Depois da 2ª Guerra Bruxa escrita por Julianatriz


Capítulo 3
Capítulo 2 – O Retorno




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O expresso de Hogwarts continuou da mesma maneira que Harry se lembrava. Esse ano, Rony e Hermione decidiram abandonar o posto de monitores, já que este seria o último ano deles em Hogwarts e eles já teriam trabalho o suficiente estudando para os N.I.E.M.s.

Os três finalmente encontraram uma cabine vazia no final do trem. Assim que entraram e acomodaram seus pertences, Luna foi se juntar a eles. Ela continuava a mesma de sempre, apesar dos últimos acontecimentos. Ela trazia nas mãos uma edição da revista Pasquim (desde a época em que a revista publicou a entrevista com Harry Potter, na qual ele contava sobre a volta do Lorde Voldemort, a revista se tornou uma forte concorrente do Profeta Diário, sendo uma das revistas mais influentes desde então). A capa da revista trazia a imagem do novo ministro da magia, Kingsley Shacklebolt, que acabara de tomar posse oficial do cargo.

A ida a Hogwarts fora bastante tranquila, cheio de conversa e doces. A caminho de Hogwarts, Harry comprou algumas guloseimas para ele e seus amigos.

Ao chegar a Hogwarts, foram recepcionados por Hagrid, que estava bem melhor do que na ultima vez em que o viram. Hagrid acenou feliz para Harry, Rony e Hermione, que retribuíram o aceno com um sorriso. Hagrid conduziu os alunos ao castelo.

Ao entrarem no salão do castelo, os alunos veteranos tomaram seus lugares nas mesas de suas respectivas casas e se iniciou a seleção dos alunos novos. Após a seleção a diretora fez o discurso de boas vindas:

– Bem-Vindos a Hogwarts! Eu sou a diretora, e como alguns não me conhecem, meu nome é Minerva McGonagall. Esse é um ano de recomeço para a nossa querida Hogwarts e fico feliz em ver tantos rostos conhecidos e receber novos alunos em nossa escola. Gostaria de apresentar os novos professores.

Após a apresentação de todos os professores, Harry ficou surpreso em ver que a Sra. Weasley seria a nova professora de Transfiguração.

–Ah não! Ela quer mesmo me matar de vergonha!? – disse Rony completamente envergonhado.

– Ah Roniquinho, não fica assim. – disse Gina.

Todos caíram na gargalhada após a imitação perfeita que Gina fez da Sra. Weasley.

– Os Weasleys não cansam de passar vergonha? – caçoou Draco.

– Cala boca Malfoy! – disse Gina.

– Oh, me desculpe Sra. Weasley. – disse Draco rindo.

Todos fecharam a cara para Draco, que voltou a mesa da Sonserina.

– Harry, por que mesmo nós salvamos a vida do Draco? Porque a cada segundo que passa eu me arrependo mais. – disse Rony.

– Esqueçam o Draco, ele só quer tirar a gente do sério. Temos coisas mais importantes para nos preocupar esse ano. – disse Hermione.

– Ah Mione, já não basta minha mãe ser professora e você vai querer me lembrar do N.I.E.M.s? – disse Rony chateado.

– Ah, não comecem. – disse Harry.

– Mas nós nem estamos brigando ainda. – disse Rony rindo.

Hermione também riu.

Após o banquete de boas vindas. Todos se dirigiram para os dormitórios. Esse ano, o monitor-chefe da Grifinória era Simas Finnigan. Esse ano a palavra para entrar no salão comunal da Grifinória era Dente de Leão. A diretora manteve o costume de dar senhas estranhas aos salões comunais, em memória ao ex-diretor Dumbledore.

Chegando no salão comunal, os alunos ficaram surpresos em como o salão estava bem decorado. Nick Quase-Sem-Cabeça deu as boas vindas aos alunos. Era bom aos grifinórios voltarem a boa e velha Hogwarts.

Alguns alunos novatos foram pedir autógrafos a Harry, Rony e Hermione. Rony sentiu-se intimamente feliz, pois era a primeira vez que ele era visto da mesma forma que Harry, e não apenas como seu amigo.

