Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, hoje é o Gabriel que está postando.

Boa leitura...



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Depois que a aula acabou, ainda naquele dia, Paulo e Mário avisaram à Chaves, Quico, Nhonho e Godinez que a reunião aconteceria às 15 horas.

–Tudo bem, estaremos lá.- disse Nhonho e todos concordaram.

Quando voltou para a vila, Chaves percebeu que ele era o único privilegiado entre os amigos, pois por ser órfão, ele não teria como pedir permissão a ninguém pra ir à casa abandonada, já Quico e Godinez tinham suas mães e Nhonho tinha seu pai. Mesmo assim, os quatro combinaram de se encontrarem na porta da vila faltando meia hora antes das três para irem juntos até a casa abandonada. Como o combinado, Quico e Chaves foram os primeiros a chegarem, Nhonho e Godinez chegaram logo depois e os quatro foram, sem nem desconfiarem que Chiquinha, Alícia, Valéria e Marcelina estão os seguindo, enquanto as outras meninas estão espalhadas pelas ruas observando eles.

Chegando à casa abandonada, bateram na porta que não tinha campainha e Daniel atendeu a porta.

–Oi amigos, podem entrar.- disse ele.

Depois de serem bem recebidos por Daniel, as meninas ainda tentaram entrar de fininho, mas a porta foi trancada, então elas entraram pela janela, sem fazer o menor barulho.

–Bom galera, estamos aqui reunidos para ditarmos as regras aos novos integrantes para que eles andem sempre na linha não é mesmo? Mas antes, alguém tem uma nova regra a sugerir?- disse Paulo.

–Eu tenho.- disse Kokimoto.

–Pode falar Koki.

–Devemos aplicar uma regra de proibição da entrada das meninas, porque do jeito que elas são, vão querer enfeitar isso aqui com aquelas coisinhas feias de meninas.

–Eu concordo. Por isso que a partir de hoje, as meninas não entram.

–Nós vamos entrar no lugar que quisermos!- berrou Valéria, entrando na sala.

–Valéria, como entrou aqui?- perguntou Davi.

–Pela janela.

–E que negócio é esse de que meninas não podem entrar aqui?- disse Alícia.

–É isso mesmo, vocês gostam de enfeitar qualquer lugar que estiverem com decorações inúteis, sem gracinha, mas a casa abandonada foi criada por nós para ter uma aparência masculina. - enfrentou Paulo.

–Mas isso não é justo! Nós que somos bem mais organizadas e mais comportadas não podemos entrar, mas esses meninos da vila, que com certeza são mais agitados que bicho dentro da água vocês deixam. Qual é o problema de vocês?- disse Maria Joaquina.

Eles ficaram naquela discussão por muito tempo, até que Daniel não aguenta mais e decide acabar com aquilo de uma vez.

–Tá bom meninas, você querem entrar, mas isso não é pra ser decidido assim, na marra. Vamos fazer uma votação.

Todos concordaram e os meninos se sentaram em um sofá, enquanto Daniel ficou de pé, na frente deles, com sua postura de líder, decidindo:

–Meninos, quem quer que as meninas entrem, levante a mão.

Todos levantaram, menos Kokimoto, Jaime e Adriano.

–Por quê vocês querem que elas entrem?

–Eu pensei que ninguém ia votar nelas e decidi dar um voto de consolação.- disse Chaves.

–Eu também votei por isso.- mentiu Paulo, ele votou porque gostava da Alícia e queria que ela entrasse, mas devido à sua lealdade com os amigos, fingia não suportá-la.

–Eu também votei por isso.- disse Mário, sendo que ele votou por gostar da Marcelina.

Daniel ficou pensativo, até que por fim, disse:

–Bom, como a maioria dos meninos votou por vocês entrarem, então eu voto pra vocês entrarem também. Por isso, a partir de hoje vocês estão oficialmente dentro, mas com uma condição.

–Qual condição?- perguntou Carmen.

–Quando vocês entrarem aqui, coloquem essa placa na porta para que nós não entremos. E quando vocês vierem aqui, se tiver essa placa aqui, não ousem entrar.

A placa que Daniel se referia, eram à duas placas de madeira feitas por ele, uma azul e uma rosa. Na azul, estava escrito: "Meninas não entrem", já na rosa estava escrito: "Meninos não entrem". Assim, tudo ficava organizado e ninguém incomodava ninguém.

–Está certo.- disse Alícia e as meninas concordaram.

No final da tarde, após os meninos explicarem as regras para os quatro novos membros, Chaves foi até Mário para conversar em particular:

–Achei uma forma bem legal de você se declarar para Marcelina sem ter que falar com ela.

–Como?- se empolgou Mário.

–É só você colocar cartas de amor em anônimo, no armário dela, quando ela não estiver por perto.

–Pode ser uma boa ideia, assim eu não poderei me preocupar em esquecer tudo.

Mário, naquela tarde, voltou correndo pra casa, louco pra escrever logo a carta para Marcelina e botar seu plano em ação no dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é isso, até o próximo.



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