Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 31
Capitulo 31


Notas iniciais do capítulo

Fala aí gente, sou eu Matheus denovo com mais um capitulo novinho em folha, boa leitura!



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Ainda naquele dia, no final da tarde, Mário e Kokimoto estão entendiados em casa, sem nada pra fazer. Os dois estão jogados no sofá, a casa está em um silêncio, já que os pais de Mário não estavam em casa, nem Rabito conseguia ter ânimo de fazer algo pra movimentar a casa.

–Cara, tá um tédio aqui.- disse Paulo.

–Também acho, vamos fazer algo.- concordou Kokimoto.

–Sim, mas o quê?- perguntou Mário.

–Ah sei lá, qualquer coisa. Deve ter algo lá fora pra aprontarmos.- então Mário se levantou e foi até a janela pra ver se tinha alguém na rua, ele viu foi Malicha, andando toda saltitante e alegre pela calçada, foi quando Mário se lembrou que ela é bem travessa e já aprontou com Paulo quando Paulo queria aprontar com ela e então a chamou pra conversar:

–Tudo bem Mário?- disse ela, entrando na casa.

–Tudo Malicha e você?- falou Mário.

–Tudo. E aí? Alguma novidade?

–Não, na verdade, eu queria que você tirasse a gente do tédio, porque estamos sem nada pra fazer e queremos aprontar, mas não sabemos com quem ou com o quê.

–Ah, mas deve ter algo aqui por perto.- Malicha disse e eles ficam pensando por um tempo o que vão fazer, até que Mário vai até a porta e começa a observar a rua, até que viu Cirilo andando pela calçada com sacolas nas mãos, devia estar voltando das comprar da casa. Então Malicha teve uma ideia:

–Rápido vocês dois, vão lá distrair o Cirilo e deixa que eu cuido do resto.- disse Mário e os dois obedeceram.

–E aí Cirilo?- disse Malicha, correndo até o garoto.

–Tudo bom Malicha?- disse ele, sorrindo animadamente.

–Tudo joia.- respondeu Malicha.

–Fala Chocolate. - falou Kokimoto, sorrindo.

–E aí Koki?

–O que você tem aí?- perguntou Kokimoto.

–Compras da minha mãe.

–Ah tá.

–Comprei lá no armazém do Seu Brancelha.

–Legal, ele é super gente-fina.- afirmou Kokimoto, sorrindo.

–Verdade.

Nesse momento, Mário surge também.

–Fala aí Cirilo.- disse ele, animado.

–Tudo bem Mário?- perguntou Cirilo.

–Tudo bem. Tenho uma coisa pra você.

–Que coisa?

–Essa carta aqui que a Maria Joaquina mandou te entregar.

Cirilo encarou a carta por alguns segundos, ele ficou em dúvida se aquela carta era mesmo de Maria Joaquina ou se foi Mário que escreveu de propósito só para fazer aquela velha brincadeira com ele. Mas, de qualquer maneira, verdadeira ou não, aquela carta não significava nada pra ele.

–Ah, obrigado, mas pode devolver pra ela, por favor?- disse ele.

–Como assim Cirilo? A Maria Joaquina te envia uma carta e você manda devolver? Que bicho te mordeu?- exclamou Mário.

–Sim, desculpe, mas vou fazer isso mesmo.- confirmou ele.

–Puxa Cirilo, mó vacilo seu. A Maria Joaquina sempre fala que está arrependida por todas as vezes que te maltratou, que agora realmente mudou muito e percebeu que você é o cara ideal pra ela e que ela está pronta para namorar agora e faz questão que você seja o primeiro.- insistiu Kokimoto.

–Gente, eu agradeço muito a ajuda de vocês, em tentar fazer Maria Joaquina e eu ficarmos juntos, mas agora é tarde.

–Como assim "tarde"?- perguntou Kokimoto.

–É tarde agora, eu não gosto mais dela. Desisti dela.

–Desistiu dela?- Malicha perguntou e os meninos ficaram chocados.

Cirilo apenas assentiu com a cabeça.

–Mas por quê?- perguntou Mário.

–Ah, acho que a minha cabeça mudou ao longo das férias de final de ano e eu percebi que não vale a pena lutar por uma pessoa que tanto me despreza, agora eu não gosto mais dela. Só que eu não estou com ódio, raiva ou rancor, meu coração não tem espaço pra isso, só não quero mais ficar com ela.

Mário, Malicha e Kokimoto ficaram chocados com a declaração de Cirilo, eles sempre queriam se aproveitar da inocência e da paixão doentia de Cirilo por Maria Joaquina para enganá-lo, mas agora que Cirilo não gostava mais dela, seria perda de tempo tentar enganá-lo usando ela. Terão que pensar em outra forma de enganá-lo.

–Então tá Cirilo, a gente devolve a carta pra ela e dissemos tudo que você disse.- falou Mário, pegando a carta de volta.

–Obrigado.- disse Cirilo e voltou a caminhar, dando as costas para os três.

–Até amanhã Cirilo!- disse Malicha, mas Cirilo não respondeu de volta.

E então, os três amigos voltaram pra casa de Mário chateados que a brincadeira não deu certo, mas ao mesmo tempo impressionados, pois finalmente o Cirilo desistiu de lutar por algo que não valia a pena. Já estava na hora de ele desistir dela.