Após toda a exaltação dos grifinórios com o retorno de Hogwarts, Harry e Rony finalmente foram para o dormitório.

Harry recebeu uma mensagem de sua coruja, que ele deu o nome de Amicus. Era uma carta e um embrulho enviados pela família Weasley. Rony também recebeu uma que fora trazida por Pichitinho. Eram as vestes de gala que eles esqueceram em casa ao sair na correria (o que sempre acontecia). Rony recebeu também um berrador da Sra. Weasley.

– Escute bem Ronald Weasley, este ano ficarei de olho em você, agora que serei sua professora. Pois trate de não se meter em nenhuma encrenca ouviu mocinho? Pois eu ficarei sabendo, entendeu? – disse o berrador com a voz da Sra. Weasley.

Harry caiu na gargalhada enquanto Rony ficava vermelho, ora de vergonha ora de raiva.

Após o evento do berrador Harry e Rony ficaram conversando.

– Rony, esquece essa história de sua mãe ser professora. – disse Harry.

– Como esquecer? Você tem sorte de não ter ninguém berrando na sua orelha. – disse Rony.

– Eu preferiria ter... – disse Harry.

– Desculpe amigo, eu não falei por mal. – disse Rony.

– Tudo bem, eu sei Rony, pode ficar tranquilo. Depois de tudo, acho que a morte dos meus pais não me afeta tanto. Eu aprendi a lidar com isso. – disse Harry.

– Mas voltando ao assunto da sua mãe, ela nem vai notar que estamos aqui. – disse Harry ironicamente.

Os dois caíram na gargalhada.

Rony passou o restante do tempo falando de Hermione. Ele não fazia outra coisa desde que começaram a namorar. Harry se sentia feliz pelo amigo e também compartilhava com ele a respeito dele e Gina, mas com cautela, pois sabia que o amigo ainda sentia ciúmes da irmã.

– Vou até o salão comunal. Eu sei que você vai zuar, é assim que falam os trouxas não? Mas que palavra engraçada...– disse Rony.

– Mas voltando... estou com saudades da Hermione. – completou Rony.

– Hoje eu vou deixar passar. – disse Harry rindo.

Depois que Rony desceu, Harry recebeu outra mensagem por Amicus, mas dessa vez era uma carta da Gina. Harry e Gina eram um casal bem mais discreto do que Rony e Hermione, pois preferiam não chamar atenção , tendo em vista que durante a vida inteira de Harry , ele nunca conseguiu passar despercebido. Por esse motivo, ele estava feliz em finalmente ser deixado em paz depois de sete longos anos.

Gina mandou uma carta perguntando se Harry gostaria de dar uma volta no castelo, pois todos já dormiam e além deles, só Rony e Hermione estavam acordados. Harry mandou um bilhete com a resposta e em seguida também desceu as escadas do dormitório masculino. Harry sentiu falta do mapa dos marotos, pois poderia andar pela escola sem se preocupar em ser pego, mas ele entregou a diretora por uma boa causa.

Enquanto descia, Harry pensou que ele mesmo poderia fazer um mapa e deixar aos alunos da escola. Seus pensamentos sumiram quando ele encontrou Gina. Ela estava linda.

Eles passaram despercebidos por Rony e Hermione, pois os dois estavam namorando e discutindo ao mesmo tempo. Por força do hábito.

Harry e Gina passearam pelos corredores da escola, ora conversando, ora trocando carinhos, ora ficando atentos para não serem pegos pelo Filch (e nem pela sua gata, a madame Norra).

Harry e Gina foram para os jardins do castelo. Então ele pegou nas mãos dela, que lhe olhou nos olhos.

– Gina, você é tão linda. Como pude permanecer cego por tanto tempo? – disse Harry e deu um beijo em suas mãos.

Gina corou. Não sabia o que responder.

Harry riu e beijou Gina.

– Você me fez um homem melhor, acho que minha maior motivação para superar tudo foi saber que poderia voltar para seus braços. – disse Harry.

– Eu não sabia que você fazia o estilo romântico senhor Harry Potter. – disse Gina rindo.

– Eu também não. – disse Harry.

