Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 37
Episódio 3 - Refrescos x Limonadas


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, sou eu Matheus com mais esse capitulo em forma de episódio que está super divertido, boa leitura!



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Chaves, Quico, Chiquinha e Malicha estavam voltando da escola juntos quando passaram por uma loja de brinquedos nova que havia aberto.

–Olha gente, acho que essa é uma loja nova.- disse Chiquinha.

–Então era por isso que aqui estava fechado.- respondeu Quico.

–Vamos entrar pra ver o que tem lá dentro?- perguntou Chaves.

–Eu topo.- falou Malicha.

–Eu também.- Quico e Chiquinha disseram juntos.

Ao entrarem, viram todos os tipos de brinquedo que se podia imaginar, eram tantos que não dava nem pra contar. Tinham de todos os tamanhos e cores, uns estavam pendurados no teto e outros estavam repousando no chão. Mas o que mais chamou a atenção de Chaves foi um saquinho plástico de cor clara que tinha ali no meio dos brinquedos.

–Olha, é o saquinho do Doutor Chapatin.- disse ele, empolgado.

–Onde?- perguntou Quico.

–Aqui.

–Não Chavinho, esse saquinho tem bolinhas de gude.

–Ah, é mesmo. Eu me equivoquei-me.

–Mas até que não seria má ideia comprar. Assim poderemos jogar eu e você lá no pátio da vila.

–É mesmo, vamos levá-lo.

–Espera aí né meninos? Olha aqui, vinte reais esse saquinho.- disse Malicha.

–Eu não tenho tudo isso.- disse Chaves.

–E nem eu.- falou Quico.

–Vamos comprar outra coisa então.- sugeriu Chiquinha.

–Acho melhor não, tentaremos achar dinheiro pra comprarmos as bolinhas.- disse Chaves.

–E como vamos fazer isso?- perguntou Quico.

***

Chaves, Quico, Chiquinha e Malicha decidiram pedir ajuda ao Seu Madruga para montarem uma barraca de refrescos, com um pouco do dinheiro guardado do salário dele, os quatro puderam comprar os copos, os jarros de refrescos e tudo que precisariam para montarem uma barraca. Mesmo que as meninas não tivessem gostado daquela ideia, elas preferiram ficar com eles ali para darem o apoio necessário pra eles conseguirem vender refrescos.

Enquanto isso, Paulo, Alícia, Daniel e Maria Joaquina estão jogando futebol.

–Já que não temos jogadores o suficiente pra formarmos dois times, vamos fazer uma disputa de pênaltis.- sugeriu Paulo.

–Tá bom.- falou Daniel.

–E quem começa chutando?-perguntou Alícia.

–Eu, depois você, depois Maria Joaquina. Depois eu passo a ser o goleiro e...- Paulo ia dizendo.

–Não, eu não quero jogar. Primeiro porque não levo jeito e segundo porque se eu foi a goleira vou levar muita bolada.- disse Maria Joaquina.

–Tá, e o que você faz então?- perguntou Paulo.

–Prefiro ser a narradora.

–Então tá. Fica aqui sentada enquanto assista, mas narre com vontade hein?

–Tá bom.

Assim, Paulo foi posicionar a bola e Maria Joaquina usou um rolo de cabelo como microfone e logo assim que Paulo foi chutar, a bola acabou indo parar no vidro da janela da casa de Dona Clotilde, quebrando na hora.

–Ferrou. E agora?- exclamou Paulo.

–Você e seus chutes fortes.- reclamou Daniel.

–O problema agora não são meus chutes fortes, mas sim o vidro quebrado. Imagina só como a Bruxa do 71 vai ficar!

–Então vamos procurar ajuda, quem sabe o dono da vila não pode nos dar ajuda de como conseguir um dinheiro pra consertar o vidro?

–Tá bom, vamos procurá-lo.

E assim, os quatro foram até a rua procurar pelo Seu Barriga quando viram a barraca de refrescos que Chaves, Quico, Chiquinha e Malicha abriram.

–E aí gente? Querem refrescos?- perguntou Chaves.

–Não, agora não, obrigado.- disse Paulo, nisso, ele puxou os três pra um outro canto e teve uma ideia:

–Que tal a gente conseguir o dinheiro pra consertar o vidro da janela fazendo como eles estão fazendo?

–Vendendo refrescos?- perguntou Alícia.

–Não, limonada. Fazer limonada é fácil, só precisamos montar uma barraca.

–Então vamos pedir ajuda pra montarmos a tal barraca.- disse Daniel.

