Generation escrita por Suzanna


Capítulo 54
Generation II - "Seu veneno"


Notas iniciais do capítulo

Olá, estou de volta meus amores!

Calma, não me apedrejem ainda. Quero pedir desculpas a vocês pela demora, foram quase três meses, não é mesmo? Mas, quem me acompanha sabe que estou passando por problemas terríveis e que tudo desmourou em minha vida. Mas, bem, estou me reerguendo aos poucos e sempre prometi que jamais abandonaria as minhas Fanfic's. Então estou aqui, morta de saudades de vocês e implorando por perdão. Espero que ainda continuem fieis a mim como sou a vocês. Obrigada pelo carinho de sempre e me perdoem.

Estou de volta, para ficar!

Leiam as notas finais! É importante!



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— Então foi mesmo você? – Uma lágrima escorre de seus olhos. — Você matou minha mãe? – Jonathan gargalha.

 

O tempo parecia ter parado, congelado, travado somente naquela hora. Sammy olha extasiado para Jonathan enquanto o mesmo continua a sorrir abertamente. Olho de canto para Cameron e ele devolve o olhar. Vejo sua boca sussurrar um “Fique em silencio” e depois passar sua língua nervosamente pelos lábios. Engulo em seco e tento controlar minha respiração descompensada.

— Eu te perdoei por tudo, voltei e te ajudei em tudo. – Sammy diz dando passos se aproximando. — Coloquei a garota por quem sou apaixonado em perigo... – Arregalo os olhos e encaro Cameron que se encontra da mesma maneira que eu. — Tudo por você. E o que você fez?! Matou a minha mãe, matou sua esposa!

— Sua mãe era uma megera depressiva, nunca fui homem de ficar com doente ao meu lado. – Jonathan diz sem nenhum pingo de remoço. — Apenas dei o que ela precisava. Ofereci-lhe descanso eterno! – Diz debochadamente.

— NÃO OUSE FALAR ASSIM DA MINHA MÃE! – Sammy grita voando para cima de Jonathan que por ser mais rápido o agarra pelo pescoço e o empurra até a parede.

— Sua mamãezinha está apenas em ossos enterrada. Ela está no lugar que sempre mereceu está. – Vejo-o  apertar mais o pescoço de Sammy. — Ela estragava meus planos. Então se não quiser parar no mesmo lugar que ela, eu aconselho que cale a boca e me deixe terminar o que comecei. – Larga Sammy bruscamente, deixando-o cair no chão e lhe dá a costas voltando a caminhar em minha direção. Estremeço olhando para Cameron.

— NÃO A TOQUE OU SERÁ UM HOMEM MORTO! – Cameron grita e Jonathan gargalha por fim chegando perto de mim. O medo toma conta de meu corpo e ele aproxima sua mão alisando minha perna.

— E quem vai me matar? – Debocha olhando para Cameron, provocando-o.

— Não. – A voz de Sammy soa atrás de nós e então o corpo de Jonathan cai no chão. Olho para trás e vejo Sammy com uma madeira nas mãos. — Sabe qual o problema, papai? – Olho para Jonathan e ele está acordado com a cabeça sangrando. — Você subestima muito as pessoas. – Sammy finaliza batendo bruscamente a madeira no rosto do pai que cai desacordado.

— Sammy, você...

— Não! – Interrompe-me se aproximando de mim, desamarrando meus pulsos e tornozelos. — Vão embora daqui antes que ele acorde. – Diz pegando o celular de dentro dos bolsos da calça, discando algo no mesmo e me entregando logo depois. — Diga a sua mãe para ligar para policia e enviá-los para casa abandonada da floresta central. – Olho-o sem entender nada. — Vamos Angel! – Diz nervoso.

Pego o celular de sua mão e coloco-o no ouvido. Vejo-o se aproximar do Cameron e desamarra-lo. Cameron me olha surpreso e confuso, devolvo o olhar. O celular toca três vezes e então ouço a respiração de minha mãe.

 

— Mãe?— Chamo-a.

 

— Angel? Ah Meu Deus. É você mesmo? — Quase
grita. — Querida, onde você...

 

— Filha, sou eu.— Meu pai toma o lugar de minha
mãe. — Onde você está? Você está bem?

 

— Pai, me escuta!— Olho para Sammy que olha para o chão. — Eu estou bem. Ligue para policia e os mande para casa abandonada na floresta central. — Digo nervosamente.

 

— É onde você está? Está sozinha?

 

— Pai, eu não posso falar muito, só faça o que eu pedi, por favor. – Peço e então Sammy se aproxima e toma o celular de minhas mãos, desligando.

 

— Saiam daqui! – Diz guardando o celular dentro do bolso da calça. Cameron retira sua camisa e me entrega. Visto-a rapidamente e ele me abraça fortemente. — Depois vocês se abraçam. SAIAM LOGO!

— Mas e você? – Pergunto.

— Esqueça-me!

— Mas, Sammy você...

— Vamos! – Cameron pega minha mão e me puxa escadas acima.

— Cameron, nós não podemos deixa-lo aqui.