Os dois riram. Gina beijou a testa de Harry, bem em cima de sua cicatriz.

Harry puxou Gina para um beijo apaixonado. Não queria larga-la nunca.

Depois de um tempo, ambos concordaram que já era hora de voltar, pois o dia estava amanhecendo e eles não queriam levar detenção logo na primeira semana de aula.

Harry voltou para o dormitório e finalmente dormiu. Gina fez o mesmo, mas eles não dormiram tanto, pois logo o dia já havia amanhecido e o café da manhã estava sendo servido. Harry chegou quando a maioria dos alunos já havia saído. Encontrou Rony e Hermione. Hermione como de costume estava falando do N.I.E.M.s e Rony comendo tudo o que via pela frente.

– Rony, não sei para onde vai tanta comida. – disse Hermione rindo.

– Ele é um saco sem fundo. – disse Harry rindo também.

Depois do café da manhã todos os alunos da Grifinória se dirigiram para a sala. A primeira do dia seria feitiços. Hermione viu que o professor Flitwick já havia levantado da mesa dos professores e estava se dirigindo a sala de aula e apressou os amigos para não perderem nenhum minuto da aula. Rony se aborreceu, pois não havia terminado o seu café da manhã. Os três se dirigiram por fim a sala.

– Alunos, esse ano iremos aprender primeiramente como fazer feitiços preventivos, que ajudam a minimizar os efeitos de uma maldição ou azaração. Alguém pode me dizer um exemplo de um encantamento preventivo? – perguntou o professor.

O professor mal acabara de falar e Hermione já levantara a mão.

– Sim, Srta. Granger. – disse o professor.

– Protego Horribilis. Ele cria uma proteção total contra maldições e azarações. – disse Hermione de prontidão.

– Muito bem Srta. Granger. Esse é um dos principais feitiços preventivos. 15 pontos para a Grifinória. – disse o professor.

A aula prosseguiu normalmente, com Hermione respondendo a todas as perguntas do professor Flitwick. Ao final da aula, a Grifinória tinha recebido 76 pontos.

A semana passou e finalmente chegará o final de semana.

Harry era o capitão do time da Grifinória e esse ano não haveriam seleções para o time de quadribol, pois o time estava completo. Por isso o time começou a treinar mais rápido possível. O treino estava marcado para aquele primeiro sábado do ano letivo. Enquanto Harry discutia com o grupo a respeito de estratégias, Hermione foi à biblioteca estudar.

Enquanto procurava os livros para fazer os deveres, Hermione viu que Draco estava na biblioteca lendo um livro. Ela ficou curiosa, pois nunca encontrara Draco ali.

– Agora você decidiu compensar o tempo perdido Malfoy? – disse Hermione ironicamente.

Draco ignorou Hermione, pois não queria conversa.

– Pelo menos alguém além de mim esta preocupado com os N.I.E.M.S. – disse Hermione.

– O que você quer Granger? – disse Draco por fim.

– Nada. Só achei que talvez você quisesse companhia, já que não anda mais com seus velhos amigos. – disse Hermione.

– Pois eu fico melhor sozinho. – disse ele por fim.

– Não precisa ser grosseiro. – disse Hermione indo embora.

Draco continuava o mesmo garoto ríspido de sempre. Hermione por um segundo, cogitou a hipótese de que talvez depois de tudo o que aconteceu, ele talvez tivesse percebido que os ideais que ele seguia eram os responsáveis por tudo que aconteceu a ele e a sua família, pelo fato de não andar mais em companhia de filhos de ex-comensais da morte.

Após o ocorrido, Hermione foi estudar em outro canto da biblioteca e esqueceu a tentativa de conversar com Malfoy.

Quando estava indo embora da biblioteca, aconteceu algo que Hermione nunca imaginou que aconteceria. Draco chamou Hermione.

– Você deveria prestar atenção nas suas coisas. Deixou cair na minha mesa. – disse Draco.

– E você poderia ter devolvido antes. Não acredito que percebeu só agora. – disse Hermione.

Hermione agradeceu, mas saiu em seguida para procurar Harry e Rony.


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Notas finais do capítulo

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