Enquanto isso, Cirilo estava andando pela rua, pensativo, aquilo foi mesmo outra armação dos meninos? Eles estavam mesmo tentando aprontar com ele? Não dava pra ter certeza, mas depois daquela vez em que eles quase aprontaram com ele, e teriam aprontado se não fosse Paulo, pode ter sido isso sim. Tentaram aprontar com ele. Depois de deixar as compras em casa, percebe que sua mãe provavelmente está ocupada e sai novamente, ficando sentado na calçada, pensando no ocorrido.

Depois de alguns minutos, Marcelina passa pela sua rua e ao vê-lo ali, pensativo, percebe que tem algo de errado e logo vai até ele.

–Oi Cirilo.- ela diz se aproximando e o abraçando.

–Oi Marcelina.- ele responde correspondendo o abraço e sorrindo, depois a solta rapidamente.

–Você está triste?- perguntou ela.

–Não.

–Então o que aconteceu pra você estar assim, pensativo?

–É uma longa história.

–Então senta e me conta.

Então Cirilo contou o que aconteceu à Marcelina, por quase ter caído na conversa de Mário, Kokimoto e Malicha.

–Ei, então quer dizer que o Mário se uniu à Malicha pra aprontar com você?- ela perguntou.

–É, parece que sim.

–Tá Cirilo. Deixa que eu resolvo isso.

Marcelina havia ficado furiosa com Mário, já era a segunda vez que Mário prometeu não aprontar com mais ninguém e acabava aprontando com alguém. Ela estava começando a perder a confiança nele. Por isso, ela foi até a casa de Mário, quando chegou lá, ele se despedia de Kokimoto, que decidiu ir pra casa. Quando o garoto sumiu de vista, Mário viu Marcelina se aproximar dele com uma cara de furiosa e preferiu fingir que não sabia de nada, embora tivesse desconfiado que talvez Cirilo tenha contado à ela o que aconteceu.

–Ei Koki, espera ai. Esqueci de te falar uma coisa:- disse ele, correndo atrás de Kokimoto.

Mas Marcelina não quis deixar isso passar em branco, continuou seguindo os dois disfarçadamente e percebeu quando Mário entrou correndo na vila.

–Abre depressa Jaiminho!!- Mário gritou, batendo na porta.

–Pode entrar.- Jaiminho disse, do outro lado, calmamente, mas Marcelina não sabia que Mário havia entrado ali, na casa de Jaiminho. Por isso, quando ela viu Chaves brincando com um brinquedo estranho, decidiu pedir ajuda à ele.

–Chaves, você viu o Mário por aqui?- perguntou ela.

E como Chaves não sabia da situação, inadvertidamente falou a verdade:

–Eu vi ele entrando na casa do Jaiminho.

–Obrigada.

–Não tem por onde.

Então Marcelina subiu as escadas da casa de Jaiminho e bateu na porta, mas quando Jaiminho deixou ela entrar, Mário fugiu pela janela, mas acabou descendo as escadas um pouco rápido demais e isso fez com que seus pés fizessem barulhos nos degraus, fazendo Marcelina perceber que ele fugiu, assim, ela foi atrás dele. Mas Mário achava que havia conseguido despistar Marcelina e foi andando normalmente, já quase mais relaxado, quando ouviu uma voz atrás dele:

–Vai a algum lugar, Mário?- era Marcelina, em um tom irônico.

"Ferrou"- pensou Mário, como se livrar de Marcelina agora?

–Oi Marcelina.- ele tentou dizer calmamente.

–Que história é esse de tentar aprontar com o Cirilo? O que foi que a gente combinou?- disse ela, já com raiva.

–Desculpe amor, mas é que...- ele começou dizendo, mas ela o interrompeu de novo.

–E ainda com a Malicha, a garota que quase acabou com o nosso namoro!- ela disse.

–Mas amor, ela tá arrependida. E além disso, foi porque estava um tédio em casa, nós não tínhamos combinado nada e eu estava mofando em casa sem fazer nada.- explicou ele.

–Isso não justifica nada!- Marcelina quis dar um fim no namoro por ele não ter cumprido a promessa que fez de não aprontar com mais ninguém e saiu andando enquanto Mário ficou parado ali, cabisbaixo. Estavam tão focados na discussão que nem notaram que Seu Brancelha, sem querer, havia ouvido a discussão deles.

–Marcelina!- Seu Brancelha chamou e Marcelina foi até ele, mas já era tarde, Mário já tinha ido embora.

–Pois não senhor.- ela disse, educadamente.

–Olha, não quero que você me mate, mas eu ouvi a conversa entre você e Mário e acho que você deveria perdoar o Mário e aceitar ele do jeito que ele é.- ele disse.

–Ué, e por quê?- perguntou ela.

–Eu também já passei por uma situação parecida com isso com minha esposa, pois a mesma tentava me controlar, me manipular em tudo toda hora. Não aguentando mais, lutei pela guarda da Malicha e me separei da minha mulher, levando minha filha comigo.

Marcelina prestou atenção no que Seu Brancelha disse e percebeu que não queria acabar como ele, por isso, ela procurou Mário por todos os lugares, mas não o encontrou em lugar nenhum. Estava quase chorando na praça pensando que jamais poderia desculpá-lo, mas acaba lembrando que o Mário pode ter se escondido na câmara secreta da casa abandonada e vai até lá.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só, mas garanto que postaremos mais em breve, até a próxima!



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