Bateram na porta, quando uma loira, não muito alta, mas com certeza linda atendeu.
—Rose!-disse a loira, abraçando a ruiva.-Estava morrendo de saudades!
—Também!
—Entrem!_ disse a mulher.
O casal entrou pela porta do belo apartamento, que tinha paredes azuis e móveis brancos. Os dois se sentaram e a loira trouxe uma bandeja com um bule de café e três xícaras.
—Chegaram na hora certa, acabei de fazer café!- disse, servindo as xícaras.
—Senhorita Delacour.- Começou o loiro.
—Esqueça as formalidades pode me chamar de Gabrielle, ou melhor, Gabi.
—Então, Gabi. Temos um assunto sério, para falar com você.- continuou o homem.
—Diga.
—Gabi, sabe Romeu e Julieta?- perguntou Rose.
—Sei sim.
—Pensa nele acontecendo na vida real.
—Sim, continue.
—Somos eu e o Scorpius.
—Mas no final Romeu e Julieta não morrem?-disse Gabrielle.
—Já tentei falar para ela, mas ela não me escuta.-indagou Scorpius.
—Dá para esquecer a parte da morte?- perguntou a Ruiva e os dois afirmaram.
—Ok, deixe-me adivinhar, a família sua e de Scorpius se odeiam, mas vocês dois se amam?
—Isso!
—Amor proibido, sei como é.- completou ela, mostrando um anel de brilhantes.
—Você está noiva?- perguntou Rose, embasbacada.
—Sim! O nome dele é Johnny Lambert, ele é maravilhoso Rose!
—Gabi!-disse Rose e abraçou Gabrielle.
—Muito lindo, mas vamos voltar ao assunto. -falou Scorpius.
—ok, Gabrielle, Você nos acolhe aqui, é por pouco tempo juro!- disse a ruiva.
—Claro Rose! Fique o tempo que precisar.
—Mas por favor Gabrielle, não conte para a família da Rose.- implorou Scorpius.
—Claro Malfoy.
—Você sabe que o Scorpius é um Malfoy? -perguntou Rose.
—Não é muito difícil de deduzir, cabelo loiro, Scorpius, rivalidade entre famílias, juntando um mais um, ele é um Malfoy.
—Sério não conte para ninguém, ninguém mesmo!- disse Scorpius- Queremos apenas recomeçar.
—Claro, não vou contar para ninguém! Acho ridículo a briga dos seus pais afetar vocês, meus pais odiavam os Lambert, eu e Johnny nos encontrávamos escondidos, até que meus pais morrerem e me senti sozinha, ele me pediu em casamento, estamos vendo a melhor data para a ocasião.
—Que ótimo Gabi! E obrigada por nos receber aqui.- disse Rose, quando o telefone tocou.
—Um segundo.- disse Gabi, que levantou e atendeu o Telefone- Alô? Sim, sim. Johnny não acredito, tá bom, ok -terminou ela e com um ar triste desligou o telefone.
—Aconteceu alguma coisa? -perguntou Rose.
—O Johnny vai ter que viajar a trabalho, sem tempo definido para voltar. Mas enfim, sejam bem-vindos a minha casa.