Mundo De Estrelas escrita por Romanogers


Capítulo 21
Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Hello Lovers!!! (Imaginem o Hook falando assim ) (Quem assiste Once Upon a Time, quem não assiste tratem de assitir, uma das melhores serie que eu já vi na vida)

Enfim saindo do meu momento propaganda de série e indo para as desculpa, galera desculpinha a demora e dessa vez não posso colocar nem a culpa toda no tempo, ele teve culpa mas a á sorte também teve e tinha escrito os dois capitulos das duas fics, mas eu perdi passando do celular pro computador e tive que refazer tudo de novo ai não tive tempo e acabei enrolado foi terminar hoje.

Liandra Santos obrigada pela recomendação linda você foi um amor e esse capitulo que prevejo muita euforia é todo seu.

Enfim nada a declarar sobre o capitulo quero saber o que vocês vão achar, então só me resta desejar Boa Leitura!!!
(Prevejo pessoas amando o Clint.)



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– Hallo alle, hier spricht meine Sprache?(Oi alguém aqui fala a minha língua?) Foi à única coisa que Nat aprendeu em alemão, na maioria do tempo ela estava ao lado de Steve e não precisava falar, ele sabia alemão já ela era um fracasso.

– Sie sind Amerikaner? Nein, nicht sprechen Ihre Sprache (Você é Americana? Não, não falamos sua língua)

– Não né? – Ela faz uma careta para o homem, e dá um longo suspiro – Eu tô com fome, maldito Steve, onde você se meteu? – Depois das gravações da manhã os dois voltaram para o hotel, Natasha foi direto para o restaurante do hotel estava faminta, enquanto Steve disse que precisava voltar ao quarto – Eu preciso de algo pra beber... – A ruiva pega o copo em cima da mesa e mostra para o homem em pé ao seu lado, levando a boca – Algo pra beber – Ela tenta.

– Was die Dame suchen? (O que a senhorita deseja?) – O garçom sorrir simpaticamente irritando mais anda Natasha.

– O que você perguntou? Eu preciso de algo pra beber... Isso não está dando certo... Eu – A atriz aponta como para ela – Preciso de algo pra beber – Ela pega a taça na mesa e faz sinal de beber

– Was die Dame will Wein? (Senhorita deseja vinho?).

– O quê?...

– Bringen Sie Wasser nur für eine Miss, dann werden wir den Antrag zu stellen. Vielen Dank (Traga só uma agua para a senhorita, depois faremos o pedido. Obrigada) – O quase dialogo da ruiva e do garçom foi interrompido por um homem de terno e postura séria.

– Ich spreche Ihre Sprache nicht (Eu não falo sua língua) – Nat se direciona ao homem que se senta a mesa com ela, depois de falar com o garçom que saiu.

– Eu sei... Você é um desastre em Alemão – Ele sorrir

– Ah Meu Deus! Você fala minha língua – Era um alivio – Acho que nunca tive tão feliz

– Você se vira bem na mimica, o cara é que era um pouco lesado.

– Ah obrigada – Ela sorrir, enquanto repara precisamente os traços do homem, olhos claro, sorriso encantador, cabelos alinhados, olhando ele agora mais cuidadosamente Natasha jurara que o já tinha visto antes, mas isso era quase impossível, qual a possibilidade da ruiva encontrar alguém em Berlim que ela já viu antes em Nova York, ela nem sabia se ele era realmente de Nova York.

***

– Eu tenho que te agradecer, mais uma vez, se não fosse você ainda estaria tentando pedir alguma coisa – Nat agradece ao homem, enquanto seu pedido chega à mesa.

– Não foi nada, eu precisava de uma companhia também, meu irmão marcou comigo, mas pra variar esta atrasado... E você esta aqui sozinha?

– Ah não, claro que não, como você acha que eu me comunicaria com essas pessoas se estivesse sozinha? – Ela brinca, por incrível que pareça mesmo tendo conhecido o cara há alguns minutos, Natasha se sentia a vontade com ele, ele parecia um cara legal e estranhamente ela gostava dele, talvez porque ele tenha matado a fome dela, para Romanoff isso era uma ótima primeira impressão. – Eu estou com... Meu namorado, estamos a trabalho.

