Loser Like Me escrita por Siaht


Capítulo 2
Sobre melhores amigos, gravatas amarelas e paixões platônicas


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas lindas que estão lendo isso!!!;D
Bom, fiquei muito feliz com os comentários de vocês e como estou muito empolgada com a história resolvi postar logo o primeiro capítulo oficial.
Espero que gostem do capítulo!



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Primeiro de Setembro era sempre um dia cheio na Estação de Kings Cross, mas naquele ano o lugar parecia especialmente lotado. Era difícil caminhar sem esbarrar em alguém e todos os bruxos da Grã Bretanha precisavam de um cuidado redobrado para atravessar a barreira entre as estações nove e dez. Ninguém queria ser notado por um trouxa e ter que lidar com todas as complicações que aquilo desencadearia.

Na Plataforma 9 ¾ a situação não era muito diferente. As pessoas corriam de um lado para o outro, se abraçavam e conversavam animadamente. A empolgação estava no ar e todos os adolescentes ali reunidos mal podiam esperar para iniciar um novo ano escolar. Faltavam alguns minutos para o Expresso Hogwarts começar sua viagem e perto da locomotiva uma bela mulher loira comentava em francês sobre como o tempo passava rápido. O adolescente ao seu lado encarou pelo canto dos olhos o homem ruivo, com o rosto marcado por cicatrizes, e eles trocaram um sorriso maroto.

Todo ano era a mesma coisa, não importavam as circunstâncias, Fleur Weasley sempre iria reclamar sobre como o tempo voava e seus “bebês” cresciam bem mais rápido do que ela gostaria. Após a formatura de Dominique, sua filha do meio, a situação se intensificara, afinal agora Louis era seu único filho em idade escolar e a francesa não entendia como aquilo havia acontecido.

O garoto nunca comentava nada, afinal se havia algo que sabia muito bem era como a mãe poderia ser exagerada. Quando se juntava a suas tias, então, a situação se tornava insuportável, mas, por sorte, eles ainda não haviam encontrado mais ninguém da sua imensa família pela estação. Isso não apenas, porque o lugar estava especialmente cheio aquele ano, mas também, porque os Weasleys eram famosos por seus atrasos e Fleur, que sequer era inglesa, era um perfeito exemplo de pontualidade britânica.

Louis pensava em tudo isso quando ouviu uma voz feminina extremamente conhecida gritar seu nome tão alto que se sobressaia a todos os sons da multidão. Se virou com um sorriso no rosto, bem a tempo de ver a garota de 1,52 metros, correndo para seus braços. O rapaz a abraçou com força, a levantando do chão, enquanto sentia o cheiro de seu perfume adocicado e ouvia aquela risada tão estranha e conhecida. Lá estava Melanie Wood com sua pouca estatura, seus quilinhos a mais e seu sorriso caloroso nos lábios e Louis não podia se sentir mais feliz por rever a amiga. Um pouco atrás ele pode ver os pais e a irmã da garota se aproximando lentamente. Olívio Wood era uma lenda viva do Quadribol e uma das maiores inspirações do Weasley, mas a filha não havia herdado nenhum de seus talentos para o esporte.

— Eu odeio quando você faz isso! – a menina exclamou assim que o amigo a colocou no chão.

O garoto sorriu divertido. Desde que se conheciam ele tinha aquela mania de se aproveitar de ser muito mais alto para abraçá-la a tirando o chão e não importava o quanto ela reclamasse ele simplesmente não iria parar.

— Eu sabia que você ia reclamar.

— Idiota. – ela disse com um sorriso, empurrando o braço do rapaz. – Droga! Eu senti sua falta, sabia? Você vai para a França e abandona os amigos... – ela fez beicinho, enquanto o garoto revirava os olhos.

— Não começa, Mels! Nós passamos o verão inteiro juntos, eu só fiquei na França por duas semanas.

— Duas semanas é muito tempo! Pessoas nascem, morrem, guerras se iniciam, relacionamentos começam e terminam em duas semanas.

