Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 53
Capitulo 53


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, sou eu Matheus denovo com mais um capitulo, boa leitura!



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Quando as crianças conseguiram alcançar a casa de Seu Barriga, imediatamente tocaram a campainha em um desespero que chamou atenção de Nhonho, que jogava videogame na sala.

–Papai, alguém está tocando na porta!!- gritou Nhonho.

–Obrigado Nhonho.- disse Seu Barriga, indo pra porta.

Quando Seu Barriga abriu, recebeu três cascudos na porta.

–Tinha que ser o Chaves de novo!!- gritou ele.

–Foi sem querer querendo. Mas dessa vez não foi na vila, foi na sua casa.- respondeu Chaves.

Seu Barriga o olhou com aquela cara de quem não gostou do comentário, mas logo Chiquinha tomou a frente:

–Seu Barriga, o senhor tem que nos ajudar. Tá tendo uma confusão grande lá na vila!- disse ela.

–Que confusão?

–Vem cá ver!

Então, Chiquinha puxou Seu Barriga pelo braço e tanto eles quantos as outras crianças foram correndo de volta à vila, até Nhonho parou de jogar para ver a confusão que era tamanha era a curiosidade. Ao chegar na porta da vila, Seu Barriga ficou assustado ao ver aquela confusão toda lá no pátio da vila.

Logo, Seu Barriga tentou acalmar todos, mas como não deu certo, ele precisou respirar fundo e gritar o mais alto que pôde:

–SILÊNCIO!!!- ele berrou, berrou tão alto que todos pararam pra prestar atenção nele.

–Posso saber o motivo de toda essa confusão?- falou ele e logo Seu Porpeta e Firmino começaram a explicar tudo.

–Ah Seu Barriga, que bom que o senhor chegou. Explica pra eles que o que eles estão dizendo não é verdade.- disse Jaiminho.

–Bom, o que eles disseram não é bem uma mentira, mas também é uma coisa bem estúpida.- falou Seu Barriga e logo todos perceberam que ele estava defendendo os participantes do festival.

–Seu Barriga, se o senhor não convencer esses caras a deixar todos nós participarmos desse tal festival, a gente nunca mais vai pagar o aluguel!- disse Dona Clotilde.

Logo, todos começaram a concordar unanimemente com o que ela disse. No começo, Seu Barriga pensou um pouco, no fundo ele queria poder fazer algo, mas ao mesmo tempo, tinha medo que todos passassem a odiá-lo se ele dissesse que sim.

–Está bem pessoal. Se querer tanto isso, podem participar!- disse Ross e todos começaram a vibrar.

–Podemos mesmo?- perguntou Jaiminho.

–Claro que podem. Mas sejam rápidos, pois as comidas que estão nessas mesas vão esfriar se demorarem.- falou Ross e Olívia confirmou.

–Eu vou entrar nessa também!- disse Seu Barriga, voltando pra casa.

Rapidamente, todos os moradores da vila que iriam participar do festival fizeram seus pratos, arrumaram uma bancada e depois foram até o pátio para começar, mesmo não se importando se o fato de terem feito tudo com pressa correria o risco de os pratos não terem ficado muito bons. Mas mesmo assim, eles queriam arriscar, queriam saber o quanto cozinhavam. E outro bastante ansioso para o concurso era Tuca, que estava com muita vontade de experimentar aqueles pratos, ele passava perto das mesas e só de sentir aquele cheiro e de ver aqueles pratos bonitos, lhe dava água na boca, abria seu apetite.

E assim, o festival começou. O chef Tuca começou a experimentar prato por prato, enquanto os outros esperavam que ele desse o resultado. Num desses experimentos, Tuca acabou deixando um pouco de comida cair no chão, mas Graça estava lá para limpar qualquer sujeira que tivesse.

No final, Tuca escreveu as notas dos pratos em uma caderneta que Ross havia feito e depois anunciou o vencedor:

–E o prato vencedor é o número...- ele começou, fazendo aquele suspense, deixando todos ansiosos.

Os professores também se entreolharam, pois nem eles sabiam qual foi o prato que ele mais gostou.

–O prato oitenta e dois!!! Com um estrogonofe muito delicioso e incomparável!!!- finalizou Tuca e quase todos bateram palmas, exceto Dona Florinda e Quico, que achavam desde o começo que iriam ganhar.

–Só pode ter sido trapaça!- disse Quico enquanto Dona Florinda olhava tudo furiosa, sem ter nada pra dizer.

