Love Says Goodbye escrita por Chars


Capítulo 7
February.




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Tudo parecia bem, depois daquela briga maluca passou-se um mês. Estamos em fevereiro e só faltam quatro meses para os N.O.M.S, e eu ainda não estudei nada, me esqueci completamente que era o ano deles, até que os professores começaram a lembrar e dizer o que poderia cair nas provas, que precisávamos estudar muito e o que gostaríamos de ser quando saíssemos de Hogwarts, eu já tinha pensado nisso, a muito tempo. Quero ser professora de poções, sei que todos querem trabalhar no ministério, mas eu não, acho tão entediante. Hogwarts é meu sonho, e quanto mais tempo eu ficar aqui, melhor pra mim.

Nesse mês que se passou, eu e Scorp estamos melhor do que nunca, ele sempre me leva até as aulas, vai me buscar, almoçamos e jantamos juntos, dormimos juntos, mas só dormimos mesmo. Como ele e James dividiam o quarto, decidimos deixar o quarto só para o James e para as garotas que ele vem trazendo pra cá, e ficamos juntos no meu quarto.

Nunca achei que diria isso, mas Scorpius é realmente o namorado perfeito, mesmo não sendo meu namorado.

Estava no quarto, pensando em tudo o que tinha acontecido nesse mês e esperando o Scorpius chegar.

– Oi meu amor. – ele comentou e eu sorri assim que o vi. Ele escondia algo, e quando viu que eu estava encarando suas mãos me mostrou o pacote da dedos de mel.

– Como? – perguntei abismada, hoje não era dia de ir a Hogsmead.

– McGonagall me deixou sair junto com o professor Slug, ela ficou sabendo que você não está passando muito bem e disse que eu podia ir a Hogsmead com o professor comprar algumas coisas para você se distrair hoje, como você já leu todos os livros da biblioteca, eu passei na floreios e borrões e trouxe isso pra você. – ele falou e deu risada, para logo em seguida sair correndo, e eu fui atrás, estava curiosa.

– Me dá isso aqui, me dá. – gritei e ele continuou a rir, e correr em círculos. – Volta aqui, Sco, me dá esse pacote. – falei para logo depois pular em cima dele e derrubá-lo no chão, caímos e desatamos a rir.

– Isa, você está ardendo em febre, pode voltar já pra cama. – ele falou em tom autoritário.

– Volto assim que me der o pacote. – exigi e estendi a mão, e ele me entregou sem hesitar.

Abri e vi que era o novo livro de poções que eu queria, falava sobre as poções mais difíceis e sobre como se tornar um mestre das poções.

– Sco, que lindo. – gritei e lhe dei um beijo.

– Acho que a gente já pode levantar, não é? – zombou.

– Pode sim meu amor. – brinquei levantando-me e estendendo a mão para ajuda-lo.

Ele pegou meu braço e me puxou de volta para o chão, eu cai em cima dele e ele nos virou, ficando por cima.

– Abre o livro. – ele pediu, e eu sorri, sem entender.

– Porque? – perguntei.

– Só abre.

– Tudo bem. – zombei e comecei a rir em seguida.

Na primeira página do livro, sua caligrafia estranha e desajeitada, quase pronunciavam as palavras pra mim, era como se eu pudesse ouvir a voz dele me perguntando aquilo.

Namora comigo?

Voltei a olhar para ele para responder, e ele já estava com a caixinha da aliança na mão, sem nem pensar, comecei a chorar.

– É claro que sim! – quase gritei e ele começou a rir.

– Eu te amo minha pequena.

– Eu também te amo, Sco. – nos beijamos e ele colocou o anel no meu dedo.

O anel era lindo, prata e cheio de brilhantes, até parecia um anel de noivado. Ele me ajudou a levantar e me abraçou forte, até demais.

– Sco, Sco, desse jeito você vai me matar. – zombei e ele me soltou.

– Desculpe, me empolguei. – ele falou e nós rimos.

– Percebi.

Ele colocou o braço no meu ombro e me levou de volta para o quarto, que eu nem devia ter saído. Me colocou na cama e me deu o pacote da dedos de mel. Ele chamou Trix, uma incrível elfa de Hogwarts, para cuidar de mim, ele só tinha mais duas aulas hoje e então ficaríamos o resto do dia juntos.

