mas Alícia correu até ele.

–Vô, que saudade!- disse ela.

–Alícia, minha querida, como cresceu.- disse o velho- Tudo bem?

–Tudo sim.

–Então são vocês quem vão ficar responsáveis pelos dois times, não é mesmo?- perguntou Sr.Campos.

–Sim, nós mesmos.- respondeu Seu Madruga.

–Pois então, sejam muito bem-vindos ao meu acampamento.

–Obrigado.

–Bom gente, esse aqui é o Alan. Ele é meu fiel escudeiro, ajudante do acampamento Panapaná e meu afilhado inclusive. É ele quem vai escolher os times e ajudar vocês a se divertirem no nosso acampamento durante as provas.

–Como assim prova? A gente está de férias e teremos prova mesmo assim?- perguntou Jaime.

–Prova de acampamento sua mula.- disse Paulo.- Corrida, escalada, tiro ao alvo, entre outras coisas.

–Ah sim, aí sim.- falou Jaime.

–Bom, então pra começar. Vocês serão divididos em dois times, laranja e roxo.- continuou Sr.Campos.- Alan, distribua as faixas para as crianças.

–Beleza então gente, vamos lá, o time roxo fica aqui e o laranja aqui.- disse Alan.

E Alan saiu distribuindo as faixas para todos, sem se importar qual time eles queriam estar. Mário, por exemplo, desejava ficar no mesmo time de Marcelina, por isso, quando olhou para sua faixa laranja, ficou com receio de seu time ser diferente, o roxo, mas ao olhar para Marcelina, soltou um suspiro de alívio ao ver que ela também segurava uma faixa laranja e ainda olhava pra ele com uma expressão preocupada, provavelmente Marcelina também estava com medo de não ficar no mesmo time de Mário, mas suspirou aliviada ao encarar a faixa de Mário e ver que era a mesma que a dela.

Já com Davi foi diferente: ele pegou a faixa roxa e não se importou, pra ele, qualquer time estava bom, mas ao levantar os olhos e ver que Valéria estava também com uma faixa roxa na mão, ficou receoso, os dois haviam terminado no sexto ano porque ele se cansou de ser sempre "controlado" por ela. Ele chegou a querer pedir para Alan trocar sua faixa, mas mudou de ideia após ver que ele só tinha mais uma laranja e estava entregando para Maria Joaquina.

–Essa não, agora que ela vai pegar mais ainda no meu pé.- pensou Davi, antes de ser chamado por Jaime.

–Não faz diferença estar no mesmo time dele ou não.- pensou Valéria, ainda vendo Davi se afastar com Jaime.

Quando Alan entregou todas as faixas, os times ficaram assim:

Time Roxo - Carmen, Jaime, Margarida, Valéria, Davi, Quico, Bibi, Luíza, Paty, Pópis, Laura, Kokimoto e Jorge.

Time Laranja - Chaves, Chiquinha, Malicha, Mário, Marcelina, Paulo, Alícia, Adriano, Cirilo, Nhonho, Maria Joaquina, Daniel e Godinez.

–Já estão todos com suas faixas?- perguntou Sr. Campos.

–SIM!- todos disseram.

–Então, chegou a hora de decidirmos os líderes e supervisores de cada time!

–Eu escolho o Seu Madruga!- disse Chaves, segurando o braço de Seu Madruga e Chiquinha, Malicha, Nhonho e Godinez, que eram do time laranja, fizeram o mesmo, enquanto que os outros do time laranja apenas olhavam. Eles gostavam do Seu Madruga, pois ele era meio turrão e rabugento às vezes, mas era muito bom em dar conselhos e em estratégias.

–E para o time Laranja?- perguntou Sr.Campos.

–Eu escolho ela.- disse Quico, abraçando sua mãe e Pópis fez o mesmo, enquanto que os outros apoiaram, pois Dona Florinda viu o olhar de reprovação deles para ela e lançou-lhes um olhar fuzilador, fazendo-os concordarem.

–Sendo assim, vocês todos serão os supervisores do grupo. Escolham vocês!- repetiu Dr. Campos e Dona Clotilde, Dr.Chapatin e Jaiminho se tornaram supervisores do time roxo e Professor Girafales, Seu Barriga e Seu Porpeta como supervisores do laranja. Quico e Dona Florinda ficaram tristes quando souberam que Professor Girafales não seria um dos supervisores do time deles, mas deixaram pra lá, não havia nada que pudessem fazer.

