Obsession escrita por Cris Turner


Capítulo 6
Capítulo 6




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Capítulo 6

"Você meio que começa a pensar que tudo é possível se você tiver nervos suficientes." (J. K. Rowling)

Um silêncio sufocante preencheu a sala depois das palavras bombásticas. Eu sentia os olhos de todos ali cravarem em mim, mas minha atenção estava em Edward. Meus olhos arregalados observavam o belíssimo perfil.

Eu não podia ficar mais surpresa se alguém me contasse que Emmett era, na verdade, um disfarce de Harry Potter para se esconder do Lord Voldemort.

- O que...

Tentei começar uma frase, mas tudo parecia tão sem sentido que não consegui organizar as palavras. Mais algumas engrenagens de meu cérebro pararam de funcionar quando Edward apertou o abraço, me fazendo chegar ainda mais perto, sorriu torto e disse:

- Amor, está tudo bem?

"Nada está bem! Você ficou completamente maluco?" quis gritar. Outra vez, contudo, só consegui abrir e fechar a boca repetidamente.

Era quase como se alguém tivesse tirado o sol de seu lugar natural, o substituído pela lua e quisesse que o nosso satélite natural enviasse calor para terra.

O.k.

Péssima metáfora.

Mas eu realmente sentia como se alguma coisa importante – e eu considerava o sol muito importante – tivesse sumido do lugar, causando uma desordem incalculável.

- Bella?

Edward movimentou-se, ficando em minha frente e - por ser vários centímetros mais alto do que eu - bloqueou minha vista do resto da sala. Esta prestes a perguntar se tudo aquilo era uma brincadeira muito cruel quando encontrei aquelas duas esmeraldas. Então – se é que isso é possível – fiquei ainda mais surpresa. Seus olhos estavam suplicantes, implorando por ajuda.

Um milhão de argumentos desfavoráveis explodiram em minha mente. Meu coração ardeu, lembrando-me de quanto havia sofrido nessas últimas duas semanas. Abaixei a cabeça, tentando espantar minha insensatez. Foi quando vi que cada uma das mãos dele segurava uma das minhas. Ao endireitar-me os olhos dele pareciam ainda mais desesperados. Senti sua agonia queimar em mim como se fosse minha.

Respirei fundo. Só havia uma coisa a fazer.

Soltei uma das mãos da de Edward e, por um momento, seu rosto se contorceu de puro pânico. Ainda segurando uma das mãos dele, dei um passo para frente e ele e o puxei de maneira a vi-lo-á para nossa audiência. Eles se dividiam em "totalmente encantada" e "absurdamente chocada"

Com um sorriso trêmulo e forçado, falei:

- Surpresa.

Estalou-se o pandemônio depois disso. Todos os meus amigos começaram a falar ao mesmo tempo. Esme se levantou e correu para nos abraçar no meio da sala mesmo.

- Finalmente. Eu já estava perdendo as esperanças.

- Agora eu tenho duas lindas noras – o sorriso de Carlisle era imenso – E um genro simpático. – soltou uma gargalhada.

Esme nos soltou e foi para perto do marido.

- Eles não formam um casal lindo, querido? – seus olhos estavam marejados.

A culpa pesou em meu estômago.

- Deixem-me conhecer minha mais nova neta – uma voz bondosa, porém firme chegou até mim.

Edward me puxou até o sofá onde estava a senhora que eu não conhecia.

- Olívia Cullen, está é Isabella Swan.

- Muito prazer, senhora Cullen.

Soltei um sorriso sincero. Vovó Cullen tinha uma beleza régia que não fora desgastada pelo tempo e também me lembrava cookies feitos em casa e dias de primavera.

- Chame-me de vovó ou de Olívia. – retribuiu o sorriso. – Bom ver que meu neto finalmente achou uma moça bonita e educada para namorar.

Engoli em seco.

- Obrigada.

- Oi, Isabella. Eu sou Chace Cullen. – o garoto chegou perto e me estendeu a mão.

