Sweet Illusion escrita por Walker Sophia


Capítulo 6
Chapter Five - I Love You


Notas iniciais do capítulo

Só vou avisar uma coisa antes de postar o cap...
Preparem os lencinhos.



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Sweet Illusion

Chapter Five

I Love You

Sexta-feira – 25 de Maio de 2015 – 7 horas e 35 minutos

Localização: High School Lawrence – Lawrence – Kansas

Nota: “A vida não é fácil. Deveriam ensinar isso nas escolas.”

Castiel ficou uma semana inteirinha em casa. Uma semana de remédios, injeções, soros, alucinações e lágrimas. Como a patriarca Novak havia previsto: Castiel estava desmoronando sem Dean Winchester.

Mas finalmente a semana havia passado e Castiel poderia voltar para a escola. Sua mãe não via hora daquilo acontecer, não via a hora de ver seu filho sorrindo novamente e não via a hora de ter seu Castiel cada vez melhor de sua doença, em casa, ao lado do seu amigo - paixão secreta - e que talvez os dois já pudessem estar em um relacionamento sério.

E se a Senhora Novak mal via a hora daquilo acontecer, Castiel mal se aguentava de tenta animação. Queria voltar para os braços do seu loiro e praticamente derramar todas as palavras de perdão e amor que estavam entaladas em sua garganta. Queria pedir desculpas a Dean pelo o último encontro, tantas desculpas que nem poderia dizê-las e muito menos sabia se tinha o direito de pedi-las.

Também queria lamentar-se pela a última semana e por ter “sumido”. Bem, ele não havia sumido, havia ficado doente, mas o Winchester não sabia daquilo, e Castiel esperava do fundo de seu coração, que Dean ao menos gostaria de ouvir suas explicações. Amava-o de mais para poder viver sem aqueles sorrisos celestiais e olhos de estrelas.

Assim que chegara ao colégio, fora para a parte de trás das escadas, para ver se o loiro estava por lá, mas nem se quer um sinal do loiro. Dean somente estava lá entre o segundo e terceiro horário, não havia o porquê de ele estar lá por agora... Ao menos, Cass rezava para aquilo com todas as suas forças.

Sem poder fazer mais nada, fora para o corredor, onde se encontrou com uma colega de classe, cuja qual ficara encarregada de pegar as anotações e atividades para si, naquela semana em que havia ficado em casa por culpa de sua doença. O nome da adolescente era Meg Master e a mulher tinha um estilo meio punk, era sarcástica e meiga ao mesmo tempo e parecia não diferenciar Castiel por culpa de sua doença. Tratava-o como se o moreno fosse somente mais um garoto qualquer e o Novak gostava daquilo.

– Então, Unicórnio, porque está tão inquieto? – Meg perguntou, com um sorriso lateral em seus lábios pintados de um batom escuro e uma malicia transbordando em suas palavras. O moreno nunca entendeu direito aquele apelido e garota sempre dava de ombros quando perguntava o porquê do mesmo. Castiel, que antes estava batucando seus dedos contra o armário escolar do corredor – um habito que roubara de Dean -, virou-se na direção da adolescente de cabelos negros, meio envergonhado.

– Nada. – respondeu simples, dando de ombros, como a própria garota fazia quando não queria responder algo e ficara cabisbaixo, sem que se quer pudesse perceber. Estava sentindo uma falta tão grande Dean, que mal estava aguentando-se direito. Estava agitado e nervoso, sensações que não costumava sentir e seu “eu” interior estava de ponta a cabeça.

– Essa cabecinha aí está pensando em quem? – o sorriso da morena somente ampliou-se quando o tom vermelho circulara as bochechas de Castiel, e o moreno remexeu-se, desconfortável com o assunto. Meg não dera pausa a Cass e continuara insistindo, até que Castiel não aguentara mais, talvez pudesse descobrir a partir da morena, em que sala Dean estudava e assim, ir logo falar com o loiro. O Novak não aguentaria mais de tanta ansiedade.