Louis apenas riu. Melanie Wood era a pessoa mais exagerada e melodramática que ele já conhecera. Enquanto eles conversavam os pais da garota se juntaram aos do rapaz, iniciando aquela típica conversa de adultos casados e responsáveis. Falavam sobre o tempo, os filhos, a economia e os empregos, nada que realmente interessasse os dois adolescentes. Ainda assim, a irmã mais nova de Melanie, Sophie, não tirava os olhos dos dois amigos, e um sorriso malicioso estava estampado em seus lábios.

— Você já viu mais alguém? – o loiro perguntou, se referindo ao resto dos amigos. A garota acenou com a cabeça.

— Vi o Scorp de longe, mas só cumprimentei com um aceno. Você sabe que o pai dele me dá arrepios e eu tenho certeza que a senhora Malfoy me odeia. – a menina disse com aquela expressão de desespero que ninguém no mundo conseguiria imitar.

Louis riu.

— Ela não te odeia. – ele tentou ajudar, mas a menina lhe enviou um olhar cético. As caras e bocas de Melanie eram impagáveis.

— É claro que não, eu só quebrei um vaso de duzentos anos na última vez que estive na casa dele. Isso sem mencionar a vez que eu derrubei suco de abóbora no tapete persa e aquela em que eu quebrei uma taça de cristal. Toda vez que eu vou naquela mansão eu destruo acidentalmente alguma coisa antiga, rara e cara. Realmente não há nenhuma razão para me odiar. – ela comentou irônica, fazendo o garoto rir ainda mais. Melanie Wood era uma pessoa adorável, mas um desastre ambulante.

— Isso não quer dizer que ela te odeia. A minha mãe não te odiou quando você manchou a toalha de mesa francesa. – ele comentou dando de ombros.

A menina afundou o rosto nas mãos.

— A sua mãe é outra que tem todas as razões do mundo para me odiar.

— Mas não odeia! Além disso, eu sou um Weasley, um traidor do sangue, os Malfoy sempre vão me odiar mais.

A garota riu.

— Notícias de mais alguém? – o rapaz quis saber.

— Bom, eu passei o verão inteiro conversando com a Caroline e a Lyla por telefone. Sério, esses trouxas são incríveis e telefones são as coisas mais divertida de todas. Mas ainda não as vi. Eu sei que a Carol deve estar cheia de fofocas. E tem o Frank que sumiu o verão inteiro.

— Pois é, também não tive notícias.

Os dois trocaram um olhar sugestivo. Não era preciso muito para saber que alguma coisa Frank Longobottom II andara aprontando. Nesse momento, no entanto, o Expresso Hogwarts apitou avisando que estava prestes a deixar a estação. Os dois amigos se apressaram, então, para se despedir de seus pais.

Fleur abraçou o filho como se ele estivesse indo para a guerra, lhe deu vários beijos na bochecha e um milhão de recomendações em francês. Bill, por sua vez, apenas abraçou o filho com força e lhe deu seu conselho de sempre: “divirta-se e tenha juízo”. A última parte fora acrescentada quando Dominique iniciara seu período em Hogwarts, mas, apesar do caçula não ser um causador de confusão como a irmã do meio, ele estava longe de ser um quase santo como Victoire, a primogênita.

Melanie, por sua vez, teve que segurar as lágrimas, enquanto era abraçada pela mãe e depois pelo pai. Olívio lhe deu um beijo na testa e recomendou que se cuidasse, deixando claro que poderia lhe escrever por qualquer coisa. Ele era especialmente cuidadoso com a menina que era infinitamente mais sensível que os irmãos. Brandon, o mais velho, havia se formado no ano anterior e já seguia seus passos no Quadribol. Sophie, por sua vez, era a personificação da mãe quando jovem, sendo inclusive a única a herdar seus cabelos loiros, e, como a mulher, era teimosa, independente, desbocada e não levava desaforo para a casa. Melanie, a filha do meio, sempre fora mais doce, tímida e, apesar da propensão de quebrar tudo o que estivesse em seu caminho, delicada.