– E ele deixou uma linda mulher sozinha, em plena Berlim? – Alem de lindo ele era galante.

– Ele já deve esta chegando... – A moça percebe que ainda não tinham se apresentado e que ela não sabia o nome dele – Por sinal eu me chamo Natasha Romanoff – ela estica a mão pra cumprimenta-lo

– Eu sei... – Ele sorrir. Que diabos estava acontecendo? Quem era aquele cara? E porque ele a conhecia e ela não? Mais ai caiu à ficha, revistas... Famosa... Filme... Namorado famoso... Às vezes ela se esquecia desse pequeno detalhe

– É claro você me viu em alguma revista... – Ela conclui.

– É eu te vi em algumas revistas – Ele confirma a fazendo sorrir – Mas não é de lá que eu te conheço...

– Não? Quem é você? – A atriz agora estava intrigada com o homem

– Clint! – A voz de Steve ecoa pelos ouvidos de Natasha, a fazendo virar automaticamente para olhar para o namorado se aproximando da mesa. Clint? Clint? Ela já tinha ouvido esse nome antes, Clint...

– Irmão – Clint se levanta e abraça o loiro

Irmão... Irmão... Clint. Nat tenta reorganizar a cabeça e ai sim as coisas começam a fazer sentido, por isso ele era tão familiar, as fotos na casa do Steve.

– Vocês são irmãos – Natasha conclui, já olhando os dois sentados à mesa cada um de um lado. – Porque você não me disse que íamos encontrar seu irmão? – Ela volta atenção ao loiro

– Você estava dando em cima da minha namorada? – Steve ignora Natasha e foca em Clint que sorri de lado

– Ela não é sua namorada – Ele apenas fala, e as semelhanças que Natasha julgava não ter começam a aparecer.

– Ele sabe sobre a gente? – Pergunta novamente

– Ele sabe de tudo da minha carreira

– Tudo mesmo... Eu que concerto, todas as burradas dele.

– O que você estava fazendo? Porque não contou a ela quem era você? Alias nem precisa me falar...

– Ele me ajudou, quando você me deixou aqui faminta... Eu teria morrido de fome se não fosse ele, sabia?

– Ela é realmente adorável – Clint constata olhando a cunhada

– E exagerada... – Completa Steve.

– Hey Rogers eu ainda estou aqui se não perceberam, parem de falar em mim na terceira pessoa...

– Vocês terminarão as gravações quando?

– Acho que ficaremos a semana – Steve é quem responde

– Eu estou indo pra Nova York amanhã...

– Amanhã?

– É, preciso resolver umas pendências suas... E vou ficar por um tempo...

– Vai ficar?

– Porque está repetindo tudo o que digo?

– Eu só estou surpreso... E a loirinha... A... – Steve pensa um pouco – A... Qual o nome dela mesmo?

– A Bobbi

– Isso a Bobbi... Eu achei que vocês iam casar

– É não vamos – Ele é curto

– Você não me parece muito bem com isso – As palavras saem antes mesmo que Natasha pense em tentar impedir, ela tinha realmente que controlar a língua.

– É foram alguns anos...

– Alguns anos? Foi quase a vida toda

– A mulher namorou quase a vida toda o seu irmão... E tudo o que você lembra-se dela é que ela era loira?

– A gente não se ver muito... – Ele se defende

– A partir de agora, vamos nos vê

– Você não é tão ruim como a Maria descreve... – Ela murmura e de novo Natasha percebe que falou demais.

– Maria...

– A minha amiga... A que você...

– A moça que falei no telefone, eu me lembro, ela tem uma bela voz.

– Não só a voz... Eu posso apresentar vocês quando chegarmos à Nova York... Desfazer o mal entendido entre vocês... Ela não tem uma boa impressão de você...

– Eu achei que ela era uma das mulheres que o meu irmão gasta o tempo...

– Você irmãozinho, sempre pensando o melhor de mim... – Steve é irônico

– Talvez possamos sair juntos, eu você a Maria... – Natasha esta animada em aproximar Clint de Maria.

– Eu adoraria Natasha... – Clint parece satisfeito também

– Você não vai sair com o Clint – Steve era o único que não estava gostando

– Por que não?