– Você conhece Dean Winchester? – perguntou, encabulado, tentando disfarçar o constrangimento que sentia somente em pronunciar aquele nome.

– Sim. – um peso saiu das costas de Castiel assim que ele ouviu aquela confirmação, feliz por saber que Meg conhecia o garoto e mais feliz ainda por saber que o Winchester não era realmente uma ilusão de sua cabeça. Mas a felicidade em seu ser morrera, assim que escutara o resto das palavras da morena – Ele está internado em estado grave no hospital depois de ter tentado suicidar-se semana passada, né? – perguntou, distraída e sem dar muita importância, mas assim que vira Castiel virando os olhos azulados arregalados e lacrimejados em sua direção, ficou nervosa – Você não sabia...? – as palavras sussurradas pela morena, fora a última coisa que ela pudera dizer, antes de Castiel praticamente desmanchar-se em lágrimas no meio do corredor.

***

Sexta-feira – 25 de Maio de 2015 – 8 horas e 23 minutos

Localização: High School Lawrence – Lawrence – Kansas

Nota: “Eu vou rasgar meu coração para costurar o seu.”

Quando a Senhora Novak soube que seu bebê estava na enfermaria da escola, após uma crise de choro no meio do corredor, a primeira coisa que ela fizera, fora largar seu trabalho no escritório e ir dirigindo a mil em direção a High School Lawrence.

Seu filho chorou mais ainda quando a viu e quando Castiel finalmente explicara o motivo do porque de suas lágrimas, a senhora Novak também teve vontade de chorar. Seria mesmo possível, que o único amigo de seu filho, matar-se-ia? O quanto seu bebê tinha que sofrer? E o quando Dean Winchester tinha de sofrer para chegar ao seu limite?

Após minutos e minutos de choro intenso da parte de seu filho, o remédio calmante que a enfermeira deu, finalmente surtira efeito e Castiel dormira, com trilhas de lágrimas marcando seu rosto, olhos inchados e o sofrimento estampado em suas feições. Resistindo a vontade de permanecer ao lado de seu filho e velar seu sono, levantou-se em direção a sala da direção.

Ela descobriria o hospital em que Dean está internado ou não se chamava Hannah Novak.

***

Sexta-feira – 25 de Maio de 2015 – 14 horas e 06 minutos

Localização: Casa dos Novak’s – Lawrence – Kansas

Nota: “Onde há muito sentimento, há muita dor.”

Quando Castiel acordou, estava no seu quarto, coberto por um lençol quentinho e com vários remédios pontos em cima de sua escrivaninha do lado de sua cama. Meio que automático, sentou-se na cama e ingeriu os remédios sem nem se quer usar a água no copo que estava perto dos comprimidos.

Cass já não tinha mais nada de fazer nada. Sua vontade estava adormecida com Dean, em sei leito hospitalar e somente acordaria caso Dean acordasse – caso Dean sobrevivesse.

Sem por os chinelos nos pés, e mal se importando com o choque térmico que sentira ao ter seus pés descalços e quentes tocando no chão gélido do quarto, levantou-se de sua cama, indo para a sala. Sem nem se quer dar-se conta, estava procurando sua mãe pela casa. Achou-a na sala, comendo alguma coisa e com os olhos levemente avermelhados.

– Oi meu amor. – fora a primeira coisa que Hannah dissera ao ver seu filho, sorrindo, triste, a mulher levantou-se do sofá e fora em direção a Cass, puxando-o para o sofá e sentando-o, retirando os pés descalços do moreno do chão frio – o Novak não precisa de uma recaída a sua pneumonia. Hannah não perguntara se Cass estava bem, porque seria uma pergunta muito idiota. Estava obvio, pelos olhos sem vida de seu bebê, que seu filho estava muito mal – Quer comer alguma coisa? – ofereceu, vendo seu pequenino encolher-se no sofá e balançar a cabeça em sinal negativo – Então, vamos sair? Eu acho que vai te fazer bem se você puder ver Dean... Tenho quase certeza que se você pedir para ele, com jeitinho, ele vai acordar. – os olhos do Novak mais novo brilharam levemente e o moreno assentiu, em concordância. Castiel odiava hospitais, mas por Dean, enfrentaria até o inferno.

