Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel está de volta com mais um capítulo.

Boa leitura!



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Após conseguir entrar na câmara secreta, Marcelina encontra Mário encostado em uma parede com os braços apoiados nas pernas e a cabeça entre os braços. Ele estava encolhido, chorando baixinho.

–Mário, meu amor. Desculpa, desculpa mesmo.- ela disse, o abraçando.

Ele correspondeu o abraço e chorou copiosamente por algum tempo, até que conseguiu se recuperar.

–Como você entrou aqui?- perguntou ele.

–Eu ainda me lembro da câmara secreta que vocês encontraram dois anos atrás.

–Amor me perdoe, a carne é fraca e você sabe. Eu prometo que não faço mais.

–Eu te perdoo. Te juro de dedinho que perdoo. Mas sabe, eu percebi que você gosta de fazer travessuras. Não posso te impedir, por isso, você pode aprontar com os outros, desde que não sejam brincadeiras pesadas e humilhantes.

–Eu prometo, mas e o nosso trato de eu nunca mais aprontar com ninguém?

–Não se preocupe, o Seu Brancelha conversou comigo e me disse que não posso te impedir de fazer algo que gosta do mesmo jeito que a ex-mulher dele fez com ele. E eu não quero te perder.

–E nem eu.

–Então, você promete pegar leve nas brincadeiras?

–Prometo sim. Por você.

Assim, os dois se beijam e voltam pra casa de mãos dadas, ansiosos para o dia seguinte na escola.

Na manhã seguinte, Chaves e sua turma estão entrando na escola e Quico percebe que Chaves está disfarçadamente mexendo em seu uniforme.

–O que foi Chavinho? Tá com coceira?- perguntou ele.

–Não Quico, tô bem.- respondeu Chaves.

–Então o que foi?

–É que eu me sinto incomodado de usar esse uniforme.

–Por quê Chavinho?- perguntou Chiquinha.

–É que na nossa antiga escola não era obrigado a usar uniforme e nessa é. E eu ainda não me acostumei com isso.- respondeu Chaves.

–É mesmo. Agora que eu percebi, até a diretora usa sempre a mesma roupa. Só os professores vêm de roupa comum.- falou Quico.

–É que aqui é escola particular e cara Chavinho. Esse tipo de escola é obrigatório usar uniforme.- disse Nhonho.

–Isso isso isso. Mas eu juro que se eu pudesse, faria qualquer coisa pra que essa regra de usar uniforme fosse derrubada!- falou Chaves, apressando o passo e deixando os amigos pra trás.

O que Chaves não sabia é que outras crianças que estavam pelo pátio ouviram o que ele disse, por isso, quando chegaram na sala de aula, durante a aula do Professor Girafales, Daniel jogou em Chaves um papel pequeno, branco.

–Deve ter coisa feia escrita nesse papel.- ele pensou, achando que fosse uma brincadeira de mal gosto e já ia jogar o papel fora, mas depois mudou de ideia. Resolveu abrir o papel primeiro e depois dizer que jogaram um papel nele, mas logo depois ele viu que o papel não tinha nada de mais, era apenas um chamado para uma reunião na casa abandonada mais tarde, além de um pedido pra que ele chamasse seus amigos da vila também. Logo ele se deu conta de que aquele papel foi jogado por Daniel, que era quem marcava as reuniões na casa abandonada. Então ele passou o papel para o Quico e continuou anotando o resumo que Professor Girafales passava no quadro.

Mais tarde naquele dia, Chaves, Quico, Nhonho e Godinez, Chqiuinha, Paty e Pópis resolveram ir à reunião dos meninos na casa abandonada pensando que fosse mais uma daquelas reuniões comuns de sempre.

–E aí Daniel, atrasamos?- disse Chaves.

–Não Chaves, podem entrar.- disse Daniel, dando espaço para os quatro passarem.

Chegaram à sala, se encontraram com o resto dos meninos e as meninas estavam lá também, o que era estranho, pois os meninos não costumavam fazer reuniões quando as meninas estavam lá também. Mesmo assim, se sentaram com eles no sofá e logo Daniel começou a falar:

–Bom gente, hoje estamos aqui pra discutirmos sobre o uso de uniforme na escola. Eu tenho um plano que fará isso acabar, mas preciso saber quem está de acordo.- disse ele.

–Espera ai Daniel, quando você jogou aquele papel na sala nos chamando pra essa reunião, pensamos que fosse mais uma qualquer. Parece que você escutou os pensamentos do Chavinho, pra estar fazendo uma reunião sobre o que ele está pensando.- disse Quico.

–Na verdade Quico, eu ouvi o Chaves dizendo isso lá no pátio. E embora eu goste muito da escola e do uniforme dela, eu até acho que seria bom mudar de vez em quando.- respondeu Daniel.

–Também acho.- falou Paulo.

–Então, que está dentro do plano de acabar com o uso obrigatório do uniforme escolar?- perguntou Daniel novamente.

Todos levantaram a mão.

–Ótimo, então venham cá, o plano é esse...

Depois de explicar o plano, Daniel contou que já havia falado sobre o plano de impedir o uniforme na Escola Mundial para os outros alunos da escola e por isso, pediu que todos fossem de roupa comum para a sala de aula, pois com certeza se não desse certo, pelo menos aula não teria já que eles estavam sem uniforme. No dia seguinte, Daniel entram na escola e logo colocam o plano em ação.

–É agora.- disse Daniel e todos obedeceram. Os alunos das outras salas se juntaram aos alunos do quinto ano para "protestarem" juntos. Logo, pouco antes da aula, todos os alunos estavam andando pela escola enquanto Daniel, Chaves e Quico estavam andando segurando um cartaz enorme escrito "Uniforme não" enquanto gritavam pelo pátio as palavras do cartaz. Os alunos estavam dispostos a derrubarem essa regra da Diretora Olívia até conseguirem. A diretora Olívia, ao ver o tumulto, se desespera e corre pra pedir ajuda à Firmino antes que tudo piore.

–FIRMINO!!!- ela gritou, desesperada, entrando na sala dele.

–O que foi diretora, que desespero é esse?- perguntou Firmino.

–As crianças estão fazendo a maior baderna lá no pátio da escola tudo por causa do uniforme!- ela disse e Firmino ficou meio intrigado, pois os uniformes nunca foram um problema para as crianças.

Os dois seguiram juntos para o pátio e ao verem a confusão, tentam acabar com tudo. Firmino começa a segurar as crianças enquanto Olívia soa seu apito tentando pará-los, mas não consegue.

E agora? Como vão segurar esses santos diabinhos?


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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