Sweet Illusion escrita por Walker Sophia


Capítulo 4
Chapter Three - Are You Real?


Notas iniciais do capítulo

Eu agradeço muito aos comentarios que tivemos!
Eles me fazem felizes *u*
E me deixam super açucarada
Shaushaushaushau

Aviso Importante: Após o capitulo será necessário altas doses de insulina para combater o excesso de glicose no sangue. Agradecemos a atenção desde já.

Por isso, não digam que eu não avisei u.u
Aproveitem o açúcar desse cap...
Pq os próximos não terão quase nenhum!

P.S.: Cap não betado



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Sweet Illusion

Chapter Three

Are You Real?

Quarta-feira – 29 de Abril de 2015 – 9 horas e 33 minutos

Localização: High School Lawrence – Lawrence – Kansas

Nota: “Sorte mesmo foi, em meio toda essa gente, eu ter encontrado você.”

Castiel estava correndo em direção, novamente, em direção ao seu lugarzinho secreto com Dean. Estava. Bruscamente caiu de joelhos no chão, porque alguém havia posto o pé na sua frente, fazendo seus joelhos arrastarem-se contra o chão da parte exterior da escola. Seus joelhos estavam ardendo, cortados e sangrando, da mesma forma que as palmas de suas mãos.

Mas Cass não ligou. Estava feliz, imensamente feliz que ninguém poderia tirar sua felicidade ou sorriso enorme que estava em seus lábios. Nem mesmo Gordon, Uriel e Zachariah lhe chamando de retardado mental, idiota, esquizofrênico... Nada.

Como se nada estivesse acontecendo, levantou-se do chão, limpando sua calça e voltou a correr em direção à parte de trás da escola. Os comentários não lhe afetavam e os machucados em seus joelhos não o impediam de correr.

Estava falando com Dean há dias. O loiro sempre estava lá para ele quando precisava, entre o segundo e o terceiro período escolar, o Winchester sempre lhe recebia com um sorriso amplo, um cigarro – que era apagado logo assim que chegava – e uma boa dose de bom humor. Dean fazia seus dias e noites mais felizes... Tanto que suas alucinações aos poucos estavam diminuindo – sua mãe estava adorando aquilo.

Assim que chegou abaixo da escadaria escolar, viu Dean. Sorrisinho de canto, blusa de uma banda de rock anos noventa, casaco de couro, calças jeans, tênis, um cigarro e os tão inesquecíveis olhos de estrelas – seu quarto já estava decorando com aqueles olhos verdes enfeitados com galáxias.

Hey Cass. – cumprimentou o moreno, jogando o cigarro no chão e o apagando, logo em seguida uma bala de hortelã, para retirar o gosto da fumaça de seus lábios. O Novak não sabia há quanto tempo Dean fumava, mas algum dia iria retirar aquele vicio do loiro – não o queria morrendo por câncer de pulmão.

Oi, Dean.– Castiel deu um pequeno sorrisinho tímido. Com o tempo os dois foram ganhando uma intimidade incrível e logo já poderiam ser considerados melhores amigos. Os dois se entendiam muito bem, correspondiam-se de uma forma intensa e estavam embebedados em sentimentos fortes. Todos recíprocos, mas nenhum dos dois podia imaginar.

O Novak sentou-se ao lado de Dean, que depositou um beijo nas bochechas vermelhas do moreno, que ganharam ainda mais cor com o ato. O Winchester sempre sorria encantado com aquela timidez – Castiel achava que os olhos de estrelas ficavam muito mais brilhantes com aquele sorriso.

Cass, seus joelhos estão sangrando. – o loiro comentou preocupado e deu de ombros, sem se incomodar com a dor, mas Dean não ia deixar as coisas daquele jeito, Castiel pode perceber desde o inicio, que Dean sempre fora um adolescente super protetor - a resposta para aquela pergunta, fora saber que o Winchester tinha um irmãozinho mais novo chamado Sammy e que Dean sorria amplamente ao falar dele, feliz e triste, ao mesmo tempo.

– Não tem problema, não está doendo. – tímido, esfregou as palmas de suas mãos sobre seus pulsos com cicatrizes já fechadas – não se cortava desde de que conhecera Dean – e o loiro – muito observador, diga-se de passagem – não pode deixar de perceber as mãos suaves, também machucadas, avermelhadas.

– Caiu vindo para cá? – perguntou, segurando as mãos de Cass, expondo as palmas rosadas pela queda e enchendo-as de beijinhos, como se aquele ato pudesse sarar os machucados e esvair por completo a dor - e Castiel estava achando que Dean fazia magica, porque a dor realmente estava sumindo.