Hannah sorriu. Dean era o único que poderia retirar seu filho daquele estado e moveria céus e terras para que aquele garoto acordasse e taca-se um belo desentupidor de pia no seu filho.

Castiel merecia ser feliz, e ele seria feliz.

***

Sexta-feira – 25 de Maio de 2015 – 15 horas e 54 minutos

Localização: Hospital Lawrence – Lawrence – Kansas

Nota: “Existe momentos na vida da gente, em que palavras perdem o sentido ou parecem inúteis, e, por mais que a gente pense em uma forma de empregá-las, elas parecem não servir. Então a gente não diz, apenas sente.”

Assim que Castiel chegou ao hospital, sua mãe perguntou qual era o quarto de Dean Winchester, a atendente disse informara-o que ele estava na UTI e que eles não poderia entrar no quarto, mas que poderia ver o loiro através do vidro que cercava o cômodo. Cass não poderia sussurrar para Dean, no seu ouvido, como fizera muitas vezes, para que ele acordasse, mas ao menos poderia vê-lo. E quem sabe, se pedisse com fé o suficiente, o loiro pudesse ouvir.

Afinal, Dean Winchester não era seu Anjo da Guarda, que ouvira seu pedido desesperado naquele dia 15 de Abril, no meio de sua crise esquizofrênica? Talvez Dean pudesse ouvir mais um de seus pedidos...

Assim que viu o loiro, através do vidro do quarto, correra até o limite do corredor com o cômodo todo lacrado, botando uma de suas mãos na parede de vidro do lugar e outra entre seus fios negritos, puxando-os com força.

Ter a visão de Dean completamente entubado, ligado a vários aparelhos diferentes , sustendo a sua vida, era algo que Castiel não podia aguentar ver por muito tempo. Dean estava morrendo, Dean estava morrendo, Dean estava morrendo.

Queria gritar mil e umas coisas, mas não dissera nada, sufocara suas palavras e deixou que as mesmas escorressem em formas de lágrimas pelos seus olhos e sentou-se em uma cadeira de espera no corredor, ao lado de sua mãe e um garotinho de mais ou menos uns doze anos. Castiel balançava-se para frente e para trás, tentando se controlar.

– Vai ficar tudo bem, filho. Dean vai acordar, Castiel. – Hannah falava para seu filho, fazendo círculos em suas costas e murmurando para sua criança promessas que nem se quer ela sabia dizer se era verdade. Pelo pouco que Hannah conhecia sobre hospitais, Dean estava mal. Dean tinha poucas chances de sobreviver. Mas ela agarrar-se-ia aquelas poucas chances, pelo bem do seu filho.

– Você disse, Castiel? – o menino de doze anos comentara, ao lado de Cass, os olhos azuis dos ambos os Novaks chocaram-se contra o pequeno garoto, que parecia ter seus olhos vermelhos de choro e marcados pelas olheiras da falta de sono. Castiel afirmou, fracamente, com a cabeça – Eu sou Samuel Winchester, irmão do Dean. Ele falava muito de você, Castiel... E talvez isso não seja o melhor momento, mas ele pediu para te entregar isso. – tirou um celular de alta definição do bolso e entregou nas mãos de Castiel – Está bloqueado com uma senha de quatro dígitos, mas ele disse que você saberia os números. – Castiel voltou a afirmar com a cabeça, sem saber o que dizer.

