Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 48
Capítulo 48


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel está de volta com mais um capítulo.

Boa leitura!



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Depois de ver quem era Seu Porpeta, Dona Clotilde ficou toda mexida. Estava regando a planta que ficava na janela de sua casa e quando o viu passar, acabou regando uma até demais enquanto deixou as outras secarem.

–Dona Clotilde, tá me ouvindo?- era Seu Madruga.

–Ah, bom dia Seu Madruga.- ela respondeu.

–Bom dia, o que houve com a senhora?

–Comigo?

–É, porque ficou olhando pra lá e ao invés de regar as flores só jogou a água fora.

Só então ela percebeu o que fez.

–Ai, desculpe. Mas na verdade, não foi de propósito, é que eu vi o novo vizinho passar e acabei me distraindo.

–Novo vizinho?

–É, ali está ele.

Então, Seu Madruga foi até Porpeta para conhecê-lo melhor.

–Então Dona Florinda, o que achou do novo vizinho?-perguntou Dona Clotilde, ao vê-la chegar na vila.

–Não gostei nada dele.- falou ela.

–Ah calma aí Dona Florinda, eu sei que a senhora já é comprometida, mas você tem direito de simpatizar com alguém pelo menos.

–Sim, mas não é por isso que não gostei dele.

–Então por quê?

–Você não viu ele direito? O modo de se vestir, o jeito de galã, o modo como anda. Parecia que estava desfilando em uma passarela para mostrar que é rico e bonito. Resumindo: achei ele muito metido.

–Não conhece aquele ditado:"nunca julgue um livro pela capa"?

–Claro que conheço.

–Mas não parece, pois é o que está fazendo.

Na verdade, Dona Florinda não gostou de Seu Porpeta porque ele era um homem rico, no entanto, ele poderia muito bem chamar a atenção de todos na vila, pois tiraria dela o cargo de mais rico da vila. Ele passaria a ser o inquilino mais rico da vila, só que ela não queria isso e por causa disso, acabou não gostando dele. Mesmo com tudo isso, ela decidiu que não havia nada que pudesse fazer e entrou em casa pra esperar Quico chegar.

Quando as crianças da vila conheceram Seu Porpeta, decidiram ajudá-lo com as coisas em casa, Godinez e Nhonho colocaram os sofás nos locais indicados, Chiquinha e Malicha ajudaram a colocar a mesa de jantar no centro da sala, Chaves e Quico colocaram e instalaram a televisão e assim por diante. Mas coincidentemente, assim que eles acabaram, os alunos da escola estavam cumprimentando ele, dando-lhe boas-vindas. Nessa hora, eles saíram da casa de Porpeta e se espantam ao verem Daniel, Maria Joaquina, Mário, Marcelina e os outros alunos ali fora.

–Ei, o que estão fazendo aqui?- perguntou Daniel, se aproximando, mas todos se esconderam dentro da casa.

–Não adianta se esconderem, nós vamos achar vocês.- falou Alícia.

Andaram por vários momentos até que Alícia encontrou eles dentro do banheiro.

–Arrá, estão aí né?- disse ela, sorrindo.

–Deixem a gente em paz!- pediu Paty.

–Não vamos fazer isso até vocês nos escutarem!- falou Alícia.

–Não temos nada pra falar com vocês, sumam daqui!- gritou Chiquinha.

–Calma gente, não precisa brigar, vamos conversar com calma.- disse Daniel, tentando pôr ordem na casa.

Os meninos ficaram meio relutantes, mas acabaram concordando e foram pra fora da casa do Seu Porpeta.

–Desculpa aí a confusão viu?- falou Maria Joaquina.

–Não tem problema, venham quando quiserem tá?- respondeu Seu Porpeta sorrindo.

As crianças então, foram até o pátio e começaram a conversar.

–Por quê estão fugindo da gente? Nós já explicamos que não rejeitamos vocês naquele dia na sorveteria.- disse Daniel.

–Será que é tão difícil assim pra vocês perdoarem a gente?- falou Paulo.

–Eu sei o que foi que vocês sentiram na hora. Mas por favor, já faz muito tempo isso. Eu sei que vocês não guardam mágoas de ninguém. - disse Davi.

–Falem algo, por favor!- pediu Jaime.

Os meninos se entreolharam por alguns segundos e depois, se levantaram.

–Tudo bem, mas da próxima vez que forem sair e quiserem nos convidar, venham até a vila.- pediu Chaves.

–Pode deixar!- Marcelina falou, sorrindo.

Então, todos deram um aperto de mão e ficaram conversando os assuntos perdidos até a hora de voltarem pra casa, finalmente de bem novamente.

No dia seguinte, as crianças chegam na sala para mais um dia de aula. Quando chegou o primeiro tempo, a Diretora Olívia entrou na sala:

–Caros alunos, venho aqui informar que o professor de matemática de vocês teve uns problemas pessoais e teve que sair da escola. Mas, para não deixar vocês na mão, encontramos um substituto dele pra vocês. Pode entrar.- ela anunciou.

No entanto, para surpresa dos alunos, quem entrou na sala como professor substituto era ninguém mais ninguém menos que Seu Porpeta, o inquilino novo da vila que chegara no dia anterior. Ao verem entrar na sala, as crianças ficaram tão eufóricas que correram para abraçá-lo.

–Nossa, não sabia que elas gostavam tanto de você.- sussurrou Olívia.

–Nem eu.- ele priorizou, rindo.

Com isso, depois de se acalmarem, as crianças voltaram aos seus lugares e, enquanto ele colocava suas coisas na mesa, eles foram matando uma curiosidade:

–Seu Porpeta, como o senhor conseguiu uma vaga para dar aula aqui da noite pro dia?- perguntou Cirilo.

–Bom Cirilo, ontem, quando cheguei, eu já estava pretendendo arrumar um emprego de professor, para me sustentar sabe? Então, quando conheci o Seu Madruga, que também mora na vila, ele me contou sobre essa escola e que tinha uma vaga aqui. Então, ontem mesmo, quando vocês saíram da vila, eu vim até aqui me sujeitar e consegui.- respondeu Porpeta, animado.

–Que bom, ter o senhor como professor vai ser muito bom.- falou Adriano.

–Obrigado. Bom, então vamos lá.

Então, Seu Porpeta pegou um livro e anunciou a página que ele queria que eles abrissem, estava meio nervoso para um primeiro dia de trabalho, mas os alunos não notaram, pois estavam felizes por tê-lo como professor.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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