A Constante da Bad escrita por Vinicius André Junqueira


Capítulo 21
Capítulo 21 - O oral surpresa, mms e a fechadura fracote.


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de desculpar-me com meus leitores mais fiéis, estava passando por alguns problemas, algumas tretas aqui e não pode continuar escrevendo, mas aqui um capítulo foda pra caralho.



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Acordei bem cedo naquela quarta-feira nublada. O por quê? Gostaria de saber também. Espreguicei-me na cama ainda, virei para um lado, virei pro outro, pensando, tentando entender o porquê de a minha vida estar fluindo tão bem. Eu tinha medo, porque, nos filmes, quando algo está começando a dar muito bem para o mocinho, algo ruim está por vir.

O fato que mais me deixa intrigado era como um cara tão feio como eu (porque eu sou feio, sinceramente né pessoal, eu sou feio, sou e assumo mesmo, não gosto de tirar fotos por causa disso, SOU FEIO), conseguiria arrumar uma pessoa tão linda como o Vinny. Mas, não basta ser linda, tem que ser uma pessoa... Esplêndida. Não importa se eu estou feliz, triste, ou estou no meio de uma paralisia do sono, ele está comigo, sempre me apoiando e demonstrando que se importa comigo.

Ele é, em muitos anos, uma pessoa pela qual eu me apaixonei, e não me fudi. Muito pelo contrário, a melhor coisa que eu já fiz, foi ter investido nele. Minha vida seria totalmente diferente hoje se eu não tivesse conhecido ele...

Finalmente peguei o celular, depois de brincar de Aristóteles um pouco.

Vinny – 8:00 – Bom dia meu bb, eu preciso te contar uma coisa com urgência, assim que você acordar, me avisa...

Gan – 8:54 – Oi amor, bom dia, acordei, pode falar.

Vinny – 8:56 – Só queria te contar q eu te amo.

AWWWN, SUA BICHINHA.

Gan – 8:57 – Awn Vi, eu também te amo.

E só esses dois sms, acredite ou não, mudaram meu dia.

Levantei, e fui ver desenho na sala. Ué, pode não? Vai me dizer que você nunca fez isso? Seu hipócrita. Tava passando uns desenhos bem legais, até que já era hora de eu ir pra escola, não tava nem um pouco afim, mas quando eu estou?

Fui até o banheiro, tirei minha roupa, entrei no box, liguei o chuveiro, e comecei o meu banho. Até que ouvi a campainha tocando. Tocou uma, duas, três, quatro vezes até que finalmente parou. Minha mãe fica em casa o dia inteiro e custa ela ir abrir o portão, que merda.

Eis que, a maçaneta da porta do banheiro se gira, e abre. Uma pessoa entra. Nem ligo, deve ser minha mãe e estou com o sabão nos olhos, não vou enxaguar tudo só pra ver que é ela. E então, a pessoa me joga na parede (mesmo durante o banho) e começa a me beijar. Eu com os olhos ensaboados, não consigo ver nada e essa pessoa desce até meu pau e começa a me chupar.

Será que é o Vinny e ele está me chupando? Cara, que raiva, eu sou tão desastrado que, enquanto eu tento limpar meus olhos, mais sabão do cabelo cai sobre eles. Ignoro o fato, o oral está ótimo, deve ser do Vinny, só ele me chuparia assim:

– Vinny? – Pergunto, mas sem resposta.

Começo a forçar a cabeça dele no meu pau, pego no seu longo cabelo... Calma, longo cabelo? O Vinny não tem cabelo longo. Limpo meus olhos de uma vez por todas e quando vejo é o Raffael.

Dou uma joelhada nele, mais por reação do que por desejo e ele cai pra trás sentado.

– O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO? – Pergunto.

– O que você ta fazendo? Eu estou te chupando, oras.

– Mas eu namoro o seu amigo, oras?!

– Eu sei e estou fazendo um favor a ele.

– Okay, eu vou fingir que você e doido, que nada disso aconteceu – Respondi. – Vou fingir que isso nunca aconteceu pra nós continuarmos nossa amizade e você com o Vinny, tudo bem? Ótimo.

