Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, Gabriel está de volta.

Boa leitura.



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Depois que aquela confusão toda do bolo que Jaiminho acabou dando na diretora Olívia passou, as crianças continuaram brincando na vila até a hora de ir embora.

À noite, Kokimoto foi dormir na casa de Paulo e já na cama, antes de pegar no sono, Kokimoto disse à Paulo:

–Amanhã quero que você acorde cedo, pois vamos aprontar com o Cirilo.

–Com o Cirilo? Como?

–Do mesmo jeito que já fizemos dois anos atrás, diremos que a Diretora Olívia teve uma filha de nome esquisito e sugerir que ele vá até a sala da diretora lhe dar parabéns.

–Amanhã?

–Sim, lá na vila o Cirilo disse que amanhã vai chegar mais cedo na escola por algum motivo que ele não quis revelar, aí nós três aproveitaremos que não tem ninguém e vamos fazer essa travessura com ele.

–Três? Quem mais tá nessa?

–O Mário, aliás, foi ele que me deu essa sugestão.

Paulo ficou meio receoso com aquilo, como o Kokimoto e o Mário poderiam ainda gostar de aprontar com o Cirilo daquela maneira, estava velha demais. Mesmo assim, ele fingiu concordar para não perder a amizade com Kokimoto, mas na verdade, ele estava é querendo fazer outra coisa.

Na manhã seguinte, como combinado, Paulo e Kokimoto levantaram mais cedo e logo foram direto para a rua, para se encontrarem com Mário.

–Meninos, pra que essa pressa toda? - perguntou Marcelina, ao vê-los saindo assim, tão cedo.

–Koki, vai na frente que eu me viro.- disse Paulo e Kokimoto assentiu. -Escuta mana, o Mário e o Kokimoto querem aproveitar que o Cirilo vai chegar mais cedo hoje na escola e vão aprontar com ele de novo, estou lá apenas para impedir isso. Mas já que está aqui, quero que você me ajude.

–O Mário?- Marcelina ficou chocada.

–Sim, o Mário fará algo com o Cirilo.- confirmou Paulo.

–Não, ele não pode, vamos impedi-los.

Então Paulo e Marcelina pegaram um outro caminho para a escola, que era mais curto, mas somente ele conhecia, Kokimoto e Mário nunca souberam da existência desse caminho, enquanto ele estava lá, tentando chegar antes dos dois, Mário está do lado de fora, esperando Paulo chegar com Kokimoto.

–Kokimoto, cadê o Paulo?- perguntou Mário.

–Ele tá tentando enrolar a Marcelina, ela nos pegou em flagrante saindo de casa.

–Mas o Cirilo já deve estar chegando na escola, vamos na frente!

–Sim, o Paulo pediu que fôssemos na frente. Então vamos, ele não vai ligar.

–Sim, vamos.

Então Mário e Kokimoto foram caminhando para a escola e quando chegaram, viram que a escola já estava aberta, porém vazia, não tinha ninguém. Será que Cirilo já havia chegado? Em dúvida, decidiram entrar para conferir, se Cirilo não tivesse chegado ainda, esperariam no lado de fora, mas ao entrarem, viram Paulo e Marcelina falando com Cirilo.

–Perfeito, vamos lá.- disse Mário.

Mas, ao chegarem mais perto, perceberam que não era o que eles estavam pensando:

–Entendeu Cirilo? Por isso, se eles falarem qualquer coisa, lembre-se do que eu te falei, é tudo uma farsa, deixa sua inocência de lado e seja menos inocente!- disse Paulo, com firmeza.

–Eu sei Paulo, mas a questão é que é tão difícil de acreditar que os meus amigos quisessem fazer isso comigo que não dá pra deixar de acreditar.- respondeu Cirilo.

–Mas Cirilo, o Kokimoto confessou pra mim, não foi boato, não foi história que eu li.

–Bom, nesse caso, tudo bem.

–Que história é essa Paulo?- disse Mário, surgindo de trás de Paulo, que não se intimidou.

–É isso mesmo Mário, acha isso correto? Já fizemos essa brincadeira antes, não tem sentido nenhum fazer de novo. E além do mais, eu não quero mais saber de zoações com o Cirilo porque por mais ingênuo que ele seja, não merece que se aproveitem dele para que ele se dê mal! - disse Paulo com um tom de voz que até assustou Marcelina.

–O que está acontecendo com você Paulo? Bateu a cabeça em algum lugar ou a Marcelina fez a sua cabeça?- perguntou Kokimoto.

–Deixa a Marcelina fora dessa!! O babado aqui é entre nós três!!- dessa vez Paulo estava no limite.

–É Koki, dessa vez você exagerou um pouco.- disse Mário.

–Você também exagerou, acha mesmo que eu não sei que você que planejou essa brincadeira?- respondeu Paulo.

–Você contou pra ele Koki?

–Contei. Não era pra contar?

–Sim, mas não era pra contar que eu que planejei!

