Sweet Illusion escrita por Walker Sophia


Capítulo 5
Chapter Four - Everyone Has Their Scars


Notas iniciais do capítulo

Olha, só tou postando rápido, primeiro pq meu tempo vai ficar curto a partir de segunda e segundo pq vc são uns amores e os comentarios tão me incentivando mt, msm!

Nesse cap eu deixei minha Drama Queen se soltar!
Então, já tou avisando p evitar minha morte no final e.e

Aviso Importante: Para quem tem o coração fraco, recomendo tomarem seus remédios de coração, pressão, nervo... E mande logo o kit de primeiro socorros inteiro!
Já para as pessoas com coração forte; cuidado com os ninjas cortadores de cebola!

Aviso dado, Walker Sophia agradece vossas atenções desde já.



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Sweet Illusion

Chapter Four

Everyone Has Their Scars

Sexta-feira – 15 de Maio de 2015 – 9 horas e 42 minutos

Localização: High School Lawrence – Lawrence – Kansas

Nota: “Você não é único a ter uma noite ruim, este mundo é cheio de noites ruins.”

Hoje completava um mês que Castiel e Dean haviam se encontrado pela primeira vez. Fazia um mês que os dois estavam tendo seus constantes encontros em baixo da escadaria da quadra escolar. Um mês que Castiel não alucinava com tanta frequência, e um mês em que o moreno não tinha uma crise esquizofrênica. Chuck, seu médico, até mesmo chegara a dizer que o quadro de Cass, antes estável, estava em ascensão, estava melhorando.

Também havia mais ou menos umas duas semanas desde que Gordon, Uriel e Zachariah pararam de mexer com o moreno. O Novak não sabia exatamente o motivo, mas sabiam que os três não estavam nem se quer pisando na quadra de futebol americano e até mesmo saíram do time, alegando alguma coisa como “assombrações”. E como se afirmassem ainda mais veemente as alegações dos três, hematomas arroxeados e esverdeados ainda eram visíveis em suas peles. Castiel não sabia como tinha acontecido aquilo, mas ele tinha um palpite e aquele palpite envolvia Dean.

Atualmente, Cass estava novamente com a cabeça no colo de Dean, com o loiro mexendo em seus cabelos negritos – um habito que ambos começaram a compartilhar com a medida do tempo e que sentiram muita falta caso fosse perdido -, enquanto ouvia o Novak falando alguma coisa sobre sua consulta passada no Dr. Chuck, que reduzira a dosagem de seus medicamentos.

Isso é algo bom, Cass, você está ficando melhor. – o Winchester sorriu na direção de seu melhor amigo, encostando brevemente os lábios nos de Castiel em um selo. Desde o dia em que Castiel tivera seu último surto esquizoide, aquele singelo contato de lábios havia aumentado – Cass ainda corava em proporções absurdas com ato, mas ao menos constatara que os lábios de Dean realmente tinham gosto de mel.

– Sim. – sorriu pequeno e envergonhado, para o loiro – Obrigado. – agradeceu do fundo de seu coração, aquela simples palavra transbordando de sentimentos e fazendo os olhos estrelados de Dean brilharem intensamente, ampliando o sorriso sobre os lábios de mel. Castiel adorava fazer Dean sorrir mais ainda. Sentia-se especial por aquilo, por mais bobo que pudesse ser.

– Não precisa agradecer, Cass. Quem está melhorando é você, é seu esforço que está fazendo você ficar melhor. – afavelmente, deslizou o polegar pela bochecha de Castiel, logo depois contornando os lábios rosados e grossos, sentindo a macies dos mesmos. O Novak fechou os olhos, apreciando o toque, antes de reabri-los.

– Não Dean. – Cass sentou-se de frente para o loiro, sentindo os olhos verdes observarem-no atentamente. Castiel fechou os olhos e respirou fundo, antes de continuar, meio hesitante, mas mesmo assim, transbordando confiança – Foi por sua causa. Porque você estava aqui para mim quando eu precisei, porque você não me abandonou nenhum dia. F-Foi... Foi por saber que eu poderia contar com você para qualquer coisa. Foi por isso. – os olhos safiras estavam penetrando nos esmeraldinos, que no momento tinham um misto de sentimentos nublando-os, sem saber como reagir.

Foi quando Cass viu. Viu Dean sorrir amplamente, aquele sorriso que poderia chegar de orelha a orelha, completamente alegre e somente alegre. Completamente submergido na mais pura felicidade. E como se fosse para dar um ar mais clichê – ou ainda mais celestial, na opinião de Castiel – Dean fechou momentaneamente os olhos, enquanto o vento balançava os cabelos cor de ouro. Hipnotizado, fora a reação do moreno.

Mas o momento durou pouco, muito pouco na verdade. Logo Dean diminuiu o sorriso – mesmo que não pudesse sumir de vez com a alegria que se manifestava em seus lábios – e os olhos de estrelas estavam mais uma vez chocados contra os de safira.