Clicou em um botão qualquer do celular, vendo a tela de bloqueio no mesmo, era uma foto sua que Dean tirara sem sua permissão. O moreno estava lateralmente e estava com um pequeno sorriso nos lábios, sem reparar que o loiro sorrateiramente tirava uma foto sua.

Tentou por uma senha no celular – 1, 2, 3, 4 -, mas de nada adiantara, tentara de novo, de novo e de novo, mas o celular acabou por bloquear - uma hora de espera era o que teria de esperar para poder tentar de novo. Teria uma hora para pensar naqueles quatros dígitos.

Após mais alguns minutinhos, Cass não aguentou mais olhar para aquele Dean tão apagado e sem vida naquele leito, aquele Dean tão diferente do Dean que sempre estivera acostumado.

Em um sussurro quase mudo, pedira para sua mãe, para que saíssem dali. Despediu-se com um aceno de cabeça, de Samuel, que retribuíra o gesto, junto a um sorriso triste e cansado que mostrava suas covinhas.

Ele só queria ir para seu quarto e finalmente chorar.

***

Sexta-feira – 25 de Maio de 2015 – 23 horas e 02 minutos

Localização: High School Lawrence – Lawrence – Kansas

Nota: “Ele era o amor da minha vida.”

Castiel finalmente desenterrou o rosto do travesseiro e pegou o celular de Dean de cima de sua cômoda, ainda não descobrira qual era a senha que o loiro pusera em seu celular, mas não havia desistido. Vendo que finalmente o tempo de bloqueio de duas horas e meias do celular, havia passado, preparou-se para digitar a senha de novo.

Fechou os olhos com força, pensando em quais quatros dígitos poderia ser, para que o celular finalmente desbloqueasse.

***

Ei, Jude, não fique mal
Pegue uma canção triste e torne-a melhor
Lembre-se de deixá-la entrar em seu coração
Que então você pode começar a melhorar as coisas

***

Quando finalmente abriu os olhos, sentiu-se a pessoa mais burra e lesada da face da terra. 1, 5, 0, 4 – fora o que digitara no celular, 15 de Abril, a data em que os dois se conheceram. Como poderia ser tão burro ao ponto de não ter pensado naquilo?

Assim que o celular desbloqueara, revelou a tela, já posta em um vídeo pausado, cuja qual a imagem de Dean estava lá, parada, com um sorriso de cristal nos lábios e olhos vermelhos por culpa do choro.

Com uma respiração bem longa, deu inicio ao vídeo.

***

Ei, Jude, não tenha medo
Você nasceu para ir lá e conquistá-la
No minuto que você deixá-la fazer parte de você
Então você pode começar a melhorar as coisas

***

Hey Cass. – foram as primeiras palavras de Dean. O sorriso de cristal em seus lábios estava vacilando e lágrimas de peroladas escorriam de seus olhos, onde as estrelas já não brilhavam mais – Se você está vendo isso, é porque eu consegui fazer o que eu queria fazer a muito tempo. – o sorriso relapso e zen adornara os lábios de mel do Winchester, mas Castiel já sabia o que havia debaixo daqueles sorrisinhos.

Castiel via um garroto quebrado, porque a película invisível, que escondia aquele Dean, finalmente havia se partido.

***

E todas às vezes em que doer
Ei, Jude, vá com calma
Não carregue o mundo nos seus ombros

***

Sabe Cass, naquele dia que eu te conhecia, eu ia fazer o que eu realizarei hoje. É... Naquele dia a ideia me matar estava muito forte na minha cabeça, e eu juro Cass, que se não fosse pelos seus olhos azuis, eu não poderia conhecer a pessoa maravilhosa que você é. – Dean vacilava em suas palavras, hesitante, como Castiel nunca o vira antes. Aquele garoto, sentado em sua cama, encolhido, joelhos perto do peitoral e olhos lacrimejantes, lembravam a Castiel, ele mesmo, antes de conhecer Dean.