–Agora, quero que todos vocês vão para seus alojamentos, coloquem suas roupas e em uma hora, quero todos de volta aqui. Preparem-se, porque a aventura, vai começar!- finalizou Dr. Campos.

E assim, todas as crianças saíram alegremente em direção às suas cabanas, muito ansiosas para o começo do acampamento.

–Muito bem crianças, a primeira prova será assim: o time laranja vai pelo lado oeste da trilha, enquanto o time laranja vai para o lado leste. No final dessa trilha, terá a bandeira do time, vocês terão que pegar e trazer pra mim. A equipe que trouxer a bandeira primeiro, é a vencedora.- disse Seu Campos.

–É, Seu Campos, essa trilha que o senhor está falando tem qual tamanho?- perguntou Seu Madruga.

–Oito quilômetros, no máximo.

Seu Madruga ficou boquiaberto.

–Ih, do jeito que o Seu Madruga é todo raquítico e magricelo, não vai conseguir chegar nem na metade da trilha e já vai se cansar.- zombou Jorge.

–Eu ouvi isso!- disse Chiquinha.

–Atenção, começar!- interrompeu Seu Campos, tocando uma buzina e os dois times foram correndo.

Durante minuto inicial, muita gente ficou com medo do que pudesse ser essa mata à noite. Claro, não haveria cobras e animais perigosos, mas mesmo assim, à noite deve ser muito fácil de se perder se entrar.

–Alícia, falta muito pra chegar no final?- perguntou Mário.

–Não Mário, é rapidinho.- disse Alícia.- É só passarmos por uma ponte que está a uns minutos daqui. Passando a ponte, rapidamente chegaremos lá.

–Então vamos mais rápido, essa ponte não deve estar muito longe.- afirmou Adriano.

Já com o time roxo, o pessoal estava mais angustiado. Embora Dona Florinda estivesse com o mapa da trilha, ela não conhecia nada do lugar, o que os deixou preocupados com o caminho, será que estavam indo para o lugar certo?

–Mamãe, tem certeza que é esse o caminho?- perguntou Quico.

–Sim tesouro, eu tenho esse mapa, fique tranquilo.- respondeu ela.

–Tudo bem.

–Tia, quantos quilômetros a gente já andou?- perguntou Pópis.

–Quatro quilômetros, ainda faltam mais quatro.

Quico e Pópis se entreolharam, assustados.

–E vocês aí atrás, nada de moleza, temos um caminho longo pela frente e precisamos vencer!- disse Dona Florinda- Não é uma simples trilha desconhecida que vai nos impedir de vencer!

Após alguns minutos de caminhada, Dona Florinda concordou que eles deviam parar para um descanso.

–Então vamos lá: Carmen e Jaime arrumem a barraca, Margarida e Jorge tirem esses galhos das árvores para que eles não rasguem a barraca, Valéria e Davi montem as balizas e o resto sirva os copos com água para todos.- ordenou ela, enquanto segurava os ombros de Quico e o deixava sentado em uma cadeira de praia.

–Mamãe, já viu como essa vista para a floresta é linda?- perguntou Quico.

–Sim tesouro, é uma das coisas mais bonitas que já vi.- respondeu ela.

As outras crianças ficaram furiosas por Quico ser o único a não fazer nada, apenas sentado na cadeira ao lado de sua mãe enquanto eles faziam um serviço pesado, mas preferiram ficar caladas para não levarem bronca pesada da Dona Florinda.

Alguns minutos se passaram, o time laranja havia feito uma pausa na floresta assim como o time roxo, quando decidiram retornar à busca pela bandeira, a floresta continuava a mesma, mas os minutos estavam se arrastando, parecia que o tempo tinha parado ali mesmo, alguns membros do time laranja começaram a se perguntar seriamente se eles tinham pego o caminho errado, mas sabiam que Alícia conhecia bem o acampamento e se ela disse que estava tudo bem, estava mesmo.

–Ei pessoal, olhem lá!- disse Chaves, apontando para um pouco à direita.

–É a ponte.- respondeu Alícia.

–Vamos nessa.- animou-se Seu Madruga.

–Cuidado na hora de passar pela ponte, ela é muito frágil.- avisou Alícia.

–Então acho que o Nhonho terá que ficar por último.- disse Chaves.- Porque se ele for antes de alguém, a ponte vai quebrar e não vai dar pra nós passarmos.

Todos caíram na risada.

–Olha ele, olha ele.- queixou-se Nhonho.

