Maktub escrita por Sany


Capítulo 12
Capitulo 11:


Notas iniciais do capítulo

Olá, demorou um pouco mais aqui esta o capitulo 11.



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A semana passou lentamente, e a minha cabeça estava a mil eu queria muito conversar com Gale e ouvir uma explicação já que inconscientemente eu vinha buscando desculpas para o que ele tinha feito, mas o fato de encontra-lo saindo de uma lanchonete com a família como se nada tivesse acontecido não ajudava nada. Não dava para entender o motivo dele não ter comparecido ao nosso encontro já que ele sabia que aquela era nossa melhor chance de ir embora. Esperei que ele me procura-se no colégio, mas ele não apareceu. Para piorar eu não tive nenhuma oportunidade de procura-lo já que meu avô fez questão de pedir para Seneca me acompanhar a todos os lugares durante aquela semana incluindo a ida e a volta do colégio de uma forma sutil ele me fez prisioneira.

Meu avô estava aparentemente muito feliz com as coisas saindo do modo dele, e na segunda feira essa felicidade só aumentou ao ver uma nota na coluna social do jornal do Distrito sobre meu noivado, ironicamente a nota sequer citasse meu nome se referindo a mim como neta de um dos maiores produtores de vinho do Distrito, Coriolanus Snow. E talvez seja isso que o deixou mais feliz, já que raramente víamos o nome dele no jornal nos últimos anos.

Quando o sinal da ultima aula de sexta feira tocou diferente dos demais alunos não tive pressa em sair eu sabia que o consiglieri do meu avô estaria parado em frente ao carro atento a saída para não deixar nenhuma chance para que eu fosse a qualquer lugar sem ele tudo para proteger a imagem do meu avô. Todos o outros alunos estavam animados já que haveria festa na praça da estação no dia seguinte e Annie não parava de falar o quanto seria divertido, mas eu não estava realmente prestando atenção.

— Olha quem veio te ver – Annie falou assim que saímos pelo portão, olhei na direção que ela estava olhando e para minha surpresa Peeta Mellark estava parado a alguns metros do portão, as mãos nos bolsos da calça aparentemente tranquilo. Procurei Seneca com o olhar, mas ele não estava no local que costuma estacionar, nos aproximamos e ele sorriu ligeiramente ao nos ver e de forma educada nos cumprimentou, observei a rápida interação entre ele e Annie.

Os dois haviam se conhecido no domingo, pelo que ela me contou na segunda feira  durante a primeira aula Finnick e ela haviam ido a um jantar na casa dos Mellark e ela só tinha elogios a ele e a sua família. Ele gentilmente perguntou sobre Finnick e após ela falar algo sobre marcar um jantar para ele e a família na casa dela e mandar lembranças aos pais dele Annie se despediu e nos deixou sozinhos.

— Espero que não se importe que eu a acompanhe até sua casa, eu falei com seu avô ele disse que não tinha problema – isso explicava Seneca não estar lá a minha espera.

— Tudo bem – ele gentilmente pegou minha mochila e eu agradeci mentalmente por ter deixado um livro para levar na mão já que eu não estava interessada em sair pelo Distrito de mãos dadas com ele como se fossemos um casal feliz, começamos a caminhar lado a lado em um silencio incomodo, mas não fiz questão de quebra-lo.

— Eu queria me desculpar por não ter aparecido essa semana – ele se desculpou um pouco sem jeito - Estamos abrindo um restaurante no Distrito 2 e estou cuidando da parte burocrática e isso acabou me tomando mais tempo do que planejei.

— Não tem problema, eu entendo – se eu fosse sincera com ele diria que não havia se quer cogitado que agora que estamos oficialmente noivos ele poderia vir me fazer visitas, já que naquela semana meus pensamentos estavam quase todos em Gale e no que tinha acontecido com ele – Fico feliz que tenha conseguido um dia de folga.

— Na verdade estou em horário de almoço – ele sorriu – Não acredito que eu consiga uma folga durante a semana até inaugurarmos, mas eu queria muito ver você como disse naquele dia quero que tenhamos a oportunidade de nos conhecermos melhor antes do casamento - continuamos caminhando e paramos apenas em frente a sorveteria onde ele gentilmente ofereceu um sorvete e embora eu não estivesse querendo prolongar os minutos ao lado dele acabei aceitando.

— Você vai almoçar sorvete? – não me contive e perguntei após ver a quantia de bolas que ele colocou no potinho dele.

— É a realização de um sonho de criança, almoçar sorvete – ele riu e enquanto colocava cobertura – Um fato sobre Peeta Mellark eu amo sorvete principalmente de creme, na Capital tem uma sorveteria com sabores diversos são muitos mesmo a primeira vez que estive lá me senti totalmente perdido e realmente tentado a experimentar todos eles, o que acabou virando uma meta pessoal.

— E você experimentou?  - perguntei enquanto sentávamos em uma das mesas que ficavam na calçada da sorveteria.

 - A sim eu era um cliente árduo da sorveteria e passava lá mais de uma vez por semana, o dono provavelmente sente minha falta – passamos os minutos seguintes falando sobre sabores de sorvete e tenho que concordar que a tal sorveteria tinha sabores realmente diversos e que Peeta realmente era fã de sorvete já que contou ter experimentado alguns bem diferentes e incomuns, e por mais que não fosse algo que eu gostasse tanto assim acabei falando sobre meus limitados sabores favoritos. Tenho vagas lembranças de passeios a sorveteria com meu pai, alguns momentos aleatórios de quando eu era pequena que não pensava a muito tempo, assim que acabamos voltamos a caminhar em direção a casa do meu avô em um clima um pouco melhor do que no inicio da nossa caminhada.

— Obrigada pelo sorvete e pela companhia – agradeci sincera assim que chegamos ao portão.

— Não foi nada – ele fez uma pausa – Katniss como você sabe minha família não faz parte das famílias tradicionais – ele parecia ligeiramente sem jeito – E pra ser sincero eu não sei muito bem como funciona esses noivados, aparentemente pelo que soube eu tenho que pedir permissão ao seu avô e acertar com ele quando quiser ver você – concordei com a cabeça, aquela tradição conseguia ser realmente antiquada não bastava ser uma negociação onde noivo literalmente pagava pela noiva com dinheiro e negócios qualquer encontro tinha que ser discutido com o pai da noiva ou no meu caso meu avô, supostamente não deveríamos sair sozinhos antes do casamento embora alguns pais permitissem passeios em publico como havíamos feito, a noiva não tinha muita escolha a não ser ficar a espera da vontade do noivo – Eu não estou querendo desrespeitar as tradições de vocês nem nada, mas queria saber de você se gostaria de ir amanhã na festa comigo.

Fiquei sem resposta por um instante, eu realmente não esperava por isso já que ele não precisava me perguntar nada se ele falasse com meu avô e ele disse-se que sim supostamente eu não teria escolha a não ser acompanha-lo, mas ele também não precisava me levar a festa podia ir sozinho. Para ser sincera eu nem havia pensado em ir a festa naquele sábado, eu realmente não sabia o que dizer a ele então optei pela resposta mais adequada na opinião do meu avô para uma dama.

— Se meu avô permitir eu adoraria – ele sorriu

— Vou falar com ele então – ele devolveu minha mochila – Espero ver você amanhã.

— Eu também.


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Notas finais do capítulo

Ele voltou .... Sim ele andou sumido, mas voltou e agora acredito que para ser presença contante em quase todos os capítulos. Espero que tenham gostado do capitulo, obrigado pelos comentários saber que vocês acompanham é muito bom. Beijos