Carrossel - Novas Aventuras escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 11
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal, mais uma vez é o Matheus que está postando, boa leitura!



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Depois de algum tempo, Dona Florinda sai da garagem de Rafael esfregando as mãos.

–Vamos ver se com isso você aprende.- disse ela e Dona Florinda olha para as crianças com uma expressão de raiva.

As crianças se encolheram de medo da mulher, como uma moça como ela podia ser tão violenta? Depois que ela saiu, as crianças, preocupadas com Jurandir, entraram pra dentro da garagem e lá eles o encontram todo arrebentado, o rosto roxo, cabelo desarrumado, e Seu Rafael que tinha saído por alguns minutos chegou e ficou impressionado.

–Jurandir, o que aconteceu aqui pra você estar todo arrebentado desse jeito?.- disse Rafael.

–Seu Rafael, vamos explicar tudo o que aconteceu pro Jurandir estar desse jeito.- disse Daniel e as crianças explicam tudo o que aconteceu.

–Nunca pensei que uma mulher como essa senhora tivesse tanta força.- disse Rafael.

–É porque vocês não conhecem a minha mamãe.- disse Quico.

–Nem tem tanta força, os homens é que não aguentam mesmo.- disse Chiquinha e Jaime a olhou com reprovação sem ela saber.

–Vamos lá pra dentro!- disse Heloísa, querendo tratar dos ferimentos de Jurandir, que se levantou com um pouco de dificuldade, mas conseguiu.

–Bom gente, até amanhã.- disse Jaime.

–Até amanhã.- todos disseram juntos, o dia seguinte seria domingo, mas como eles sempre se encontravam até nos fins de semana, claro que tinham que dizer até amanhã.

–Sabe o que eu não entendo? É porque a Dona Florinda estava atrás do Seu Jurandir.- disse Chaves.

–Bom, o Jurandir do jeito que é meio atrapalhado com as coisas, deve ter feito alguma coisa que deixou ela com raiva.- disse Mário.

–Isso é mesmo, por quê então não perguntamos à ela o que aconteceu?- sugeriu Davi.

–Não era melhor ter perguntado pro Jurandir?- perguntou Paulo.

–Ah, mas no estado em que ele estava, era impossível falar com ele porque ele ficaria só gemendo de dor.- disse Chaves.

–Ai que exagero.- reclamou Maria Joaquina.

–Tá bom, foi mal.

–Mas eu acho uma boa perguntar pra ela, vamos lá.- disse Alícia e todos concordaram e todos estão indo em direção a casa de Dona Florinda, mas Quico os impedem.

–Espera gente, minha mãe não vai gostar nenhum pouco de vocês irem perguntarem pra ela o que aconteceu, então é melhor eu ir perguntar.- disse Quico e todos concordam.

Quico entra em casa e vê que Dona Florinda ainda não tinha melhorado seu humor e que estava passando roupa.

–Mamãe, posso te fazer uma pergunta?.- pergunta Quico

–O que foi, Tesouro?.- perguntou ela.

–É que eu vi que a senhora estava perseguindo um senhor hoje, o que foi que ele tinha feito pra senhora ter ficado desse jeito e ido atrás dele.- pergunta Quico.

–Vem cá Tesouro, eu vou te falar o que aconteceu, esse senhor jogou uma ferramenta de mecânico no vidro da nossa janela, agora imagino o preço que eu vou pagar pra conseguir um conserto.- disse Dona Florinda mostrando o vidro quebrado.

–Imagino...

–Espero que ele não faça a mesma coisa denovo, porque agora ele já sabe com quem está mexendo.- disse Dona Florinda.

–Então foi por isso. Nossa, esse senhor deve ter sido muito atrapalhado mesmo pra conseguir um estrago desses, ainda mais em uma janela. disse Quico.

–Sim Tesouro, agora vai brincar lá fora e por favor não suje sua roupinha de marinheiro.- disse Dona Florinda e Quico se retira.

–E aí Quico, o que a sua mãe disse?.- pergunta Daniel.

–Ela falou que o Seu Jurandir jogou uma ferramenta de mecânico no vidro da janela de nossa casa e que agora ela vai ter que pagar caro pra consertar.- disse Quico.

–Então foi isso, mas o Jurandir é muito distraído pra causar uma confusão dessas com a sua mãe.-disse Paulo e todos riem, menos Quico.

–Você não vai com a minha cara?, agora que já sabemos o que aconteceu, eu vou brincar lá no outro pátio, Tchau gente.- disse Quico indo para o outro pátio. Depois, todos foram se despedindo aos poucos, até estarem em suas casas.

Mas enquanto eles iam de volta para suas casas, Paulo estava com uma dúvida, o que Mário fazia com Marcelina na praça? Eles já tinham entregado o trabalho que fizeram juntos para a professora, então por quê eles estavam juntos ali na praça? Ele devia ter ficado de olho neles colocando alguma escuta ou uma câmera escondida no quarto da Marcelina pra que ele pudesse saber o que eles estavam fazendo e ouvindo. Mas ele não achava que devia bancar o irmão protetor dela, sua mãe já lhe disse sobre isso e até Marcelina também havia concordado. Por isso, ele preferiu descobrir tudo em segredo.

–Mãe, o que o Mário e a Marcelina fizeram quando estavam aqui agora há pouco?- ele perguntou.

–Não sei filho, eu estava na cozinha o tempo todo e não vi nada.- disse ela. - Por quê?

–É que agora pouco eu estava na rua e vi os dois juntos em uma praça, tomando sorvete, mas não sei o que eles estavam fazendo lá juntos se eles já tinham entregado o trabalho.

–Não se preocupe Paulo, talvez estavam só tomando sorvete. E se eles estiverem mais do que amigos mais pra frente, não precisa dar uma de protetor, você conhece o Mário e sabe que ele nunca faria nada pra ela.

–É mesmo, mas que isso está estranho, está.

Depois disso, Paulo foi para seu quarto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e até o próximo!



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