Durante uns segundos, esqueci os problemas frente tamanha beleza. A distância ele era bonito, mas de perto, era absolutamente estonteante.

Não como Edward.

Edward tinha o sorriso mais fofo que eu já vi, o bom garoto que toda mão gostaria de ter como genro. Quase como um cavalheiro antigo que agia honrando sempre suas promessas, mas que você sabia ser mortal quando a ocasião exigia. Porém havia também os cabelos desgrenhados e seu sorriso sexy – o que infelizmente nunca havia sido dirigido a minha pessoa – combinavam perfeitamente com a aura misteriosa que havia ao seu redor. Às vezes, ele podia ser um paradoxo ambulante.

Já Chace tinha os cabelos alinhados e o sorriso calmo, mas seus olhos brilhavam maliciosos. Parecia ser como aqueles caras que além da aura misteriosa, tinha uma aura perigosa. Não perigosa do tipo "fora da lei", mas sim do tipo "eu vou quebrar seu coração". O Cavalheiro Negro – o cara com as ironias e jeito de quem não se importava com as regras, mas no fundo também era um cavalheiro.

Mas os dois tinham os mesmos olhos verdes. Os olhos dos Cullen.

- Bella. – corrigi automaticamente quando voltei a mim.

- Prazer em conhecê-la, Bella.

Tive a impressão de que ele segurou minha mão entre a dele por mais tempo do que o necessário.

- Cunhada. – Alice literalmente cantou cada sílaba – Senta aqui. Nós temos que conversar.

- Claro, Alice. Eu só preciso pegar um negócio em meu carro. – olhei para ela e depois voltei atenção ao meu "namorado" - Vem comigo, Edward? – forcei um sorriso.

Ele piscou os olhos, tentando disfarçar a surpresa.

- Claro.

Bom, ao menos eu havia adiado a Inquisição, digo, Alice, por um tempo.

Caminhamos em silêncio até meu carro. Foi quando sabia estarmos longe demais da casa que finalmente explodi:

- Você ficou completamente maluco? Nós vamos voltar lá para dentro e você vai contar que tudo isso foi um delírio da sua mente ou uma pegadinha ou uma brincadeira sem-graça ou o fim do mundo. O que você quiser. Mas você vai entrar lá e dizer que nós não somos namorados. - quando terminei estava ofegante, as bochechas coradas de raiva.

- Eu não posso fazer isso. – sua voz estava calma e baixa, mas não carregava a confiança de sempre.

- Como não pode fazer isso? Você acabou de fazer isso! – encostei-me a meu carro e esfreguei as mãos pelo rosto. Eu sentia como se tivesse corrido uma maratona. – Edward, o que foi que você fez?

- Eu não sei também... eu... – arrastou as mãos pelos cabelos, bagunçando-os ainda mais.

Alguns segundos se passaram.

- Emmett e eu chegamos do treino hoje e eles estavam aqui. Vovó ficou insistindo para que meus irmãos chamassem seus pares. Então Rose e Jasper apareceram, então você pareceu... e nós chegamos a tudo isso.

- Isso não justifica porcaria nenhuma! – berrei, agitando os braços.

- Eu sei que não. É só que... – respirou fundo – Você se lembra de quando minha família e eu fomos para Seattle há uns três meses?

- Sim. O enterro do seu avô. – falei baixinho.

Eu tinha idéia de quanto o velho Cullen significava para família. E também sabia que aquele era um assunto doloroso especialmente para Edward.

- Meus avós viveram quase cinqüenta anos de felicidade. Então, agora que meu avô se foi, ela acha que também pode estar próxima da morte. – senti a dor em suas palavras – Ela quer ter certeza de que todos os netos acharam alguém tão especial quanto meu avô era para ela. Quando Alice e Emmett apresentaram Jasper e Rose, a felicidade brilhou no rosto dela outra vez. Então, ela olhou para mim e perguntou onde estava a minha namorada. Eu estava prestes a contar que não havia namorada nenhuma quando você tocou a campainha. Minha avó pareceu tão feliz por achar que você e eu formávamos um casal que eu simplesmente não pude contar a verdade. Eu sinto muitíssimo. – agora era ele quem esfregava as mãos sobre o rosto.