–Ai Chaves, não se preocupe com isso. - disse Paulo- Se o problema é o peso, pode deixar que eu vou na frente pra acabar logo com isso.

–Tenha cuidado Paulo.- pediu Seu Madruga.

No entanto, quando Paulo estava chegando no fim da ponte, acabou pisando na beirada da madeira, que era frágil. A tábua então, virou pra trás e Paulo perdeu o equilíbrio, mas conseguiu se segurar nas bordas da ponte.

–Paulo!!- gritou Marcelina.

–Alguém me ajuda!!- berrou Paulo.

–Crianças, vamos precisar de corda.- falou Seu Madruga.

–Onde conseguiremos corda agora?- perguntou Alícia.

–Aquele cipó ali está bom, pega lá.

Enquanto Alícia ia pegar o cipó com a ajuda de Adriano e Chaves, Mário decide ajudar Paulo. Ele quase consegue, mas um pedaço da tábua quebra e ele também fica preso na ponte.

–Mário!!!- grita Marcelina, desesperada.

–Essa não, agora são dois.- falou Seu Madruga quando Alícia voltou com o cipó.

Mesmo assim, Seu Madruga não desistiu, foi até o local onde os meninos estavam e os segurou pelo braço. Nisso, Alícia pôde enlaçá-los e colocá-los de pé na ponte novamente.

–Ótimo, bom trabalho Alícia.- elogiou Seu Madruga- Agora, jogue a corda pra mim e amarre nessa árvore.

Alícia fez o que Seu Madruga mandou, em seguida, ele segurou a corda com firmeza e todos que passassem pela ponte, teriam que ir se segurando na corda. Chaves foi o primeiro, quando ele chegou no trecho onde faltavam tábuas, ele se segurou mais firmemente na corda e Seu Madruga o puxou, ajudando-a chegar no restante inteiro da ponte.

–Muito bem Chaves, vai para o fim da ponte, rápido.- ordenou ele e Chaves obedeceu, enquanto Paulo ficou ajudando Seu Madruga com os outros.

Quando todos foram puxados, Marcelina abraçou Paulo e em seguida, correu para abraçar Mário e encheu-o de beijos.

–Calma Marcelina, eu estou aqui agora, calma.- disse Mário, retribuindo o abraço e os beijos de Marcelina, deixando Paulo olhando, enciumado.

–Paulo, você está bem? Não se machucou?- perguntou Alícia.

–Não Alícia, estou bem.- respondeu ele.

–Ah, que bom.

Alícia deu-lhe um abraço forte, assim como Marcelina, também estava muito preocupada com Paulo quando ele quase caiu da ponte.

–Ótimo, agora vamos que já perdemos tempo demais.- ordenou Seu Madruga.

Enquanto isso, o time roxo está comemorando a vitória, pois conseguiram chegar antes do time laranja devido à perda de tempo deles com o resgate dos meninos, dando tempo para eles se distanciarem, mas Seu Campos, Alan e Seu Porpeta estavam preocupados com a demora.

–Meu deus, por quê tanta demora? Pena que aqui não tem sinal de celular.- disse Seu Campos.

–Calma padrinho, eles sabem o caminho, talvez só tenham parado para descansar, mas já estão chegando.- disse Alan- Vamos esperar mais um pouquinho.

–Tá bom.

Então, alguns minutos depois, o time laranja finalmente apareceu e todos, até os membros do time roxo, respiraram aliviados.

–Alícia, o que aconteceu?- perguntou Seu Campos- Vocês demoraram muito, eu estava preocupado.

–Desculpe vô, é que tivemos um probleminha para atravessar a ponte.- disse ela.

–Como assim?

Então, ela e Seu Madruga explicaram como Paulo e Mário escorregaram na ponte e o trabalho que eles tiveram pra conseguirem trazer os dois de volta.

–Gente, eu estou muito orgulhoso de vocês. Pararam de pensar na vitória para ajudarem os membros de sua equipe a se salvarem.- disse Seu Campos- Não é todo dia que isso acontece, por isso, parabenizo vocês por isso.

–Ah, que isso vô.- falou Alícia.

–Na verdade, acho que uma atitude heroica dessas merece um prêmio.

E o prêmio, era que a equipe perdedora ganhar a oportunidade de ir pra piscina junto com a equipe vencedora por conta dessa bela atitude que fizeram pelos integrantes. Todos adoraram a ideia e foram até a piscina, onde brincaram animadamente, mas ao mesmo tempo ansiosos pelas provas que viriam no dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capitulo e postaremos mais logo, até o próximo!



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