Aquele Dean, era sua imagem reflita, antes do dia 15 de Abril. Aquele Dean era um Dean que sofria com pesadelos reais, tanto ao ponto de não aguentar sua própria dor.

Cass tinha suas alucinações que poderia ser controladas com remédios. E Dean tinha as suas, que seria facilmente curadas com um abraço e/ou uma palavra de carinho.

***

Você bem sabe que é só os tolos
Que dão de ombros
E deixam esse mundo um pouco mais frio
Na na na na na na na na

***

– Você é meu Anjo, Castiel. Você me salvou da perdição e me mostrou a felicidade em tão pouco tempo, que eu nem se quer sabia que era possível Cass. Você me mostrou como era ser feliz e como se apaixonar em tão poucos segundos. – mesmo que por uma fração de segundo, os olhos de Dean brilharam, revelando as estrelas tão belas daquele olhar. Revelando um misto de sentimentos, que por agora, Castiel sentia em seu âmago.

***

Ei, Jude, não vá me desapontar
Você a encontrou, agora vá e a conquiste
Lembre-se (ei Jude) de deixá-la entrar em seu coração
Então você pode começar a melhorar as coisas

***

– Por isso eu não aguentei quando você se afastou de mim... Por isso eu não aguentei quando eu vi seus olhos azuis aterrorizados em minha direção, Cass... Eu não podia te perder, eu não podia dizer adeus para você, não depois de ter conhecido a felicidade e provado da paixão, ao seu ladinho. – e da mesma forma que lágrimas escorriam pelo rosto de Dean, Castiel também chorava.

Deus! Seu pudesse voltar no tempo e abraçar Dean com força, como o loiro sempre fazia consigo em um de seus surtos, e sussurrar-lhe palavras de carinho, ele faria, faria mil e umas vezes se fosse preciso.

Castiel não estava aterrorizado com Dean, estava aterrorizado consigo mesmo e seu egoísmo.

Era cada peça que a vida pregava... Era cada mal entendido naquele mundo... E se as coisas pudessem acontecer de outra maneira? E se Castiel tivesse ficado...? Abraçasse Dean e o dissesse que o amava...?

E mais uma vez Castiel sentia-se egoísta...

***

Então coloque pra fora e deixe entrar
Ei, Jude, comece
Você está esperando por alguém com quem realizar as coisas
Você não sabe que essa pessoa é exatamente você?

***

Então, Cass, antes de me despedir, eu vou fazer a mesma coisa que mamãe fazia para mim quando eu estava triste... – e do nada, Dean começara a cantar. Aquela mesma música em que haviam dançado juntos na voz do loiro, aquela mesma música que Dean não se lembrava do resto, mas que por agora, ele sabia inteirinha.

E Cass adorou poder ouvi-la por completo na voz de seu amado e por mais que aquele não fosse o momento, um sorriso nasceu em seus lábios, enquanto sua mente voltava em lembranças felizes.

– Eu ia cantar ela para você naquele dia em que completamos um mês de amizade... Mas acho que as coisas não saíram muito bem. – sorriu constrangido – Ah Cass, mais uma coisa... – o loiro fechou os olhos e respirou fundo - Eu te amo. – e com o sorriso mais feliz que Dean poderia dar naquele momento, o vídeo acabou.

***

Ei, Jude, você vai fazer!
O movimento que você precisa está nos seus ombros
Na na na na na na na na

***

Não, Dean! – Castiel pediu, desolado, as lágrimas saindo cada vez mais forte de seus olhos. Desesperado, começara o vídeo novamente, como se aquela ação pudesse voltar no tempo e assim, o moreno salvar o loiro de seu destino. Mas era em vão– Por favor, por favor, por favor... Não faz isso! – implorava, suplicava, com todas as forças que tinha.

Sua mãe, de seu quarto, levantou-se da cama em um pulo, querendo ver porque de seu bebê estar gritando.