Me seco e depois dou minha toalha pra ele se secar. O Raffael coloca a roupa com que veio mesmo, uma calça skinny preta, sem camisa e um moletom do Slayer. Depois de vestido, o acompanho até a porta.

O que aconteceu aqui?

Quando nós começamos a namorar e ter relações sexuais ativas com o seu namorado, você não recebe uma plaquinha escrita “Aviso: quando você receber um boquete surpresa no banho enquanto você ensaboa e enxágua seu cabelo, suspeite, pode ser o amigo do seu namorado, não ele.”.

Pego o celular, me jogo na cama, e fico pensando... Com quem posso tentar me abrir e pedir ajuda sem que corra o risco de contar pro Vinny ou me julgar? Ring ring. Meu celular bipa. Quem será?

Você recebeu um mms com imagem de: Math.

Ué, haha, o que pode ser? Uma foto da piroca dele? Abri o bendito mms.

Até que era, mas era algo um pouco mais nojento que só a piroca dele, a buceta da Tainá tava encaixada no pau dele. Mas não era aquele nude misterioso que só tem um pau e uma buceta aleatórios, dava pra ver o Math deitado na cama do Vinny, a Tainá encaixando o pau do Math dentro dela, então, nem era uma suposição que era os dois, realmente era. Ai foi à gota d’água pra mim. Na moral, eu tento não falar tudo o que acontece na minha vida pra não fuder as pessoas, mas elas não ajudam. Ótimo, vamos começar fudendo o Math.

Desci as escadas de casa marchando, com o sangue nos olhos e o veneno de víbora nos dentes, quando minha mãe perguntou:

– Onde você tá indo?

– PRA CASA DO CARALHO. – Respondi suave e educadamente.

Segui marchando até a casa do Vinny, com tanto, mas tanto ódio, que eu poderia socar a cara o Math até o rosto dele ir para trás do pescoço e chamá-lo de homem coruja. Juro que nem o boquete surpresa do Raffael me deixou com tanta raiva. Foi bom, não vou mentir, mas eu fiquei com raiva. PORRA, eu sou o namorado do “irmão” dele, que caralho mano. E o que ele quis dizer com “eu só estava ajudando o Vinny”? É porque ele deve ter dito algo pra ele. Enfim, isso não é onde minha mente tem que estar agora, estou no batente da porta da casa deles, tenho que canalizar minha raiva diretamente pro Math.

Soei a campainha e fiquei aguardando que fosse o Math apenas para eu poder dar a primeira no dente dele. Mas foi o Vinny.

– Oi Vinícius – Disse de forma seca e fria. – O Matheus e a Tainá estão em casa?

– Sim, como... Como você sabe?

Simplesmente peguei meu celular, desbloqueei e já estava na foto no mms e logo quase vomitei ao ver aquilo novamente. O Vinny pegou meu celular e olhou por alguns momentos e simplesmente disse:

– Entre.

Entrei e me segurei pra não vomitar no carpete da mãe dele. O Vinny e eu subimos até o segundo andar, ele tentou abrir a porta do quarto do Math, mas estava trancada. Para mim, isso seria um motivo para ter um longínquo drama, mas pelo o que tudo indica para o Vinny não. Ele simplesmente deu uma bica na porta que a porta tremeu forte e no segundo chute, a fechadura não foi forte o suficiente para se manter estável, fazendo assim com que a porta abrisse com um impacto bem forte. BEM FORTE.

O Vinny entrou com uma fúria imensurável, pegou a Tainá pelos cabelos, tirou de cima do Math e jogou no chão, e empurrou-a com o pé.

– Ué, os meninos não gostaram que eu fodo a meninona aqui? Achou ruim me processa flor. E aí mano, vai fazer o que?

E o que era inesperado aconteceu, o que eu queria fazer, o Vinny fez por mim. Ele virou um soco de direita com tanta força, que pude ouvir um ou dois dentes dele quebrando em sua boca.

– Isso que eu vou fazer.


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Notas finais do capítulo

Peço o favor que entre em contato comigo para que eu saiba se devo continuar a história ou não . Facebook: Vinícius André Junqueira Email: viihzin@hotmail.com, eu ficaria muito grato. De verdade.



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