Neville Longbottom e a pedra filosofal escrita por MrMeeseks
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem
Desculpem os erros
Desculpem a demora
–Olá!- chamou o garoto. -Tem alguém aí?
–Sr. Potter!- disse uma voz vinda do corredor. -Estava esperando a sua visita.
Agora, com a fina luz do sol que penetrava as empoeiradas janelas, Harry conseguia ver um homem, não muito alto, tampouco baixo, com longos cabelos brancos e penetrantes olhos azuis, montado em uma escada que corre pelas estantes cheias finas caixas compridas.
Lilian estendeu a mão ao velho e disse:
–Oi! Não sei se lembra de mim, eu sou...
–Lilian Evans.- completou o velho. -Lembro-me de cada freguês.
–Sim.- ela assentiu.
–Muito bem! Fita!- anunciou o lojista. -Eu sou Olivaras, já ouviu falar de mim, hein? Artesão de varinhas.
–Claro, muitas vezes.- concordou o garoto e estendeu-lhe a mão.- Muito prazer, Sr. Olivaras.
Olivaras apertou-a com entusiasmo, antes de a fita métrica começar a medir o menino. Sozinha.
–O.k.- concordou o velho, quando a fita métrica fez um suave pouso em uma mesa no centro da loja.
O homem pegou uma caixa, estendeu-a a Harry, que ficou sem entender.
–Experimente!- explicou o velho
O garoto balançou a varinha no ar. Quebrou um vaso.
–Não, não e não! Definitivamente, não! Tente essa.
Estouraram as janelas.
A cada varinha que testava, Harry destruía mais, e mais a loja. Até que, 1 hora depois, havia uma pilha de mais ou menos 1.222 varinhas em uma cadeira. Olivaras entregou mais uma varinha.
Harry sentiu uma sensação entranha. Ele sentia-se confortável com aquele objeto em suas mãos. Mais que isso, sentia suas mãos ficarem quentes, e um frio na barriga era indescritível, seu cabelo arrepiou, deixando à mostra sua testa. Suas pernas ficaram bambas, mas estáveis.
–É essa!- concluiu o garoto, fazendo os dois adultos olharem para ele -A varinha!- explicou. -Acho que serve.
–Acha que serve? Acha que... Essa varinha está claramente destinada a você Sr. Potter. Sete galeões.- e dirigindo-se à mesa, murmurou.-Curioso! Curioso.
–Desculpe, mas o que é curioso?- perguntou o garoto curioso.
–As varinhas que produzo, são todas únicas. Não existe 1 varinha Olivaras igual a outra. Mas a fênix, cuja pena está em sua varinha, produziu outra pena, só mais uma. É curioso que o senhor esteja destinado à essa varinha, pois sua irmã gêmea, fez grandes feitos, terríveis, mas grandes. Seus pais são pessoas muito amorosas e leais, seria de se estranhar, se com o senhor não fosse igual... A não ser que...- o velho parou um pouco, estupefato.
–A não ser que...- Harry estimulou-o.
–Creio que o senhor, Sr. Potter, deverá esquecer isso, pague os galeões, e vá ser feliz!
–Mas o que...- o garoto perguntou, irritando-se.
–Isso não é da conta de um menino de 11 anos, só de Dumbledore. Isso, isso. Vou escrever à ele imediatamente.
Olivaras sentou-se diante da mesa e começou a escrever. Harry conseguiu ler o começo da carta:
Caro, prof. Dumbledore:
Adivinhe quem chegou à minha loja essa manhã! Harry Potter.
Lembro-me que em uma de nossas conversas quando Você-Sabe-Quem foi-se, se tratava deste garoto. O senhor havia dito que ele viria aqui e que não surpreenderia-se se levasse a pena de fênix, pois era ele que...
Nesse momento, o velho deixou de olhar para o pergaminho em suas mãos que eram riscado freneticamente por uma pena longa e negra, para falar com Lilian:
–Senhora, acho melhor, você e seu filho retirarem-se, o que escrevo é confidencial entre mim e o professor.
–Claro.- disse a mãe -aqui está o valor da varinha. Vamos Harry.
As palavras da carta ainda estavam na cabeça de Harry.
Dumbledore não se surpreenderia se Harry ficasse com a varinha de fênix, entretanto, Olivaras havia surpreendido-se. Por quê? Por que era de Harry que eles conversavam e não de Longbottom? E era ele que o quê?
Essas perguntas ficavam rodando em sua cabeça, que nem percebeu quando sua irmã tampou seu olhos e perguntou:
–Adivinha quem é!
–Annie.- respondeu sorrindo.
A caçula liberou seu olhos, e o garoto viu: um meio gigante e um menino, com uma cicatriz em forma de raio na testa- não podia ser, mas era, Neville Longbottom- saindo do Gringotes.
–Esperem um minuto, já volto.- anunciou o garoto e sumiu da vista de seus pais, rumando à direção deles.
Quando estava perto o suficiente para ouvir, encostou na parede, como quem não quer nada, rodando a varinha por entre os dedos.
–É confidencial, Neville, entendeu? Assunto de Hogwarts, certo?- falou o meio gigante tirando a mão de suas longas vestes de penas.
–Sim, Hagrid.- respondeu Neville. E saíram andando. Harry fez que ia chama-los novamente, mas decidiu que não, ao invés, voltou à sua família, onde Annie mostrava cada centímetro de seu novo vira-tempo.
Mais perguntas surgiam em sua cabeça: que assunto confidencial seria aquele? O que Longbottom estava fazendo ali? Estaria ele também comprando seu material para seu 1˚ ano? Se fosse, ficaria na mesma Casa que Harry?
O garoto resolveu esquecer aquela enxurrada de dúvidas que surgiram em suam mente em menos de 10 minutos, e prestar atenção na explicação de sua irmã sobre como se lavar um vira-tempo.
Harry realmente conseguiu esquecer a cachoeira até que, ao atravessarem a barragem, os Potter encontrassem com os Weasley novamente.
–Sabe quem eu vi lá?- perguntou Rony se aproximando. Nem esperou o moreno responder e continuou: -Neville Longbottom!
–Onde?- perguntou Harry.
–Rony! Vamos, sua mãe está doida para chegar em casa!
–Já vou!- foi a resposta do ruivo.
–Você vai pelo Noitibus?- perguntou, torcendo para que a resposta fosse sim e Rony pudesse explicar melhor, quem sabe solucionaria alguma de suas dúvidas? Ou traria mais ainda? Ele poderia contar à Rony, quem sabe ele fosse inteligente!
–Não! Papai tem um carro voador...- respondeu empolgado.
–Ah, então, tchau! A gente se vê no trem!- disse desapontado, antes de outro chamado do Sr. Weasley, e a voz de Rony:
–A gente se vê!
A familia Potter foi o caminho conversando, mas dessa vez, Harry foi pensando em algum sentido da coisa, mas não achou! Então realmente resolveu esquecer aquilo...
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Por que eu peço se vcs não comentam?
:D