– Tchau linda. – ele me deu um selinho. – Cuida bem dela em Trix.

– Pode deixar senhor Malfoy. – respondeu a elfa.

Assim que ele saiu, comecei a ler e a comer.

– Trix, não se preocupe, pode ir fazer suas coisas que se precisar eu te chamo. Não ligue para o que ele disse, eu estou bem.

– Tem certeza senhorita Black? – ela perguntou e eu assenti. – Se precisar não titubeie em me chamar.

– Pode deixar Trix, eu chamo sim. Muito obrigada. – agradeci e a elfa sorriu.

Estava finalmente sozinha, fiquei lendo meu livro e comendo. Será que Sco quer me engordar? Esses meninos. Mas ele foi tão fofo, não imaginei que ele fosse me pedir em namoro, achei que só ia acontecer e foi de um jeito tão lindo. Não conseguia mais me concentrar no livro, só ficava pensando no Sco, e olhando aquele anel, quando percebi mais de uma hora tinha passado. Me ajeitei no travesseiro e peguei no sono.

P.O.V. Scorpius Malfoy .

Tinha duas aulas de História da Magia, fui correndo para a sala para não me atrasar. A aula estava um tédio e eu não conseguia parar de pensar em como a Isa estava.

– Senhor Malfoy, pode nos dizer algo sobre a guerra dos duendes? – o professor perguntou. – Senhor Malfoy. – ele gritou, e eu acordei do transe.

– Qual foi a pergunta professor, Mcmillan? – perguntei e ele me encarou perplexo.

– Menos dez pontos para a Grifinória.

– Muito obrigado em Malfoy, estava pensando em que? Na morte da aragogue. – zombou Fred.

– Não. É que hoje eu pedi a Isa em namoro, e ela tá passando meio mal, não consigo para de pensar em como ela está.

– Você a pediu em namoro? Isso é uma coisa boa não é? Você gosta dela, não gosta? – disparou Fred.

– Eu a amo, só estava pensando se fiz o certo em pedir agora.

– Perguntou a pessoa errada amigão. – brincou ele.

– Os senhores tem algo a compartilhar conosco, Weasley e Malfoy? – perguntou o professor.

– Não senhor. – respondi.

– Claro que temos, é que Scorpius finalmente pediu a Isabella em namoro e tá pensando nela, sabe como é né professor? – Fred falou e eu lhe dei um tapa, fazendo-o voltar a se sentar em sua cadeira.

– Muito obrigado, amigão. – zombei e ele começou a rir.

– Mas isso é ótimo, ela é uma graça de menina e é muito inteligente, pode te ajudar senhor Malfoy. Meus parabéns. – o professor falar, me zombando. – Por hoje é só, podem se retirar.

Peguei a mochila e voltei correndo para o quarto, disse a senha para o quadro e entrei. Joguei a mochila perto do sofá e fui correndo ver como ela estava.

Estava deitada, encolhida por conta do frio, parecia um anjo, o meu anjo. Quando é que eu iria imaginar que eu me apaixonaria, iria namorar e adorar isso, namorar minha prima. O que será que meus pais dirão? Será que ficaram felizes? E os pais dela? Minha maior preocupação era contar ao senhor Black, mas eu tinha cinco meses para pensar em como faria isso.

Peguei uma coberta e a cobri, dei-lhe um beijo na testa, peguei umas roupas e fui tomar banho.

P.O.V. Isabella Black .

Acordei e estava coberta, puxei-a e sai enrolada nela, fiquei sentada no sofá. Sabia que Sco estava no banho, James tinha o resto do dia de aula então não poderia ser ele. Estava me sentindo exausta, mesmo tendo dormido. Acabei pegando no sono no sofá também.

Acordei com um beijo no meu rosto, abri os olhos e parecia ter a visão do paraíso, ele estava lindo com o cabelo bagunçado e sem camisa.

– Acorda minha linda, desse jeito vai ficar com mais dor. Vamos para a cama. – ele falou, eu levantei e ele me ajudou a ir até o quarto, ainda enrolada na coberta. Me joguei na cama e ele foi em busca de uma camisa.

– Fica assim. – sussurrei cansada.

– Melhor não. – ele respondeu sorrindo.

