Entre Barreiras de Uma Nação escrita por Phanton


Capítulo 6
Capítulo 5 - Traída pela família


Notas iniciais do capítulo

gente, mais uma vez desculpa pelo tamanho do capítulo, mas quis apenas colocar isso pra não deixar na atividade zero sabe? haha
enfim, espero que gostem



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Já era noite, a lua reinava do topo daquele manto celeste, parecia vasculhar e cuidar de cada canto da já silenciosa cidade.  Dois pequenos pés circundavam cuidadosamente a bagagem e a depositava sobre o lombo de um animal. Quietos ambos, jovem e jumento, se dirigiram ao estábulo.

Passariam a noite lá, e de dia correriam até o campo de treinamento. Estava nervosa, definitivamente tudo dependia do dia seguinte, se fracassasse tudo estaria perdido, seria acusada, com toda a certeza, e o exílio e tortura seriam o mínimo a serem feitos.

A noite pareceu infinita. Os minutos se arrastavam, e as horas pareciam anos... Doze anos de pura tortura interior.

O dia começou a amanhecer, se arrumou, partiu. O horário marcado era nove da manha, deveria se apressar para sair de casa antes dos pais acordarem. O coração batia rápido, começou a suar, colocou o saco nas costas e foi. Estava desconfortável, havia passado a noite com a armadura que espremia seus pequenos e frágeis seios e era dura e barulhenta.

Olhou para o céu, ainda eram sete da manha, deveria andar por ai mais duas horas...

                                                                  ***

O dia começou a raiar, queria se levantar cedo, preparar as coisas, e se despedir corretamente da mulher e filha, poderia nunca mais voltar, e devia se preparar para isso. Lentamente se levantou e ainda coçando os olhos sonolento, cambaleante foi até a cozinha e avistou um pequeno pedaço de pergaminho enrolado e uma mecha de cabelo.

Confuso se aproximou. Analisou o cabelo, com toda certeza era de Helena. Afoito procurou ler o pergaminho, e se algo de ruim tivesse acontecido a ela? Ou pior, e se ela estivesse tentando impedir algo de ruim acontecer com ele? O que menos queria era uma filha que atentasse contra as ordens do rei de tal forma.

Querido pai,

Sinto me despedir de forma tal medíocre e covarde, mas senti que lhe proteger era minha obrigação. Como sua filha, devo proteger-lhe a todo custo.

Decidi que devo agir em seu lugar na guerra que se aproxima, espero que um dia me perdooe.

Da sua filha, 

   Helena.

Ah não! Ela não iria fazer isso, ele não permitiria. Raivoso e quase gritando em alto e bom som xingamentos indecentes àquela época, Alfeu pegou uma muda de roupa, vestiu-se adequadamente, e sem ao menos se despedir da mulher foi até o campo de treinamento.

Já eram oito e meia quando chegou ao campo arenoso, titubeante foi ao encontro do primeiro oficial, responsável pela checagem dos nomes.

-  Pois olhe só se não é Alfeu, o pai da menina que vai contra ordens do Rei... – cumprimentou com um ar de desdenho o oficial.

- Calado, tenho que falar com o comandante, cadê ele? – estava afobado, tinha que impedir sua filha de fazer aquilo, nem que o estado a punisse.

- porque tanta pressa?

- Quero fazer uma denuncia.

- Contra quem? - minha filha...


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Notas finais do capítulo

rê, ta ai, se gostaram comentem, se não gostaram... comente também, hihi.
Obrigada, e prometo tentar postar mais rápido