Dias depois.

Pov Rose Weasley.

Acordei, abri os olhos lentamente para me acostumar com a luz, ela estava fraca, olhei pela janela que estava aberta, o céu estava limpo, olhei para o outro lado da cama e Scorpius já não estava lá, olhei para o relógio eram nove e dez, do dia trinta de março, estranhei já que no sábado ele costuma dormir até tarde. Levantei e quando olhei novamente para a data me toquei, dia trinta! Meu aniversário!

Fui saltitante até o banheiro, entrei, liguei a torneira da banheira e esperei encher de água quente, me despi e entrei. A água me preencheu prazerosamente, cada parte do meu corpo respondia bem a temperatura, relaxei por uns minutos enquanto brincava com as espumas de sabão. Depois de um tempo terminei, saí e me sequei, retornei para o quarto, deixando um rastro de água pelo caminho. Abri meu guarda- roupa e tirei de lá uma camiseta xadrez, uma calça jeans, um casaco não muito grosso, já que não está muito frio, na primavera a temperatura em Paris é mais aceitável. Me vesti e coloquei uma bota de cano alto e um cachecol preto.

Me olhei no espelho e estava ótima, deixei meu cabelo solto com ondas que caiam nos meus ombros. Arrumei minha cama rapidamente com magia e saí do quarto, andei pelo breve corredor, que se estendia até a sala. Assim que cheguei na sala fiquei boquiaberta, o chão estava coberto de pétalas de rosas, olhei para a mesa e ela estava repleta de caixas de presente. Me aproximei da mesa, quando Scorpius saiu da cozinha e veio em direção a mim com um buquê imenso de rosas nas mãos.

—Feliz Aniversário, meu anjo- Disse Scorpius me puxando pela cintura, colei meu corpo no dele e nos beijamos, contornei seu pescoço com os meus braços e ele colocou seu braço livre em torno da minha cintura.

Ficamos assim por um bom tempo, o beijava tentando saciar toda a minha vontade, mas falhava miseravelmente, quanto mais o beijava, mais queria.

—Obrigada Scorpio- foi o que consegui dizer, quando descolei nossos lábios.

—Você merece tudo meu amor- disse e meu deu um último selinho- Adoraria ficar mais tempo aqui te beijando, mas tenho planos para hoje.

—Eu também tenho, é ficar aqui com você o dia inteiro- respondi o enchendo de beijos.

—Por mais que seus planos sejam um tanto atraentes, temos que ir.

Descolei nossos corpos e peguei o buquê de sua mão, ele era enorme, repleto de rosas vermelhas, era maravilhoso, depois de aprecia-lo, desviei minha atenção para a mesa. Tinha muitos presentes e como uma criança na manhã de natal, abri todos ansiosa. Eles eram livros, jóias, sapatos e finalmente um porta retrato delicado, todo branco, com finos traços dourados e nele continha uma foto, minha e do Scorpio, na primeira semana em Hogwarts, olhei para ele com lágrimas nos olhos.

—Scorpio...

—Eu guardo essa foto desde o dia em que a tiramos.- falou, quando eu pulei nele e o beijei.

—Eu te amo muito.- disse, com lágrimas nos olhos.

—Eu também- respondeu e secou minhas lágrimas- Então, vamos?

—Vamos.

Peguei minha bolsa, que estava no sofá da sala e saímos. Entramos no elevador e descemos até o térreo, passamos pela portaria, e assim que atravessamos a porta o odor parisiense inundou minhas narinas. Paris de manhã é deslumbrante. As ruas não muito cheias, se misturam ao estilo clássico da cidade que tem ao fundo a Torre Eiffel, que complementa o cenário.

Andamos até um café, que é um dos melhores de Paris, o La 'Fayette. Entramos, ele estava não muito cheio, as paredes tinham um tom de marrom claro, que estava em plena harmonia com os móveis brancos o que deixa tudo mais elegante. Nos sentamos em uma mesa no meio do estabelecimento e uma garçonete morena, com um decote generoso, vinha rebolando nos atender.