– Porque não...

– Você tá com ciúmes da Natasha e eu? –Clint zomba

– É claro que não. Eu só te conheço Clint Rogers...

– Desde quando você é super protetor? – É a vez de Natasha questioná-lo

– Eu não sou super protetor, é que o Clint não é a melhor companhia – O ator faz uma pausa olha para o irmão e volta a olhar a namorada se aproximando mais dela – Ainda mais quando ele tomou um pé na bunda – Ele fala baixo, mas não o suficiente para Clint não ouvir.

– Quem disse que foi ela que terminou comigo?

– Eu te conheço Clint, você adora uma causa perdida, é por isso que você tenta me concertar o tempo todo... Você levaria essa relação nem se ela não existisse mais... – O Rogers mais velho não fala nada, parece que o loiro tinha razão – E outra coisa, você nunca quis sair comigo desde que a gente se conheceu, a não ser em pró do namoro falso, e você vai sair com o meu irmão assim? – Ele faz cara de indignado

– Primeiro, se trata disso vocês tem esses joguinhos ridículos de irmão de quem te mais, de quem pode mais... De quem consegue primeiro

– Acontece nas melhores famílias – Clint brinca

– E segundo – Natasha ignora o comentário do cunhado – Como assim, você quer sair comigo em um encontro de verdade? – Ela parecia achar graça

– Não... – Ele responde no impulso – Quer dizer, eu nunca parei pra pensar nisso, você desde que me conheceu me odeia, e eu tenho que conviver com você o tempo todo... E agora você quer sair com o meu irmão

– Vocês tão discutindo a relação, sem nem ter um relação?

– A gente não está discutindo nada, o seu irmão que bateu com a cabeça nesses dias... Quer saber eu vou caminhar – Ela se levanta rapidamente, não queria ter aquela conversa descabida com o Steve, uma conversa que nem fazia sentido, os dois não tinham nada e agora estavam tendo conversas sobre porque nunca tiveram um encontro de verdade? – Clint foi muito bom te conhecer, e eu quero mesmo te apresentar a Maria

– Você vai deixar a comida, isso é novo? – Steve a encara

– Eu como na minha caminhada, essa comida nem ia matar minha fome mesmo – Ela responde saindo logo em seguida sem dar mais chances para conversas.

– Você gosta dela – Clint afirma quando a moça já está longe, o rosto dele tem um sorriso vitorioso, e um pouco de zombaria.

– Não, é claro que eu não gosto da doida, tanta mulher linda no mundo querendo ficar comigo, e vou gostar logo da louca que me odeia?

– Não foi uma pergunta irmão, e se você não quer admitir tudo bem, mas fico feliz que você se apaixonou novamente, e se apaixonou por uma garota incrível, só não a machuca ok? Ela não merece

– Eu não estou apaixonado por ninguém, e também eu não vou machuca-la você não viu a armadura dela?

– Você devia tentar conquistá-la – Clint aconselha

– E porque eu faria isso? – O loiro pega o conselho como se fosse o maior absurdo que tivera ouvido na vida.

– Eu não sei você é que tem que saber.

~*~

A noite está linda, e Berlim com certeza é muito mais bonita à noite, estava voltando para casa, minha caminhada foi longa, pra dizer a verdade foi o resto do dia, não queria encarar Steve depois daquele momento estranho, então me forcei a caminhar e conhecer Berlim, mesmo sem muita vontade disso hoje, na volta para o hotel comprei um negocio feito de salsicha e ovos que não lembro nome, só lembro que é difícil de falar, tudo aqui é difícil de falar e se faz com salsicha então nem vou esforçar muito para lembrar-me das comidas, o gosto não é ruim é pouco gordurento e salgado talvez tenha que fazer exames de colesterol quando voltar.

O vento frio bate em mim me forçando aumentar o passo, se tivesse pegado um casaco talvez ficasse mais um pouco esperando até Steve dormir, mas pelo o que conheço dele, ele não dormirá até eu chegar para termos mais uma maldita conversa que com certeza terminará em uma briga.