– Dean... – Cass interrompeu o silencio agradável, após alguns segundos, Dean maneou a cabeça, como se desse permissão para o moreno continuar sua fala – Naquele dia, você sabe que eu vim aqui porque precisava de tempo... – viu Dean acenar a cabeça em concordância e respirou fundo antes de continuar - E você? Por que estava aqui? – perguntou, hesitante e viu Dean estremecer, ganhando uma expressão séria em seu rosto, logo em seguida, mudara para uma cansada.

– Cass, você não precisa sa-- – Dean fora interrompido antes mesmo que pudesse completar toda sua frase. Castiel estava o olhando sério – algo que nunca pensou poder ver naquelas expressões ingênuas e adoráveis – e ao mesmo tempo triste. Inconformado.

– Por que não Dean? Você já sabe praticamente de tudo sobre mim e eu não sei nada sobre você. Você não confia em mim? – suas últimas palavras não passara de meros sussurros temorosos, temendo a resposta que o loiro lhe daria. Dean arregalou os olhos.

– Claro que eu confio, Cass! – exclamou como se fosse a coisa mais obvia do mundo, e Castiel sentiu-se aliviado – Você é meu melhor amigo, é impossível eu não confiar em você. – levou uma de suas mãos ao rosto de Castiel, segurando-o com delicadeza e com o polegar, fizera um carinho na bochecha alheia.

– Então, Dean... – começou, retirando a mão do Winchester de si. Dean sentiu seu coração quebrar em pedacinhos quando Castiel fizera aquilo e o Novak viu os corpos celestes no olhar de Dean se apagarem, ficando completamente sem brilho. Quase voltara atrás. Quase – Diga-me. – o moreno esperava que não estivesse levando o loiro ao limite, porque ele não saberia o que fazer caso Dean quebrasse em sua frente.

– Eu... – Dean hesitou antes de continuar, fechou os olhos com força e respirou profundamente, ganhando coragem. O loiro levantou-se, ficando de pé sob o olhar curioso de Cass. Com mais uma longa respiração e com os olhos esmeraldinos fechados com força, começou a retirar a jaqueta de couro marrom de seu corpo, revelando de começo sua blusa de preta de mangas. O Novak não entendeu de começo, mas assim que a jaqueta de couro marrom tocara ao chão, as explicações vieram.

Dean tinha seu abraço, até a altura dos cotovelos, completamente marcado por cicatrizes. Não quaisquer cicatrizes, mas cicatrizes que ele mesmo tinha feito em si. Lágrimas quentes e grossas começaram a escorrer pelos olhos fechados do loiro, sem que ele desse permissão e Castiel tinha suas duas mãos enfrente aos lábios.

Nunca em sua vida, poderia imaginar que por de baixo daqueles sorrisos relapsos e afáveis, poderia haver um adolescente completamente quebrado. Nunca imaginou, que enquanto estava despejando seus próprios problemas em cima do Winchester, o loiro poderia ter os seus. Sentia-se egoísta, sujo, idiota, lesado – sentia-se um verdadeiro retardado mental.

Como não poderia se quer ter desconfiado dos sofrimentos de seu melhor amigo?

– Cass... – Dean sussurrou abrindo os olhos, os olhos de estrelas não eram mais olhos de estrelas. Os corpos celestes haviam sido consumidos por um buraco negro de sentimentos negativos. Assim que o loiro tentara encostar no moreno, Cass desvencilhou-se do toque. Não por medo ou nojo de Dean ou coisa do tipo... Somente porque se sentia egocêntrico de mais para poder tocar no Winchester. O problema era que o loiro nem se quer poderia imaginar aquilo. Seus orbes esverdeados apagaram-se por completo com aquela atitude.

– Eu tenho que ir... – Castiel deixou as palavras escaparem por seus lábios e saiu correndo do lugar, sem se quer uma única vez, olhar para trás. Dean ainda tentou segurar a mão do moreno, mas sua atitude fora em vão, não conseguira a tempo.

O loiro ficou ainda por algum tempo, parado no mesmo lugar, na mesma posição – um de seus braços levemente esticados para tentar alcançar Castiel. Seu primeiro movimento, fora as lágrimas retornando a escorrer por suas bochechas avermelhadas, a medida que a chuva começava a cair sobre o céu escurecido – e mesmo que ainda fosse dia, era perceptível que essa noite não teria estrelas por culpa das nuvens nubladas.

Dean sentou-se no chão, comprimindo suas pernas contra seu peitoral e finalmente deixou-se chorar, como uma criancinha. Colocara a cabeça entre os joelhos, soluçando alto e chorando descomedidamente na medida em que a intensidade da chuva aumentava.

O som de cacos de vidros ecoando pelo local, era nada menos do que sua alma partindo-se em pedacinhos.