– Gosto de te ver assim.

– Sei. – ele começou a rir e eu o olhei fazendo manha. – Tá bem.

Ele se deitou comigo, me abraçando.

– Eu te amo pequena, sempre estarei aqui.

– Eu também te amo Sco. – falei e voltei a dormir.

P.O.V James Sirius Potter .

Não imaginava que minha vida estaria até que boa, sem ela. Ela estava feliz e eu também, tudo bem que eu ficava com mais de uma garota por semana, como fazia antes, mas pelo menos eu não ficava pensando nela. Sei que ainda sinto alguma coisa, mas não quero ficar pensando nisso, só queria esquecer e foi o que fiz. Se for pra ser, será.

– Jay, você tá legal? – Petter perguntou. – Tá ai?

– Oi Petter. To sim, tava pensando na vida.

– Vida né, sei. Essa vida tem nome?

– Na verdade tem. – respondi.

– Qual?

– Vários. – respondi e nós dois rimos.

– Você não muda mesmo.

Rimos e saímos das masmorras, fui até o salão principal, já era quase hora do jantar e eu estava faminto. Sentei na mesa da Grifinória ao lado do Petter e do Fred.

– Alguém sabe dos nossos apaixonados? – perguntei para Fred.

– Porque James, ciúme? – ele perguntou e eu dei risada.

– Claro que não, eu to muito bem pegando quem eu quiser.

– Parecia ciúme pra mim. – Scorpius falou aproximando-se da mesa.

– Muito engraçado, muito mesmo. Onde estava? – perguntei.

– Cuidando da Isa, não está passando muito bem. Só vim avisar a diretora McGonagall que ela também não vai a aula amanhã.

– Isa não vai a aula? Tá doente mesmo. – Petter zombou.

– Ela até queria ir, mas eu não vou deixar, a febre dela não abaixou nada e ela é teimosa demais pra admitir que está doente. – Scorpius falou.

– Porque não me disse nada? Eu cuidava dela enquanto você estava na aula. – comentei e todos começaram a rir, menos Scorpius, é claro.

– Não confio em você pra isso James, vou pedir ao Albus e a Rose para revezarem, mas obrigado. Vou falar com a McGonagall, vejo vocês depois. – ele respondeu, e todos ficaram me olhando e rindo.

Scorpius saiu dali e entrou na sala perto do salão, Fred começou a falar bobagem.

– Não confia em você Jay, levou um fora legal. – zombou.

– Mas se fosse a Rose eu também não deixaria o Jay perto dela, imagina a Isa. – zombou Petter.

– Calados vocês, não tem a menor graça. Não tem nada demais, nós somos amigos agora, eu não tenho nada com ela. – respondi.

– Mas bem que gostaria, não é Potter? – Scorpius perguntou. Esse garoto sempre passava na hora mais inoportuna e fazia as perguntas mais infames.

– Nada a ver.

Terminei de comer e fiquei conversando com os meninos, até todos saírem do salão principal, ficamos um pouco no salão comunal da Grifinória e depois voltei para meu dormitório.

P.O.V. Isabella Black.

Acordei e So não estava ali, estranhei. Quando olhei a hora, imaginei que ele tivesse ido jantar, afinal ele não podia ficar vivendo para mim, tinha que comer, dormir, estudar. Nem estou doente, não sei porque ele insiste em dizer que não posso ir a aula amanhã, é claro que eu vou, não posso ficar me dando ao luxo de perder aula.

– No que está pensando, pequena? – Scorpius perguntou, entrando no quarto com uma bandeja em mãos.

– Em nada, amor. O que é isso ? – perguntei, sentando na cama para conseguir ver o que tinha ali.

– Seu jantar, amor.

– Ah, Sco. Estou sem fome.

– Você tem que se alimentar linda, trouxe suco de abóbora e umas comidas que sei que você adora, e olha só, tinha pudim.

Sorri e fiz gestos chamando-o para se sentar ao meu lado.

– Não vai comer nada mesmo?

– Estou sem fome nenhuma.

– Vai amor, pelo menos toma o suco, e sua poção pra febre.

– Tá bem, mas só isso. Eu comi doces esta tarde.

