Anteriormente:

–Nate? -ela abriu os olhos.

–Como sabia que era eu?

–Senti seu perfume com o vento -ela sorri fraco.

–Isabella, você está chorando... -me levantei e me sentei ao seu lado.

–Acho que é muita emoção sufocada.

–Eu entendo, você teve muitas emoções hoje.

–Sim -ela respira fundo.

(Coloquem a música)

Estou convivendo com demônios

E anjos, anjos, anjos

Perceba que eu e você estamos no mesmo barco

Após Isabella parar de chorar, nos levantamos, eu a olho e ela me olha.

–Obrigada por me salvar hoje.

–Foi divertido, fazia tempos que eu não me metia em problemas -sorri e ela também.

Então Isabella olhou para longe, na rua de novo.

–Acha que um dia eles descobrem e chegam aqui?

Eu estou amando a dor

Eu nunca quero viver sem ela

Então por que tentar?

Você me enlouquece

Agora estamos gritando apenas para ver quem grita mais alto

Então por que tentar?

Você me tem como na na na na na na na

Na na na na na na na

Na na na na na na na

Ooh, sim

–Eu espero sinceramente que não.

–Se eles chegarem, não deviamos estar preparados?

–E vamos, não se preocupe com isso agora.

–Não estou preocupada.

–Não? -a olhei.

–Não -ela olhou diretamente em meus olhos.

–As vezes me pergunto se vou conseguir te proteger...

–O que? -ela me olhou um pouco assustada.

–É que você não para quieta, as vezes me pergunto até que ponto poderia te proteger se eles invadissem a escola.

–Eu sei me cuidar, não me proteja.

–Vamos, temos que dormir.

–Ok -ela disse e descemos.

Ela narrando:

Faz tempo que não tenho pesadelos, eu não sei o quanto isso pode ser bom ou ruim, Nate tem sido um jeito de aliviar meu extresse e acho que é por isso que não tenho tido problemas em pesadelos.

Me levantei, fiz minha higiene matinal e segui para o refeitório.

–Hey Isabella, os zumbis te pegaram a noite? -perguntou Ryan rindo.

–Não, estou tão mal assim? -perguntei me aproximando da mesa em que ele estava sentado em cima.

–Não, só parecendo uma deles -Ryan riu passando a mão em meu rosto.

–Estou mal, acho que preciso de ar e que não seja de cheiro de destruição...

–Isabella? Ryan? -chamou Nate em tom autoritario, eu e Ryan nos separamos rapidamente. -Ryan preciso que fique no comando, preciso de meios de proteção, vou levar Isabella comigo, assim já a treino ok?

–Sim, Nate.

–Isabella vista uma roupa quente e confortável, está nevando mas você ainda precisa treinar.

–Sim senhor.

–Ótimo.

–Tchau Ry -o abracei.

–Tchau Bella.

Segui até meu quarto, com Nate atrás de mim, sem dizer uma palavra. Vesti uma roupa: (só que tudo preto) e sai atrás de Nate que me esperava na porta de seu quarto com duas mochilas em mãos e uma roupa: http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http%3A%2F%2Fj-bieber-mania94.blogspot.com%2F2013_02_01_archive.html&ei=cuSaVeCdDYiyggTygpjADg&bvm=bv.96952980,d.eXY&psig=AFQjCNF2xAIhyppl9pudfkyGM-ewoIGJ9w&ust=1436300747813307 .

–Tome -ele me jogou uma das mochilas.

–Para que servem?

–Está com a qual você está, tem equipamentos de treinamento e vamos usar na volta, para treinar. A que eu estou, tem armamentos e vamos usar na ida, para pegarmos coisas que reforcem a proteção da escola.

–Ok.

Nos dirigimos até o estacionamento que estava cheio de carros.

–Vamos com o Porshe preto, é mais veloz e faz menos barulho, devemos tomar cuidado ok?

–Ok.

–Não vamos pegar nada nos prédios ou dentro de algum lugar fechado, apenas nas ruas.

Assim que Nate estacionou no canto de um prédio, descemos armados, ele com uma pá e eu com um pé de cabra. Arrastamos vários tipos de madeira para o porta malas e alguns pro banco de trás, arrastamos papelão e até galhos de arvores, depois entramos em uma loja para pegar pregos, martelos, prendedores, fios e cordas.

–Estou com fome -avisei depois de horas fazendo isso e levando até o portão da escola.

Assim que descemos do carro, na escola, Ryan veio perguntar se eu estava bem, respondi que sim e Nate me arrastou até o refeitório, nós comemos um de frente para o outro, com muita gente olhando.

–Por que está todo mundo olhando?

–Porque eu não costumo comer com ninguém, muito menos em publico.

–Então eu sou privilegiada? -perguntei sorrindo.

–Digamos que sim -ele sorriu também.

Após comermos, Ryan me desejou boa sorte com um abraço que durou segundos, pois Nate nos afastou, pigarreando e dizendo que tínhamos que começar o treino.

Soco, chute, desvia, gira, soco, soco.

Soco, direita. Soco, esquerda.

Chute, chute, chute, chute e cabeçada.

Soco, gira, soco, gira e chute.

Foi assim o treino todo, no final, eu e Nathaniel estavamos suados, cansados e doloridos.

–Você é boa -ele disse respirando fundo.

–Obrigada -sorri cansada.

–De nada, está dispensada por enquanto.

–Obrigada.

–Amanhã você começa os treinos, depois dos soldados ok?

–Não posso fazer com eles?

