Zumb'ers escrita por Eyelins Skye


Capítulo 6
Zumb'ers


Notas iniciais do capítulo

Desculpas rápidas, para quem lê minhas outras fics, sabem que meu carregador quebrou e assim fiquei sem meu Ipad, para quem não lê, mais uma vez, desculpas. Acontece que eu tive que atualizar uma por uma das minhas fics, sem contar que eu estou usando o notebook do meu namorado, então apenas quando ele não está usando posso escrever. Me perdoem pela demora. Espero que gostem.



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Anteriormente...

Eu não posso continuar dormindo em sua cama Se você continua confundindo minha cabeça Eu não posso continuar amando desse jeito Felicidade temporária não funciona. Eu acordo com mãos fortes me chacoalhando.

–Isabella?

–Nate?

–Eu ouvi você gritar.

–Foi só um pesadelo.

Ele me olhou, encostou sua mão em minha testa, ver se eu estava com febre e depois se sentou na minha frente.

–Está tudo bem agora... -ele sussurrou.

–Eu sei -me deitei e Nate ficou me olhando até eu dormir.

Pela manhã Nate ficou em seu escritório e não tomou café, Lia estava muito ocupada dando em cima dos soldados e Ryan estava arrumando as coisas, Nate ainda não comeu nada e já está quase na hora de ir. Eu entro, pego o necessário, me escondo de Lia que passa na frente e saio rapido dali. Eu bato na porta mas não tenho resposta, tento de novo e nada, então entro e coloco o prato com algumas coisas do café da manhã, em cima de sua mesa, além de uma xicara de café. Então saio de sua sala, fecho a porta de vagar...

–O que faz aqui? -eu dou um pulo.

–Nate, bom dia -eu digo me virando para ele.

–O que faz aqui? -ele é grosso.

–Desculpe, eu...

–Ah, esqueça... Só... Vá se preparar Isabella -ele é frio e isso me da raiva.

Ele narrando:

Ao entrar em minha sala, vejo um prato com café da manhã e café... Lia trouxe isso? E o que Isabella queria? Eu como rapidamente e agradeço aos seus, café era tudo que eu precisava. Depois termino a papelada e pego minha arma na gaveta, saio já pronto do escritório e vou direto para o ônibus.

Depois que eu e Ryan terminamos a contagem e de entregar as armas, entramos, Isabella chega atrasada, ofegante ela entra no ônibus e pede desculpas a todos.

–Aqui -Ryan diz e arruma um dos botões da blusa de Isabella.

–Obrigada -ela sorri.

–Por que chegou atrasada? -pergunto e ela me encara.

–Porque alguém não entregou minha roupa, aí eu tive que sair perguntando para todo mundo a onde era, até eu achar e me vestir, já estava atrasada.

–Lia, você não entregou a roupa a Isabella?

–Desculpe Nate, fiquei tão ocupada com os meninos...

–Dando em cima deles, só se for -Isabella disse irônica e eu a olhei.

–Olha aqui garota -Lia levantou

–Parem as duas -avisei.

–Vou parar, mas é a verdade -Isabella ergueu as mãos em sinal de rendição.

–Que o atraso não se repita Isabella -eu avisei.

–Sim senhor capitão -Isabella disse cheia de sarcasmo.

–Ah querem parar? Está todo mundo olhando -Ryan gritou e olhamos para ele. -Foi só um atraso de Isabella, Nate quando você meche com papéis fica nervoso, então se acalme e Lia pare de se fazer de ofendida porque é verdade que você passou a manhã inteira dando em cima dos meninos, eu vi.

Lia fechou a cara, Isabella sorriu e eu fiquei confuso. Se não foi a Lia...

–Ryan, você me levou café da manhã?

–Não Nate, desculpe, mas eu estava tão ocupado que não deu.

–Tudo bem -respondi e... Não.

Não foi a Isabella foi?

–Isabella? -falei por reflexo e ela me olhou.

–Sim?

–O que você estava fazendo no meu escritório? -todos olharam para ela.

–Ué, não encontrou o prato com café da manhã e a xicara de café?

–Então foi você?

–Sim, eu vi que você não tinha comido ainda, Lia estava ocupada e Ryan estava cheio de afazeres, então eu peguei um pouco para você -ela deu de ombros.

–Foi o que tentei explicar, antes de você me cortar e me expulsar de lá.

