O crime na mansão Harbridge escrita por yellowizz


Capítulo 2
Capítulo 2 - Chegando bem




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Elena foi memorizando aquele nome até a mansão, precisava anotá-lo antes que sua memória falhasse, mas não poderia fazer isso na frente do taxista. Então, rapidamente dispensou-o e ficou com seu número prometendo que iria ligar assim que precisasse voltar.

Desceu rapidamente do veículo e seguiu para a frente da propriedade. Não estava localizada no centro da cidade, mas também não era longe. Mais parecia uma mansão destinada para festas do que um lugar para viver. Elena tentou abrir os grandes portões de entrada, mas estavam fechados com cadeados e correntes. Então ela parou por alguns instantes ali apenas para observar o local.

Pegou seu caderno de anotações e imediatamente anotou:

Senhora Margareth Salvatore: esposa da vítima.

Damon Salvatore: filho da vítima.

Senhor Marcus Herbert: sócio da empresa.

Senhora Carmen Herbert: esposa do sócio Marcus e amiga da mulher da vítima.

Local do acontecimento: Mansão da família Harbrigde.

Principal apontado em 12 de maio de 2014: Damon Salvatore – mensagem de texto.

_ O que você faz aqui? – um senhor perguntou aproximando-se do portão pelo lado de dentro da propriedade.

_ Bom dia senhor, eu trabalho com fotografias e gostaria de tirar uma foto da mansão. – Elena fingiu.

_ Você não é bem-vinda por aqui. – respondeu ele em tom seco.

_ Me desculpe, senhor. Eu vou participar de um concurso e eu preciso do dinheiro do premio, eu viajei até aqui apenas para fotografar esta mansão. Deixe-me entrar. – ela quase implorou.

_ Você não está sabendo? Esta mansão está fechada há dias desde que o senhor Robert foi assassinado. Vá embora ou eu vou chamar a polícia. – ele avisou.

_ Tudo bem, estou indo. – disse.

Elena fingiu ter saído de perto até ver o homem desaparecer ao entrar em uma casa ao lado da mansão, acreditou ser este o homem que cuidava da propriedade e que, aparentemente, ninguém mais vivia ali. Elena havia pesquisado sobre a família Harbrigde, mas não se deteve aos detalhes, apenas sabia que era uma família tradicional da cidade, muito conhecida e que comprou a mansão há anos, mas faz quatro anos que se mudaram para uma casa no centro da cidade e deixaram a propriedade apenas para eventos sociais.

Ela não se conteve em admirar a mansão apenas pelo lado de fora. Certificou-se de que o homem já estava dentro de sua casa e escalou o muro até conseguir pular para o outro lado. Uma linha de arbustos que acompanhavam o caminho do portão até o jardim da casa foi útil para escondê-la. Elena tirou, rapidamente, de dentro de sua mochila a câmera que tinha levado e tirou várias fotos do jardim onde supunha que o corpo teria sido encontrado, afinal, era o único jardim que estava abaixo da sacada do segundo andar.

Registrou várias outras fotos, algumas da casa, outras em ângulos mais inclinados que permitiam ver o jardim e o segundo andar. Estas fotos serviriam como base para suas investigações, já que não poderia estar no local durante muito tempo.

Seu celular tocou em alto e bom som, o que a faz dar um salto para trás pelo susto.

_ Elena! Como andam as coisas por aí? O sol, o contato com a natureza, um crime tranquilo, você precisava relaxar. – saudou o chefe dela.

_ Preferia estar em casa, férias me fariam relaxar. – ela rebateu. – Mas estou bem, consegui algumas informações sobre o caso. – contou.

_ Isso é ótimo! – ele se animou. – Eu sabia que você se sairia bem. Precisando de algo?

Assim que ele perguntou, Elena sentiu que uma sombra se formava atrás de si, quando virou deparou-se com o homem que antes a havia expulsado da casa, e inclusive o mesmo a quem ela havia mentido sobre estar indo embora.

_ Só certifique-se de que eu não serei presa por invasão de propriedade, porque eu acho que acabo de me tornar uma criminosa. – Elena avisou e desligou o telefone.

As sirenes do carro da polícia cortaram o silêncio do lugar, o portão foi aberto tão rápido que ela nem teve tempo para se explicar.

_ Senhorita, precisa nos acompanhar. – um deles disse enquanto outro segurava suas mãos para trás colocando as algemas.


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