Generation escrita por Suzanna
Notas iniciais do capítulo
Andei sumida, eu sei.
Mas, como já expliquei varias vezes nos outros capítulos. Estou cheia de problemas, passei um tempo viajando, e sem contar meu computador que deu defeito, por isso estava sem postar. Mas, agora voltei e espero que me perdoem.
Aproveitem o Capitulo!
LEIAM NOTAS FINAIS!
— Querido, você pode não me entender agora. - Diz se aproximando de mim e tocando minha perna. — Mas, já causamos problemas demais a familia da Angel. Primeiro foi seu pai e agora o Jonathan. - Suspira. — Talvez vocês não tenham nascido para ficarem juntos e insistindo nisso só vão se magoar e magoar as pessoas ao redor!
— Não, eu... Eu entendo! - Engulo em seco e passo a mão pela lágrima que escorre dos meus olhos. — Quando vamos?
— Amanhã pela manhã!
— Para onde?
— Nova York! - Olho-a sem expressão e assinto.
— Eu só... Só preciso me despedir dela. - Fungo me levantando. — Realmente não sei o que dizer. Ela não vai aceitar isso.
— Se for preciso... Minta! - Minha mãe diz me olhando tristemente. — Lembre-se que é pelo bem de tudo e todos.
POV ANGEL LOUIS
Sinto um aperto no coração e acordo assustada. Olho em volta do quarto escuro e silencioso. Não há nada para me fazer medo. Meus pensamentos voltam á algumas horas atrás e lembro-me da ultima coisa estranha que aconteceu. A mãe de Cameron parecia chateada quando o chamou, nem ao menos me cumprimentou, apenas o levou embora como se algum mal pudesse lhe ser feito.
— Angel? - Ouço uma voz chamar fracamente e logo após uma batida na porta.
— Entre. - Resmungo passando as mãos pelos cabelos e logo em seguida Sophie aparece na porta recém aberta. Sorrio.
— Oi. - Se aproxima. — Como se senti?
— Bem melhor.
— Que bom. - Sorri. — Tem alguém querendo te ver lá fora! - Aponta para janela. Franzo a testa, confusa e me levanto indo até a mesma, pelo vidro enxergo o garoto de cabelos morenos, encostado desajeitadamente no seu carro.
— Vou até lá. - Resmungo indo até o armário, pegando um casaco e vestindo-o. Sophie assente e eu saio do quarto, passando direto pela sala, abrindo a porta e dando de cara com ele. — Por que não entrou? - Pergunto enquanto caminho até ele.
— Preciso conversar á sós contigo. - Resmunga seriamente enquanto esconde as mãos nos bolsos da calça.
— Eu já vi essa cena antes! - Suspiro me lembrando da ultima vez que conversamos dessa mesma maneira. Ele molha os lábios, nervosamente e se desenosta do carro.
— Exatamente. - Ele suspira. — Só que dessa vez não irei mentir como da ultima vez.
— Cameron, se veio aqui para terminar... - Engulo em seco. — Não faz isso. Nada mais nos impede de ficarmos jun...
— Eu vou embora Angel! - Interrompe-me. Abro a boca, confusa.
— O que?
— Eu, minha mãe e Wendy vamos para outro País!
— Eu vou junto! - Grito sentindo meus olhos marejar.
— Não Angel!
— Cameron! - Uma lágrima escapa dos meus olhos. Ele retira a mão de dentro do bolso e leva até meu rosto, secando a lagrima. Nego com a cabeça e me jogo em seus braços. — Por favor! - Abraço seu corpo com toda força e ele retribui.
— O que diria aos seus pais? - Pergunta rouco.
— Não se preocupe com isso. Só... Só me deixe ir contigo! - Respondo erguendo a cabeça e olhando-o nos olhos. — Nem que eu tenha que fugir, mas não me deixa aqui. - Imploro vendo seus olhos marejarem.
— Angel, já chega de problemas...
— Eu te amo Cameron! - Interrompo-o. Ele me olha hipnotizado, uma lágrima escorre de seus olhos ao mesmo tempo em que sorri para mim. Suas mãos sobem para meu rosto e nossas bocas se aproximam em um beijo calmo e apaixonado.
— Iremos amanhã pela manhã! - Resmunga assim que descola nossas bocas. — Esteja na minha casa ás nove, ok?
— Ok. - Sorrio abertamente.
