Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 35
Capitulo 35


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, aqui é o Matheus novamente com mais um capitulo fresquinho, boa leitura!



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A turminha ficou completamente inconformada quando viram o Acampadentro montado dentro da vila, será que Seu Barriga havia autorizado aquilo?

–Duvido que meu papai tenha autorizado. Ele não gosta desse tipo de bagunça aqui.- disse Nhonho.

–É, mas eu conheço a Professora Helena e sei que ela não ia fazer isso sem permissão de alguém.- falou Paty.

–Será que eles não fizeram escondidos da professora? Sem ela saber?- sugeriu Quico.

–Pode ser também.- concordou Chaves.

–E o que acham de acabar com esse acampadentro?- disse Malicha.

–Como?

–Vamos fazê-los saírem daqui.

–Mas como?

–Venham comigo, eu tive uma ideia.

Logo, eles foram até uma das casas do outro pátio, Malicha tinha uma ideia para acabar com o acampadentro, mas ela precisava algo de alguém.

–Oi Dona Marizete.- falou Malicha.

–Oi Malicha.

–A senhora teria aí alguma coisa que escorregue? Tipo uma cera, graxa escorregadia ou algo parecido?

–Não, por quê?

–É que nós não gostamos de ver o acampadentro ali no outro pátio, porque está ocupando muito espaço, então nós pensamos em sabotar e fazer eles desistirem.- disse Quico.

–Eu também acho uma boa ideia, ninguém aqui da vila concordou, mas como o Seu Barriga deixou, tivemos que aceitar né?- a mulher falou.

–Puxa, não acredito que meu pai deixou nossos amigos fazerem isso.- disse Nhonho.

–Não se preocupe Nhonho, logo nós vamos botá-los pra fora daqui.- disse Chiquinha.

Então, os amigos foram procurando pelas outras casas alguma coisa que pudesse escorregar, pensaram em colocar bolinhas de gude no chão, mas os alunos poderiam ver e tirar. Tinha que ser algo que eles não vissem, até que um homem bondoso que morava no 18 conseguiu um pouco de cera para eles colocarem no chão, porque graxa pode até ser escorregadia, mas era muito visível.

–Sabe que a cera vai até ser mais útil? - disse Pópis - Porque assim eles não vão ver e vão cair. Com graxa eles iam saber tudo e desviar.

–É mesmo.- concordou Paty.

Enquanto os alunos se divertiam, os amigos aproveitaram para passar a cera em volta do acampadentro pelos lugares que eles provavelmente passariam e depois se esconderam na casa do Seu Madruga, levando com eles a caixa de cera. Depois, disfarçadamente, eles ficaram olhando pela janela pra ver se alguém ia escorregar. Somente algum tempo depois, quando todos decidiram fazer um "baile" lá mesmo no pátio, é que aconteceu. Marcelina escorregou e Mário a segurou por um tempo, mas acabou escorregando também e os dois caíram juntos. Ao mesmo tempo, os outros pares, que não sabiam que Chaves, Quico e Chiquinha tiveram que se segurarem para não rir, enquanto Malicha, Paty, Pópis, Godinez e Nhonho taparam a boca e se afastaram da janela pra não gargalharem.

–Cuidado Mário.- disse Paulo, tentando voltar para os lugares, mas devido ao chão escorregadio, tiveram que voltar se arrastando como duas lagartas, fazendo toda a turma da vila rir.

Logo depois de pararem de rir, Chaves e Quico já estavam indo novamente colocar mais cera no chão quando viram que debaixo de uma das pias do pátio tinham um baú.

–O que será que tem lá dentro? - perguntou Chaves.

–Joias, moedas, dinheiro...- sussurrou Quico, caminhando devagar até onde o baú estava enquanto Chaves espalhava mais cera no chão.

Mas Quico não queria aquele baú para ver o que tinha dentro, pois ele tinha quase certeza de que o que tinha dentro eram coisas de valor e queria tudo pra ele, custe o que custar.

–O que é isso Quico?- perguntou Chiquinha.

–Um baú.

–Isso eu sei, mas o que tem aí dentro?

–Ainda não sei, mas vou ver agora. Mas antes tenho que descobrir como abrir isso.