– Tá bom então, vou comer sua comida. Tá com uma cara ótima. – ele falou e eu comecei a rir. – Huuuum... como só um pouquinho. – falou tentando me convencer.

Estava me tratando como se eu fosse um bebê doente. Era até fofo o jeito que ele se preocupa comigo, ele levou o garfo para perto da minha boca e comi, tomei o suco e deitei.

– Que linda, agora sei que você vai melhorar.

Ele chamou pela Trix, e ela levou o resto da comida de volta. Ele se deitou do meu lado, minutos depois levantei da cama correndo e fui direto para o banheiro.

– Amor, Isa, você está bem? Abre a porta. – Scorpius me chamou.

P.O.V. Scorpius Malfoy .

Só escutava barulhos, o que será que ela tinha? Melhor levar ela até a madame Patil, tomara que ela fique bem.

– Amor, Isa, você está bem? Abre a porta. – chamei-a.

– Eu to... – ela fez uma pausa para vomitar novamente. – ótima.

– Alohomora! – e a porta se abriu. – Você não tem nada de ótima.

Segurei seus cabelos, ela era minha namorada e eu tinha certeza que passaria por isso mais algumas vezes. Ela parou de vomitar e eu conjurei uma toalha para ela limpar a boca. Ela levantou e foi escovar os dentes, assim que terminou foi até o quarto e trocou de roupa.

– Onde pensa que vai? – perguntei.

– Pedir para a madame Patil me dar uma poção, ou acha que vou ficar assim? Amanhã tem aula.

– E dai que amanhã tem aula? Você não vai.

– Vou sim, já perdi muita matéria hoje.

– Isabella Black, volte aqui agora mesmo.

– O que você quer Scorpius. – segurei-a pelo braço. – Me solte!

Ela voltou e sentou na cama de cara emburrada.

– Desse jeito eu não vou melhorar nunca. – ela resmungou.

Ela se despiu e foi até o meu armário, pegou uma camisa e minha e foi dormir. Como ela queria que eu dormisse ao lado dela daquele jeito? Peguei a coberta e a cobri.

– Não estou com frio.

– Mas deveria.

– Mas não estou. – ela falou e empurrou a coberta.

O que ela tava querendo com aquela cena toda? Me deixar maluco, só pode.

– Tudo bem, vou dormir na sala.

– Ótimo. – ela gritou.

– Ótimo. – respondi no mesmo tom e sai.

– Eu é que não vou dormir aqui sozinha. – ela se levantou e passou na minha frente, saiu do quarto e foi em direção ao quadro.

– Onde é que você vai, vestida assim?

– Se você não quer dormir comigo, eu acho quem queira. – ela resmungou e eu a encarei perplexo. – Se bem que acho que nem preciso sair daqui não é? É só bater na porta ao lado.

– Você não faria isso. – resmunguei.

– Dúvida?

A peguei pelo braço, estava ficando irritado, sei que ela queria que eu dormisse com ela, como sempre fazíamos. Mas eu não conseguiria, não com ela daquele jeito, com a minha camisa e ainda aberta.

– Durmo com você se fechar a camisa. – retruquei e ela franziu as sobrancelhas.

– Porque? Não gosta do que vê?

– Esse é o problema, eu gosto até demais.

– Então não tem problema. – ela disse se aproximando, então finalmente percebi o que ela pretendia.

Não posso dizer que não queria, claro que queria, mas ela estava doente e não queria admitir isso, era teimosa demais. E sabia que isso era só pra me fazer esquecer que ela estava doente.

– Eu quero isso, mais do que você pensa. Mas não podemos, não agora. – respondi.

– Não vejo o porque, eu te amo e você me ama.

– Isa, você está doente, precisa descansar mas é teimosa demais pra entender isso.

– Desse jeito eu vou ficar bem melhor, mas eu entendo, você não quer. E não quer me magoar falando isso. – ela disse e fez biquinho, voltando para o quarto.

A puxei, virando-o para mim e a beijei.

– Eu te amo sua teimosa e você sabe muito bem disso, me importo com você. Quero isso bem mais do que você, mas sabe que tem que descansar.

– Está bem. – ela resmungou. – Eu vou dormir, você vem?

– Só se você fechar a camisa. – zombei.

Ela riu e fechou os botões, e foi dormir.

