Dias de Amor e Guerra escrita por Julienne Rowling


Capítulo 2
It's my life


Notas iniciais do capítulo

Oeeee Amores de my Life! Tudo bem?
Desculpa pelo sumiço, aconteceu muita coisa comigo nessas duas últimas semanas.
Nos comentários do último capítulo me perguntaram quem é Gabrielle. Então gente, Gabrielle é a irmã da Fleur, que foi salva pelo Harry em calice de fogo, na prova do Lago Negro.
Agora sobre esse capítulo, a música é It's my life do Bon Jovi, música simplesmente perfeita. Espero que gostem.BOA LEITURA!!



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2 anos depois

Autora

Defina Felicidade. Segundo o dicionário Felicidade é qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar.

Mas em nossas palavras e interpretação, Felicidade é aquele frio na barriga quando estamos com quem amamos. Felicidade é o melhor sentimento que podemos sentir e o melhor estado Interior ou exterior. A felicidade está nos curtos e longos momentos. Se estivermos com alguém que amamos ou fazendo algo que adoramos, a felicidade está junto.

Uma palavra pode mudar o sentido de felicidade. Se colocarmos plena, bem, teremos outro resultado.

Plena Felicidade não é apenas um momento, mas uma História.

Rose finalmente se vê nessa plena felicidade. Ela recomeçou, deu a si um novo destino.

Se mudou para Paris, Scorpius conseguiu sacar dinheiro de sua conta sem deixar rastros.

Compraram um apartamento, Rose trabalha de Garçonete (obviamente como Trouxa)[N/A:Sim emprego super clichê] e Scorpius em uma loja de logros no mundo Bruxo.

Dominique vinha passar uns dias com a prima. Para Rose tudo estava definitivamente perfeito.

Pov Scorpius Malfoy.

Acordei, coloquei os braços para o lado á procura de Rose mas ela não estava. Abri os olhos, o quarto estava pouco iluminado, levantei devagar e toquei o chão gelado, meus olhos ainda estavam pesados, pisquei rápido na tentativa de deixá-los mais leves, mas só consegui deixar minha vista embaçada, comecei a andar sem rumo, quando, com dificuldade encontrei a porta do banheiro, entrei, caminhei em passos pesados até achar a pia, joguei água gelado no meu rosto, que me despertou e possibilitou que eu voltasse a enxergar normalmente, fiz a minha higiene pessoal e retornei para o quarto.

Abri meu guarda-roupa, peguei a primeira roupa que consegui salvar do amontoado que estava lá dentro, vesti uma blusa preta e um jeans surrado, calcei meu tênis e fui para a sala.

Dominique estava deitada no sofá, mudando os canais da Tv.

—Bom dia.- disse ela, sem entusiasmo.

—Bom dia.- respondi e fui para a cozinha.- Onde está a Rose?

—Foi trabalhar.

—Tão cedo?

—Você sabe como ela é, medo de se atrasar.-disse Dominique, quando levantou e se apoiou na bancada de mármore, que ligava a sala á cozinha.- Mas então Scorpio, o aniversário da Rose está chegando.

—É dia trinta de abril. Tem tempo ainda.

—Trinta de abril? Você está com a garota á dois anos e ainda acha que é trinta de Abril?

—E não é?

—Scorpius Malfoy! É dia trinta de Março.

—Março...- indaguei confuso, quando me dei conta- Ah Março! Desculpa por acreditar a minha vida toda que era em Abril.

—Já falei o porque, ela e a Vick eram muito próximas, quiseram fazer aniversário perto e a Rose começou a comemorar o aniversário em Abril. Você esquece todo ano!

—Desculpa!

—É bom você preparar algo bom Malfoy, ela vai fazer dezoito anos e seu tempo se resume em três dias.

—Eu sou um Malfoy! Eu consigo.

—Mas por Merlin, não envolva aquela mulher no meio.

—A Lena?

—Essa mesma!

—Coitada da mulher, ela tentou fazer o que pode.

—Ela quase explodiu o prédio ano passado e ainda trouxe aquela peste!

—A criança não tem culpa.

—Imagina, ala só estragou o sofá, rabiscou a parede inteira, ficou pulando na mesa de centro (e Quebrou ), estragou a Tv e só!

—Tudo bem- falei me dando por vencido- mas o prédio não explodiu.

—Mas quase, a mulher dormiu com o bolo no forno e depois saiu correndo quando o fogo aumentou.