Assim que chegou ao quarto de Castiel, viu o moreno segurando o celular com suas duas mãos, revendo o vídeo, com lágrimas caindo sobre a dela do mesmo e balançando-se para frente e para trás, enquanto murmúrios sem sentidos escapavam por seus lábios.

– Hey, Cassie, vai ficar tudo bem! – falara para seu bebê, abraçando-o com força e sentindo-o ainda balançando-se em seus braços, para frente e para trás, cada vez mais forte, desesperado – Vai ficar tudo bem, meu amor. – beijou a testa de seu filho, com carinho, sentindo-o aumentar seu choro. Continuou a falar aquilo tanto para Casteil, quanto para si, tentando agarrar fortemente a suas próprias palavras, que nem se quer sabia se eram reais ou não.

– Não faz isso, Dean. – Cass murmurou, após alguns minutos de choro constante – Eu te amo... – fora a última coisa que disse, antes de retornar a chorar desesperadamente sobre o colo de sua mãe.

***

Ei, Jude, não fique mal
Pegue uma canção triste e torne-a melhor
No minuto que você deixá-la fazer parte de você
Então você pode começar a melhorar as coisas (melhorar, melhorar, melhorar, melhorar, oh!
Na, na na na na na, na na na, ei, Jude
Na, na na na na na, na na na, ei, Jude

***

Sábado – 26 de Maio de 2015 – 00 horas e 00 minutos

Localização: Hospital Lawrence – Lawrence – Kansas

Nota: “Porque no final, quando você perde alguém. Todas as velas, todas as orações, não vão mudar o fato de que a única coisa que você deixou, é um buraco na sua vida, onde aquela pessoa que você se importa, costumava estar.”

Dean abriu os olhos.

Seu monitor cardíaco começou a apitar cada vez mais alto, mais forte... Cada vez mais barulhento.

Os médicos começaram a ficar alarmados, a correria começava em direção ao quarto do Winchester e as palavras que os mesmos gritavam uns para os outros, pareciam ser em outro idioma.

A única coisa que Sammy, ao lado de John, pai tanto de si quanto de Dean, conseguia entender no meio daquela confusão inteira, fora: O paciente está sofrendo de parada cardíaca.

E em seguida, fora um único “bipe” que parecera ecoar pelo hospital inteiro, sem pausas, sem intervalos. Sem batimentos.

O coração de Dean parara de bater.


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Notas finais do capítulo

OLHA, EM MINHA DEFESA, NOVAMENTE, EU FIZ O DEAN REAL, VIU? ELE *cram* era *cram* REAL!
Olha, eu sei que fiz a maior putaria da minha vida em matar o Dean e tals, mas poxa, eu queria um final bem triste msm...
Pq? Bem, pq eu adoro finais tristes e os meus finais felizes são bem raros...
Maaaaaaaaaasss, como vcs pediram c tanto amor e carinho um Happy End...
Eu seria uma puta se não atendesse o pedido.
Vcs vão entender as coisas melhor no epilogo, okay?
Okay.
Por isso, me deixem viva até lá, e se não gostarem do epilogo, aee sim vcs podem me matar!
Falando em epilogo, a segunda maior putaria da minha vida, é q só vou poder posta-lo na quarta.
Sorry, babies x.x
Agradeço mt desde já o apoio de vcs, vcs foram maravilhosos cmg, comentando lindamente e tals
Amo vcs *0*
Kissus, MINHAS - sou possessiva msm u.u - perfeições ^~^
Já'né

P.S.: Fantasminhas, última chance de vcs comentarem u.ú

P.S.²: NO MEU FINAL ORIGINAL O DEAN IA SER UMA ILUSÃO!
FIKEM FELIZ PQ AO MENOS AQUI ELE EXISTIU!
VCS SÃO UNS GOSTOSOS E Q ME FAZEM MANTEIGA DERRETIDA!
Mudei o final por vcs u.u

P.S.³: HAPPY END NO PRÓXIMO!