Acordei no dia seguinte, ainda cansado. Me levantei e tomei meu banho, e fui ver se ela ainda estava com febre, ela parecia ainda pior do que no dia anterior, coloquei meu uniforme, deixei um bilhete e fui para a aula. Tinha pedido para Rose ficar cuidando dela mais tarde, sabia que ela não iria acordar tão cedo, então deixei-a sozinha.

P.O.V. Isabella Black .

Acordei e Sco tinha acabado de sair do banho, fechei os olhos e fingi dormir, ele colocou a mão na minha testa e murmurou alguma coisa, escreveu um bilhete e saiu. Achei que ele ia esperar a Rose chegar, dei mais sorte do que imaginei.

Assim que ouvi o barulho da porta bater, me levantei, peguei minhas coisas e fui para o banho. Enquanto estava no banho alguém começou a bater na porta descontroladamente.

– Abre Scorpius, to atrasado. Preciso tomar banho.

– Não é o Sco, Jay, sou eu, a Isa. Já to saindo.

Terminei o banho, peguei a toalha e minhas coisas e sai, ele parecia mesmo atrasado então decidi me trocar no quarto. Abri a porta e ele entrou correndo, segundos e ele abriu a porta de novo.

– Obrigado. E, está linda em Black. – ele falou e eu comecei a rir.

Voltou a fechar a porta e foi tomar seu banho, entrei no meu quarto e me arrumei correndo, também estava ficando atrasada. Não iria tomar café para o Sco não me ver, e me mandar de volta para o quarto, mas também não tinha fome. Me arrumei normalmente e fiquei no sofá esperando dar o horário de ir pra aula.

– Pensei que estivesse doente. – James comentou.

– Já estou melhor, obrigada pela preocupação Jay. – respondi.

– Não vai tomar café? Porque não saiu junto com o Scorp?

– Quando eu acordei ele já tinha saído, acho que não quis me acordar porque tava muito cedo, e eu estou sem fome, comi demais ontem.

– Se você está dizendo, eu vou indo, estou faminto. – ele falou e eu comecei a rir.

– E quando você não está, Jay? – zombei.

– Estou em fase de crescimento. – ele disse e saiu.

Fiquei sentada no sofá, lendo. Achei melhor ir para a sala antes de todos saírem do salão principal, assim não teria perigo de encontrar ninguém e não chegaria atrasada.

P.O.V. Albus Severo Potter .

Estava indo até o salão principal quando topei com James correndo no corredor e gritando com o pirraça, que não queria deixar ele ir comer.

– Mas eu estou com fome. – ele gritava. – Pirraça, eu vou chamar o Barão se você não sair daqui, sabe que ele me adora. – só vi Pirraça deslizando de medo e James correndo para o salão e gritando. – Que fome, que fome. – ele berrava.

– Você está sempre com fome, Jay. – Rose zombou.

– Nunca vi alguém comer tanto quanto ele. – Petter argumentou.

– Eu já. – Rose retrucou.

– Quem? – eu e Petter gritamos, indignados.

– Meu pai, é claro.

Todos rimos e fomos em direção ao salão, Petter deu um selinho em Rose, que foi para a mesa da corvinal, enquanto eu e Petter fomos para a da Grifinória, avistamos Scorpius e fomos sentar.

– E então ela saiu emburrada comigo, tentando ir dormir com outra pessoa que a quisesse, ela é uma teimosa. – Scorpius estava conversando com Fred.

– Oi pessoal.

– Oi, do que estavam falando? – Petter perguntou.

– Sua irmã, é uma teimosa se quer saber. – Scorp resmungou.

– Hum, hum, hum. – James falou com a boca cheia de comida, e todos rimos.

– Claro James. – zombei e todos riram, provavelmente James deve ter dito alguma coisa, mas acho que só ele mesmo entendeu.

– Melhor eu ir para a aula, se não vou me atrasar. Você vem Fred? – Scorpius perguntou.

– Sim vou. Tchau gente, até o almoço. – Fred despediu-se.

– Até. – falei.

James se levantou com duas torradas em uma mão e um bolinho na outra, colocou o bolinho na mesa, pegou a varinha e fez a comida levitar e ir junto com ele, no caminho até a porta ele parava e ia pegar algo quando sua boca estava vazia, olhou para trás, deu tchau com uma das mãos e saiu.