– Me fizeram cair... – murmurou constrangido e abaixou o olhar, sentindo-se pequenino, como se fosse uma criancinha indefesa. Dean entre abriu os lábios, surpreso, mas logo sua reação fora substituída por raiva. Com delicadeza colocou os fios pretos que caiam pelo rosto de Cass, atrás da orelha e levantou o rosto do moreno, fazendo os olhos azuis chocarem-se contra os seus – as estrelas tornaram-se flocos de neve, deixando o olhar esmeraldino bem gélido, medonho, o Novak não gostava muito daquele olhar.

– Quem fez isso com você, Anjo? – perguntou com a voz controlada e uma raiva mal contida. Castiel estremeceu com o olhar, querendo seu Dean relapso e zen de volta. Por isso, não tardou a responder a pergunta, meio hesitante.

– Gordon, Uriel e Zachariah. – assim que Dean obteve sua resposta, os flocos de gelo de seu olhar derreteram-se e seu olhar tornou-se quente. O loiro abraçou Castiel com força, deixando os corpos bem juntos, coladinhos. Cada um aproveitando o calor do outro, como se a qualquer momento fossem morrer e nunca mais poderiam tocar-se novamente.

– Não vou deixar mais ninguém te machucar, Cass. – sussurrou as palavras contra a orelha do moreno, que se arrepiou ao ter aquela voz rouca e sexy ao pé de seu ouvido. Contente, Cass concordou e apertou Dean com mais força – o Novak fora retribuído na mesma intensidade.

***

Quarta-feira – 29 de Abril de 2015 – 10 horas e 12 minutos

Localização: High School Lawrence – Lawrence – Kansas

Nota: “Talvez seja um erro eu te amar tanto assim porque eu sei que nossos mundos são diferentes, eu sei que talvez nunca iremos ficar juntos, mas sabe, mesmo com todos esses obstáculos, eu tenho esperanças, esperanças de um dia ser seu e te fazer muito feliz. Porque no mundo que eu criei você está presente e permanece até o fim.”

Cass estava com a cabeça sobre as pernas de Dean, esse o último fazia um cafuné confortável no moreno, que tinha os olhos fechados e apreciava o carinho que o loiro realizava em seu couro cabeludo – chegava a quase ronronar sobre o toque doce.

Há poucos minutos, Castiel estava falando um pouco sobre as vida, contando alguns fatos e Dean o ouvia atentamente. Nos últimos dias, eram assim que passavam o tempo. Sobre a voz de Castiel narrando alguma coisa, ou com Dean cantarolando alguma música – coisa que estava acontecendo nesse minuto.

Castiel abriu os olhos para falar com o Winchester, mas assim que seus belos azuis se abriram, tudo o que vira, fora uma estranha forma, com uma pele marfim, lábios pretos, os olhos pareciam estar arrancados, cabelos prateados e compridos. Sua expressão parecia estar contorcida em um misto de dor, agonia e tristeza.

O moreno pulou do colo de Dean assim que viu a forma estranha, sua cabeça bateu contra o teto da escadaria – já que o lugar era meio baixinho – e nem sequer deu-se o luxo de sentir dor, antes de comprimir-se contra o outro canto do lugar, com medo e receio da estranha figura a sua frente.

– Cass! – ouvia Dean o chamando, mas estava com medo de mais. Fechou seus olhos com força, ignorando o chamado e escorou seu corpo pela escadaria, sentando-se no chão e colocando a cabeça entre seus joelhos. Balançava-se para frente e para trás, cheio de temores e com as mãos em sua cabeça, tentando ignorar os chamados de Dean.

Estava com medo de mais para ouvir o loiro.

Como da primeira vez, Dean colocou uma de suas mãos nas costas de Cass, fazendo círculos, logo após chegou o corpo do moreno para bem perto de si, abraçando-o com força e sussurrando palavras gentis. Logo já não ouvia os murmúrios sôfregos e desesperados de Castiel, somente um fugar e outro.

Com delicadeza, retirou as mãos de Castiel de sua própria cabeça e ergueu-a com cuidado, vendo os olhos do moreno fechados com força, sentindo medo de encarar a realidade. Mais gentil ainda, beijou uma das bochechas de Cass, em seguida a outra, sua testa, pálpebras, queixo e por último encostou seus lábios contra o do moreno, em um carinho cálido.

Abra os olhos Anjo... – pediu, delicado, com seus lábios ainda bem próximos dos do Novak – que por agora estava tão vermelho como uma cereja. Castiel abriu os olhos, temoroso, mas seus olhos azuis logo sorriram assim que viram os olhos esmeraldinos de Dean também sorrindo.

– Você é real, Dean? – perguntou sem ter realmente certeza, as palavras saíram de seus lábios sem que nem se quer percebesse e Dean o olhou confuso, mas logo em seguida entendo as palavras.

– Você acha que eu sou real? – perguntou, sem demostrar qualquer sentimento. Castiel o olhou tímido, sem saber o que responder, mas Dean esperava uma resposta. O moreno queria abaixar o olhar, mas o Winchester segurou sua face com firmeza, mantendo seus olhos bem colados.