Após isso, se despediram das famílias dos amigos e embarcaram no trem, seguidos por uma Sophie impaciente.

— Você não vai começar a chorar, não é, Melanie? Porque isso seria ridículo! – a irmã disse ácida.

A Wood mais velha respirou fundo, secando as lágrimas que se formavam em seus olhos. Amava Hogwarts, mas sempre sentia falta dos pais. E não via problema nenhum nisso.

— Não começa, Sophie! – Louis interviu, sabendo bem como a garota poderia ser implicante.

A loira ergueu as mãos em sinal de rendição.

— Tudo bem, já estou indo procurar meus amigos. Eles são bem mais divertidos que vocês dois. – ela disse com seu sorriso mais irritante.

— Olha lá o que vocês vão fazer, porque eu não quero ter que dar uma advertência para minha própria irmã antes mesmo de chegar a Hogwarts. – Melanie disse séria, com seu característico tom de monitora.

Sophie revirou os olhos.

— Pode deixar, senhorita monitora. – a loira comentou sarcástica. Mas antes de sair sussurrou no ouvido na irmã. – Por que você não pega logo o Weasley? “Tá” na cara que você está afim e ele é um gato.

No entanto, antes que Melanie tivesse a chance de responder, ela já estava longe e a monitora mais vermelha que um pimentão. Louis a encarou com uma sobrancelha arqueada.

— O que ela disse?

A menina passou as mãos no cabelo nervosamente. Aquilo era ridículo, ela e Louis eram melhores amigos desde o primeiro ano e não havia nada além de amizade entre eles. Sophie tinha cada ideia!

— Nada. – ela disse com sua usual expressão de desespero, recebendo um olhar descrente do garoto. Melanie era uma péssima mentirosa. A Wood suspirou. – Coisa de irmãs!

O garoto a encarou por mais meio segundo e depois deu de ombros. Uma das melhores qualidades de Louis era que ele não era do tipo que se preocupava demais.

— Olha, mas sem querer ser chato, a sua irmã está cada dia mais pentelha.

Melanie riu.

— Me fale mais sobre isso...

.

.

Caroline Finnigan sempre seria a primeira pessoa a defender que para estar com a aparência perfeita sacríficos deveriam ser feitos. Ainda assim, enquanto caminhava pelo Expresso Hogwarts lotado, arrastando Frank Longbottom II pelas mãos, que por sua vez arrastava Lyla Stuarts, ela começava a se amaldiçoar mentalmente pela decisão de usar aqueles sapatos de salto. É claro, que aqueles eram um dos sapatos mais lindos – e caros, como seu pai adorava lhe lembrar – que ela já vira na vida, e que foram necessárias várias horas para montar aquele look, afinal era difícil encontrar algo que combinasse com o amarelo da gravata da Lufa-Lufa, mas as sandálias estavam massacrando seus pés. A menina adorava a sua casa e era provavelmente a presidente do fã-clube lufano, mas achava que Helga poderia ter sido mais gentil com as próximas gerações de alunas e escolhido uma cor melhor e mais facilmente combinável para sua casa. Amarelo não combinava com nada e isso só piorava quando se somava aos cabelos naturalmente louros da garota.

— Ai, meu Merlin! Vai devagar, Caroline! – Frank reclamou, após tropeçar pela terceira vez. A loira estava praticamente voando pelos corredores do trem.

Ela se virou para o amigo, lhe lançando um olhar irritado.

— Se você não está usando esses sapatos, não tem o direito de reclamar.

O garoto a encarou de cima a baixo, com seu melhor olhar de desprezo, e apontou para os próprio pés.

— Vocês acha que esses sapatos são confortáveis? Porque não são, minha querida. – ele teria estralado os dedos na cara da amiga, apenas para irritá-la, se não estivesse com as duas mãos ocupadas.