– Melhor eu ir ajuda-lo. – Petter falou e eu assenti.

– Eu vou também, tenho aula de feitiços.

Saímos e eu fui até a sala do professor Flitwick, assim que cheguei lá tive uma surpresa.

– O que está fazendo aqui? Não estava doente?

– Claro que não, Scorpius é um exagerado. Eu estou ótima.

– Sei. – falei, desconfiado. – Melhor sentarmos, o professor chegou.

– Sim. – ela sorriu e se sentou.

A aula foi tranquila, o professor perguntava e Isa respondia, saímos da aula com mais de cinquenta pontos para a Grifinória. Ela parecia mesmo estar bem, até a aula de trato das criaturas mágicas, depois do almoço.

– Alguém sabe me dizer que bichos são estes? – Hagrid perguntou.

Ela levantou a mão e respondeu como de costume.

– São explosivins. – ela respondeu, e eu estranhei, ela sempre dava respostas mais completas, mesmo assim Hagrid lhe deu dez pontos.

Olhei para ela e ela não parecia nada bem.

– Isa, tá tudo bem? – perguntei.

– Tá sim, Al. Estou ótima.

– Não é o que parece. – falei e ela começou a ficar pálida, quando dei por mim ela desmaiou, mas antes que caísse no chão, eu a segurei.

– Professor, temos um problema aqui. – gritei.

– O que aconteceu com a senhorita Black? – Hagrid perguntou. – Pessoal, por hoje é só, continuaremos amanhã. Venha senhor Potter, vamos leva-la até a ala hospitalar, deixe que eu a carrego.

– Pode deixar, está tudo bem, eu a levo. – falei e ele assentiu. – Ela já está doente a um tempo, mas é teimosa igual a um centauro.

Demos uma risadinha e chegamos até a ala hospitalar.

Madame Patil nos atendeu e Isa logo acordou, ela queria se levantar, mas não deixei. Ficou ali deitada e adormeceu, Madame Patil voltou um pouco depois com comida, viu ela dormindo e achou melhor não acordá-la. Fui avisar os outros que ela estava ali, fui até a diretora McGonagall e pedi para ela liberar Petter e Scorpius, como ela já sabia que Isabella não deveria ter ido ás aulas, deixou. Eu sai e fui até Petter primeiro.

Bati na porta e o professor Slughorn abriu.

– Sim senhor, Potter. – ele questionou, para saber o que eu queria.

– Professor, a diretora McGonagall dispensou o Petter, sua irmã está na ala hospitalar. – falei e lhe mostrei o bilhete assinado pela diretora.

– Está bem. – ele confirmou e foi chamar Petter. – Senhor Black, está dispensado.

Petter não perguntou nada, me viu na porta e saiu. Só conseguia ver a cara de indignação de James.

– O que foi?

– Isabella, ela foi pra ela mesmo estando doente e desmaiou no meio da aula.

– Já avisou pro Scorpius?

– Não, estou indo agora. Vem comigo? – perguntei.

– Quem está lá com ela? – ele perguntou.

– Por enquanto ninguém além da madame Patil, mas Rose já está indo para lá.

– Ótimo, vamos ao Scorpius, ele não vai ficar nada feliz.

– Nem me fale.

Chegamos até a sala de feitiços, e o professor Flitwick abriu.

– O que os senhores desejam?

– Malfoy. – disse e lhe mostrei o bilhete da McGonagall.

– Está bem. – ele entrou e chamou o Malfoy.

Ele saiu e ficou nos encarando.

– O que aconteceu com ela? – ele perguntou.

– Foi pra aula. – respondi.

– E desmaiou. – Petter completou.

Scorpius saiu correndo e fomos atrás dele, parecia preocupado mas ao mesmo tempo querendo mata-la. Chegamos na ala hospitalar e ela ainda estava dormindo, Rose estava ali com ela.

– Melhor esperarmos lá fora, acho que eles tem muito o que conversar. – falei.

– Não, eu quero falar com ela, sou seu irmão mais velho. – Petter argumentou.

– Concordo, preciso esfriar a cabeça. – Scorpius falou.

Eu, Rose e Scorpius saímos deixando os dois sozinhos.


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