After the pain escrita por Neryn


Capítulo 15
Espirros e mais espirros




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"- Isto não era uma pergunta - morre aqui o assunto e Andrew vira em direção a sua casa."

Era a terceira vês que estava com Logan no espaço de uma semana só podia ser carma. Estava muito cansada para barafustar por isso " dei ordem aos soldados para baixarem as armas e içarem a bandeira branca "

Nisto toca o meu telemóvel era a minha mãe.

– Riley, querida surgiu um em previsto no trabalho e vou chegar mais tarde a casa. A comida está no frigorífico. A tua tia também vai chegar tarde, parece a ex sogra se sentiu mal e ela foi lá.

– OK não faz mal. Eu desenrasco-me.

– Onde estas e nada de mentiras?

–Estou com o Andrew, o autocarro avariou. Atchim!

– Não acredito, constipaste-te! - repreendeu-me a minha mãe do outro lado da linha.

– Foi só da chuva. Não é nada que valha pena preocupação.

– Passa ao Andrew! - ordena a minha mãe.

– O quê? MÃE, eu estou mesmo com ele!

– Riley Collins passa-lhe. Não vou voltar a pedir.

– Andrew a minha mãe quer falar contigo - disse eu passando lhe o telemóvel totalmente envergonhada. Mas o que raio que a Mary Collins tinha para falar com ele.

– Sim, senhora Collins? Ela está comigo! - disse Andrew olhando para mim e rindo se. Estava a morrer de curiosidade, queria saber o que a minha mãe tanto falava e o Andrew só se ria o que aumentava ainda mais a minha raiva.

– Ela janta em minha casa. Não se preocupe que eu depois levo a casa.

– Mas eu o quê ?Hello, eu ainda estou aqui! - digo alto o suficiente para ser ouvida pela minha mãe.

– Adeus senhora Collins. - Andrew passa-me o telemóvel ainda a rir-se.

– Riley, o Andrew convidou-te para jantares lá. Sê simpática! - ordenou a minha mãe.

– OK mãe. Xau!

Desliguei.

– A tua mãe tem assim tão pouca confiança em ti?

Eu assenti.

Chegamos a um portão enorme que se abriu automaticamente. Pude ver uma casa (meu Deus e que casa) que parecia um palácio. Tentei esconder a minha surpresa e era muita. Assim que chegamos Andrew estacionou no meio dum grande largo.

–Vem - disse Andrew incentivando-me a segui-lo. Demos uma corrida, e eu às rascas devido à dor no pé, até uma grande porta e Andrew abriu-a . Lá dentro encontravam-se todos sentados a conversar. A sala era enorme. A parede voltada para o jardim era vidrada e no centro do teto havia um enorme candeeiro dourado. Os sofás estavam no meio da sala e eram beije e estavam direcionados para uma enorme televisão plasma. Nas outras 3 paredes haviam quadros pendurados bem como retratos de família. Havia também móveis com louças e um com uma grande aparelhagem. Os sofás encontravam-se por cima de uma enorme carpete quadrada e à frente destes encontrava-se uma pequena mesa onde pousavam comandos e telemóveis. E naquela estava lá Logan e a rapariga da moldura. Assim que entramos toda a gente ficou a olhar para nós e vieram-nos cumprimentar.

– Oh, olá querida! Sou a mãe do Andrew e tu deves ser a Jennifer, a namorada do Andrew certo?- Logan e Andrew começaram-se a rir como perdidos estando Logan já agarrado à barriga. Eu fiquei tão corada e envergonhada que nem sabia onde me havia de meter.

– Não mãe, esta é a Riley. - corrigiu Andrew ainda aos risos.

– Ah! Peço imensa desculpa querida. Andrew descreveu a namorada como sendo muito bonita e como ainda não a tinha conhecido pessoalmente, pensei que fosses tu - desculpa-se a mãe.

– Ela fica para jantar. - avisa Andrew e a mãe assente.

–OK! Vou só avisar a Lurdes para por mais um prato na mesa. - Depois todos vieram me cumprimentar até chegar a vez de Kelly.

– Finalmente tenho o prazer de conhecer te. -cumprimentou-me com dois beijos na cara.Como assim!? O que é que ela queria dizer com aquilo!?

Senti-me estranha com aquele cumprimento e percebi que já tinha sido tema de conversa. Isso fez com que me sentisse ainda mais estranha.

– Logan, acho que a Riley apanhou uma constipação daquelas feias.

– Que exagero! Não é nada de mais, passa com um chá e uma boa noite de sono.

–OK depois vejo isso mas é melhor primeiro tomares um banho quente e vestires uma roupa seca.

– Oh! Acho que tenho uma roupa que te servirá. - diz Kelly olhando para as minhas roupas que estavam molhadas.