— Angel, me escuta! – Cameron para e me segura pelo rosto. — Nós não podemos ficar aqui. Ele vai ficar bem, entendeu? – Assinto engolindo em seco e ele aproxima seu rosto do meu, depositando um selinho em meus lábios.

***

Passamos alguns minutos procurando a saída da casa e então finalmente achamos. Cameron abre as portas duplas e corremos para fora da casa. Os sons das sirenes soam, alto e vários carros policiais param em frente à casa. Suspiro, aliviada e Cameron aperta minha mão passando-me confiança. O carro de Luke, Phoebe e meus pais param logo atrás e então todos nossos amigos, meus pais e a mãe de Cameron, saem dos mesmos, correndo em nossa direção.

— Minha filha! – Meus pais me envolvem em um abraço apertado.

— Oh meu Deus, obrigada! – Minha mãe agradece.

— Cameron! – Dona Camila diz abraçando o filho. — Eu estava tão preocupada. – Diz chorosa.

Desvencilho de meus pais e meus amigos se aproximam abrandando-me juntamente com Cameron. Rosie chora desesperadamente e eu sorrio tranquilizando a mesma. Sophie gruda em meu pescoço e sussurra um “Tive medo por você”. Todos nos recebem da melhor forma possível.

— Espera, aquele é o Sammy? – Phoebe pergunta fazendo com que todos olhem para porta da grande casa.

PVD SAMMY WILK

Observo o homem caído e desacordado no chão. Como pude me iludir tanto? Como pude acreditar em suas palavras? Ele matou o que era mais importante para mim. Por que o pouparei? Lembro-me do seu plano e então caminho até atrás da escada, aonde encontro o aparelho do mesmo lugar que deixei.

O pego nas mãos juntamente com o controle remoto e olho pela ultima vez para o homem a quem me abandonou, a quem não consigo sentir nada além de nojo, raiva e mágoa. Jogo o aparelho no chão e seguro o controle nas mãos. Dou-lhe as costas e subo as escadas. Ouço as sirenes tocarem do lado de fora e me aproximo da porta de saída.

Abro a mesma bruscamente, caminho me afastando da porta e todos me olham. Cameron, sua mãe, seus amigos, os pais de Angel e Angel. Ah, Angel! Eu queria tanto que gostasse de mim como gosto de você! Queria tanto que me perdoasse por tudo! Os policiais correm armados em minha direção.

— Mãos para cima! – Um deles ordena e eu as levanto. — Largue o que tem nas mãos! – Ordena mais uma vez. Olho ao redor e então pressiono o botão do controle, soltando-o no chão em seguida.

— Prove do seu veneno, papai! – Resmungo e então um estrondo. A casa explode levando pelos ares o corpo e a alma de um homem sujo.

— Você está preso, Sammy Wilk!

PVD CAMERON DALLAS

Um alivio toma conta do meu corpo  assim que vejo a casa queimando e Sammy sendo algemado e colocado dentro da viatura. Pergunto-me como ele teve coragem de fazer tal ato e ao mesmo tempo agradeço-o por tudo. Olho para Angel e ela sorri para mim. Chamo-a com a cabeça e ela vem até mim. Abraço-a fortemente e beijo o topo de sua cabeça.

— Acabou! – Sussurro sentindo meus olhos marejarem.

— Finalmente! – Uma lágrima escorre de seus olhos. Sorrio e selo nossos lábios em um beijo cheio de saudade.

— Largue-a Cameron! – Uma voz soa atrás de nós. Afasto-me e olho por trás de Angel. Ela segue meu olhar e assim como eu se assusta ao ver minha mãe. — Vamos para casa. Precisamos conversar! – Diz demonstrando fúria.

— Mãe...

— Não me questione!

— Dona Camila...

— Angel, vá ficar com seus pais. Cameron vem comigo! – Interrompe-a se aproximando, pegando meu pulso de forma brusca e puxando-me para longe. Olho para Angel, confuso e ela devolve o olhar. — Nicolas, pode nos dar uma carona? – Minha mãe pergunta ao mesmo e ele assente me olhando de cenho franzido. Dou de ombros.

***

Nicolas some com o carro na estrada. Ele iria buscar os outros. Minha mãe se aproxima da porta de nossa casa e abre a mesma. Adentro a casa logo depois dela e fecho a porta. Ela joga as chaves no sofá e se joga no mesmo.

— Pode me explicar o que houve? – Pergunto me aproximando e me sentando ao seu lado. Ela me olha triste.

— Talvez não entenda agora. – Resmunga. — Mas depois irá me agradecer.

— Por?

— Iremos embora aqui! – Diz e arregalo os olhos, sentindo todo meu chão se abrir e minha cabeça revirar, confusa.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez, me perdoem. Na verdade, para me desculpar com vocês, eu tenho uma novidade que espero que gostem. Estamos na reta final da 2 temporada de Generation, falta apenas um capitulo para encerramos com chave de ouro. Mas, essa não é a novidade, e sim que teremos uma terceira temporada u.u isso mesmo, teremos muito mais ainda de Angel e Cameron. O trailer já está pronto. Podem me perdoar agora?



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