— Tem certeza de que é isso que quer? - Assinto. Ele sorri e me beija novamente. Eu tenho certeza, por que eu descobri que não importa para onde ele vá, eu apenas vou junto, seguindo-o até o fim.
POV CAMERON DALLAS
— Precisamos ir embora hoje á noite! - Digo jogando as chaves sobre a mesa de centro e me sentando no sofá ao lado da minha mãe que me olha, confusa. — Não consegui convencer Angel. Tive que mentir que a deixaria ir junto conosco.
— Por que fez isso? - Pergunta.
— Ela implorou, mãe! - Devolvo. — Sabe o quanto isso é dificil para mim?! - Bufo irritado.
— Tudo bem. - Suspira se levantando. — Não consegui acertar tudo para nossa partida, mas acho que podemos ficar num hotel essa noite. - Diz pegando o telefone e discando algo no mesmo.
— O que fará com essa casa?
— Vendê-la!
— Então realmente não há planos de volta. - Resmungo olhando-a tristemente.
— Filho, eu sei que é dificil para você deixar tudo aqui. Seus amigos, sua vida, sua rotina...
— Angel!
— Isso, a Angel. - Ela sorri tentando me tranquilizar. — Mas, você é jovem, logo conhecerá novas pessoas e quem sabe não se apaixone novamente.
— Nunca amarei ninguém como amo a Angel, mãe! - Sinto uma dor tomar meu peito e as lágrimas preencherem meus olhos.
— Nem sempre ficamos com nosso primeiro amor! - Resmunga alisando minhas costas, confortando-me.
***
— Terminou? - Minha mãe invande meu quarto enquanto jogo as ultimas peças de roupas dentro da mochila. Fecho o ziper da mesma e assinto, olhando-a. — Pode pegar a Wendy e colocá-la no carro para mim? Ela está dormindo. - Assinto.
Coloco minha mochila nas costas e passo por ela, saindo do quarto e indo em direção ao quarto da pequena que dorme tranquilamente na cama. Aproximo-me de seu corpo e pego-a cuidadosamente nos braços. Ela se mexe um pouco mais logo se acalma. Desço as escadas e sigo para garagem, abro a porta do quarto e coloco-a no banco de trás.
— Tudo ok então, Maria? - Observo minha mãe conversar com a empregada da casa. Até dela sentirei falta!
— Sim senhora! - A mulher sorri amigavelmente. — Espero que façam boa viagem e que se deem bem em Nova York!
— Obrigada! - Minha mãe diz abraçando-a.
— Maria! - Chamo-a me aproximando. — Pode entregar isso... - Tiro a mochila das costas e pego o papel de dentro da mesma, estendendo-lhe. — A garota que vier aqui pela manhã me procurar? - Ela pega o papel das minhas mãos.
— Claro. - Sorri e eu devolvo me aproximando e abraçando-a. — Diga-a que eu a amo acima de tudo! - Sussurro em seu ouvido. Ela assente e eu desfaço o abraço indo para o carro e adentrando o mesmo.
— Pronto? - Minha mãe adentra o mesmo logo depois. Dou de ombros segurando a vontade de chorar. Ela liga o motor e dá partida para fora da garagem. Observo a casa onde fui tão feliz, pela ultima vez e encosto minha cabeça na janela. Me perdoe, Angel!
POV ANGEL LOUIS
— O que está fazendo? - Assusto-me com a pergunta e olho para porta onde minha mãe me observa socar roupas e mais roupas dentro de uma mochila.
— Não vai pôde me impedir! - Resmungo.
— Explique-se!
— Vou embora com o Cameron! - Digo já esperando seus gritos, mas pelo ao contrário. Ela se aproxima de mim e me ajuda a fechar a mochila. Olho-a confusa e ela sorri para mim.
— Eu não irei te impedir. - Diz. — Quando tinha sua idade, enfrentei meus pais para ficar com seu pai e sei que nada que eu disser te fará ficar. - Se aproxima me envolvendo em um abraço. — Acho que já houve gente demais atrapalhando vocês.
— Mãe...
— Vá! - Ela desfaz o abraço e me olha nos olhos. — E se caso um dia se arrepender, eu estarei aqui de braços abertos para lhe reeceber de volta. Vá e seja feliz, querida!
— Obrigada mãe! - Abraço-a fortemente.