—Você faria o que?

—Apagaria com o Aguamenti, pronto.

—Ok, nada de Lena.

Pov Órion Lestrange.

Qual o problema deles com a pontualidade? Estão atrasado de novo! Estava na sala já fazia tempos, de braços cruzados, olhando para o teto, na esperança de que eles chegassem pelo menos uma vez, na hora certa. Indagava pragas á eles mentalmente, quando a campainha tocou, levantei e fui até a porta, abri e lá estavam os dois.

—Desculpa o atraso.- disse ele e entrou com a mulher.

—É bom você ter um bom motivo, já que perdi um precioso tempo da minha vida, esperando vocês.- falei, irritado.

—Acho que fazer tudo que for possível para vir, sem deixar rastros, é um bom motivo.

—Talvez.- disse e voltei a me sentar.

—Então "Primo", como anda o planejamento?- falou o Homem.

—Tudo ao seu tempo Malfoy, ela voltará dentro de alguns dias.

—Porque você ainda insiste em mante-la lá?- perguntou a mulher.

—Astoria, quanto mais sabermos melhor e afinal esperei tanto tempo por isso, que esperar mais um pouco, não custa nada.

—Você não vê, estamos perdendo tempo!- indagou Draco.

—Perdendo tempo? Malfoy você não tem noção. A vingança é algo que tem que ser planejada, não é sair matando todo mundo. Passei anos planejando e calculando cada passo que teria que dar, quero que cada Weasley não apenas morra, mas sofra. Então não, não estamos perdendo tempo.

—Eu quero o meu filho! Órion, já estamos sem ele a dois anos!- implicava Astoria.

—Ele é o ponto Crucial em tudo isso. Não posso colocar tudo que conquistei nesses dois anos em risco, só porque você quer o seu filho, que por sinal está muito bem.

—Você sabe que só estou aqui a pedido da minha mãe, Lestrange, se essa sua coleta de informações ainda demorar muito, vou atrás do meu filho!- disse Draco, se levantando.

—E se você fizer isso eu acabo com você!- rebati, lançando um olhar mortal.

—Tente! 

Ele puxou Astoria bruscamente, a mulher levantou rapidamente e seguiu o marido que ia em direção a porta, Draco parou com a mão na maçaneta e olhou para mim como se me desafiasse e por fim saiu com Astoria, batendo a porta com força.

Rose Weasley

* * *

—Weasley! Mesa vinte e três!- gritou Victor, o gerente do restaurante.

—Estou indo!- gritei de volta, saindo da cozinha, com uma bandeja, com um cappuccino e um café forte em delicadas xícaras.

Passei pelo balcão de madeira clara. O restaurante estava cheio, todas as cinquenta mesas estavam lotadas. Desviava das pessoas com precisão, uma precisão conquistada por meio de muita prática, já que todos os dias o Soleil de Midi estava lotado.

Fui até a mesa vinte e três, que tinha um casal, ambos morenos de olhos claros, como a maioria dos clientes possuíam uma elegância natural, característica da alta sociedade.

—Aqui está.- Falei colocando as xícaras na mesa- Mais alguma coisa?

—Não obrigada._respondeu a mulher educadamente.

Peguei a bandeja e saí, voltei para cozinha, olhei no relógio e já eram seis da tarde, soltei um suspiro aliviada, meu turno havia acabado, olhei pela janela e como o esperado vi Margareth estacionando o carro. Fui me arrastando de cansaço até o meu armário, ele ficava em uma enorme sustentação vermelha, que tinha outros vinte armários, para os outros vinte garçons e garçonetes, quando ela abriu a porta deixando uma leve brisa entrar na cozinha.

—Chère bonne après-midi- boa tarde minha querida, disse a loira com o mesmo bom humor contagiante de sempre.

—Bon après-midi- boa tarde, respondi já tirando meu avental vermelho, bordado delicadamente em dourado.

—Como foi seu dia querida?- me perguntou indo em direção ao seu armário.

—Agitado, como sempre e o seu?

—Nada fora do convencional- respondeu, prendendo suas madeixas loiras em coque perfeito.

Tirei minha bolsa de dentro do meu armário, conferi se estava tudo do mesmo jeito que deixei quando cheguei e estava, observei Mag e ela colocava o avental delicadamente.

—Mag, então o Júlio está ciente de todos os pedidos, fale com ele que ele te situa.- comecei, trancando o meu armário.

