De mocinho á rebelde escrita por StellaM


Capítulo 28
O que está acontecendo Naquela casa?




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Nathaniel on

Estávamos prestes a nos beijar quando ouvimos um estrondo na biblioteca, e nos recompomos, decidi então sair dali, e nós dois saímos, depois descobri que Katrina fez aquilo, eu já imagino o motivo, meu coração aperta quando vejo ela tão apaixonada, mas o que posso fazer? Eu amo Miah! E não quero partir o coração de Katy.

Vai ser difícil, ter um relacionamento com Miah e Katy estar perto, eu tento imaginar o lado dela, seria como mil facas atravessando seu coração, sei como é a sensação, a mesma de ver Miah e Alexy. Ela ainda está fresca na memória.

Minha cabeça anda cheia de preocupações, Miah, Katy, Ambre... Ambre! Eu preciso conversar com ela, saber o que está se passando.

Espero até o sinal bater e a vejo se despedir de Li e Charlotte, caminho em sua direção o que a deixa um pouco surpresa.

–Oi Ambre.

–O-oi Nath, o que quer?

–Conversar.

–É que tenho que ir pra casa..

–Por favor, o papai não vai se zangar se você se atrasar um pouco não é?

Ela fica calada um pouco nervosa, abraça os próprios braços cobertos por um casaco, CASACO? naquele calor? Ambre nunca gostou de casacos! Ela respira fundo.

–Não é? - insisti um pouco preocupado.

Ela deu de ombros e fomos até seu apartamento.

–Bem vinda a minha nova casa.

–É bem legal!

–Melhor que conviver com o papai.

–É! - ela riu sem graça.

–É? -perguntei, aliás como ela saberia?

–Não sei. - vi que ela disfarçou.

Passamos uma tarde bem agradável, Ambre até se arriscou a fazer brigadeiro, que por sinal estava um pouco queimado mas comemos assim mesmo.

–Nossa faz tempo que não me divirto assim.

–É nem eu! - ela ri.

–Você não age assim desde os sete anos, o que aconteceu?

–Sei lá, cresci.

–Sei que você é uma boa pessoa, por que é tão má com os outros?

Mais uma vez o silêncio, sabia que ela não ia se abrir tão fácil.

–Queria ter sido um irmão melhor.

–Você foi, perfeito até demais.

– C-como assim?

–Olha pra você! Você sempre foi a perfeição em pessoa, o exemplo de sweet amoris, notas perfeitas, melhor aluno, "você deveria ser como seu irmão"! -Ela disse andando de um lado para o outro fazendo uma cópia de alguém falando

–Quem diz isso?

–Todo mundo! Mamãe, papai, professores, a diretora, mas eu não sou, sou apenas a Ambre, não tenho nada pra oferecer, nem bolsas em faculdade, nem histórico perfeito, nada.

Essa foi minha vez de ficar em silêncio.

–E-eu nunca vou ser tão boa, nem pra fazer amigos eu sirvo.

–Talvez por que você é tão má...

–Não - ela disse colocando as mãos no rosto - lembra da sétima série? Quando eu praticamente implorava amizade? Nem assim funcionava! As pessoas não gostavam de mim, me achavam uma patricinha mimada e insuportável, tudo bem que de uma certa forma eu era, mas eu só queria amigos, alguém que não quisesse me comparar a você, até que achei uma, Debrah, ela me ajudou, e sempre esteve certa, é muito melhor ser temida do que amada. Até começar a namorar minha paixão de infância. - ela revirou os olhos.

–Mamãe e papai queriam que você fosse igual a mim?

–Era a única coisa que sabiam falar, "você só causa problemas", " por que não pode ser como Nathaniel"? - ela esfregou o braço.

–E o que está acontecendo? Naquela casa? Quando você disse que alguém teria que pagar pelos meus atos, o que quis dizer?

–Está ficando tarde!

–Ambre, responde! - segurei seu braço

–Ai! - ela gritou e logo se afastou.

Eu sabia o que era, eu podia sentir a mesma dor, eu só não conseguia acreditar, e eu precisava ter certeza.

–Ambre o q...

–Vai me levar de volta pra casa ou não? - ela disse impaciente.

–Vou!

Peguei os capacetes e a chave da moto, dirigi até minha antiga casa com aqueles pensamentos na cabeça, será?


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