– Anda comigo Riley- Andrew disse e eu segui-o. Subimos as escadas para depois chegarmos a um corredor com muitas portas. Andrew abriu uma.

– Este aqui é o quarto de hóspedes. A casa de banho é ali - disse apontando para outra porta no canto do quarto. O quarto era muito bonito uma cama de casal ao meio com uma linda coberta bege. De cada lado da cama encontrava-se uma mesinha de cabeceira, cada uma com um candeeiro. À frente da cama encontrava-se uma cómoda com várias gavetas e um tapete redondo escuro. Do lado direito da cama, havia uma janela grande com cortinas brancas e do outro lado da cama havia um guarda-roupa enorme.

– Podes ir tomar banho que eu vou ver se a Kelly sempre tem roupa se não vais ter que vestir as clássicas da minha mãe ou a minha.- disse Andrew rindo-se.

Eu senti me a corar. Entrei para a casa de banho e ligo o chuveiro. Comecei a cantarolar uma música calma.

– Oh boa, não tinha gel de banho nem champô.

Pov Andrew

Fui ver se a Kelly tinha a roupa e felizmente tinha estava tudo dentro de um saco dentro do guarda-roupa do Logan.

– Leva à Riley. Ela tem aí tudo que precisa. - diz Kelly.

Peguei no saco e levei-o à Riley. Bati a porta e como não me respondeu entrei e vi que o quarto estava vazio. Aproximei-me da porta da casa de banho para lhe dizer que tinha ali as coisas de que precisava e então ouço uma voz melodiosa parecia um anjo. Não reconheci a música, mas também estava distraído com a voz dela enquanto cantava. Infelizmente tive que a interromper.

– Riley!- chamei
– Sim!? - Respondeu envergonhada
– Tens aqui um saco com as coisa da Kelly.
– Obrigada! Eu já vou buscar. Já podes sair
Acordei do meu transe e fui-me embora ainda pensar naquela voz melodiosa.

Pov Riley.
Eu não acredito será que ele me ouviu cantar que vergonha. Dei um tempo para ele sair e peguei numa toalha e fui buscar o saco. Felizmente tinha tudo o que eu precisava. Vesti as roupas da Kelly que me serviam: um casaco castanho super quentinho e peludo e uma camisola azul de meia gola, umas calcas de ganga e umas botas castanhas. Chamei o Andrew, precisava de um secador. E ele veio poucos segundos após o chamar

–Precisas de alguma coisa? - diz ele espreitando com a cabeça pela porta.
– Sim, de um secador se não te importantes!

– Tanta educação! Afinal tua mãe ta deu.

– Deu sim - disse eu mais ríspida.

– E ela também canta? - pergunta ele com um sorriso brincalhão de orelha a orelha
– O quê!? - fui totalmente apanhada desprevenida. Andrew desatou a rir.

–Eu ouvi-te a cantar! -Comecei a corar.

– Não gozes!

– Eu!? Longe de mim fazer tal coisa. - diz ele levando as mãos ao seu peito em sinal de indignação - Anda tenho um secador no meu quarto.

– Pensei que só normalmente as raparigas tinham um. - desafio-o eu.

– Estás a insinuar alguma coisa?

– Eu!? Longe de mim fazer tal coisa! - disse eu imitando-o.

Continuamos a caminhar até que chegamos a um quarto.
Era muito bonito e arranjado. Tinha uma cama com um dos lados encostado à parede cujos cobertores eram azuis. De frente para a cama encontrava-se uma secretária com livros abertos e por cima prateleiras cheias de livros e de filmes. O chão era alcatifado e nas paredes, que eram azul claras, encontravam-se molduras com fotos. O quarto dele também tinha igualmente direito a uma casa de banho. Havia também uma varanda tapada por cortinas também azul-claras. Sigo-o até à casa de banho e ele tira do armário um secador e entrega-mo. Ele saí a pedido meu e eu seco o meu cabelo. Após terminar desço e vou ter com os restantes.

–Estás linda Riley! - Murmurou Kelly.

– Uhm...obrigada por as roupas.

– De nada. Ficam-te melhor a ti do que a mim!

– Então meninas, não quero intrometer a vossa conversa mas é melhor o médico aqui examinar-te Riley. - diz Logan entrando na sala.

Andrew entretanto sentara-se num sofá e mudava de canal na televisão enquanto nos observava. Dirigi-me ao lado de logan e ele pediu que eu fosse fazendo alguma coisas, procedimentos médicos. Quando terminou:

– Bem Riley parece que essa constipação não é dessas que passam com um chá e uma boa noite de sono. A tua garganta está começar a inflamar e a febre está a ficar elevada. Vais tomar isto. - e entrega-me uma caixa com medicamentos cujo nome não consigo pronunciar - Não quero que apanhes frio nenhum e se amanhã não estiveres em condições ficas em casa a recuperar e nada de escola. Depois passo-te uma justificação se precisares.