—Ok.- respondeu, ela me olhava com atenção com seus olhos claros.

—O Victor está com as guias.

—Tudo bem.

—E acho que só. Bon Travail- bom trabalho, finalizei e me despedi, dando um beijo em seu rosto.

Caminhei até a porta dos fundos e saí da enorme cozinha. Comecei a andar, quanto mais caminhava, mais distante ficava os tilintares de panelas, fui até o meu carro que estava estacionado na outra esquina.

Apreciava a vista enquanto caminhava, todos os dias eu me impressionava cada vez mais com a vista maravilhosa. O espaço verde, estava bem adaptado a modernidade, mas mantinha o luxo e a leveza da França. O perfume de rosas e chocolate, se misturava ao cheiro da grama, o Sol se punha, o que dava á cidade um tom alaranjado que refletia nos prédios altos.

Assim que virei a esquina, vi encostado no meu carro, um homem loiro, que olhava calmamente para o céu, Scorpius. Me aproximei do carro lentamente, parei numa certa distância para apreciar Scorpius, ele se misturava tão bem a paisagem, os cabelos loiros pareciam uma continuidade do pôr do Sol, suas feições esculturais pareciam terem sido pintadas por um artista de talento único,  usava uma blusa preta que deixava seus músculos bem torneados, os tornando dignos de adoração. Diante de tamanha vista me aproximei e sem cumprimento algum, o beijei, um beijo longo e demorado.

—Oi Rose.- cumprimentou ele com aquela voz rouca, que mesmo depois de tanto tempo, conseguia me causar arrepios.

—Oi Scorpius- falei e colei nossos lábios novamente- Não foi trabalhar hoje? 

—Fui, só que o Jamie fechou a loja mais cedo.

—Sorte a minha- indaguei.

—Agora que eu sou seu, pelo resto da noite, para onde vamos?

—Onde você quer ir?

—No Bon Appétit?

—Você sabe como eu odeio aquele lugar Scorpio.

—A mulher derramou sem querer.

—Sem querer? Primeiro ela deu em cima de você, quase encheu o copo de baba e depois derrubou PROPOSITALMENTE, aquele copo de café em mim.

—Ok entendi. No Bonne Nuit então?

—Bem melhor.

Peguei as chaves que estavam no bolso da minha calça, abri o carro e entrei, logo em seguida Scorpius entrou, joguei minha bolsa no banco traseiro, coloquei a chave no contato e liguei o carro.

Pov Victorie Weasley.

—Vick retira os pratos da mesa.- gritou minha vó.

—Mãe! A Vick está grávida!- indagou minha Tia Gina.

—Grávida mas não incapacitada!- retrucou minha vó Molly.

—Mas estar grávida de oito meses é o mesmo de estar incapacitada. 

—Não tem problema tia.- falei me levantando.

—Não Vick, fique aí, eu tiro, sei como é estar grávida, já passei por isso três vezes- disse e começou a retirar os pratos do café da tarde.

Sentei novamente e me acomodei no sofá, senti umas pontadas na barriga, ela estava chutando, de novo, não entendo como um ser humano tão pequeno pode chutar tanto, Ted vive dizendo que ela vai ser hiperativa igual a mim, antes eu duvidava, agora eu tenho certeza. Olhei para o relógio mágico d'A Toca, o ponteiro de Ted mostrava que ele ainda estava no trabalho, bocejei, uma, duas, três vezes, estava louca para ir para casa, olhei as horas ainda eram seis e meia da tarde, faltava meia hora para o turno de Ted acabar no Departamento de Execução de Leis, meia hora, longos trinta minutos.

Olhei de novo para o relógio, mas agora para o ponteiro de Rose, ele marcava casa, como sempre desde que ela foi embora, já fazia dois anos e todos ainda sofriam muito de saudades dela, fazia dois anos que não a víamos ou tínhamos noticias dela, sentíamos tanto a sua falta...Me perdi em meus pensamentos, quando fui acordada pelo barulho da porta, Ted chegara.

É a minha vida

É agora ou nunca

Eu não vou viver para sempre

Quero apenas viver enquanto estiver vivo

 


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Notas finais do capítulo

Eaí gostaram?
Desculpa o emprego super Clichê.
Então quem Será o correspondente do Órion? Deixem suas apostas nos comentários.
E sim a Vick tá grávida*-*
Pfv gente, comentem! Favoritem! E acompanhem!



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