Caroline parou para analisá-los por um segundo e sorriu em aprovação. Se havia uma pessoa que entendia de moda tanto quanto ela – e também sofria com o bendito amarelo – esse alguém era Frank Longbottom e ela amava o amigo por isso. De certa forma, ela sempre soube que ele era gay e não ficou nenhum pouco surpresa quando ele saiu do armário no quarto ano. Antes disso, apesar da paixão pela moda, que a menina sempre teve consciência que não era algo exclusivamente feminino, Frank tentava se conter e agir “como os outros garotos”. O fato de ser um grande amante de Quadribol talvez ajudasse, mas Caroline via a forma como ele olhava para outros rapazes e percebia que ele não estava sendo totalmente sincero.

No fim, todos os amigos também percebiam e ficaram felizes quando ele finalmente se assumiu. Para Caroline aquela foi a glória, afinal, segundo o manual da loira ninguém poderia segurar uma mulher que tivesse uma sandália de salto 15, um batom vermelho e um amigo gay. Agora ela tinha os três itens e estava pronta para abalar as estruturas de Hogwarts.

— Ok. Esses sapatos são lindos! – ela admitiu.

— Lindos, caros e estão destruindo meus mindinhos!

Antes que a loira pudesse comentar, Lyla Stuart bufou irritada, atraindo a atenção dos amigos.

— Será que vocês podem discutir o guarda-roupa da Barbie depois que a gente encontrar uma cabine vazia? – ela perguntou contrariada.

À primeira vista Lyla poderia parecer inofensiva, mas bastava alguns segundos para perceber que por trás dos belos cachos, da pele negra aveludada e do 1,64 de altura, havia alguém extremamente feroz e irritadiça.

— Lyla Stuart de mau humor, que novidade... – Caroline comentou sarcástica. – É por isso que o Elliot terminou com você. – A loira claramente não tinha medo do perigo.

A amiga lhe enviou um olhar homicida.

Eu terminei com Elliot, porque ele é um babaca, não o contrário. E pensei ter deixado bem claro que o nome desse cidadão está riscado das nossas conversas.

— Ei, calma aí! Você e o Elliot terminaram? – Frank perguntou chocado. – Quando foi isso?

— Se você não sumisse o verão inteiro estaria sabendo. – Caroline comentou. – Aliás, eu quero saber o que o senhor esteve aprontando.

— Eu não fiz nada! – o rapaz tentou soar inocente.

As meninas trocaram um olhar descrente.

— A gente te conhece, Frank! – a negra disse, sorrindo maliciosa.

— Exatamente. – a loira confirmou. – E sabemos que tem macho nessa história. Então, acho bom o senhor começar a contar todos os detalhes sórdidos.

Lyla confirmou com a cabeça.

— Vocês não prestam, vadias!

— Você muito menos, sua bixa esquiva!

Antes que a loira tivesse a chance de dizer mais alguma coisa, seus olhos de águia avistaram Louis Weasley e Melanie Wood. Ela não perdeu a oportunidade e berrou pelos amigos, atraindo não apenas a sua atenção, mas a de todos que estavam por ali. Se havia algo a se saber sobre Caroline Finnigan era que ela tinha a voz mais aguda e irritante do planeta. O fato de ser uma grande tagarela fazia com que as pessoas próximas se acostumassem, mas seus gritos algum dia iriam deixar alguém surdo.

Ainda assim, a tentativa foi eficaz e não levou muito tempo para que o Weasley e a Wood chegassem aos amigos. Na verdade, não seria muito difícil encontrá-los de qualquer forma, afinal, eles não eram um grupo discreto. Caroline com seu 1,70 m, cachos loiros, rosto repleto de sardas e seios fartos não passaria despercebida nem se quisesse e ela definitivamente não queria. Lyla tinha aqueles grandes cachos negros que se destacavam na multidão e Frank usava sempre algum acessório escandaloso em seus looks bem montados. O fato da dupla ter se juntado a eles não contribuía em nada para a descrição.