– Nas...

– Nada de mas senhorita Riley. E vou fingir que não reparei que já não andas de muletas. Eu tinha dito que era até amanhã.

– OK - disse eu vencida. Andrew riu se .

– Com que então isto não é nada. - disse Andrew me reprovando- E logan ela deixou as muletas no meu carro. Disse que não queria parecer uma desajeitada como se isso fosse possível ahahahaha - Depois a mãe dele chamou-nos para jantar. O jantar estava ótimo, mas eu não conseguia comer. A minha garganta estava a começar a doer e sentia-me a arder de calor. Eu tinha tomado um remédio mas mesmo assim não passava. Todos me perguntavam se me sentia bem e eu dizia que sim. Mas era mentira sentia-me a desfalecer. No final do jantar Andrew disse que me ia levar a casa para descansar e eu fiquei feliz, mal podia esperar por chegar a casa. Andrew pegou um guarda chuva e abrigou-nos até o carro. Passou o seu braço por trás do meu pescoço e pousando a mão no meu ombro, puxando-me mais para ele.

–Então ouviste os conselhos do médico. São para se seguir minha meninaQ

– Sim, mãezinha. - Ia dizer paizinho mas achei melhor dizer mãezinha

– Não era suposto ser paizinho? - Disse Andrew tirando os olhos da estrada por breves momentos e encarando-me.

Eu não respondi e em vez de o encarar fixei o meu olhar na estrada e na chuva que caia e batia contra o vidro da frente e os para brisas a lutarem para manter a estrada visível.

– Talvez - disse por fim encolhendo os ombros.

– Se não quiseres não respondas, mas porque e que o teu pai foi preso.- diz ele. Acertou mesmo na ferida.

– a Jenny não te disse.

– Não, acho que ela também não sabe. - Menos mal. Afinal ela só sabia metade da história o que me deixou um pouco aliviada.

– Eu prefiro não falar sobre isso.

– Já percebi! Não volto a tocar no assunto, desculpa. - diz ele com um olhar de quem fez alguma coisa má e que se arrependeu logo se seguida.

O caminho ainda era longo e foi silencioso. Estava sentir-me pessimamente mal. Estava com arrepios não sei se era de frio ou da constipação.

– Riley está tudo bem?

– Está - respondi eu tentando não tremer mas foi inútil. Apesar de estar a tremer sentia-me a arder e mesmo assim tinha arrepios. Bonito Riley fizeste-la bonita.

Andrew tirou uma mão do volante e tocou na minha testa . Assustei-me com o seu gesto. A sua mão estava muito fria ou era da minha testa estar muito quente.

– Credo Riley estás a queimar. Se calhar é melhor ligar ao meu irmão.

– Não, não é preciso. Isto com os remédios passa.

– Sim, sim. - diz ele incrédulo.

Encosto me mais ao banco aninhando-me mais para me manter quente.

Chegamos e Andrew sai para me acompanhar a casa. Abre o guarda chuva, repetindo o mesmo processo de quando fomos até ao carro, e logo chegamos ao prédio. Quando estávamos perto de entrar no apartamento sinto as minhas pernas bandas e acabo por me desequilibrar e Andrew segura-me carregando-me até casa e pousando-me no sofá. Ainda não estava ninguém em casa. Elas deviam ter ido jantar fora ou foram dar um passeio.

– Estou condenado a ter de te carregar até casa! - encostei-me no sofá e pus a minha cabeça para trás.

– Uau! Riley Collins não respondeu a uma provocação! Deves estar mesmo mal.

– Vingo-me noutro dia - disse eu tentando que a minha voz não soasse débil mas como sou uma sortuda saiu bem como eu não queria.

– Podes ir para casa se quiseres. Elas devem estar quase a chegar. - digo eu com os olhos fechados.

– Não, eu prometi à tua mãe que tomava conta de ti e sou um homem da minha palavra.

– Mas...

– Nem mas nem meio mas!

Será que sempre eu começava uma fala com está palavra nunca conseguia terminar a frase! Andrew ligou a televisão e foi para cozinha . Se calhar tinha ido fazer um lanche mas como eu estava mais para lá do que para cá nem protestei.

Ele chegou com um chá e eu bebi. Queria perguntar como é que ele tinha dado com as coisas mas não consegui, a minha garganta recusava-se a deixar alguma coisa sair. Acabei por adormecer. Depois ouço vozes, a da minha mãe e depois sinto-me a ser carregada pelas escadas mas não conseguia pensar nem agir.


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