Quando avisto o hotel me preparo para uma chuva de pessoas atrás de mim, os seguranças já estão me esperando, eu nunca pensei que chegaria o dia que não conseguiria entrar em algum lugar por causa de fãs, agora tenho isso, nas ruas, no hotel, em todos os lugares que frequento e posso dizer que gosto, mas hoje definitivamente não era um bom dia.

Respiro fundo, coloco um sorriso no rosto enquanto aos seguranças ficam cada um de um lado, então caminho em direção a multidão que se instalava na frente do hotel, entre eles tinham fãs, repórteres, câmeras, e fotógrafos. Mudo para o modo estrela de cinema então tiro algumas fotos com fãs, e autografo, sorriu e então caminho para dentro do hall.

Vou direto para elevador dispensando meus seguranças, meus pés estão inquietos enquanto chego ao ultimo andar, torço mentalmente para que Steve esteja dormindo. Dizem que se pensarmos e acreditarmos muito em uma coisa ela acontece então nesse momento tudo o que consigo pensar é: Steve vai está dormindo, e nós não vamos ter uma conversa constrangedora, Steve vai estar dormindo e nós não vamos ter um conversa constrangedora, Steve vai está dorm... E ele não estava dormindo, definitivamente quem inventou essa baboseira era um idiota.

– Onde você esteve? Já estava ficando preocupado – São as primeiras palavras que ouço, Ele caminha até mim e só agora reparo que a unica coisa que ele veste é uma calça de moletom.

– Eu... Eu... Eu – Maldito, porque não consigo desviar os olhos?

– Você?

– Eu estava fazendo uma caminhada como eu disse – Falo saindo de perto dele, minha cabeça estava cheia de muita besteira para ficar tão perto.

– Estava fazendo uma caminhada ou fugindo de mim?

– Porque eu fugiria de você?

– Porque você não quer terminar aquela conversa estranha de mais cedo – O ouço, mas não o olho, começo a me distrair pegando meus travesseiros e colchas para fazer meu forte

– Se é estranha porque você quer continuar ela? – Jogo tudo em cima da cama então começo a monta

– Natasha para com isso – Ele vem em direção tira a pilha que estava fazendo

– Para você de desfazer o meu monte – Entramos em um pequeno confronto com uma almofada puxando de um lado para o outro

– Nós não vamos dormir com um monte no meio, é ridículo.

– Não é ridículo, é segurança.

– Segurança de quê?

– Sei lá, de você me atacar... – Vem a primeira coisa na minha cabeça, eu não tinha um motivo, só queria evitar amanhecer abraçada nele.

– Ou você não se controlar e me atacar – Ele retruca sorridente

– O Quê? Eu nunca faria isso

– Eu duvido, as coisas mudaram entre nós – Ele puxa o travesseiro jogando do outro lado, nessa altura estamos os dois de joelhos na cama encarando um ao outro, enquanto brigamos.

– Não mudaram não – É claro que mudaram – Eu continuo não gostando de você

– Eu sei, mas tem essa tensão no ar, quando estamos próximos demais... Vai negar?

– Não, mas isso não muda as coisas.

– Tem certeza? – ele puxa para mais perto, o filho da mãe estava sem camisa, isso era golpe baixo – Fala Natasha, tem certeza? – Os lábios dele colam nos meus, me causando um frio na barriga que me desesperava, minhas mãos estão entorno do seu pescoço e as dele na minha cintura, merda! Eu sabia que era errado, mas era tão tentador.

– Isso realmente não devia ter acontecido – Falo ainda sem fôlego, o encarando.

– Porque não?

– Por todos os motivos do mun... – Sou interrompida por outro beijo

– Que nós podemos pensar outra hora, afinal somos namorados não somos? – Aquilo era uma ótima desculpa.

Fico pensando em mil motivos, para o que vou dizer ser a pior escolha da minha vida, mas ele sem camisa na minha frente, não me deixava pensar, talvez eu ainda não gostasse dele, mas ele tinha razão em uma coisa, algo tinha mudado eu não sei o quê, mas tinha, era isso que me fez falar o que não devia nesse momento.

– É somos namorados – Dou um leve sorriso

– Eu te quero – Essas são ultimas palavras antes de eu esquecer totalmente, quem éramos e todos os motivos que isso não daria certo.


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Notas finais do capítulo

Então estou curiosa!