Depois da 2ª Guerra Bruxa escrita por Julianatriz


Capítulo 4
Capítulo 3 - O Outro Lado da Moeda




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Após a morte de Dumbledore, sua vida mudou completamente. Tanto sua forma de ver o mundo como suas convicções. A ideia de que a riqueza, o sangue puro e o nome da família representava poder e glória havia mudado desde que Draco Malfoy fora encarregado por Voldemort de matar o diretor de Hogwarts. Ele sabia desde o inicio que não seria capaz de tal feito e fora nessa época que ele entrou em conflito consigo mesmo. Tornar-se um comensal da morte nunca fora uma opção, já que havia crescido acreditando que estar do lado das trevas tornaria qualquer bruxo superior. Seu pai era para ele como um herói e ele havia se espelhado nele. A familia Malfoy sempre dispora de grande fortuna, respeito e chegara até impor medo em alguns, mas após ver como seu pai fora humilhado e sua mãe se tornara uma mulher cheia de medos e receios, fez com que tudo desabasse em sua vida. Sua confiança e até seu jeito arrogante de ser havia dado lugar ao medo e ele se tornara um covarde, porém com a honra e a segurança das unicas pessoas que ele amava (seus pais) em suas mãos, ele prosseguiu com a missão dada a ele. Tudo ficou ainda mais claro quando Dumbledore estava em sua frente e ele não conseguira mata-lo. Ele lutara em seu intimo, mas por fim, Severo entrou na sua frente e concluiu o trabalho encomendado por Voldemort. Isso fez Draco sentir-se ainda mais fraco. Sentira inveja de Harry. Enquanto sua vida ia de mal a pior, o Potter era cada vez mais admirado e aclamado por todos, mesmo depois de o jornal mais influente do mundo bruxo ter tentado desacredita-lo. E dito e feito. O eleito finalmente cumpriu a profecia.

Após a queda do lado das trevas, seu pai e sua mãe foram mandados a Azkaban sem direito a julgamento por parte do Ministério da Magia, assim como todos os comensais da morte. O unico que não fora trancafiado, fora Draco, que tomou como alternativa cursar o ultimo ano em Hogwarts e assim ter tempo de provar sua inocência. Afinal, apesar de ser um comensal da morte, ele não participara diretamente da guerra e não havia cometido nenhum crime. Sabia que na escola estaria seguro apesar de estar sendo vigiado. Disso ele tinha certeza, mas não sabia quem era o espião louco para tranca-lo para sempre em Azkaban. A familia Malfoy estava entre umas das mais odiosas no mundo bruxo, pois seu pai, diante de suas convicções, fizera questão de ser alguém de poucos amigos e provocar inimizades com quem não compatilhava de seus ideais. Um bom exemplo disso era a família Weasley. Apesar de serem sangue puro assim como os Malfoys, Lucius não perdia a chance de despreza-los e trata-los como bruxos da pior espécie.

Desde que retornara a Hogwarts, Draco evitara ser visto. Com Goyle morto e sem Crabbe (que não voltou para terminar seu ultimo ano em Hogwarts), ele se tornara alguém solitário, pois nunca fora alguém de muitos amigos, mesmo na Sonserina.

Draco decidiu aproveitar da solidão e passar horas na biblioteca, que o ajudaria em duas coisas: Não ser visto com frequência, pois a maioria dos alunos não costumava ir a biblioteca e la ele poderia ler a respeito das leis e bolar uma forma de provar sua inocencia das acusações feitas pelo Ministério da Magia.

Ele estava estudando as leis quando fora interrompido por Hermione. Ele não lhe respondera pois estava preocupado em esconder as suas pesquisas. Apesar de tudo, ainda era orgulhoso e não gostaria de ver a cara de Potter rindo dele por conta disso. Até a piada de Granger o deixou levemente irritado. Surpreendeu-se com Hermione (não a chamava mais de sangue ruim), apesar de tudo, ter vindo puxar assunto com ele. Desde que voltou a escola, desconfiava de qualquer um. Após guardar suas coisas e se aprontar para ir a sala comunal da Sonserina, notou que Granger esquecera um livro e seu diário. Draco lhe devolveu o livro, mas por curiosidade decidiu ficar com o diário. Draco já não era o mesmo de antes. mudará, mas isso não significava que se tornara uma boa pessoa. Ele tinha tomado um rumo novo, mas ainda consevava um pouco de sua personalidade. Se fosse em outra época, ele não hesitaria em humilhar Hermione em frente a todos com seu diário, mas agora decidiu somente ficar com ele por curiosidade. Precisava distrair um pouco a mente, pois se mantera focado o tempo todo em encontrar brechas nas leis e em provar sua inocencia.

Após chegar ao salão comunal, como ja era noite, ele se dirigiu ao dormitório. Como o sono não vinha, decidiu olhar o diário que ele pegara anteriormente. Começou a ler e ao se deparar com o nome do Weasley, sentiu um misto de inveja e raiva. Não que ele gostasse de Hermione, mas lhe incomodava a ideia de que Rony, alguem pobre e que não era de grande destaque, tivesse conquistado alguém e ele não. Draco fechou o diário e começou a pensar se ele tivesse feito algumas escolhas diferentes, talvez pudesse ter alguem. Fora a primeira vez na vida que ele se sentia solitario e notou que nunca amara alguem na vida. Ele não crescera em um ambiente cercado de amor, pois no lado das trevas, o que permanecia era o odio, a inveja e o orgulho.

E assim, adormecera refletindo e aconteceu algo que não acontecia a muito tempo, Draco sonhou. Era um um pesadelo na verdade, um pesadelo confuso, misturava sua infancia, acontecimentos que levaram sua familia a desgraça, a morte Lorde Voldemort e sua solidão. Tudo sem ordem cronológica, apenas imagem aleatórias. E fora assim a noite de Draco... cheia de dolorosas recordações e reflexões.


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Notas finais do capítulo

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