- Você sabia que ela estaria aqui? Você sabia que eu viria aqui hoje?

- Não e não. Ela chegou de surpresa. E Alice não avisou ninguém que você vinha.

Eu me sentia tão cansada que nem mesmo elevava o tom de voz:

- Edward, você sabe que isso é errado, não sabe? Você... nós não podemos mentir desse jeito.

- Eu sei disso.

Para alguém que sabia das coisas ele vinha agindo de maneira muito burra.

- Mas eu também sei que não podia magoar a minha avó. Viu o rosto dela quando você disse que não éramos namorados? Eu não podia deixar ela ainda mais triste.

- Você é um ótimo neto, Edward. – fiz um carinho sobre seu braço – Mas nós precisamos falar a verdade. Como você espera mentir para as pessoas que mais ama? – movimentei a cabeça, indicando a casa.

- Você está certa. – respirou fundo - Vamos voltar lá e eu vou desfazer todo esse mal entendido.

Ele sussurrou aquelas palavras e pareceu tão cansado, tão mais velho. Meu coração – ou o que sobrava dele – deu mais uma pontada dolorosa. Começou o caminho de volta para casa. Fiquei parada no lugar, travando uma acirrada guerra mental.

Ele tinha dado uns cinco passos quando a batalha finalmente teve um vencedor.

Falei um pouco mais alto do que o normal:

- Edward!

Ele se virou e andou de volta, a expressão curiosa. Aparentemente nem tinha visto que eu não o acompanhava.

- Hipoteticamente, se realmente "namorássemos" – fiz aspas com as mãos – para felicidade da sua avó, quando "terminaríamos"? – aspas novamente.

Nem mesmo um sorriso pareceu em seus lábios, ele parecia estar cético quanto as minhas palavras. Quase como se houvesse um significado oculto por trás delas.

Senti-me um gênio do mal. Mesmo quando você não está planejando nada, os outros acreditam que você dará um grande golpe.

Tipo o Coringa em Cavaleiro das Trevas. Eu não me importaria de ser comparada a ele. O cara é realmente um gênio.

- Terminaríamos umas duas semanas depois da partida dela para Seattle. Incompatibilidade. – deu de ombros.

- Vamos dizer, hipoteticamente outra vez, que eu aceite isso. Nós só fingiríamos para a sua família?

- Você conhece Alice tão bem quanto eu. Realmente acredita que ela manteria a mais nova cunhada dela em segredo?

Verdade. Com a eletricidade – e a rede de contatos - que minha melhor amiga tem talvez a cidade toda já saiba do nosso "namoro".

Engoli em seco.

Droga!

- Bella, você não precisa fazer nada. Fui eu quem nos colocou nessa bagunça toda. Eu vou concertá-la. Foi uma idéia repentina e irracio...

- Quanto tempo ela vai ficar?

- Eu não peguei toda a conversa, mas acho que umas duas semanas.

Eu sabia que era uma decisão totalmente estúpida e que me traria conseqüências incalculáveis, mas eu não podia machucá-lo. Afinal, era o amor é isso, não? Colocar a felicidade do outro acima da sua, a amar e respeitar na saúde e na doença e coisas do tipo...

Talvez Edward não merecesse esse favor, mas ele também não merecia todos os anos que eu o persegui...

É isso!

Eu o compensaria. Faria esse favor a ele e depois poderia deixar a culpa de ter atormentado a vida dele. Ficaríamos quites e então eu não teria tanta vergonha de encará-lo.

É claro que a vergonha seria erradicada se, e somente se, minha sanidade sobrevivesse a um ataque tão direto como esse. Ter meu maior desejo realizado em uma fantasia com data de validade?

Ataque com força nuclear.