–Vô, é o nosso prato vô, aqui ó!!- disse Chaves, ao ver o pequeno papel preso na mesa com o prato que Chapatín havia feito. E depois que percebeu que realmente era o vencedor, Chapatín foi até Tuca e o cumprimentou, assim como Chaves também. E ambos foram muito elogiados pelo grande trabalho que fizeram.

–Parabéns Chavinho!- disse Nhonho.

–Obrigado Quico!- respondeu Chaves.

Logo, Chiquinha, Nhonho, Paty, Popis e Godinez parabenizaram Chaves por ele ter vencido o concurso com seu avô. Com certeza, se eles estivessem disputado um concurso de verdade, teriam ganhado um monte de dinheiro.

–Eu disse que o estrogonofe do seu avô era uma delícia!- elogiou Chiquinha, lembrando das vezes em que voltavam da escola e iam almoçar na casa de Chaves e nas vezes que Chapatin fazia o estrogonofe delicioso dele. E logo assim que tudo acabou, ficou tudo nas mãos de Graça, que limpou todo o pátio, não deixando nada pra trás.

Naquela noite, Chaves foi se deitar no horário de costume, mas demorou para pegar no sono, pois sua alegria por ter vencido era tanta que não conseguia dormir direto. Quando fechou os olhos, ainda estava sorrindo, dormiu com um sorriso no rosto, tamanha era sua felicidade.

Na manhã seguinte, após a escola, os alunos voltaram a parabenizar Chaves pela conquista do prêmio, embora Quico ainda estivesse chateado e com ciúmes por Chaves ter ganho o prêmio sendo que ele deveria ter ganhando e ser o centro das atenções, não quis ser mal-educado e o cumprimentou. Isso tudo só parou quando a aula começou e todos foram pra sala. A aula passou normalmente, com as crianças trocando palavras de vez em quando, até com o professor. Mas uma coisa que ninguém notou, era que Marcelina não parava de olhar para Mário, que sentava um pouco à frente dela, estava com tantas saudades dele e queria reconquistá-lo a qualquer custo, mesmo que levassem anos pra isso.

Na hora do recreio, ela vai com Maria Joaquina e Margarida até um banco do pátio e de longe, vê Chaves com Paulo e Mário sentados em outro banco.

–Tá com saudade do Mário amiga?- perguntou Maria Joaquina.

–Sim, terminar com ele pra ficar com outro foi a pior decisão que já fiz na minha vida.- respondeu ela, cabisbaixa.

–Então vai lá falar com ele.

–O Paulo não vai deixar.

–O Paulo é seu irmão!- disse Margarida.

–Sim, mas o Mário é o melhor amigo dele. Claro que não vai deixar.- devolveu ela.

–E o que você vai fazer?- perguntou Maria Joaquina.

–Não sei, vou pensar em algo.

Depois, ela viu Paulo e Chaves saírem do lado de Mário, foi aí que ela percebeu que era a sua "deixa".

–Vai lá amiga!- disse Maria Joaquina ao ver Marcelina hesitar em levantar.

Então, Marcelina foi a passos rápidos em direção à Mário, pois achava que se ela fosse devagar, Mário a veria e fugiria dela antes dela alcançá-lo.

–Mário...- ela começou.

–O que você quer?- ele disparou, ríspido, pois ainda estava magoado com ela.

–Vim aqui pra voltar com você.

–Marcelina, eu já te falei que não sou um brinquedo que você pode largar e pegar de volta quando quiser.

–Mário, por favor. Pelo menos faça um esforço. Tente esquecer tudo o que eu disse e me dê uma nova chance.

–Eu já tento há muito tempo isso Marcelina, mas não consigo.

–Mentira. Você nem chegou a tentar, eu te conheço e sei que você não tentou nenhuma vez.

–Tá me chamando de mentiroso?- exaltou-se Mário.

–Não Mário. Só estou dizendo que sei que você está fingindo que tentou fazer algo que não tentou fazer.

–E nem quero tentar. O que você fez comigo não tem perdão. E eu jamais voltarei com você.

Dito isso, Mário deu as costas e foi ao banheiro, onde chorou muito. Doía ter que dizer aquelas palavras à Marcelina, mas a falta de confiança que ele tinha nela não o permitia dizer a verdade. Ao mesmo tempo, Marcelina também estava chorando no banheiro feminino pelas palavras que Mário disse, embora não fosse desistir tão fácil.

–Calma amiga, uma hora você consegue, acredite!- disse Maria Joaquina, abraçando a amiga no banheiro enquanto Margarida tentava acalmá-la.

Depois, Marcelina lavou seu rosto e voltou para o pátio com as amigas pra esperar o recreio acabar.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só pessoal e espero que tenham gostado e até o próximo!



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