A Constante da Bad escrita por Vinicius André Junqueira


Capítulo 20
Capítulo 20 - Meu primo Angelo e o Fantasma da Ópera.


Notas iniciais do capítulo

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Já estava quase dando o horário de eu ir pra escola. Vesti-me tradicionalmente, fui até a cozinha de casa, enchi uma caneca de café morno, coloquei um pouco no micro-ondas, encostei-me a um dos armários e tomei o café. A cozinha da minha casa é totalmente simples comparada a do Vinny: ela tem uma mesa e pia de granito, uma janela até que bem grande, uma das entradas da casa fica na cozinha, duas paredes com muitos armários e uma geladeira quase tão alta quanto o teto. E a cozinha é toda branca.

Minha mãe percebeu que eu estava na cozinha e foi até lá:

– Você não tem outra roupa pra usar?

Eu apenas desviei o olhar da minha caneca pra ela e continuei a tomar meu café.

– Eu estou falando com você. Ou o café queimou sua língua e você não pode falar?

– Essa é a roupa que eu gosto de usar. Isso não é problema seu.

– Vira um problema meu quando todos os vizinhos ficam falando que você parece ter feito pacto com Satã.

– A nossa vida não é da conta dos vizinhos. E Satã é legal, mais legal que Deus.

– Lógico que não menino, bate na boca.

– Você sabia que Deus matou no total 2 270 365 pessoas só no Velho Testamento? Sem contar o dilúvio de Noé ou até mesmo quando eliminou todas as cidades ao redor de Gerara, na Palestina, e no Novo Testamento ele eliminou apenas três... Já as mortes atribuídas Lúcifer na bíblia são apenas 10 e boa parte delas, foram pessoas que profanavam o nome de Deus. Então quem é o cara mau? – Ela ficou sem palavras. – Nada contra sua religião, só não me obrigue seguir ela.

Coloquei minha caneca na pia, e fui para o meu quarto pegar minha mochila para ir pra escola. Minha mãe veio atrás de mim até o meu quarto:

– Você está desse jeito porque anda andando demais com aquele tal de Matheus. Se não fosse por ele Jesus não teria morrido...

– NÃO FALE ISSO! – Senti uma vontade de dar um tapa na cara dela, mas me segurei. – ELE MORREU PORQUE ELE FICOU BÊBADO, ELE BEBEU, NINGUÉM O OBRIGOU A BEBER, E O MATHEUS NEM BEBER BEBEU. SE VOCÊ NÃO ESTAVA LÁ, NÃO VENHA ME DIZER QUE ELE MORREU POR CAUSA DE UM OU DE OUTRO, PORQUE NEM NÓS QUE ESTÁVAMOS LÁ FAZEMOS ISSO.

– Mas isso já é lógico...

– Você não tem um livro pra ler? – Olhei pro relógio e estava na hora de eu sair. – Enfim, estou indo. Tenho que ir estudar, né? Ser alguém no futuro.

Coloquei minha mochila nas costas e saí marchando, ignorando as outras coisas que minha mãe estava gritando atrás de mim. Eis que um homem estava passando com um cigarro na boca e eu me lembrei de que praticamente todas as pessoas que eu conhecia fumavam apenas para aliviar-se do stress. Resolvi então provar apenas um, só pra ver como era.

– Ei moço. – Ele parou ao meu lado. – Você se importa se me arrumar um cigarro?

– Quantos anos você tem garoto? – Ele perguntou – Porque se for menor...

– Não, fica tranquilo tio, tenho 18.

– Tudo bem... – Ele pegou o maço e me entregou um cigarro, que já coloquei na boca e ele já acendeu – Esse é do fraco, mas é bom.

– Obrigado.

Falei e fui embora, nunca mais vendo a cara daquele homem. Eu tragava a fumaça e podia a sentir entrando bem fundo em meus pulmões, tossi levemente, mas logo me recompus. Isso é muito bom, realmente ajuda no stress. Senti um suor gelado descendo pela minha espinha, o gosto do perigo, isso deixava tudo mais gostoso, aquele saborzinho de estar fazendo a coisa errada, o sabor de poder ser pego a qualquer momento e isso dava um sabor mais nostálgico a tudo. Eu sentia vontade de dançar, me balançar em uma placa enquanto chove e toca “Defying Gravity”, só pelo fato que isso me desestressa mais que punheta.

O cigarro acabou a poucos metros da escola. Dei a última tragada e joguei na sarjeta. Cheguei à escola novamente e pude ouvir as mesmas ofensas de sempre: viadinho, bicha, Clodovil, boiola, sapatão, Drag Queen, Nany People, Jesus, José, Maomé, João, Pedro, Judas, Davi, Matusalém, Lucas, Maria Madalena, Noé.

Assim que entrei na sala de aula, lembrei de que hoje seria o teste para a peça de teatro e cada um teria que mostrar uma palhinha do que consegue fazer. Eu estava totalmente inseguro sobre o que eu faria e se ao menos eu iria bem, mas sabia que eu tentaria. Quando a professora entrou na sala, eu até tremi e resolvi que faria algo muito foda. Eu não iria bem, eu iria arrasar.

Nos testes vi alguns recitarem Hamlet, Otelo, MacBeth, Sonho de uma noite de Verão, Romeu e Julieta, Quando as Maquinas Param, Os Saltimbancos, trechos que todos já conheciam. Percebi que talvez eu fosse ser eliminado logo de cara... Mas para, calma, eu tenho o instrumental do “The Music of The Night” do Fantasma da Ópera aqui, eu sei que tem o figurino lá dentro, ótimo, já sei o que vou fazer. Dei mais uma lida na letra da música e decidi o que faria. Eu ainda estava hesitante de ter um surto no palco após do que havia acontecido àquela noite, afinal, eu mal dormira também.

