Kazoku escrita por LadyNK


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Aqui está mais um para vocês! Todo mundo ficou o coração apertadinho no capítulo anterior, né? Mas tem uma coisa muuuito boa nessa e o final tá emocionante! (Sou suspeita para falar, mas tudo bem haha)
Espero que gostem da mesma forma que amei escrever.
Boa leitura!!



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Kazoku

#Oitavo#

Um pouco mais de três meses depois...

Sakura estava na cozinha preparando o jantar, enquanto Sarada estava sentada no tapete da sala assistindo desenho. A pequena Uchiha já havia completado 9 meses e engatinhava a casa toda, exigindo que a mãe a seguisse aonde quer que fosse. O que causava um imenso desgaste físico na mulher de cabelos róseos. Sempre que estava fazendo algo importante, tinha que parar tudo e ir atrás da filha, que muita das vezes quase parava do lado de fora da residência.

Sarada não era diferente das outras crianças, mas ela crescia muito rápido e tinha uma inteligência absurda. Conseguia distinguir vozes e pessoas perfeitamente, escolhia o que queria comer e as coisas que não gostava de fazer, recebia com um grande bico. A mãe, muita das vezes, só fazia rir perante as "peripécias" da filha.

Mas algo inegável era a saudade que sentia de Sasuke. Já fazia quase 4 meses que ele não pisava na aldeia. Sabia que a tarefa que lhe foi designada era importante demais e que poderia custar a segurança de sua filha, mas ela não podia mentir. Queria ele perto de si, ver se estava com a saúde em dia e bem alimentado, ou mesmo dar-lhe carinho de vez em quando. Suspirou. Só queria cuidar dele que, por tanto tempo, não teve ninguém para fazê-lo.

Desligou a chama do fogão e esperou o cozido esfriar para servir a filha. Sarada adorava esse tipo de comida. Ouviu o barulho da porta da frente e tomou um breve susto. Quem poderia ser? Seu coração começou a palpitar e já estava indo para a sala proteger Sarada de qualquer ofensiva quando o viu. Sasuke não teve tempo de adentrar a residência apropriadamente, pois Sakura grudou em seu pescoço e não iria soltar tão fácil.

– S-Sasuke-kun, você voltou! - Seus olhos começaram a arder com a nítida vontade de chorar. Seu marido estava de volta! São e salvo! Selou seus lábios nos dele calorosamente, transmitindo todos os sentimentos que guardou durante todos os meses em que ele esteve fora. Sasuke precisou de alguns segundos para assimilar a situação mas, quando o fez, retribuiu o ósculo também com afinco.

O tempo havia parado para eles. Nada mais importava, somente o aqui e agora. Sakura agarrou os cabelos negros e com a mão esquerda tocou-lhe o peitoral em busca de apoio, afinal, ela era menor que ele. Sasuke segurou na cintura fina e rapidamente escorou-a numa parede, enlaçando as pernas dela ao redor de si. O clima ficava cada vez mais quente.

O moreno adentrou a saia que ela usava e apalpou a coxa grossa antes de se dirigir até a nádega e dar um ligeiro "apertão". A rosada gemeu entre o beijo e nesse meio tempo ouviram o barulho de algo caindo. Desvencilharam-se no mesmo minuto e avistaram Sarada, completamente de pé, segurando o canto da mesinha que serviu de suporte para o jarro de flor quebrado no chão. Sakura arregalou os olhos.

– Sarada... Venha com o papai. - Sasuke abaixou-se e estendeu os braços em direção a pequenina. A Uchiha retesou-se um pouco no começo, mas conseguiu dar breves passinhos ainda temerosos. No final, ela se aconchegou nos braços do pai, que tinha um sorriso de canto emocionado e orgulhoso. A mamãe não pôde conter as lágrimas que insistiam em sair de seu olhos.

– Viu, Sasuke-kun? O quanto ela sente a sua falta? - Sasuke deu um breve manear de cabeça indicando que Sakura também se juntasse a eles. Ela não demorou a obedecer, e quando o fez, o sorriso enorme da filha indicava o quanto a mesma estava radiante por ter os pais juntos.

– Vocês duas - O moreno começou chamando a atenção da rosada. - são o que tenho de mais importante. Sakura, - seus orbes escuros fixaram-se na mulher - não importa o que aconteça, eu sempre voltarei. É uma promessa.

Sakura sabia bem o valor de uma promessa.

Ele, realmente, voltaria.

Para seu lar, sua esposa e filha.

Sempre.

"Uma vez me disseram que o lugar em que alguém está pensando em você, é o lugar para onde você deve voltar."


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Notas finais do capítulo

Ficou menor que os outros, né? Desculpem mesmo! Jurava que tinha dado pelo menos umas 800 palavras :/
Mas e aí, gostaram?
P.s: A partir desse capítulo a fanfic entrará em +16, justamente por essas pequenas insinuações. Não pode dar bobeira por aqui, né?
Nos vemos no próximo!
Grande beijo *3*



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