—O que vão querer?- disse ela, assim que se aproximou.

—Um cappuccino- disse Scorpius e ela se aproximou dele.

Ela o olhava com seus olhos verdes, como um predador olhava sua presa. A mulher passou a língua nos dentes e falou com voz rouca.

—Mais alguma coisa?

—Sim, um bolo de limão e você Rose?- Ela ainda o fitava e assim que ouviu meu nome me olhou emburrada.

—Um Cappuccino também e uma torta de morango.- falei dando o meu melhor sorriso.

—Só?- perguntou ela, levantando as sobrancelhas.

—Sim.- respondi, ela começou a andar, virou para trás, piscou para Scorpius e saiu.

Olhei para Scorpius, ele olhava para baixo, com as sobrancelhas levantadas e segurava o riso.

—Do que você está rindo?

—Disso.

—O que? Agora vai me dizer que ela não estava dando em cima de você?

—Ela não estava.

—Ela quase te comeu com os olhos.

—Desculpa se eu nasci tão irresistível.

—Quero ver se ela ainda vai te achar tão irresistível, com esse seu rostinho todo desfigurado.- falei, apertando a bochecha dele.

—Você não teria coragem.- falou ele, dando seu sorriso mais maravilhoso.

—Duvida?

—Às vezes, mas quando você está nervosa, não duvido de nada.

—Bom mesmo, porque com um feitiço você perde toda essa perfeição.

Depois de um tempo a garçonete, trouxe nossos pedidos, ela nos serviu lentamente, se curvando bem sobre a mesa, para mostrar seu decote, depois piscou para o Scorpius de novo e saiu.

—Quem ela pensa que é?_ falei, olhei para a xícara de Scorpius e a espuma do Cappuccino formava um coração- Coração? Jura?- peguei uma colher e misturei desmanchando o coração.

—Porque você fez isso com o meu coração?

—Coração é o que você vai perder, se continuar com graça.

—Ciumenta.

—Não sou Ciumenta! _ falei e tomei um gole de Capuccino. _ Só cuido do que é meu.

—Do que é seu?

—Sim e você é MEU. OK? ok._ completei e ele afirmou.

Pov Astoria Greengrass.

Acordei, abri os olhos, a luminosidade veio fortemente nos meus olhos. Olhei para o lado e vi Draco ainda dormindo, ele dormia levemente, porém tinha uma expressão preocupada. Olhei ele por alguns minutos até ele acordar, ele abriu os olhos e sorriu.

—Já acordada?- perguntou ele.

—Já faz um tempo.

—Tá apreciando a minha beleza?

—Não, só estou com preguiça de levantar- falei irônica.

—Engraçada- disse ele e nos beijamos levemente [N/A: Dramione Shippers querendo me matar em 3...2...1].

Depois de um tempo, levantamos, Draco foi para o closet, fui para o banheiro saltitante, olhei no espelho e vi meu rosto que estava péssimo, lavei-o na esperança de melhora-lo, escovei os dentes e penteei meu cabelo fazendo um coque mal-feito. Saí do banheiro bem melhor e fui em direção ao closet, assim que me aproximei vi Draco que abotoava a camisa, seu rosto possuía uma expressão preocupada, andei até ele calmamente e comecei a ajuda-lo a abotoar.

—Você tá bem? Está preocupado?

—Sempre estou preocupado, tem tanta coisa acontecendo.

—Não se preocupe amor, tudo vai se resolver.

—Não vemos nosso filho a dois anos!

—Eu sei, também sinto falta do Scorpius, mas o veremos logo._ falei calmamente, pegando a gravata e colocando nele.

Analisava Draco tomando cada preocupação dele para mim, a raiva de Órion, a saudade de Scorpius, a raiva de Scorpius, eu sentia tudo também, a meses a face de Draco não deixava de demonstrar preocupação, eu via o quanto aquilo o consumia. 