Assim, Chiquinha foi até a cozinha pra tentar pegar alguma ferramenta que pudesse abrir o cadeado. Achou um pequeno grampo de cabelo em seu quarto e logo usou para abrir a fechadura do baú. Deu certo, abriu, mas quando viram o conteúdo, os olhos de Quico perderam o brilho enquanto o dos outros brilharam: não eram barras de ouro, e sim de chocolate. Chaves foi o que mais ficou de olho nas barras, lambeu seus lábios, ficou com uma vontade louca de dar uma mordida, mas ao ver que seus amigos e até Nhonho, estavam querendo muito comer, decidiu pegar pelo menos umas três barrinhas. Foi o que fez, pegou três barras, Nhonho conseguiu se controlar também e pegou também três enquanto cada um ia pegando três. Depois que comeram tudo, ficaram bastante felizes, mas ao mesmo tempo tristes pelos chocolates terem acabado.

–Vamos esconder isso aqui deles. Mais tarde eles podem querer de volta e se escondermos eles vão desistir.- sugeriu Chiquinha.

Todos assentiram.

–Gente, tive outra ideia genial pra tirá-los daqui.- disse Malicha.

–Qual?- todos perguntaram.

–Venham.

Mais tarde, todos seguiram para a casa de Jaiminho, depois ficaram na escada segurando várias bexigas de água.

–Todos prontos?- perguntou Malicha e todos assentiram.- Agora!

Então, todos foram jogando juntos as bexigas de água no chão, como eles jogavam quase simultaneamente, todos ficaram com medo de saírem pra fora e se molharem.

–Espera aí.- falou Chiquinha.

–O que foi?- perguntou Malicha.

–Vamos guardar essa última.

–Pra quê?

Ela ficou olhando o pátio por alguns segundos até que viu Maria Joaquina saindo e disse:

–Pra isso!- e jogou a bexiga na direção de Maria Joaquina. Acertou-a em cheio, deixando a menina toda encharcada.

–Rápido, pra dentro.- falou Paty, pedindo que todos entrassem na casa de Jaiminho, porque se eles ficassem ali mais tempo, com certeza levariam uma bronca. Na verdade, Maria Joaquina nem precisou se virar para o lado onde eles estavam pra saber que eram eles que estavam fazendo aquilo, porque ela sabia que já estava na cara que eram eles, já que se eles não gostaram da ideia do Acampadentro no colégio, imagine então na vila.

–Foi muito hilário ela toda encharcada!- disse Chaves.

–Foi mesmo.- concordou Quico.

–Pena que as bexigas acabaram.- falou Chiquinha.

–Pena mesmo. Essa sua ideia de esperar alguém sair pra jogar a bexiga foi boa.- disse Pópis.

–Eu sempre tenho boas ideias.

–Tá bom, agora vamos pensar em outra coisa para aprontarmos e tirá-los daqui.- pediu Paty e todos se sentaram em volta da mesa da sala de Jaiminho pra bolarem alguma ideia juntos.

Enquanto isso, Maria Joaquina conta aos amigos o que banho que levou e as crianças decidem contar pra alguém que os convença a pararem de fazer isso. Logo, eles vão até as casas de Dona Florinda e Dona Clotilde pra contarem sobre o ocorrido.

–Oi crianças.- disse Dona Clotilde.

–Precisamos de uma ajuda de vocês.- falou Daniel.

–Ajuda para quê?- perguntou Dona Florinda tratando as crianças com ríspidez.

Então Daniel contou o que as outras crianças fizeram com Maria Joaquina e com o Acampadentro, sabotando todo mundo, na esperança de que elas repreendessem elas e as fizessem parar.

–Infelizmente não poderemos ajudar.- disse Dona Florinda.

–Por quê não?- perguntou Cirilo.

–Porque a gente apoia o que as crianças estão fazendo com vocês.- respondeu Dona Clotilde.

–O quê? Por quê?- perguntou Paulo, indignado.

–Porque achamos que o Acampadentro é uma baderna. Eu não consigo assistir minha novela por causa do barulho que vocês estão fazendo.- disse Dona Florinda.

–E eu não consigo escutar o barulho do meu despertador pra tirar meu frango assado do fogo, estou com medo de queimá-lo!- respondeu Dona Clotilde, deixando as crianças indignadas.

–E agora? Vamos ter que passar o resto do acampadentro sendo atormentados pelas brincadeiras deles?- perguntou Jaime.

–Pelo visto sim.- disse Carmen, vendo que ninguém da vila os ajudaria.


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só minha gente, até a próxima!



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