Mas como eu viveria comigo mesma sabendo que quando ele precisou, eu não ajudei? E que a única chance de compensar os milhões de erros que cometi com ele havia sido jogada pela janela?

- Tudo bem. Eu participo.

- Participa de que? – ele parecia um tanto quanto confuso.

- Eu participo dessa trama louca. Eu aceito ser sua namorada de mentirinha por um tempo.

Alguma coisa brilhou em seus olhos, mas passou tão rápido que imaginei se não tinha visto algo que não existia. Sua expressão se suavizou graças ao alívio.

- Eu sei que é errado pedir isso para você e mais errado ainda aceitar que você tome parte nessa bagunça toda. Mas estou muito agradecido pelo que você está fazendo, Bella. Pelo que você está prestes a fazer.

- Não vai ser nada fácil, sabe? Como vão acreditar que somos um casal se você nem mesmo gosta de mim. – dei de ombros, tentando parecer indiferente a um fato que me machucava tanto.

- O quê?

- Bella, Edward, entrem! O jantar está quase pronto. – Alice apareceu na porta.

- Vamos? – tentei sorrir.

Ele pareceu resignado por um momento, e eu soube que era graças a meu último comentário. Então, forçou um sorriso e segurou minha mão.

- Vamos.

Assim nós caminhamos direto para o começo de uma grande farsa.

xxx

- Isabella Swan, como você não me contou que estava namorando meu irmão? Há quanto tempo? Por que tanto segredo? Quem mais sabia? Alguém mais sabia? Vocês sabiam que a vovó estaria aqui hoje? Se a vovó não estivesse aqui, quando vocês contariam? Era por isso que você estava agindo de maneira estranha todos esses dias? Eu inventei essa ajuda com química para você vir aqui e assim eu arrancar verdade sobre esse comportamento estranho. Como se você pudesse ensinar química a alguém. – sacudiu a cabeça, rindo – Você não sabe a diferença entre o símbolo da Prata e do Argônio. – voltou a ficar séria - Como foi o primeiro encontro. Conte-me tudo. Não. - sacudiu as mãos freneticamente, rindo -Não me conte nada! Você está namorando meu irmão. Eu nunca vou querer saber de nada em detalhes. Mas por que...

- Alice, pare! – aumentei meu tom de voz um pouco a fim de fazê-la escutar.

Estava ficando tonta com tantas perguntas. Mal Edward e eu cruzamos o batente da porta, Alice me arrastara para um dos cantos da sala e me bombardeou de perguntas. E eu nem mesmo podia contar com a ajuda de meu "namorado" porque ele mesmo estava sendo alvo de um interrogatório dirigido por Jasper, Emmett e Rose.

- Eu me perdi depois das doze primeiras perguntas. – resmunguei – Não é necessário que você as repita. – falei rapidamente ao ver sua boca abrir novamente. – Nós não contamos antes porque Edward queria contar primeiro para sua avó. Eu não sei se ele sabia que a sua avó chegaria hoje. – respirei fundo - Sim, era por isso que eu estava agindo daquele jeito. Não poderíamos deixar ninguém desconfiar senão estragaria a surpresa. E eu não vou dar nenhum detalhe sobre o nosso namoro. E eu sei a droga da diferença entre o símbolo da Prata e do Argônio.

Eu meio que fiquei esperando meu nariz crescer. É claro que eu não acreditava no Pinóquio, mas dizer tanta mentira de uma só vez deveria ter algum tipo de punição.

- Ah! Então isso explica tudo. – sorria, maravilhada.

Se Alice realmente estivesse prestando atenção nos detalhes, perceberia que nada havia sido explicado. Contudo, acredito que ela queria tanto que Edward e eu fossemos um casal que decidiu ignorar o bom-senso.

- Mas eu...

- O que acha de dar um tempo para sua cunhada respirar, prima? - Uma deliciosa voz dançou até nós.

- Chace. – sorriu ao vê-lo caminhar até nós.