—Tudo isso vai acabar- falei, terminando de arrumar sua gravata- eu prometo!- dei um beijo nele e fui me arrumar.

Abri meu imenso guarda- roupa organizado meticulosamente, tirei de lá uma blusa preta de seda e uma calça jeans escura, cloquei um casaco de couro e fui para o banheiro, analisei minha aparência, estava bem melhor, passei um gloss de leve, um blush fraco e soltei meu coque, deixando meu cabelo cair pelos ombros, saí do banheiro. Draco já havia descido, peguei minha bolsa no closet, e fui em direção a cozinha.

Encontrei Draco tomando uma xícara de café, estava pensativo, peguei uma xícara branca com detalhes em prata, a enchi de café e comecei a toma-la dando leves bebericadas. Draco colocou a xícara dentro da pia, pegou o casaco e a varinha, veio para perto de mim e me deu um selinho.

—Não me espere para jantar, vou chegar tarde. Tenho que resolver umas coisas - disse ele e assim se retirou.

Pov Scorpius Malfoy.

Depois do café da manhã, Rose me obrigou a visitar um Museu com ela, ela olhava as obras de arte deslumbrada, ela analisava cada peça, fazendo comentários, eu não comprendia nenhum deles, mas o brilho dos olhos dela enquanto pronunciava as palavras, ou o sorriso em seu rosto compensava. 

Depois do Museu, andamos por Paris, apreciamos cada paisagem, os olhos de rose reluziam no azul do céu e no brilho do Rio Sena, caminhamos até um restaurante e paramos para almoçar. Um restaurante de fachada vermelha, com umas mesas na área externa, que eram contornadas por um cercado. Nos sentamos em uma delas, que ficava na ponta do cercado, uma mesa marrom com uma toalha vermelha e um guarda-sol. Um garçom veio rapidamente nos atender, fizemos nosso pedido que se resumia em carne e batata frita.

—Scorpius... Você sente saudades?- perguntou-me Rose, quando o garçom se retirou.

—Do que? De Hogwarts?

—Não só de Hogwarts, mas de tudo.

—Rose, claro que eu sinto saudades, era a nossa vida,mas fizemos uma escolha e não me arrependo dela- falei olhando nos seus olhos- Mas e você, sente saudades?

—Sim de tudo, desde o aroma de Hogwarts a minha família. Ás vezes esqueço de como eu me sentia lá e isso me preocupa, eu não quero me afastar tanto assim. Quero me lembrar de cada sentimento, cada sensação, cada pequena coisa de Hogwarts. Mas como você disse, fizemos uma escolha e assim como você, eu não me arrependo, eu amo nossa vida aqui.

— Você quer voltar?- perguntei analisando sua expressão.

—Não, por mais que eu sinta saudades, eu não quero voltar, ao menos não agora, eu estou feliz aqui com você.

—Também estou feliz aqui com você, mas eu prometo que um dia a gente vai voltar e tudo isso vai ficar para trás.

— Eu te amo Scorpius..._ falou e me deu um selinho de leve.

Depois de um bom tempo, nossos pedidos finalmente chegaram.

* * *

A noite começava a cair sobre o parque da Torre Eiffel, andávamos em passos lentos, contemplando o pôr do Sol, depois de um empo, o sol finalmente se pôs e Paris se iluminou, a Torre se acendeu com luzes douradas, puxei Rose pela mão, entramos na Torre, subimos as escadas e chegamos ao topo. A noite estava reluzente, pessoas caminhavam calmamente pela ruas, aproveitando ao máximo o clima adorável.

Rose se aproximou do telescópio e começou a observar toda a cidade, assim que tirou o olho dele, seus olhos estavam vidrados nas luzes, peguei sua mão e a puxei para perto de mim, beijei seus lábios lentamente, acariciando eles, a segurei com uma mão pela cintura e com a outra, tirei uma caixinha vermelha do meu bolso, a soltei e coloquei a caixa diante de seus olhos.