***

Sexta-feira – 15 de Maio de 2015 – 11 horas e 03 minutos

Localização: Casa dos Novak’s – Lawrence – Kansas

Nota: “Eu só preciso de um abraço, daqueles que esmagam, que nos protege dos nossos próprios pesadelos.”

Castiel pulou o muro da escola e correu em direção a sua casa. Mal se importou se era a cinco quadras de distancia da escola e que a chuva estava muito intensa. Somente queria correr em baixo das gotas de água gélida e chegar a sua casa e esconder-se de baixo de suas cobertas quentinhas.

Quando abriu a porta da casa, estava completamente encharcado. Tanto que sua mãe que estava na sala praticamente pulou do sofá assim que viu seu filho completamente molhado, entrando na sala, desesperado.

O moreno nem quis saber de nada, correu em direção a sua mãe e a abraçou com força, circulando seus braços na cintura da mulher e apoiando sua cabeça sobre os ombros da mesma, logo em seguida desmanchou-se em lágrimas enquanto a patriarca Novak o abraçava e mexia com os cabelos negritos do filho, falando em seu ouvido que tudo ficaria bem.

– Mãe... Por que eu tenho que fazer tudo errado? – perguntou entre um fungo e outro, as lágrimas desciam cada vez mais frequente de seus olhos azulados a mulher abraçou sua criança com ainda mais força, sentindo a intensidade ser retribuída – era a primeira vez anos que Castiel retribuía um de seus afetos.

– O que aconteceu, meu filho? Fale para a mamãe. – pediu em um tom carinhoso, tentando fazer seu pequenino parar de tremer em seus braços. Se pudesse, pegaria toda a dor de Cass para si, não aguentava mais ver seu filho triste. Não depois de mais ou menos um mês de sorrisos bobos e pensamentos s nuvens – seu bebê estava tão feliz, as coisas não podiam desmoronar, não agora.

– Eu fiz tudo errado com o Dean. – chorou com mais força ao pronunciar o nome de seu amado e sua mãe levou mais alguns bons minutos para acalma-lo, Castiel tremia cada vez mais forte em seus braços, chorando alto, soluçando em desespero.

– Oh bebê, ele não gosta daquele jeitinho de você? – perguntou preocupada, o único amigo que Cass tinha não poderia ir embora por causa disso! Apostava todas as suas fichas, que as crises do Novak mais novo iriam voltar assim que o tal Dean se afastasse dele. Naquele último mês, o porto seguro de seu bebê era aquele tão famoso garoto de olhos de estrelas. Castiel desmoronaria sem ele.

– Eu ainda não sei... Mas eu acho que não, eu fui tão egoísta com ele, mamãe. Não sei mais se ele quer olhar para mim... – despejou as palavras em um misto de soluços e gemidos sôfregos, a patriarca Novak tentava acalma-lo, sentindo que era em vão. O único que poderia acalentar, novamente, o coração de Castiel, era Dean.

– O que aconteceu, meu amor? – queria entender o que Cass estava falando. Queria compreender a história toda, queria poder procurar aquele tal de Dean Winchester na escola toda e arrasta-lo até a sua casa, se fosse preciso, para que o loiro e o moreno refizessem as pazes. Queria seu filho sorridente de volta.

– Dean estava triste e eu estava sufocando-o com meus problemas... – fora as últimas coisas que dissera, antes de cair em um choro inconsolável. Desabou sobre o colo da mãe, não aguentando seu próprio peso, e mãe e filho tiveram que se ajoelhar no meio da sala, enquanto juntos, choravam. Castiel por Dean e a mãe de Cass pelo seu próprio filho.

Naquele dia, Castiel pegou pneumonia por vir correndo de baixo da chuva e teve que faltar aula por mais ou menos uma semana...


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Notas finais do capítulo

OLHA, EM MINHA DEFESA, EU AVISEI NO INICIO QUE EU DEIXEI MINHA DRAMA QUEEN FLUIR!
Tou mt nova p morrer Ç.Ç
Maaaaassssss...!
Se isso serve como pedidos de desculpas, é no próximo cap q vcs descobrem se o Dean é ou não uma alucinação do Cass!
E eu acho que posto ele no domingo a noite e.e
Eu acho!
Não prometo nada u.ú
Só avisando msm, eu sou humana
Eu eu acho que tenho um core -q
Por isso eu posso mt bem fazer um final feliz u.ú
Se minha Drama Queen não se soltar de novo...!

Então, mais uma vez...
O Dean é real ou não, babies?
No próximo cap eu sacio a duvida de vcs e.e
E caso eu demore, lembrem-se...
A culpa é inteiramente das minhas provas e elas vão acabar na quarta!
Então se o cap não sair no domingo, ele sai na quarta ou na quinta!

E é isso...
Até o proximo
Kissus, amores
Muito obrigada pelos comentários
Status: Em love eterno com vc *u*
Já'né



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