– Não sei te dizer... – respondeu verdadeiramente e viu Dean sorrir pequeno, como se o compreendesse. Dean beijou sua testa, um pouco demorado. Castiel sentiu o calor dos lábios do loiro contra a sua pele – o sentimento quente que o preencheu fora inimaginável.

– Você quer que eu seja real, Cass? – perguntou, como se a resposta de Castiel pudesse mudar completamente tudo, como se aquela resposta poderia definir o que era real, ou o que não era.

– Eu quero que você seja real, Dean. – encabulado, o moreno escondeu o rosto contra a curva do pescoço do loiro, que sorriu contente para aquela resposta – os corpos celestes ainda mais brilhantes do que nunca.

– Então eu sou real, Cass. – sussurrou contra a orelha alheia, abraçando seu moreno com ainda mais força. Ficaram daquele jeito por vários e vários minutos, somente apreciando o calor que cada um transmitia.

***

Quarta-feira – 29 de Abril de 2015 – 12 horas e 48 minutos

Localização: Casa dos Novak’s – Lawrence – Kansas

Nota: “A gente tem um lado estranho, que vez o outra, encanta alguém.”

Assim que Castiel chegou a casa, ele viu sua mãe sentada na mesa da cozinha, com feições preocupadas. A mulher o olhou, assim que pusera seus pés na cozinha. Lábios crispados, olhos cansados. De lá Castiel sabia que coisa boa não viria.

– Castiel meu filho, a diretora da sua escola acabou de me ligar, dizendo que você está cabulando as aulas do terceiro horário. – avisara-o, cansada e preocupada. O que seu bebê poderia estar fazendo, matando aula? Esperava com todas as suas forças que não fosse para se drogar ou embebedar-se. Castiel, constrangido e sem saber o que falar, abaixou os olhos, não podendo manter o contato visual – O que você está fazendo, Cassie? Está tudo direitinho com você? – perguntou, levantando-se da mesa e passando sua mão pelo rosto de seu filho, com carinho.

– Eu conheci alguém, mãe. E eu só posso encontrar esse alguém no terceiro horário, em baixo da escada da escola. Eu não quero parar de vê-lo. – falou firme, ao mesmo tempo em que hesitava em compartilhar essa informação com sua mãe.

– Quem é ela, Cassie? – a mulher perguntou preocupada. Poderia que seu filho estava alucinando com alguém? Ou seria uma má influencia?! Aquilo também explicava os belos olhos verdes que Castiel vivia desenhando por agora.

– Não é ela, mãe. É ele. Dean, Dean Winchester e eu acho que estou apaixonado. – quase lacrimejava em admitir aquilo para sua mãe. Como se não bastasse ser esquizofrênico, tinha que ser homossexual. Desse jeito que a sociedade nunca iria lhe aceitar. Muito menos seus pais...

– Oh meu bebê! – abraçou seu filho com força, vendo seu pequenino tremer em meio ao seu abraço, Castiel nunca gostou muito de contato de físicos, nem se quer de seus próprios pais, mas a mulher não resistiu em abraça-lo, mesmo sabendo que Castiel não retribuiria o afeto. Após alguns minutos, afastou-se do abraço unilateral – E ele gosta de você? – não queria que seu filho sofresse de uma desilusão amorosa, ele não precisava daquilo para sofrer mais ainda.

– Eu acho que sim. Ele me deu um selinho. Ele gosta de mim, mamãe? – perguntou como se fosse uma criança pequena, animada e esperançosa. A mulher sorriu na direção de seu filho, q aqueles gestos de carinhos de sua parte, era tudo que o coração do Novak mais novo precisava para acalentar-se e alegrasse-se.

– Eu acho que sim, filho. Eu espero que sim. – o sorriso que nasceu nos lábios de Castiel, sua mãe não tinha palavras para descrever do quão belo que fora. Parecia que um Anjinho havia caído na terra. E Castiel era um Anjinho, um Anjinho da mamãe.

Se aquele garoto estava fazendo um bem tão grande assim a Castiel, sua mãe não pensaria duas vezes antes de apoiar aquele relacionamento.

Naquele dia, a patriarca Novak dormiu contente, enquanto Cass desenhava olhos esmeraldinos repletos de floquinhos de gelo – da mesma forma que o olhar gélido de Dean o aterrorizara, Castiel se encantara.


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Notas finais do capítulo

E depois desse cap...
Só mais dois e o epilogo Ç.Ç
Estamos chegando a reta final, gente!
Quase no fim!
E assim poder descobrir o que essa relação vai dar *u*

Então gente...
Pergunta não que não quer calar...
Dean é real ou não?
Cuidado com a dúvida u.u

Kissus, minhas perfeições
Adoro vcs
Já'né



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