— Quando irá?
— Amanhã pela manhã.
— Seu pai não poderá ver. - Diz se afastando e vejo uma lagrima escorrer de seus olhos. — Eu sei que ele me matará depois, mas não cometerei o mesmo erro que meus pais. - Sorri fracamente. — Acorde amanhã, ás cinco e te levarei lá.
— Cameron me pediu para está lá pelas nove.
— Precisamos sair cedo, ou seu pai te impedirá! - Ela diz e assinto me aproximando dela e abraçando-a novamente.
***
O celular desperta e eu acordo assustada. Pego o mesmo sobre a cômoda e desligo-o. Levanto-me rapidamente e sinto o choque dos meus pés quentes tocarem o azulejo gélido. Corro para o banheiro e tomo um banho rápido. Visto a roupa que separei, um short estampado e uma blusa preta. Calço um par de allstar pretos e faço um rabo de cavalo no cabelo. Pego meu celular e minha mochila e saio do quarto.
— Sophie? - Assusto-me quando vejo-a na sala sentada juntamente com minha mãe.
— Achou que iria embora sem se despedir? - Resmunga. — Ouvi vocês conversando ontem á noite. - Pisca para mim.
— Vamos antes que Castiel acorde e não me veja na cama. - Minha mãe diz se levantando e me estendendo uma sacola.
— O que?
— Lanches e água! - Responde. Sorrio e pego a sacola de suas mãos.
— Vamos! - Sophie se levanta.
— Você também irá? - Pergunto.
— Quero me despedir do Cameron também. - Dá de ombros. Assinto sorrindo e todas saimos de casa em silencio. Adentramos o veiculo sem muito barulho e minha mãe dá partida no mesmo, saindo da garagem. Olho para minha casa, despedindo-me.
— Melhor mandar uma mensagem para o Cameron avisando que está indo. - Minha mãe resmunga despertando-me.
— Certo! - Pego meu celular de dentro da bolsa e digito uma mensagem.
" Estou indo para ai. Desculpa ser tão cedo, mas foi o jeito de meu pai não me barrar."
P.S. Te amo - A.
***
Minha mãe estaciona o carro em frente a casa do Cameron e eu vejo a placa com o nome Vende-se. Parece que nossa partida não terá mesmo volta. Suspiro e saio do carro, minha mãe e Sophie fazem o mesmo. Caminho até a porta e elas me acompanham. Toco a campanhia e espero alguns segundos.
— Podem ir embora se quiserem! - Resmungo para as mulheres que me olham, tristemente. Minha mãe se aproxima de mim e me abraça fortemente, sinto as lágrimas tomar meus olhos.
— Entre em contato. - Pede. — Eu te amo! - Resmunga se afastando, vejo-a chorar.
— Vou sentir sua falta! - Sophie me abraça também chorando.
— Eu também! - Sophie se afasta e abraça minha mãe de lado. Toco mais uma vez a campanhia e em alguns segundos a moça de cabelos grisalhos e olhos verdes surge na porta, com cara sonolenta. — Olá, lembra de mim? - Pergunto sorrindo.
— Claro. - Sorri de volta. — Só um minuto! - Pede adentrando a casa, olho para minha mãe e ela faz uma cara confusa. A mulher volta com um papel nas mãos. — Você é a garota que o Cameron mandou entregar isso. - Estende-me o papel.
— Como assim? - Pego o papel. — Aonde ele está? - Pergunto confusa. Um mal pressentimento me apunha-la. Ela me puxa para um abraço que não retribuo assustada. — Ele mandou dizer que te ama acima de tudo! - Sussurra em meu ouvido.
— O-o que? - Afasto-me sentindo meus olhos marejarem. Olho por todo o envelope em minhas mãos e vejo as palavras escritas encima do mesmo.
"ME PERDOA!"
P.S. EU TE AMO PARA SEMPRE. ADEUS - C.
— Angel? O que ho... - Não escuto mais nada. Apenas caio de joelhos no chão enquanto seguro o papel proximo ao peito.
Ele se foi. Ele se foi sem mim. Ele se foi para sempre!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Look Angel - http://www.polyvore.com/cgi/set?id=221638364
Chegamos ao ultimo capitulo de Generation II, mas não se preocupem. Acalmem seus coracõeszinhos. Por que a terceira temporada vem, que vem fervendo! Preparados? Hahahaha