Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, sou eu Matheus denovo e com mais um capitulo bem divertido, boa leitura!



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Horas se passaram e a chuva não passava, todos os alunos estavam preocupados em não poderem voltar pra casa, principalmente no que seus pais estavam pensando.

–Pelo menos a luz voltou não é?- disse Paulo.

–Verdade, assim fica mais fácil enxergar, mas agora ficamos sem nada pra fazer.- respondeu Alícia.

–Eu estou morrendo de fome.- falou Jaime.

–Novidade nenhuma. Eu que estou com fome.- caçoou Jorge.

–O que você quis dizer com isso?

–Que você sempre está com fome, portanto, não é novidade que você tenha dito isso.

–Retira o que disse agora!!

–E se eu não retirar?

–O que está acontecendo aqui?- disse Helena, entrando na sala.

–Estavam brigando.- disse Chaves, inocente, mas Quico lhe deu um cutucão pra ele ficar calado.

–Depois resolvemos isso. Crianças, como vocês podem ver, a chuva ainda está muito forte e aposto que vocês estão com fome né? Pois bem, eu e os outros professores estávamos na sala dos professores conversando e decidimos que a escola vai dar o almoço pra vocês.- continuou Helena.

–Sério? Mas a luz voltou faz pouco tempo.- disse Quico.

–Sim, mas é por isso mesmo, daqui a pouco vai dar pra esquentar tudo e vocês vão comer.

–Que bom professora! Estou faminta!- exclamou Maria Joaquina.

–Então vamos lá pra cantina gente.- disse Jaime se levantando e tentando correr, mas logo ficou pra trás junto com Laura e Nhonho por causa do peso. Imediatamente as crianças já foram logo sentando nas mesas que tinha no pátio esperar que Graça e Firmino trouxessem o almoço pra eles.

–Nossa, que lerdeza.- reclamou Maria Joaquina.

–Ah, Maria Joaquina. Se você ficar reclamando o tempo todo eu vou sair daqui!- ameaçou Valéria e Maria Joaquina se calou.

Por fim, depois de cerca de dez minutos, o almoço chegou e todos foram servidos. Todos, inclusive Chaves, Chiquinha e o pessoal da vila, ficaram alegres. Enquanto comiam, a chuva aos poucos ia enfraquecendo sem eles perceberem, apenas Firmino, que estava na porta de saída, conseguiu perceber isso, mas preferiu não avisar por enquanto porque os professores poderiam querer liberar os alunos e ele tinha medo que a chuva voltasse a aumentar se ele fizesse isso.

Por fim, a chuva parou e um filete de raio solar apareceu na rua da escola, o que fez ele perceber que realmente a chuva poderia não voltar tão cedo, então decidiu falar com os professores:

–A chuva finalmente parou, acho que podemos ligar para os pais dos alunos e pedir que eles venham buscá-los.- disse ele.

–Ainda bem e vou fazer isso agora, não aguento mais essas crianças aqui.- disse a diretora.

Enquanto a diretora ligava, Firmino vai até o pátio e avisa que a chuva parou.

–Bom, já que a chuva parou, vamos liberar vocês.- disse Firmino e as crianças comemoram.

E de fato, os pais das crianças foram buscá-los enquanto Seu Barriga teve que levar os alunos da vila em seu carro.

–Ai gente, tá meio apertado aqui.- disse Paty.

–Claro, com essa melancia aqui no meio.- disse Quico, que estava entre a Nhonho e Chiquinha, que estava ao lado de Pópis, que estava ao lado de Paty, que estava ao lado de Godinez, enquanto que Chaves estava no banco da frente, isso porque os meninos foram correndo até o carro do Seu Barriga pra disputar a vaga no banco da frente e Chaves, claro, ganhou, mas aquela situação estava o incomodando.

–Está bem gente, parem de discutir. Pode vir pra cá Nhonho, pare o carro Seu Barriga.- disse ele. Mas quando ele abriu a porta para sair do carro, foi só pôr os pés no chão e acabou pisando em uma enorme poça de água que a beira da rua tinha feito graças à chuva.

–Cuidado Chaves!!- disse Seu Barriga.

Então Chaves e Nhonho trocaram de lugar, mas Chaves teve que tirar os sapatos que estavam cheios de água, incomodando seus pés. Assim que chegaram na vila, Chiquinha logo foi abraçando Seu Madruga.

–Papai, onde o senhor esteve? Pensei que estava na escola.- ela disse.

–Eu estava filha, mas fui embora mais cedo pra resolver umas coisas e quando vi que ia chover, voltei pra cá.

–Ah, que bom. Precisava ver a chuva que caiu.

Então, Chiquinha entrou em casa, Quico entrou em casa e cada um foi pro seu canto. Mais tarde, Chaves e Quico encontram Paulo e Mário para irem até a casa abandonada, mas quando chegam na porta, vêem que a placa rosa das meninas está ali.

–Ah, não acredito. Elas ainda estão aí?- disse Paulo.

–Mas hoje é dia delas não é?- perguntou Chaves.

–Sim, mas nós temos um assunto importante pra resolver, elas tinham que sair logo daí.

–Aposto que devem estar passando maquiagem uma nas outras pra ficarem "esbeltas".- ironizou Mário.

