Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel está de volta! Espero que gostem desse capítulo...

Boa leitura!



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Após a fracassada tentativa de chamá-los, os alunos voltaram para a sorveteria sem entender o que havia acontecido.

–O que houve?- perguntou Daniel.

–Eles não ouviram a gente.- lamentou Paulo.

–Tudo bem, a gente fala com eles na segunda.- disse Maria Joaquina.

–Tem razão.

Depois disso, as crianças foram se divertindo em cada canto. Os alunos na sorveteria e a turma da vila na praça. Ficaram assim por um tempo até a hora de voltarem. Já na segunda-feira, as crianças da vila acabaram chegando um pouco antes dos alunos e não falaram nada quando eles chegaram. As crianças perceberam, mas preferiram não comentar.

Na aula de Educação Física, Chaves, Quico e Nhonho ficaram extasiados ao verem a mesa de ping pong na quadra.

–Caramba!! Acho que meu desejo se realizou!- disse Chaves.

–Que bom, agora poderemos jogar muitas partidas de ping pong.- falou Quico.

–E eu vou ganhar todas!- gabou-se Nhonho.

–Vai sonhando, eu que vou ganhar.

–Seu Madruga, foi o senhor quem colocou essa mesa de ping pong aqui?- perguntou Chaves.

–Não Chavinho, foi o Seu Barriga que trouxe para eu usar nas minhas aulas.- respondeu Seu Madruga.

–Puxa, então o Seu Barriga adivinhou meus pensamentos.- animou-se Chaves.- Preciso agradecer ele mais tarde.

–Meu papai é super gente boa.- falou Nhonho.

–Bom, mas já digo pra vocês que ela só será usada durante as aulas. Vou dar de vez em quando aulas de ping pong pra vocês para que vocês possam aprender alguma modalidade de esportes.- afirmou Seu Madruga.

–Tudo bem.- disse Quico.

E de fato, durante a aula, Seu Madruga deixou os alunos jogarem ping pong.

–Muito bem, agora que vocês já sabem as técnicas para jogarem bem, quero que vocês formem times, como se fossem participar de um campeonato.- disse Seu Madruga, pouco depois.

–Posso ficar no seu time?- perguntou Paulo à Godinez, que não respondeu, apenas deu de ombros e Paulo estranhou.

Quando Daniel viu Godinez ignorando Paulo, ficou em dúvida se devia ir lá tentar descobrir o motivo, pois agora eles eram amigos e se tivesse com um problema, poderia ajudar. Mas antes que pudesse se decidir, uma pessoa o chamou:

–Posso ir com você?- perguntou a pessoa, era Davi.

–Pode sim.- respondeu ele.

Então, com os times formados, todos jogaram, mas ainda assim, a turma da vila não conversou com ninguém, só entre eles. Seu Madruga também estranhou, mas achou que isso era devido à serem rivais no jogo, embora aquela partida não valesse nada, e preferiu deixar isso pra lá, que as crianças resolvessem isso sozinhas.

Já durante a aula seguinte, Mário havia deixado a caneta cair, mas como não tinha como pegar, cutucou Nhonho, que sentava ao seu lado:

–Pega pra mim Nhonho?- ele disse e Nhonho, sem dizer nada e sério, abaixou-se e pegou a caneta e o entregou. Mas Mário não entendeu a reação de Nhonho, pois ele não havia o chamado de gordo, baleia e outras coisas, então por quê ele foi frio daquela forma? Algo estava estranho e Daniel percebeu isso. Mas, para conferir se eles estavam chateados com geral, Daniel fez um pequeno "teste".

–Quico, entrega esse bilhete pra Maria Joaquina por mim?- perguntou ele.

–Eu não, o bilhete é seu, entrega você pra ela não pensar que você é tímido.- Quico respondeu com ironia, mas sem ignorância.

Daniel ficou desconcertado com isso, então o problema não era somente com Mário, era com todos em geral, mas o que eles fizeram?

–Daniel, depois da escola, vamos até a casa abandonada?- perguntou Adriano.

–Vamos sim.- respondeu Daniel, já sabendo porquê Adriano lhe perguntou aquilo.

Assim, no final da aula, os alunos almoçaram e de tarde, foram à casa abandonada para mais uma reunião.

–Gente, alguma coisa está errada, os nossos amigos estão ignorando a gente sem nós termos feito nada.- começou Daniel.- Eu pelo menos, não lembro de nada que a gente tenha feito pra deixá-los, alguém tem uma ideia do que seja?

–Eu não.- disse Maria Joaquina.

–Nem eu.- falou Valéria.

–Eu também não.- respondeu Marcelina.

–Olha, mas pelo que eu conheço daquela turma, eles não iriam deixar de falar com a gente do nada e sem motivo algum, deve ter alguma coisa, vamos pensar.- disse Mário.

–É, tá certo. Vamos lá.- concordou Daniel.

Depois de alguns minutos de silêncio, Cirilo falou:

–Já sei. Acho que pode ter sido o que aconteceu sábado de tarde.- ele disse.

–O que aconteceu sábado à tarde?- perguntou Jaime.

–O lance na sorveteria.

–Mas Cirilo, a gente só esqueceu de convidá-los pra irem também.

–Por isso mesmo Jaime, acho que quando eles viram a gente lá, talvez não tenham percebido que a gente esqueceu de convidá-los e e acharam que a gente rejeitou eles, que nós ignoramos eles. Por isso estão assim, nos ignorando.

–Faz sentido Cirilo, só pode ter sido isso.- falou Paulo.

–Calma gente, não dá pra ter certeza, vamos descobrir isso amanhã.- disse Mário.

–Como assim Mário?- perguntou Daniel.

–Estava pensando em amanhã mesmo a gente perguntar o motivo, mesmo que eles nos ignorem, a gente perguntar porque estão agindo assim com a gente.

–Não Mário, acho melhor não, eles não vão responder.

–É, tem razão.

–Calma, vamos pensar numa maneira de descobrir isso.

A teoria de Cirilo era certa, mas como não podem ter certeza que é isso mesmo, eles estão totalmente indecisos sobre o que pode ser. Será que eles descobrirão o motivo disso tudo?


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Notas finais do capítulo

Até o próximo!



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