–Não, você terá um treinamento mais intenso, quero poder deixar as coisas na sua mão, caso eu e Ryan não possamos.

–Nossa, muito obrigada.

–Vá, descanse.

–Sim -eu respondi e desci do telhado.

–Como foi lá? -Ryan me perguntou assim que eu me encostei na porta de meu quarto.

–Bem legal, apanhei mais bati também, levei dois socos, mas deixei o labio do Nate inchado e sangrando no canto.

–É assim que se faz! Amanhã vai treinar com a gente?

–Na verdade não, vou treinar separado, Nate quer que eu seja capaz.

–Ok.

Na manhã seguinte, eu me levantei cedo, eram seis da manhã em ponto e eu já havia tomado um banho para acordar, vestido uma roupa: http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http%3A%2F%2Fnormalgirl.com.br%2Ftag%2Froupas-taylor-swift%2F&ei=HOWaVYfKKIyhgwS4oavIAQ&bvm=bv.96952980,d.eXY&psig=AFQjCNHWNjQpHyspP6RcqVcUxWUhbaudSw&ust=1436300918097419 e estava seguindo para o refeitório. (escolham uma).

–Isabella? -ouvi a voz de Nate, de dentro de seu escritório, assim que passei na frente.

–Sim? -eu entrei com cautela.

–Já acordada?

–Tenho treinos e pretendo treinar bastante.

–Já tomou café?

–Não.

–Pode me trazer café? Se quiser, é claro.

–Sim, já volto.

–Isa?

–Diga.

–Traga para você também, mas não conte a ninguém, ok?

–Sim.

Então eu busquei e estava voltando com a bandeja lotada, quando dei de cara com Lia e Ryan.

–Oi gatinha, onde vai? -Ryan perguntou.

–Vou... Para o meu quarto.

–Ah, então vou com você.

–Não -disse alto. -Quer dizer... Não precisa, vou comer no meu quarto e depois tenho treino, então, me desculpe Ryan.

–Ta, tudo bem.

Eu respirei aliviada e fui para o escritório de Nate, evitando que alguém me visse.

–Quase que eu não chego.

–Imagino.

–Vamos comer -eu disse rindo e ele trancou a porta.

–Realmente não quero que ninguém entre aqui.

Nós comemos, era meio dificil engolir com Nate que não parava de contar coisas que haviam acontecido e rindo o tempo todo, como quando ele erguia a sobrancelha, contando da velha e do zumbi e depois riamos igual doidos.

–Isabella, eu te atrasei. Vai -ele disse preocupado.

–Sério?

–Sim, já são nove horas.

–Nove? Omg, Tchau Nate -eu disse e sai correndo de seu escritório.

Ao chegar, minha instrutora nova me deu uma bronca.

–Então você é a senhorita Isabella?

–Sim e você?

–Sou Mayra, Mayra Luckehard -ela me estendeu a mão.

–Isabella Trade -eu disse apertando a mão dela.

–Quantos anos tem? -ela falava autoritariamente, mesmo para o tamanho dela.

–17 e você?

–15, mas isso não significa que eu não possa te dar aulas.

–Eu nem pensei nisso.

Ele narrando:

Passei o dia todo mexendo com papeis, eu poderia ter ido ver como Isabella estava no treino, mas preferi me manter nos arquivos, assim que eu olhei no relógio notei ser sete da noite. Tanto tempo havia passado, então chamei Ryan e desviei assunto, até que ele me contou sobre Isabella. Eu o mandei embora e subi até o telhado atrás dela, ela realmente estava se esforçando.

–Vejo que tem treinado duro.

–Estou tentando me manter, não quero que tenha que arriscar sua vida por mim de novo.

–Eu faria, sem problemas.

–Mas não quero que faça.

–Para de ser teimosa Isabella.

–Odeio que me chamem de Isabella, Nathaniel -ela disse irritada.

–E eu que me chamem de Nathaniel -disse alterado.

–Idiota.

–Criança.

Então ela me deu um chute, não rápido o suficiente, que segurei seu pé e a derrubei no chão.

–Quer parar? Até parece que você consegue me acertar no primeiro dia.

–Vamos treinar e eu te mostro a surra que eu vou te dar.

Soco, chute, defesa, soco, soco, defesa.

Ela narrando:

Eu e Nate brigamos feio dessa vez, havia sangue meu e dele, os dois não aguentavam mais e só paramos, porque Ryan escutou a briga e veio separar. Nathaniel me tira do sério e eu não aguento isso! Ele se acha, só por causa que é o líder, idiota.

Ele só pode ser bipolar, uma hora é um doce e no outro fica azedo como limão.

Pelo menos eu fiz uma amiga hoje, a Mayra ou May, ela é minha instrutora, ela é muito boa no que faz; apesar dos 15 anos, ela age como se tivesse bem mais, mas isso não é ruim. Mayra tem cabelo castanho escuro, olhos castanho, pele clara e um metro e sessenta. Eu a adorei de primeira, ela não tem papas na lingua, é bem inteligente e criativa; o unico problema, é que no tempo em que conversamos, ela já mostrou ser bem emocional demais, um pouco mimada e com a cabeça no mundo da lua. Pelo menos tenho uma amiga, no meio dessa bagunça, a qual agora, eu chamo de vida.

Ele narrando:

–Qual é Ryan, ela quase quebrou meu nariz!

–Nem vai aparecer amanhã Nate -ele revirou os olhos.

–Ela que pediu, não sei porque você está aqui, se foi ela quem começou.

–Nate você fica um cu quando está extressado, óbvio que ela começou.