Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 15
Capitulo 15


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, como sempre, é o Matheus que está postando denovo, boa leitura!



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No dia seguinte, todos chegam à sala de aula e lá começam a botar o papo em dia enquanto o Professor Renê não chegava, quando o mesmo chegou, todos foram se preparando pra começarem. As outras aulas passaram normalmente, até que chegou o recreio, todas as crianças, com aquela mania de querer ser o primeiro a chegar antes que os salgadinhos da cantina acabassem, correram feito loucos levantando uma nuvem de poeira. Enquanto lanchava sozinho em seu canto, Cirilo é surpreendido por Maria Joaquina:

–Oi Cirilo.- diz ela.

–Oi.- ele responde seco.

–Quer ir na minha casa hoje?

–Não, obrigado. Tenho muitos deveres pra fazer.

–Então tá.

Mas na verdade, apesar de ter fingido que entendeu, Maria Joaquina ficou mesmo muito desconfiada do Cirilo, pois eles eram da mesma turma e ela não se lembrava que eles tinham tanto dever de casa assim, só se ele acumulou muitos, no entanto, ele era muito esforçado e responsável pra deixar isso acontecer, então, o que tinha de errado?

Diante da resposta, Cirilo se levantou e foi caminhando em direção ao corredor das salas, quando de repente, Chaves apareceu correndo e, apesar de estarem à uma certa distância da menina, ela pôde escutar claramente o que eles estavam dizendo:

–Ei Cirilo, eu e os meninos combinamos de fazer um campeonato de bolinha de gude no pátio da vila hoje, quer ir?- perguntou Chaves.

–Claro que eu quero, vai ser bem legal!- respondeu Cirilo com um sorriso imenso e apertando a mão dele.

Naquela hora, os olhos de Maria Joaquina lacrimejaram, como o Cirilo pôde dizer na cara dura que ele não podia ir na casa dela porque tinha uns compromissos, mas para o Chaves e os meninos ele não tinha compromisso nenhum? O que estava acontecendo com ele? Qual o motivo de tratá-la com tanta frieza como vinda tratando ultimamente? Não suportando aquilo, ela simplesmente saiu correndo de lá sem olhar pra trás e com muita vontade de chorar. Ela pretendia ir em direção ao banheiro, mas no caminho acabou esbarrando em alguém:

–Ai, me desculpe.- disse ela.

–Não precisa se desculpar, eu estou bem. Mas o que houve?- o indivíduo perguntou, ela nem precisou olhar pra frente para saber quem era pois já conhecia o dono daquela voz, era Daniel.

–O Cirilo, ele... ele...- ela não conseguiu falar devido aos soluços.

–Ei, não chora. Vem cá.- Daniel a puxou para um abraço. - Se acalma primeiro e depois me conta tá?- ele completou. Ela estava tão triste que retribuiu o abraço com força, machucando um pouco o garoto, mas ele não se importou. A única coisa que ele estava pensando era em como o Cirilo pôde ter deixado Maria Joaquina daquele jeito, sendo que ele era apenas um menino doce que não fazia nem um bichinho indefeso chorar, então, o que houve com ela?

Enquanto isso, Paulo e Kokimoto descobrem que entrou uma nova aluna na escola, Malicha, que já era conhecida de Chiquinha, Paty e Pópis, e decidem aprontar com ela por ser uma novata. Eles pegam o ratinho amestrado de Paulo e vão até a sala pra colocar na mochila dela.

–Imagina a cara dela quando for colocar o material na mochila e ver esse ratinho.- disse Kokimoto.

–E aposto que depois do susto que ela vai tomar, nunca mais vai querer olhar dentro da mochila novamente, hahahaha.- riu Paulo.

Mas o que os dois não sabiam, é que Malicha havia esquecido o dinheiro do lanche dentro de um dos bolsos de sua mochila e quando voltou pra buscá-lo, ela estava atrás deles e ambos não viram. Quando eles saíram da sala, ela se escondeu e, furiosa, decidiu se vingar. Ela aproveitou que Chiquinha passava por ali, pois o sinal não tardaria a tocar e a chamou para um plano de vingança:

–Chiquinha, vem cá.- disse ela.- Preciso de uma ajuda sua.

–Ajuda em quê?- perguntou ela.

Então Malicha contou o que Paulo e Kokimoto fizeram e Chiquinha ficou tão impressionada e ao mesmo tempo inconformada do que ela. Por causa disso, decidiu ajudar, as duas foram até a sala, Chiquinha pegou um lenço de papel que ela usava pra espirrar, Malicha pegou e com ele, pôs o rato em suas mãos, para não pegar bactéria. Depois, elas foram até a sala da diretora e entraram.

–Fique de olho pra ver se ela está vindo.- disse Malicha.

–Tá, e se ela chegar, o que eu faço?

–Um sinal, imita um animal por exemplo.

–Tá bem.

Então, Malicha rapidamente colocou o ratinho na gaveta da mesa da diretora e na volta, pegou um pedaço do queijo que estava em seu sanduíche e colocou na mochila do Paulo. Nesse momento, o sinal do recreio tocou e elas torceram pra que Paulo não visse o pedaço de queijo que ela colocou lá dentro.

Enquanto a professora Helena dava sua aula, a Diretora Olívia senta em sua cadeira e abre a gaveta pra pegar uma caneta e assinar uns documentos, mas na hora em que ela viu o ratinho ali, o susto foi tão grande que ela caiu da cadeira. Ficou ali um tempão, agonizando, tentando recuperar seu ar, quando conseguiu, se levantou e foi até as salas, mas em nenhuma delas tinha vestígios de que um rato passou por ali. Só ficou faltando, por último, a sala da Professora Helena, onde tinha o travesso Paulo.

–Com licença professora. Preciso fazer uma investigação na sala.- ela disse, fingindo ser educada.

–Fique à vontade diretora.- disse Helena, retribuindo a educação.

Ela vasculhou mochila por mochila sem bagunçar nada, mas se surpreendeu quando encontrou o pedaço de queijo na mochila de Paulo.

–Arrá, olha professora, o que eu achei!!- ela mostrou o pedaço de queijo já mordido. Em seguida, foi até a cadeira do Kokimoto, pois queria saber se ele tinha alguma coisa ligada ao rato já que sempre esteve junto com Paulo em suas travessuras, mas o que encontrou foi a caixinha que eles usaram pra levar o rato para a escola.

–Paulo e Kokimoto, para minha sala, agora!- ela disse, os dois foram, mesmo com medo. Malicha e Chiquinha sorriram discretamente uma para a outra, pois os dois foram descobertos.

No final do dia, foi revelado que Paulo e Kokimoto receberam uma suspensão de dois dias pela pegadinha que eles aprontaram, além de frustrados com o fracasso, eles também ficaram furiosos com quem havia feito aquilo, mas não desconfiavam que a própria pessoa que eles queriam aprontar, armou contra eles.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capitulo e postaremos mais em breve!



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