Eu havia esquecido completamente que ele estava na casa. O que parecia ser bem ilógico. Como é que alguém ignora a existência de uma pessoa tão deslumbrante?

- Tudo bem. Acho que eu não conseguiria nada mesmo. – deu de ombros – Hey, Jazz, me conta as novidades!

Ela gritou isso para o namorado e foi saltitando na direção dele, me deixando sozinha com seu primo.

- É... então... Você é de Seattle? – puxei um assunto qualquer, tentando evitar aquele silêncio constrangedor.

- Sim.

- Você tem dezesseis?

- Dezessete.

- Então não deveria estar na escola? – forcei uma tosse, tentando disfarçar a indelicadeza - Quero dizer, você está de férias?

- Não.

- Eu agradeceria se você parasse de ser tão seco.

Resmunguei, irritada. Eu normalmente não chamaria a atenção de alguém que não está sendo abertamente grosseiro comigo, mas hoje eu já estava sofrendo pressão demais para ainda ter que agüentar um engraçadinho.

Ele pareceu surpreso com meu comentário.

- Eu... eu sinto muito. – enfiou as mãos nos bolsos da calça - Eu estava... distraído. Não percebi que estava sendo rude. – seus olhos brilhavam intensamente sobre os meus.

Procurei por algum traço de zombaria ou brincadeira, mas ele parecia estar sendo bem sincero.

- Eu pude vir com minha avó porque as aulas foram suspensas devido a um pequeno incêndio no prédio principal da escola.

- Alguém ficou ferido?

- Não. Foi à noite. Curto-circuito. Mas acabou com metade do prédio principal. Então eles tiveram que cancelar as aulas para fazer reformas de emergência e imediatas. – deu de ombros – Deslocaram nossas férias.

- Entendi. – murmurei.

Alguns segundos se passaram. Eu olhava para os lados, constrangida.

- Então, faz tempo que você namora meu primo?

- Na verdade, não. Faz pouquíssimo tempo.

- E se conhecem há muito tempo?

- Praticamente a vida toda.

- E por que eu nunca lhe encontrei quando venho para cá?

- Não sei. Você vem freqüentemente?

- Uma vez por ano em média. Eu vinha para Forks com mais freqüência quando era criança. Meus primos e eu nos divertíamos demais. – sorriu – Nós sempre tivemos muita coisa em comum. Meu gosto sempre foi muito parecido com o de Edward. – arqueou a sobrancelha.

Eu não sabia exatamente o quê, mas havia escrito nas estrelinhas de suas palavras.

- Ele sempre teve bom gosto. – seu tom foi mais baixo do que o normal.

- Bella, Chace, vamos jantar, queridos? – Esme apareceu no batente da porta que levava a sala de jantar.

- Sim, tia, nós estamos indo.

Ela sorriu e desapareceu dentro da sala de jantar novamente. Chace se moveu tão rápido que alcançou o batente antes que eu desse um passo. Então ele se virou para mim, lançou o sorriso mais malicioso de que eu já havia sido alvo e entrou na sala de jantar.

Arregalei os olhos, muda de choque com o que havia lido naqueles olhos verdes.


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Notas finais do capítulo

N/a: Eu tenho duas palavras para vocs: Chace Crawford.UAHUAHAUHAHUAHUAHAUHAUHAFeliz ano novo, meus amores Tudo de melhor pra vcs nesse ano que chegou.E agora, quanto ao captulo: Por favor, no me matem. Obrigada. UAHUAHAUHAUHAUHAUHAOutra coisa, meus amores. Eu estava lendo as reviews que minhas leitoras lindas mandaram e lembrei de uma coisa. Minha professora de redao sempre nos diz isso: "Narrao em primeira pessoa muito perigosa porque voc s v o lado do personagem que narra" Ento, cuidado nos julgamentos, hein?Minha velocidade est supersnica, no? E isso se deve principalmente aos reviews de vcsNo me abandonem, loves. Teremos algumas partes interessantes no prximo captulo, prometo