Melanie poderia ser praticamente uma anã, mas era difícil ignorar alguém que vive tropeçando pelos cantos e tem uma risada que se assemelha bastante a uma foca tendo uma crise asmática. Louis, por sua vez, era um dos únicos homens com sangue veela que já existiram, o que o tornava extremamente atraente. O garoto não se sentia nenhum pouco feliz, ou orgulhoso disso, mas não podia negar o efeito que causava nas pessoas. Havia ainda Scorpius Malfoy com sua personalidade hiperativa e seus comentários, que na maioria das vezes, não faziam nenhum sentido.

Para melhorar, como bons lufanos que eram, assim que se encontraram começaram a trocar abraços calorosos e conversar da forma mais empolgada possível.

— Eu “tava” com saudade de vocês, seus perdedores. – Caroline disse, após um abraço em grupo.

— Gente, cadê o Scorpius? – Melanie perguntou depois de alguns segundos.

Lyla revirou os olhos.

— Tinha que ser o Malfoy! Todo ano é a mesma coisa, ele fica zanzando por aí no mundo da lua e alguém tem que resgatá-lo.

Frank riu.

— Não seja tão má, Ly!

— Não é maldade, Frank. – a menina se defendeu. –Eu amo Scorp, como se ele fosse meu irmão, mas às vezes eu me pergunto se eu der umas pancadas naquela cabeça loira, aquele cérebro começa a funcionar e ele acorda pra vida.

Louis riu.

— Anda, gente, vamos procurar uma cabine e depois alguém vai atrás do Scorpius. – ele sugeriu e enquanto os amigos o seguiam, ele ainda pode ouvir Lyla reclamar sobre como todo ano a história se repetia.

.

.

Scorpius Malfoy arrastava seu malão, distraidamente pelo Expresso Hogwarts quando a viu. Parecia impossível, mas ela estava ainda mais linda do que de costume. Os cabelos ruivos brilhavam, caindo em ondas perfeitas, a saia – mais curta do que a das outras meninas – revelava suas pernas longas e torneadas enquanto a gravata verde e prata era exibida com orgulho em seu uniforme impecável. Rose Weasley era a garota dos sonhos de Scorpius Malfoy desde que ele tinha 11 anos.

Não apenas porque ela era a menina mais linda que ele já vira na vida, mas também porque ela era inteligente, engraçada e não levava desaforo para casa. A Weasley tinha uma língua felina, um humor ácido e era uma das maiores artilheiras que a Sonserina já tivera. Havia algo magnético na ruiva, que atraia o rapaz de uma forma inexplicável. Era um misto de vida, atitude e malícia, que sempre foram capazes de enlouquecê-lo.

Ainda assim, apesar de toda a paixão que o menino nutria pela jovem, ela sequer parecia notá-lo e isso era algo significante, visto que eles estavam no mesmo ano e ele era o melhor amigo de um dos primos da moça. Louis, no entanto, estava sempre tentando fazer o Malfoy desistir da Weasley. Não porque tivesse algum problema com a ideia do amigo namorar uma de suas várias primas, mas porque insistia em dizer que Rose era mesquinha, dissimulada e egocêntrica. O amigo ainda dizia que por trás da cara de anjo, a ruiva era um verdadeiro demônio e que o Malfoy merecia coisa melhor.

Scorpius sabia que Louis não era do tipo que mentia e que seria a última pessoa a dizer algo ruim sobre a própria família. Sabia também que Rose já dera vários motivos para o primo não ser seu maior fã. Contudo, o rapaz também sabia que ninguém enxergava a garota da mesma forma que ele. E talvez o garoto fosse inocente por acreditar que a Weasley era tudo o que ele sempre sonhou, mas o Malfoy sempre foi um pouco inocente e as pessoas ficam realmente bobas quando estão apaixonadas.


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Notas finais do capítulo

Bom, o capítulo seria maior, mas achei que estava ficando muito grande e resolvi dividi-lo em duas partes. Eu me diverti bastante o escrevendo e estou realmente adorando escrever sobre esses lufanos adoráveis. Levei muito tempo para criar todos os personagens, com suas personalidade, qualidade e defeitos e estou me sentindo bem confortável para escrever sobre eles.
Espero que tenham gostado!
Beijinhos...
Thaís