A coisa estava ficando cada vez pior, as vozes aumentavam, as expressões no rosto dos meninos ia piorando, só faltava rolarem no chão, mas Marcelina e Cirilo conseguiram apartar a briga.

–Venham meninos, vamos embora.- disse Paulo, puxando Cirilo e Kokimoto pelo braço e os levando pra dentro da sala, deixando Mário e Marcelina sozinhos.

–Mário, eu não estou reconhecendo mais você, mas não estou mesmo. Você tinha me prometido que nunca mais ia aprontar nem com o Cirilo nem com ninguém, então por quê está fazendo isso? E agora, olha só no que vocês viraram por causa disso, estavam brigando quando na verdade, sempre foram tão amigos inseparáveis. O que foi que aconteceu?- disse Marcelina, praticamente gritando.

–Desculpe amor, mas é que tudo ficou tão sem graça quando eu parei de aprontar...- Mário começou, mas Marcelina interrompeu.

–Ah é? Então quer dizer que a sua vida é mais importante do que o nosso amor?- explodiu a menina.

–Não, não é isso!

–Claro que é!

E Marcelina já ia se retirando, mas antes que pudesse dar as costas, Mário a segurou pelo braço e a olhou nos olhos.

–Amor, por favor, foi só essa vez, eu juro que não apronto mais com o Cirilo e com mais ninguém.- implorou Mário, com lágrimas nos olhos.

–Promete?

–Prometo. E dessa vez é definitivo.

–Tá bom, vou te dar só mais essa chance.

–Ai amor, obrigado.

Abraçaram-se e Mário respirou aliviado, por pouco sua relação com Marcelina não vai para o fundo do poço. Depois que chegam à sala, os dois marcam um encontro para esquecerem o ocorrido.

–Então, às três horas, lá na pracinha, tá bom?- perguntou Marcelina.

–Tá ótimo amor.- respondeu Mário, sorrindo.

Em seguida, o sinal da primeira aula tocou e a aula finalmente começou, aos poucos, foram chegando o pessoal da vila e os demais alunos.

Porém, ainda naquela manhã, enquanto Chaves caminhava para o portão da escola, Jaiminho está passando por ali com sua bicicleta e na pressa, os dois se esbarram e quase caem.

–Desculpa Jaiminho!- disse Chaves.

–Eu é que peço desculpas Chavinho.- disse Jaiminho.

–Mas pra quê toda essa pressa?

–Puxa Chaves, você não sabe na furada que eu, você e seus amigos nos metemos quando fizemos aquele encontro com a Diretora Olívia.

–Mas foi sem querer querendo.

–Sim, eu sei mas...- Jaiminho ia dizendo, mas foi interrompido pela voz da Diretora Olívia.

–Ah, então foi você que marcou comigo e me deu um bolo não é? Pois agora você vai ver!- disse Olívia, que havia saído para dar comida à Oliver, que descansava ao lado do portão da escola.

–Não, desculpe Olívia!- gritou Jaiminho, saltando da bicicleta e correndo para dentro da escola, mas Olívia não deixou barato e foi atrás. Todos os professores, quando viram aquela cena, no começo eles ficaram em dúvida se riam ou se corriam atrás, mas acabaram optando por correr atrás e impedir que ela o pegasse. Até a Professora Suzana, que estava dando aula para a turma do quinto ano, ao ver a confusão lá fora, parou de dar aula para ajudar, coisa que nunca fazia.

Após um tempo correndo, Jaiminho correu pra fora da escola porque sabia que Olívia não poderia sair de lá agora, mas se enganou, Olívia estava tão furiosa com o bolo que levou que queria pegá-lo a todo custo, mesmo que o Jaiminho estivesse fugindo de bicicleta, ela queria alcançá-lo, pois achava que conseguiria. Depois de correrem alguns metros, somente Firmino e Seu Madruga estavam na escola, pois o Seu Madruga estava no pátio se preparando para começar a dar aula e não ouviu o barulho da confusão, então Firmino, como um bom zelador, sabendo que não teria como ter aula na escola por estarem sem professores, ele vai até o pátio e anuncia:

–Bem crianças, como vocês puderam ver, os outros professores saíram correndo atrás da diretora e parece que não vão voltar tão cedo, por isso, sou obrigado a cancelar todas as aulas de todas as turmas por hoje.- disse ele e no mesmo instante em que acabou de falar, os alunos começaram a comemorar, principalmente os moradores da vila, que eram só alegria.

–Ei, o que vocês acham de fazermos uma festa do pijama lá na vila?- sugeriu Chiquinha.

–Podemos fazer a tal festa do pijama lá na sua casa?- perguntou Nhonho ao Seu Madruga.

–Sim, sim, podem.- respondeu Seu Madruga.

Então, Chaves, Chiquinha, Quico, Nhonho e Godinez convidaram todo o resto do pessoal da classe para irem à festa e eles topam, dando assim, a oportunidade da Chiquinha de início ao planejamento da festa.


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Notas finais do capítulo

É isso, espero que tenham gostado e até o próximo.



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