—Acho que não tem lugar e nem ocasião melhor para isso.- falei, Rose me olhava perplexa, me ajoelhei- Rose Weasley, desde o primeiro momento que te vi á sete anos, eu sabia que era com você que eu queria passar o resto da minha vida,  desde o momento que te vi, que vi esse olhos, eu só conseguia pensar neles e no quanto eu queria vê- los antes de dormir e no quanto eu queria vê- los assim que eu acordasse, desde que te conheci eu não consegui tirar meus olhos e nem meus pensamentos de você, eu já sou completamente seu, de corpo e alma, então Rose, você quer ser minha para sempre? Você quer se casar comigo?- completei abrindo a caixinha, que continha uma aliança de ouro branco, com um diamante.

—Ah Scorpius...- começou ela, seus olhos liberavam lágrimas  e sua boca sorria, um sorriso brilhante, o sorriso pelo qual eu me apaixonara- Claro, SIM! SIM!- Explodiu ela, se jogando nos meus braços

O andar da torre estava vazio, então peguei minha varinha.

—Ainda não acabou amor- falei, demos as mãos e aparatamos no apartamento.

—No quarto tem outra surpresa- falei, dei um selinho nela, a vi se afastar e ir radiante até quarto.

* * *

Já estava pronto e a esperava na sala, sentado no sofá. Depois de exatos dez minutos, Rose apareceu, ela estava deslumbrante num vestido dourado longo, que moldava seu corpo maravilhosamente, em seu colo, pendia um colar de diamantes, que iluminava seu visual. Fiquei embasbacado, ela estava radiante e tinha um sorriso lindo no rosto.

—Rose...

—Scorpius admite, a Nique te ajudou a escolher o vestido?

—Por incrível que pareça não, ela nem sabe desse vestido.

Levantei e fui até ela, a puxei para mim, colando nossos corpos, Rose me olhava intensamente, a beijei calmamente explorando cada parte da sua boca.

—Te amo.

—Também te amo. - respondi, trocamos olhares e sem falar mais nada, demos as mãos e aparatamos.

Aparatamos em um porto, o porto do Rio Sena, nele tinha atracado um enorme navio, o navio que possuía um dos melhores restaurantes de Paris o Le Meurice. Subimos a bordo, andamos por um longo corredor, até achar uma porta com uma placa dourada, com o nome também gravado em Dourado, Le Maurice. Abrimos a porta, a sala era decorada com lustres de cristais, bronze e mármore, uma bela vista abrilhantava o ambiente, uma vista onde era possível ver o Rio sena e toda sua extensão, uma música tocava suavemente no fundo, quando uma recepcionista veio nos receber.

—Posso ajuda-los?- perguntou ela.

—Sim, tenho uma reserva com nome de Scorpius Malfoy.

—Ah, claro, Sr e Sra Malfoy, por aqui.

Seguimos a recepcionista, ela nos levou a uma mesa no meio do salão, uma mesa redonda com branca, com uma toalha dourada, bordada delicadamente em branco, nos sentamos, ela deixou os cardápios na mesa e se retirou.

—Sr e Sra Malfoy?- perguntou -me Rose.

—É melhor se contentar, porque você vai ser chamada assim pelo resto da sua vida.

—Rose Malfoy. Gostei, tem um charme nesse nome. 

— Malfoy tem um charme em si.

Pov Rose Weasley

* * *

Assim que terminamos o jantar, começou uma música calma, com acordes espaçados e um ritmo leve e agradável. Várias pessoas começaram a se levantar a caminho da área livre do salão, para dançar, Scorpius se levantou e andou até mim.

—Senhora Malfoy, me daria a honra desta dança?

—Claro senhor Malfoy.- respondi e me levantei.

