Entre Barreiras de Uma Nação escrita por Phanton


Capítulo 7
Capítulo 6 - Cela de martírios.


Notas iniciais do capítulo

geeente, o capítulo ficou um LIXO  e nem saiu como eu esperava, mas acho que já da pro gasto, hihi. Olha, muitos perguntaram quando o casalsinho irá se ver. Não sei o número certo de capítulos, mas acho que só mais esse e no próximo já se encontram, weee rs
enfim, espero que gostem amados, e amadas ♥



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Engoliu seco. O coração palpitava rápido, suava frio apesar do escaldante sol que pairava sobre si.

- Haha! É para rir não é? Porque alega querer denunciar sua filha? – o oficial definitivamente não acreditava em Alfeu.

- pois ela cometera um crime contra o estado.

- e como sabe? És cúmplice? – questionou o oficial erguendo uma das sobrancelhas desconfiado.

- Ela deixou um bilhete para mim, e assumiu que pretendia cometer o crime...

-e porque a denuncia?

- pois meu principal dever é defender os interesses do rei. – engoliu o medo e inflou o peito procurando se convencer de que devia se orgulhar daquilo.

- Faz bem em pensar assim, do contrário, se descobríssemos iríamos acusar a você também... – comentou o oficial tentando convencer o pai de que fazia o certo. – Mas como pegaremos a jovem?

- ela virá até vocês, se passando por meu filho...

- Entendo... Bom, pegaremos ela e a levaremos .

- Está bem... boa sorte.

Com uma sonora risada à suas costas Alfeu se retirou, a consciência pesando sobre seus ombros. Cabisbaixo foi para casa, sabendo que muito provavelmente a filha não retornaria para lá.

Algum tempo se passou, e pontualmente as nove da manha a jovem Helena estava lá, confiante e nervosa sobre seu futuro. Adentrou o campo com seu cavalo, e lentamente sem suspeitar da queixa se apresentou como filha de Alfeu. Oficiais aguardavam aquele momento; prender um conspirador era raro e agitado, tudo aquilo que gostavam. Sedentos por prender a jovem saíram das poucas sombras geradas pelas paredes do campo e prenderam-na.

Gritos exasperados se sucederam. Cabelo segurado as forças e puxões da roupa e armadura da jovem apenas completavam a assustadora cena. Porém qualquer um que a olhasse naquela época abriria um largo sorriso e comentaria com alguém “ah, já estava na hora de outro traidor, é tão animado e divertido vê-los presos”. Ah, esses moradores de Esparta. Ansiosos por sacrifícios e punições, eis sua definição: População criada e transformada em desumanos.

Arrastando-a até o calabouço, risonhos a jogaram dentro de uma pútrida cela.

- quem mandou atentar contra o rei – avisou divertido o oficial

- nada fiz – procurou se defender em vão. Sabia que alguém a tinha denunciado, mas quem?

- Faça-me rir pequena insolente, está claro que você ia substituir o lugar de seu pai. Ele mesmo nos disse. – Explicou com um sorriso malicioso dando forma a seus lábios

- M-meu pai? ... Mentira está blefando! – Não podia ser, seu pai jamais a faria isso. Defendia a pátria, mas ela era sua filha... não é? Queria pensar assim. Ou ao menos tentava.

- Que motivos tenho para blefar garota?

- Ver-me mal?

- Isso verei sem ao menos blefar. Provável que veja na arena – finalizou fechando a cela aos risos.

Os mesmos risos que ficaram ecoando no vácuo da mente de Helena. Tudo girava, sua barriga se revirava, e o nervosismo e medo tomavam conta de suas ações. Lágrimas banhando as empoeiradas mãos que foram arrastadas pela arena, e sua cabeça latejava.

A noite passou agitada, sem dormir Helena martirizou-se horas a fio, perguntando-se sobre seu pai... teria ele a delatado? O julgamento seria amanha, a vida, ou a morte. Tudo dependeria do povo... Estava claro que sua negra companheira a levaria com ela.

Ajoelhou-se e orou para o Deus da Guerra. Ela apenas queria salvar seu pai. Nada mais... Ainda em meio a orações adormeceu.


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Notas finais do capítulo

boom, ta ai. logo menos posto o próximo. Espero que tenham gostado. E se gostaram, comente. Se não gostaram, também haha, sua opinião é sempre bem vinda