Family don't end with blood escrita por Loki


Capítulo 2
A briga do beco


Notas iniciais do capítulo

Tive que rever o episódio desse Wesen para os sintomas ficarem os majs parecidos possíveis
Espero que gostem :)

LEIAM AS NOTAS FINAIS



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POV'S ALEXIS

Eu estava indo o mais rápido possível com a minha irmã para a loja de ervas e especiarias incomuns que era de uma amiga de nossos pais. Agora, a loja era comandada por sua filha - Camilla "Milla" Sanders. Luna - minha irmã - tinha sido atacada por um Jinnamuru Xunte e o Wesen a havia cegado. Seu olho, em volta, estava todo inchado, por conta do verme parasita que esse monstro pulverizou em seus olhos. Nós tínhamos pouco tempo até o parasita perfurar por completo seu globo ocular e ela ficar cega de vez.

– Tem alguém nos seguindo. - comentou com dificuldada, pois seus olhos ardiam demais - Posso ouvir a sua respiração, coração e passos.

– Já percebi faz um tempão. É aquela Wesen na qual demos um encontrão. - falei - Vamos entrar aqui rapidinho. - disse puxando-a para um beco escuro.

POV'S AMANDA

Quando estava indo comprar algo para comer, ouvi no beco na calçada em que me encontrava a voz de duas crianças pequenas. Adentrei na escuridão do beco e não as localizei. Ao chegar quase no final, vi duas cabecinhas atrás de uma daquelas lixeiras retangulares. As duas tampas estavam abertas e parecia que o lixo tinha siso revirado.

– Estão com fome? - perguntei e eles assentiram - Então venham comigo, que arranjarei comida. - os dois hesitaram - Não vou machucá-los.

– Não é isso. - falou a menina - É que todos que ficam perto de nós se machucam ou morrem e não quero que isso aconteça com você.

– Sendo assim, temos algo em comum. - disse - Eu tamb...

De repente, algo caiu em cima de mim e as crianças que estavam começando a confiar na minha pessoa, se afastaram mais.

POV'S BRENDA

Ao entrar no beco a procura das duas Grimms, alguém me deu um soco que me jogou contra a parede. A Grimm mais alta se aproximou de mim, deixando-me sem espaço para me mexer. Ela perguntou autoritária:

– Quem é você? O que quer conosco? Por que está nos seguindo?

– Eu... Eu... - gaguejei morta de medo - Eu não... não quero nada. Eu... eu juro.

– Está mentindo! - afirmou.

Ao dizer isso, pegou-me pela gola da camisa e jogou-me mais para dentro da escuridão do beco. Não sei o que era, mas algo amorteceu a minha queda. Só depois fui descobrir que era uma pessoa. Levantei-me e ajudei a menina que parecia ter a minha idade a se reerguer, já que a tinha derrubado.

– Desculpe-me por isso, é que...

Fui interrompida pela alta me agarrando pela gola novamente, porém ela não fez nada, pois a baixinha a impediu, fazendo-a me soltar. A baixinha ficou entre nós. Seus olhos não pareciam estar normais, porque estavam avermelhados e inchados em volta.

– Ei! Lê! Irmã! - chamou a atenção da alta - Você não é assim! E ela está dizendo a verdade, dá para ver por sua voz.

– Você está falando da antiga eu, a de antes do acidente. E você sabe que não se pode confiar em nenhum Wesen. Eles mentem. - replicou "Lê".

– E a Camilla? Ela mente? - a outra hesitou - Está vendo? Nem todos mentem e a Wesen que está espancando é um desses.

– Não é não. Essa que está atrás de você está mentindo. - disse a alta - E estamos perdendo tempo discutindo. Deixe-me acabar com a raça dela, que iremos logo em seguida.

– Não, Lê! - chamou a atenção da irmã novamente.

– Para que? Perdendo tempo para que? - intrometi-me.

– É melhor ficar quieta, senão... - ameaçou-me.

– Para reverter a minha situação. Um Jinnamuru Xunte me cegou. - respondeu gentilmente a outra.

Comecei a rir sozinha e todos olharam para mim assustados.

– Por que está rindo? - perguntou.

– Você quer saber, Lê? - falei em um tom irônico.

– Nunca mais me chame desse jeito, está me entendendo? - falou cerrando os dentes.

– A sua irmã é melhor que você, sabia? Ela é uma Grimm melhor que você.

Voltei a rir depois de dizer essas palavras. "Lê" avançou para me atacar, mas a sua irmã a impediu e elas foram embora após isso.

– Prazer, me chamo Amanda. - disse a pessoa que derrubei estendendo a mão. Para não ser mal-educada, estendi a minha também. De repente, ela se transformou em um Pflichttreue.

– Brenda, meu nome é Brenda. - falei enquanto nos cumprimentávamos e me transformei em um Blutbad após responder.

Ela estava com um casal de crianças. Acariciou o cabelo delas e comentou:

– Acho que deveríamos ajudá-las, mesmo sendo Grimms. Elas parecem ser legais.

– Ajudar a grandona?! - indaguei mais para mim - Nem amarrada! Em uma coisa concordo com você: a baixinha é legal. Por outro lado, sua irmã não é.. E é por esse motivo que não vou ajudá-la.

– Se você não vai, eu vou. - falou e foi em direção ao início do beco com as duas crianças, que deviam ter, pelo menos, cinco anos.


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Notas finais do capítulo

Será que Brenda vai ajudá-las? Comentem!



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