Depois de conseguirem, com muito esforço, montar a tal barraca, decidiram deixá-la bem longe da barraca da turma do Chaves. Deixaram a barraca montada do outro lado do parque.

–6,00 o refresco. Quem quer refresco bem gostoso?- dizia Chaves enquanto os outros ajudavam, mas os outros não vinham.

Por outro lado, a barraca de Paulo também não estava diferente, eles anunciavam, mas nada acontecia, ninguém se manifestava.

–Puxa, parece que ninguém tem sede nessa cidade.- reclamou Paulo.

–Tô começando a desistir, ninguém veio até nós.- falou Maria Joaquina.

–Será que se o problema é o preço que tá muito alto?-perguntou Daniel.

–É mesmo, do jeito que esse pessoal é mão-de-vaca, devem achar o preço muito caro.- falou Maria Joaquina.

O tempo passou, até que Paulo e Daniel decidiram irem fazer campanha para que as pessoas fossem até a barraca deles, até que encontraram a barraca de Chaves e pensaram que talvez eles fossem o motivo de ninguém ir até a barraca deles ao verem pessoas comprando lá.

–Nossa, eles estão dando mais lucro com os refrescos.- disse Paulo.

–Pior que é mesmo, eles estão atraindo cada vez mais gente.- disse Daniel.

–Não se preocupa não Daniel, eu tenho um plano para atrapalhar nossos concorrentes.- disse Paulo com mais um dos seus planos maléficos, mas Daniel não concorda muito em atrapalhar o negócio dos refrescos, mas Paulo decide agir assim mesmo e vai até a barraca do Chaves.

–Ei Chavinho, eu tenho uma dica para você.- disse Paulo tentando segurar a gargalhada.

–Sério? Qual é então a sua dica, Paulo?.- disse Paulo.

–Eu acho que vocês vendendo os seus refrescos muito caro, assim ninguém vai querer comprar mesmo.- disse Paulo.

–E o que você sugere?.- disse Chiquinha.

–Vocês deveriam baixar metade do preço.- disse Paulo.

–Boa ideia Paulo, obrigado por nos ajudar.- disse Quico.

–Não se preocupa não.- disse Paulo e ao sair de perto da barraca de refrescos, começa a cair na gargalhada, pois ele acha que o negócio dos refrescos pode falir se o Chaves e sua turma venderem muito barato.

Mas o que ele não imaginava, era que aquilo fosse funcionar para Chaves e Quico, já que Chaves reduziu o preço de 6 reais para 3 reais. Nisso, várias pessoas começaram a surgir na barraca de Chaves, Quico, Malicha e Chiquinha. Os meninos serviam os fregueses enquanto as meninas contavam e guardavam o dinheiro.

Mas Paulo e Daniel não desistiram tão facilmente, decidiram fazer a tal "campanha" pra que a barraca deles.

–Gente, visite nossa barraca. Nós vendemos limonada. Ela está dois reais, um real a menos que essa.- dizia Paulo, porém, as pessoas apenas passavam sorrindo e olhando, mas não iam até a barraca deles, pois eles já haviam tomado os refrescos do Chaves e assim não tinham vontade de tomar limonada.

Antes do fim do dia, Paulo, Alícia, Daniel e Maria Joaquina não aguentaram ver os seus "rivais" vendendo bastante refrescos enquanto eles não venderam nada, estavam de mãos vazias.

Vendo que não conseguiriam consertar a janela de Dona Clotilde, decidiram confessar tudo, aproveitaram que ela estava voltando das compras e foram até ela:

–Dona Clotilde, antes de entrar em sua casa, temos que confessar uma coisa.- começou Paulo.

–Que coisa?

–É que estávamos jogando futebol aqui e fazendo disputa de pênaltis, só que eu sem querer quebrei a janela de sua casa e não temos como pagar o conserto. Por isso viemos pedir desculpas.- falou ele.

–Vocês quebraram minha janela?

–Sim, olha lá.

Ao ver a janela quebrada, Dona Clotilde ficou chateada, claro, mas não estava tão preocupada assim.

–Tudo bem crianças. Vocês não tiveram culpa, eu já moro nessa vila há bastante tempo e esse vidro está muito ruim. Ou seja, ia quebrar de qualquer jeito.- ela disse, deixando as crianças surpresas.

–Então, não estamos encrencados?- disse Alícia.

–Claro que não. E podem deixar que eu mesmo vou resolver isso tá? Tchau.

E entrou em casa, enquanto as crianças voltaram pra casa felizes por não terem levado bronca da Dona Clotilde.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capitulo em forma de episódio e até o próximo!



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