Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 55
Capitulo 55


Notas iniciais do capítulo

E aí galerinha, aqui é o Matheus que está de volta com mais um capitulo, boa leitura!



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No dia seguinte, Mário e Marcelina foram juntos para a escola. Na rua, eles estavam de mãos dadas, mas assim que avistaram a escola, trataram de soltarem as mãos e andarem normalmente. Entraram na escola conversando animadamente como se fossem grandes amigos, como sempre foram, mas logo todos começaram a desconfiar que eles voltaram, mas não queriam mostrar para que Ross e Olívia não descobrissem.

Assim que as meninas viram os dois entrarem na sala animadinhos, logo já souberam de tudo, nem precisava dizer.

–Sabia que eles iriam se acertar a qualquer momento.- disse Maria Joaquina.

–Isso é tão romântico.- disse Laura, vendo os dois de mãos dadas e sorrindo, mas nenhum dos dois percebeu.

–E parece que dessa vez é pra sempre.- falou Carmen.

–Vai sim amiga.- respondeu Maria Joaquina, sorrindo.

Então, o sinal tocou e todos entraram na sala para assistirem a aula. Demorou cerca de dez minutos até que finalmente, chegou Seu Porpeta.

–Desculpem o atraso crianças, peguei um contratempo no caminho, mas aqui estou eu.- ele disse, entrando na sala.

E assim, as outras aulas passaram normalmente. Quando chegou no recreio, Mário chamou Chaves, Jaime, Nhonho e Daniel para conversar:

–Eu chamei vocês aqui pra avisar que fiz as pazes com a Marcelina e a gente já tá junto de novo.- disse ele.

–Nós já sabíamos.- falou Jaime.

–Sabiam como se eu não falei?

–É que as meninas viram vocês entrando juntos na escola e nos contaram.- falou Daniel.

–Fofoqueiras como sempre.- ironizou ele.

–Mas olha, estamos muito felizes por vocês terem voltado viu? Vocês formam um belo casal.

–Acham mesmo?

Todos responderam em uníssono com a cabeça. Mário sorriu e continuou seu lanche ali, sozinho, enquanto apenas Chaves e Nhonho permaneceram lá com ele.

Enquanto isso, Marcelina conta para as amigas que voltou a namorar com Mário:

–Sério mesmo amiga?- disse Maria Joaquina, embora ela já tivesse percebido.

–Sim, estamos de bem novamente.- respondeu Marcelina, com animação.

–Puxa, nós bem que vimos você entrarem na escola de mãos dadas, deu pra perceber!- disse Alícia.

–É mesmo amiga.- exclamou Chiquinha.

Depois que todas parabenizaram Marcelina pela volta de Marilina e por ela ter sido muito corajosa na hora de dizer as palavras com firmeza, o sinal do fim do recreio tocou e todos voltaram para sala.

Quando as aulas finalmente acabaram, todos foram para suas casas almoçar e descansar. Mário e Marcelina decidiram ir até uma sorveteria para comemorarem o retorno do namoro e estavam mais felizes do que nunca. Porém, Alícia estava entendiada em casa, suas amigas não tinham combinado nada pra fazer naquele dia, então ficaram conversando pelo celular, trocando mensagens e tal, mas Alícia queria sair um pouco, descolada com sempre foi.

–Ah, quer saber? Eu vou sozinha dar uma volta de skate por aí.- ela pensou, sozinha.

E foi isso que fez, pegou seu skate e saiu de casa, não sem antes avisar sua mãe que estava de saída, claro. E quando ela saiu, a primeira coisa que veio em sua mente foi a pista de skate nova que haviam feito na pracinha alguns dias atrás. Chegando lá, sentiu-se melhor, mais animada, esqueceu-se do tédio que penetrava em sua casa e foi direto pra lá. Quando chegou, ficou lá por alguns minutos, não tinha ninguém naquela pista naquela tarde, ela estava sozinha na pista. Mas não por muito tempo.

De relance, ela viu o corpo de uma pessoa com um skate embaixo do braço, era Paulo. Ele a olhava com admiração e atenção, sem perder nenhum detalhe. Quando ela virou-se para olhar pra ele, seu skate tocou na borda da pista e ela perdeu o equilíbrio.

–CUIDADO!!- disse Paulo que estava parado observando-a andar na pista.

A queda fez com que Alícia fechasse os olhos e só ouvisse o som do impacto, mas quando ela finalmente parou de cair, estava nos braços de Paulo, que deixou seu skate cair para salvá-la.

–Tá tudo bem?- perguntou ele.

–Sim, obrigada.- respondeu ela.

–Calma, senta aqui e respira fundo.

–Não precisa, foi só momentâneo, mas já estou melhor.

–Tá bom, ainda bem que não se machucou.

–O que está fazendo aqui?

–Eu vim andar de skate. Estava um tédio do caramba lá em casa pois a Marcelina saiu com o Mário e eu não tinha com quem aprontar. Então eu resolvi vir dar umas voltas de skate e te encontrei aqui. E ó, você até que manda bem viu?

–Mando nada.

–Manda sim, eu estava vendo.

–Sim, mas não tenho tanta experiência assim.

–Verdade, mas se você continuar treinando, vai ser campeã de skate.

–Pára com isso.

–Mas é verdade.

–Só você acha.

–Se fosse só eu seria mentira, mas é verdade.

–Nossa Paulo, de onde saiu isso?

–Isso o quê?

–Você está tão... gentil, carinhoso comigo. Se fosse há dois anos atrás você estaria rindo da minha cara pelo tombo que eu levei.

–Você mesma disse: "há dois anos atrás". É passado isso.

–E agora? Nos dias de hoje?

–Nos dias de hoje eu sou um cara mais maduro, mais responsável, menos travesso. Enquanto você é uma garota madura, responsável, descolada, esperta e linda.

Alícia ficou confusa e maravilhada ao mesmo tempo.

–Você quer dizer que...?- ela tentou falar.

–Sim Alícia, eu te amo. Te amo desde o terceiro ano, mas só agora, com minha mente mais madura, que eu fui perceber isso.- respondeu ele.

Ela ficou sem fala por alguns segundos, mas depois conseguiu criar coragem pra falar algo:

–Paulo, eu... eu... também te amo. Te amo desde o início do quarto ano, mas achei que você não correspondia e preferi ficar na minha.- ela respondeu.

–Quer ser minha namorada?- ele perguntou.

–Claro que quero. É o que eu mais quero no mundo.- respondeu ela.

No princípio, os dois se abraçaram fortemente, mas logo depois Alícia agarrou o pescoço de Paulo e ele agarrou a cintura dela com as mãos, selando os lábios em um beijo terno e doce. O que nenhum dos dois sabiam, é que Kokimoto estava passando pela praça para chamar Paulo pra fazer algo, mas ficou chocado ao vê-lo beijando Alícia, pois do jeito que ele era, jamais imaginou que ele fosse fazer aquilo. Mas, mesmo não esperando aquilo de Paulo, ele apenas fingiu que não viu nada e se afastou, voltando para sua casa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capitulo e até logo!



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