Nos juntamos as pessoas que dançavam, coloquei a mão esquerda em seu ombro e ele colocou a dele em minha cintura e demos a outra mão. Começamos dançar no ritmo da música, ele me girou e me puxou para mais perto de si, dançávamos calmamente, nos movíamos por todo o espaço, sentia como se estivesse flutuando, Scorpius me girou novamente e cada vez mais, me puxava para mais perto, senti como se fossemos um só, estávamos na mesma sintonia. Olhei Scorpius nos olhos, quando ele me girou mais uma vez, assim que me puxou nos beijamos, ele separou nossos lábios e levantou uma sobrancelha, entendi o recado imediatamente, puxei-o e corremos para fora do Salão, começamos a nos beijar vorazmente.

—Scorpius e a conta?

—Já está paga. 

Sem pensar duas vezes, demos as mãos e aparatamos no apartamento. Continuamos a nos beijar intensamente, empurrei ele contra a parede, ele beijava meu pescoço, enquanto segurava minhas coxas, coloquei meus braços em seu pescoço e minhas pernas em volta de sua cintura, agarrada ao seu corpo fomos para o quarto, ele me prensava contra si. Eu precisava tê-lo, cada vez mais eu sentia necessidade de tê-lo dentro de mim, eu precisava dele, ele era a realização das minhas preces, ele era tudo que eu precisava, uma sede insaciável floresceu em mim, eu tinha muita sede, sede dele.

Ele me jogou na cama e agilmente se livrou do meu vestido, arranquei sua camisa a jogando longe, tirei sua calça e sua cueca com ajuda dos pés e ele tirou minha calcinha. Scorpius beijava meu pescoço e apertava minhas coxas, eu passava as minhas mãos em suas costas. Ele beijava cada parte do meu corpo prazerosamente, o puxei e voltamos a nos beijar. Aquela sede que me consumiu aumentava gradativamente, por mais que eu o beijasse, o tocasse, não era o suficiente eu precisava de mais, eu queria mais.

Scorpius adentrou em mim delicadamente, uma explosão de cores e prazer, me rodeava, eu estava em pura êxtase, comecei a arranhar as suas costas e a gemer, nos beijávamos com mais intensidade, eu o tinha, eu o possuía, para sempre, até o fim da minha vida, ele era meu e eu era dele, de corpo e alma.

Eu o beijava, pedindo mais e era isso que eu recebia, Scorpius acariciava meus seios e eu o arranhava com mais força, quando ele soltou um gemido gutural, o que só aumentou minha êxtase.

—Eu te amo Rosie, prometo te amar até os fim do meus dias e além, eu prometo.- falou assim que se deitou ao meu lado e me puxou para seus braços.

Eu não respondi, apenas fiquei ali, deitada, guardando cada uma daquelas palavras em minha memória, enquanto ouvia as batidas do seu coração.

Pov Draco Malfoy

Assaltos. Sequestros. Mortes. desparecimentos. Aquela papelada não acabava nunca, estava a horas no meio delas, tentando diminuir seu volume, mas falhava miseravelmente. Minha cabeça está a mil, tentava me concentrar nos casos a minha frente, mas a maioria das vezes perdia o controle e acabava pensando em Órion e todo seu plano. Eu só queria meu filho de volta, eu só queria acabar com todo o sofrimento da minha esposa, mas minha mãe insistira para eu ajudar Órion, agora tenho que esperar até ele ter a boa vontade de trazer meu filho de volta.

Eu estava do outro lado novamente, do lado dos vilões, eu me lembro claramente, da dor da Marca Negra sendo fixada em meu braço, da missão de matar Dumbledore, tudo ainda está claro na minha mente. Eu estava ali de novo, do lados dos caras maus, eu repetia os acontecimentos do passado.

Sem mais cabeça para os papéis, peguei meu casaco e minha varinha e fui em direção a porta. Eu preciso do meu filho e vou tê-lo, é hora de adiantar o jogo de Órion, hoje a noite o jogo finalmente começa.

Serei seu fantasma, seu jogo, seu estádio

Serei suas cinquenta mil palmas como se fosse uma

E eu me sinto bem, porque eu trabalhei com isso

E farei isso, se você tinha dúvida

Até o amor se esgotar