–Não quero saber, vamos entrar!- disse Paulo, arrancando a placa fora e entrando, pra sorte dele, as meninas estavam na sala pintando as unhas, menos Alícia, que preferiu varrer a casa.

–Meninos? O que fazem aqui?- perguntou Valéria.

–Viemos tratar de um assunto importante.- disse Paulo.

–Mas hoje não é dia de vocês. Não viram a placa?

–Claro que vimos, não somos analfabetos e sabemos ler muito bem.

–Então o que fazem aqui?

–É um assunto importante, sobre a prova que vai cair.

–Então esse assunto também é importante pra nós, meninas.

–Mas quem vai resolver somos nós, meninos.

–Gente, chega. Vamos fazer o seguinte: por quê não eliminamos essa placa e deixamos cada time entrar na hora que quiser?- disse Chaves.

–Porque não é assim que funciona Chaves. Aqui temos regras!- disse Paulo.

–Mas a regra está atrapalhando todos e eu vou te contar uma coisa: uma vez o Seu Madruga, nosso professor de Educação Física, me disse que se você segue todas as regras, acaba perdendo a diversão. Por quê vocês acham que de vez em quando eu apronto com você?.- disse Chaves e todos concordam com ele, pois já não suportam mais a regra das plcas

–Ele tem razão, então vamos fazer uma votação: vocês querem que as placas sejam eliminadas?.- disse Daniel e todos levantaram as mãos.

–Então, a partir de hoje, não tem mais placa.

Todos aplaudiram e Paulo quebrou as duas placas, jogando-as no lixo e todos comemoram.

No dia seguinte, todos os alunos entram na escola e logo a primeira aula é com o Professor Girafales, a aula dele passou até rápido, de certa forma. Mas, durante o recreio, enquanto ia para o pátio, Paulo passa pela sala da professora Matilde e tem uma ideia:

–Gente, já sei o que vamos aprontar na próxima vez.

–O que?- perguntou Mário.

–Lembra daquele lago cheio de sapinhos que encontramos alguns dias atrás?

–Lembro sim.

–E se colocarmos um deles dentro do piano da Professora Matilde pra ver a reação dela ao ver um sapo?

–Verdade. Boa ideia.

Então, Paulo e Mário deram uma rápida fugida da escola e pegaram o primeiro sapo que viram no lago, esconderam dentro da mochila e foram até a sala de Matilde, colocaram o sapo dentro do piano, na direção das cordas das notas do instrumento e saíram dali pra aproveitar o recreio. Porém, ainda tinha uma vantagem: como Matilde gostava de afinar seus instrumentos antes de qualquer aula, provavelmente ela entraria na sala antes do recreio acabar. E realmente os meninos acertaram, cinco minutos antes do recreio acabar, ela entrou na sala e logo foi afinar o piano porque em sua próxima aula, este seria o instrumento que ela usaria. Depois que ela entrou, Paulo deixou uma fresta da porta aberta para poder espiar, Mário fez o mesmo.

–Mas o que é isso!- disse Matilde ao ver o sapo ali dentro, Paulo e Mário começaram a rir baixinho, mas Matilde nem prestou atenção, o olhar do sapo a fascinou, e para a surpresa dos dois, ela o pegou nas mãos, fazendo uma carícia em sua cabeça meio gosmenta, os meninos ficaram impressionados, mas ao mesmo tempo frustados pelo plano ter dado errado.

–Que fofinho, como você se chamaria? Hein? Que tal... Matildinho? Claro, pois sou sua nova mamãe, vamos ter nomes parecidos.- ela dizia, sorrindo sem parar.

–Acho que aquela viagem espiritual que ela fez há dois anos atrás a mudou muito, como o medo por animais.- concluiu Mário, apesar de estar chateado que o plano deu errado, ficou feliz que a Matilde adotou o sapo.

–Verdade.- respondeu Paulo, cabisbaixo.

Sem nada mais a perder, voltaram para a sala, pois o sinal havia acabado de tocar.

Mais tarde, Matilde conta que ganhou um sapo de presente que encontrou no piano para Olívia, mas a mesma pulou e se escondeu atrás da carteira, com medo.

–Ah, mas eu vou punir quem colocou essa aberração dentro do piano da escola.- disse ela.

–Não diretora, por favor, não faz isso. Eu gostei tanto desse sapinho, até dei nome pra ele.

–Como assim gostou?

–Eu agora amo animais.

–O que aquela viagem espiritual fez em você? Uma lavagem cerebral?

–Sim, mas uma lavagem cerebral para o bem, pra que eu percebesse a maravilha que os animais são. Tudo bem que eles têm alguns defeitos, mas até as pessoas têm.

–Nossa Matilde, nunca te vi falando assim, cadê a Matilde que eu conheci há dois anos atrás?

–Não está mais aqui. E agora estou te pedindo que não puna ninguém.

–Está bem, eu não vou punir ninguém, mas se isso se repetir, juro que dessa vez terá punição.

–Tudo bem. Vamos Matildinho, pra casa da mamãe.

E Olívia ficou na sua sala, impressionada com Matilde ter mudado tanto.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só, até o próximo!



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