Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel voltou com mais um capítulo.

Boa leitura.



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Já durante a festa, os meninos começaram a organizar tudo, estavam quase dormindo, até que as meninas resolveram aprontar com os meninos. A começar por Kokimoto. Valéria pegou o creme de barbear do Seu Madruga, sem ao menos pedir permissão e levemente, passou pela mão dele. Depois, Maria Joaquina esfregou o espanador no rosto dele levemente. Com isso, Kokimoto passou a mão na cara pensando que fosse uma mosca ou algo do tipo e ficou com a cara toda branca. As meninas tentaram conter a risada, mas não conseguiram, acabaram rindo baixinho, mas alto o suficiente para acordarem Davi, Paulo, Kokimoto e Mário.

–O que houve meninas?- perguntou Mário, mas as meninas riam tanto que não conseguiram responder e ele olhou para os meninos, eles podiam ter uma ideia do que podia ser o motivo de tanta risada, foi quando ele viu a cara do Kokimoto toda branca e riu também, em pouco tempo, todos riam dele.

–O que foi gente? Por quê estão rindo?- perguntou Kokimoto, fazendo Maria Joaquina dar seu espelho de mão pra ele e então ele pôde ver o que as meninas aprontaram, fazendo seu rosto ficar todo enlambuzado.

–Ah meninas, isso vai ter troco!!- ele disse e as meninas saíram rindo.

Depois, Kokimoto foi lavar o rosto no banheiro e quando saiu, percebeu que as meninas já não riam mais, pois o quarto estava em silêncio, quando chegou novamente no quarto dos meninos, teve uma ideia, ele aproveitou que as meninas já estavam dormindo, pegou uma lanterna, andou descalço pela casa e foi até o lugar onde elas estavam. Então, lentamente ele passou por elas na ponta dos pés pra não fazer barulho, foi ao guarda-roupa da Chiquinha e pegou a máscara velha que Chiquinha usou uma vez para assustar todos na vila, inclusive o Chaves, se fantasiando de fantasma. Quando pegou a máscara, levemente passou a lanterna pela cortina do quarto causando uma leve ondulação que provocou um ruído que só a Chiquinha pôde escutar, já que ela era a mais próxima da janela, com o ruído, Chiquinha abriu os olhos, mas não viu nada à sua frente, mas ela tinha certeza que alguém estava a observando, olhou para o outro lado, mas não encontrou nada.

–Deve ter sido o vento.- pensou ela, que se levantou bem devagar e fechou a janela do quarto, embora não houvesse como passar vento por ali, mas essa era a única explicação pela cortina da janela balançar daquele jeito. Depois que fechou a janela, voltou a dormir, mas Kokimoto não desistiu, ele sabia que as meninas se assustariam com aquela máscara porque elas nunca a viram, e ele queria só ver a cara delas quando levassem o susto.

Enquanto isso, Paulo acordou no meio da noite com muita sede, o que era estranho, pois ele não costumava sentir sede no meio da noite. Ao se levantar, ele percebe que Kokimoto não está ao seu lado e decide procurar por ele em silêncio, pela casa, então pegou sua lanterna e foi procurá-lo.

Nesse momento, Kokimoto, que está andando pelo quarto esperando a hora certa de assustar, acaba não vendo a pantufa de Carmen no chão, tropeça nela e se desequilibra, pra sorte dele, conseguiu se equilibrar na escrivaninha, mas pra azar dele, derrubou o pequeno abajur que estava ali. Quando o abajur se espatifou no chão, o barulho foi tão alto que até Paulo escutou, Maria Joaquina acaba acordando com o barulho e quando o vê, ele dá uma risada baixa para não acordar ninguém, mas acaba sendo suficiente para a garota se assustar:

–Aaaaii, meu deus!!! SAI PRA LÁ!- berrou ela, jogando o travesseiro na cara dele, mas ele não desistiu e continuou assustando e a garota berrando, acordando não só as outras meninas como também acordou os meninos.

–O que é isso?- pergunta Chaves.

–Parece as meninas gritando por socorro.- respondeu Mário.

–Gente, será que é um ladrão?- falou Cirilo, com um pouco de medo.

–Ah, se for mesmo um ladrão pode deixar que eu quebro a cara dele.- esbravejou Jaime, com aquele jeito brigão dele.

–Calma Jaime, não é pra tanto. vamos entrar com calma.- respondeu Daniel e todos se levantaram, indo em direção ao local onde estavam as meninas.

–Gente, não é melhor levarmos algo para bater no suposto ladrão, se for mesmo um?- perguntou Davi.

–Seria bom, mas se ele estiver armado, nada poderá fazê-lo parar.- respondeu Daniel.

Então, os meninos a princípio, pensaram em invadir o quarto das meninas, mas vai que elas estivessem fazendo algo que eles não gostariam de ver? Era melhor não arriscar. Por isso, Daniel bateu na porta.

–Meninas? Tá tudo bem por aí?- perguntou ele, antes de ser surpreendido por Maria Joaquina, que abriu a porta do quarto e o abraçou. Por uns míseros milésimos de segundo depois que ela abriu a porta, o espanto em seus olhos. Ela estava mesmo com muito medo do Kokimoto.

–O que houve aqui?- disse Paulo, entrando no quarto de repente e acendendo a luz.

–Eu não sei, era um mascarado, entrou aqui e começou a assustar a Maria Joaquina e depois todas nós nos assustamos também.- respondeu Alícia.

–E pra onde esse mascarado foi?- perguntou Davi, com um pouco de medo.

–Fugiu pela janela.- respondeu Valéria.

–Eu vou até lá.- disse Paulo, pulando a janela e Daniel foi atrás dele, no entanto, o que viram foi uma mulher parada no meio do pátio. Pelos bobes, deu pra identificar apesar da escuridão. Em silêncio, para não acordar a sonâmbula, eles voltaram para a casa de Chiquinha pela janela e fizeram um "não" com a cabeça, indicando que não encontraram o mascarado.

Quando entraram novamente no quarto, a porta do mesmo se abriu e Kokimoto chegou gritando:

–Me ajudem, me ajudem, a chorona está lá fora!!- ele dizia, tremendo todo, só faltava suar frio como um porco.

–Que chorona Kokimoto?- perguntou Paulo, assustado e o garoto apontou para a Dona Florinda, fazendo Paulo rir.

–Deixa de ser bobo Koki, aquilo é só uma moradora da vizinhança que está sonâmbula.

Todos riram um pouco com a confusão de Kokimoto, mas depois pararam quando ele viu que estava assustado de verdade, resolveram então, dar-lhe um copo com água.

–Sabe o que eu não entendo? É como o Kokimoto foi parar lá fora pra se assustar com a Dona Florinda.- disse Cirilo.

–Eu também não entendi.- respondeu Jaime.

–O jeito é perguntar.- falou Davi.

Quando Davi lhe perguntou o que ele fazia lá fora da casa de Seu Madruga, Kokimoto não teve outra alternativa a não ser confessar a brincadeira.

–Então foi você que me assustou Kokimoto?- perguntou Maria Joaquina.

–Então foi por isso que eu não te vi deitado quando levantei pra beber água.- respondeu Paulo.

–Só queria fazer uma daquelas histórias de terror que contamos se tornar realidade.- explicou Kokimoto.

–É, e você levou o troco logo depois quando a Dona Florinda te assustou sendo sonâmbula.- disse Marcelina, rindo logo depois.

Assim que todos, inclusive Kokimoto, se acalmaram, foram novamente dormir, e Kokimoto agora tinha aprendido que nunca mais faria outra brincadeira dessas de novo.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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