Coloquei a capa e a máscara, penteei meu cabelo com as coisas que tinha no camarim atrás do palco da escola, chamei a Gabriela que sabia o número, nós o ensaiávamos várias vezes só por diversão, preparei o cenário, vários candelabros com várias velas acesas. E então, quando minha professora chamou eu estava pronto.

– Ganesha, você é o próximo.

E quando se abriram as cortinas eu comecei a cantar e conduzir a Gabriela pelo cenário. Eu sabia toda a letra, ritmo, tom, tudo de cor e salteado. A Gabriela também sabia todos os movimentos que eram usados em cena, e quando música terminou todos se levantaram pra aplaudir, mas a única que não o fez, foi à professora.

– Maravilhoso, pena que eu havia dito que para o teste não poderia ser número musical. Obrigado Ganesha, a próxima e você Jade.

Eu me senti muito triste, porque não me lembrava disso e queria muito ter entrado pra essa merda de espetáculo. Mas foda-se, eu arrumo outro numa próxima.

Eu fiquei pensando nisso o dia inteiro, eu queria aquele papel, eu queria mais do que tudo, meu sonho é fazer teatro e eu mereço mais que todos aqueles que estavam ali, eu sim iria me dedicar e me esforçar para ser o melhor de todos.

O tempo passava cada vez mais devagar, como se os segundos estivessem apostando pra ver quem corria mais devagar, até que depois do que pareceram anos e anos, o sinal da escola bateu e eu pude ir embora. Eu ia para a casa do Vinny, mas recebi um sms da minha mãe:

Mãe – 12:19 – Gan, vem pra casa, seu primo tá aqui, ele veio passar uns dias.

Gan – 12:20 – E é culpa minha?

Mãe – 12:21 – Só vem aqui pra casa. Pode chamar o Vinny se quiser.

Gan – 12:21 – Tá né.

Gan para Vinny – 12:23 – Um primo meu tá lá em casa e eu não vou poder ir pra sua. Quer aparecer lá em casa?

Vinny – 12:24 – To indo pra lá.

Gan – 12:25 – ok, to indo tbm.

E então corri pra casa. Cheguei quase junto com o Vinny, dei um selinho de oi e entramos e já demos de cara com meu primo. Ele tinha mais ou menos minha altura, o cabelo curto escuro, olhos azuis claros que puxou da minha avó, e era poucos anos mais velho que eu. Preciso confessar que sempre senti certo fetiche por ele e transaria com ele se ele quisesse.

– Angelo! – Eu disse – Quanto tempo, brother!

– Pois é, primo! Quanto tempo – Ele disse e me abraçou, e sussurrou no meu ouvido – Seu namorado?

– É. Mas minha mãe não sabe, sabe como é.

– Sei sim. E ele é um gato em.

– É mesmo... – Aproveitei que minha mãe não estava perto naquele momento e pedi pra ele – Entretenha ela por mais ou menos uma hora, a gente já volta.

Fomos para o meu quarto e assim que fechei a porta, ele me jogou na cama e começou a me beijar. Beijava-me de forma rápida, forte e molhada. Rapidamente ele já jogou a mão dele na minha bunda e tão rápido quanto já tinha removido minha blusa e minha calça. Eu que não sou nada burro, tirei a dele também. Assim que removi sua cueca, já estava o chupando quando Angelo entrou no quarto.

– Será que eu posso participar?

Olhei para o Vinny com o pau dele na minha boca.

– Você se importa, Gan?

Balancei minha cabeça em negação.

– Tudo bem.

E então o Angelo, acho que por respeito, não beijou o Vinny em momento algum, ele somente me jogou pra cima da cama, tirou minha cueca e começou a meter em mim. Ele metia muito mais forte do que o Vinny fazia, era muito doloroso e prazeroso ao mesmo tempo. E enquanto ele metia, eu chupava o Amor como se nunca tivesse visto o pau dele antes... Angelo gemia enquanto metia em mim e o Vinny ficou assustado e perguntou:

– E se a mãe dele ouvir?

– Não vai, ela saiu com umas amigas dela. Por isso vim participar.

– Legal. Geme Gan.

E então eu gemia bem fino e bem feminino mesmo com o pau do Vinny na boca e notei que isso fez tanto o Vinny ficar mais excitado quanto o Angelo, que metia cada vez mais forte e bem mais forte que antes de eu gemer.

– Se importa se ele me chupar agora? É que to quase e não quero gozar aqui dentro.

– Tudo bem. – Vinny respondeu.

Eles trocaram de posição e percebi como o pau do Angelo era grande, bem maior que o do Vinny e o dele já é grande. Fiquei até surpreso por assim dizer. Chupava como se nunca tivesse visto um pau antes, chupava de forma sedenta e forte, cada vez mais rápida e intensa, o masturbava e voltava a chupar, enquanto eu rebolava no pau do Vinny que estava dentro de mim, metendo cada vez mais rápido e intensamente.

E pude ouvir um gemido de alivio dos dois e senti uma gozada atrás e uma no meu rosto. E ambas foram muito, ao ponto da minha bunda escorrer e no meu rosto ficar completamente cheio de gozo. Eu lambia meu rosto, já que não conseguia lamber minha bunda, mas o Vinny já estava fazendo isso.


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Notas finais do capítulo

Peço o favor que entre em contato comigo para que eu saiba se devo continuar a história ou não . Facebook: Vinícius André Junqueira Email: viihzin@hotmail.com, eu ficaria muito grato. De verdade.



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