Todos me olharam, eu havia exagerado.

–Desculpe -pedi a olhando.

–Tudo bem, da próxima eu não levo café da manhã para ninguém ou corro riscos -ela disse olhando para a janela e eu bufei.

Ela narrando:

Nate deu as ordens separando um grupo de 7 pessoas por vários cantos da cidade, no final, sobrou eu, ele, Ryan e Lia para entrar em um prédio.

–Lia, você fica com os cinco primeiro andares, Ryan você fica com os outros cinco, Isabella você fica com os elevadores e escritórios, eu vou ficar com os ultimos dois.

Eu peguei o elevador junto com o Nate, enquanto Lia e Ryan saíram correndo, Nate me olhou mas não disse uma palavra, aquela roupa era realmente quente e considerando que esse prédio não tinha ar condicionado, eu estava começando a suar.

–Não podiam ter feito uniformes mais fáceis?

–Eu só tinha esses.

–Estou começando a suar -me abanei com a mão e desabotoei o protetor, o jogando dentro da sacola.

–Está maluca? Não pode tirar o protetor!

–E por que não?

–Fica mais fácil de ser atacada.

Eu o ignorei e sai do elevador, assim que ele parou, achei que Nate ia continuar subindo até o ultimo, mas ele veio atrás de mim.

–Isabella, estou tentando me desculpar.

–Não quero suas desculpas - o avisei e continuei andando.

–Isabella!

–Nathaniel!

–É Nate!

–É!

Já estávamos gritando um com o outro, Nate realmente me tirava do sério, não quero as desculpas dele, quero que me deixe em paz. Entrei no escritório do penultimo andar, batendo a porta, comecei a mexer nas gavetas e Nate entrou logo depois batendo a porta também.

–Quer me deixar falar?

–Você não tinha algo a fazer Nathaniel? -frisei o nome dele com o maior sarcasmo que consegui.

–Para de me chamar de Nathaniel -ele bufou, irritado.

Eu terminei de pegar as coisas, enquanto ele tentava pedir desculpas, abri a porta e...

–Caramba, eu estou tentando pedir desculpas -ele gritou me puxando com uma mão e com a outra batendo a porta de novo.

–Eu já disse que não quero ouvir -gritei e deixei a sacola cair no chão.

–Mas eu quero te explicar Isabella -ele disse furioso e me encostou na parede ao lado da porta.

Ele narrando:

Isabella é tão cabeça dura, meu Deus como ela me irrita, como consegue?! Ela nem ao menos me deixa explicar, agora ela vai me ouvir, nem que eu tenha que aperta-la nessa parede.

–Isabella você ouviu o Ryan, eu estava nervoso pelos papeis.

–Não precisava descontar em mim.

–Me desculpe ok? Quer que eu peça perdão? Ok, eu peço...

–Não precisa, eu entendi -ela ergueu a cabeça e eu fiquei preso.

Estamos perto demais de novo, não consigo decidir se olho seus olhos ou seus lábios...

Ela narrando:

Nate está muito perto, não posso me mexer, eu sinto sua respiração batendo descompassadamente em meu rosto.

Ele narrando:

–Nate... -Isabella diz baixo.

–Isabella... -encosto meu nariz no seu.

Ela narrando:

–Nate -eu grito dessa vez e ele me olha assustado como se tivesse levado um choque.

–Atrás de você.

Ele me puxa tão rápido para o lado, eu me abaixo e pego a mala, Nate me levanta e saímos correndo pelo corredor, há uma porção deles na nossa frente. Nate me vira e me empurra, eu tropeço mas continuo correndo, Nate segura firme em minha cintura e me empurra de novo, eu não entendo o que ele está pensando, o certo seria ir pelo outro corredor, mas estamos indo em direção as janelas... Ah não, esse maluco não está pensando em... Não, não mesmo. Ele atira na janela umas cinco vezes e a chuta.

–Passa Isabella -ele diz furioso.

–Não, eu tenho medo de altura Nate.

–Eu vou estar com você, prometo -ele me olha por dois segundos e aquilo é o suficiente.

Eu passo as pernas para o lado de fora, no parapeito da janela, agradeço aos céus eu não estar de salto, passo a mala com um pouco de dificuldade e a jogo lá embaixo. Depois fico de pé, segurando na borda da janela, dou um passo para o lado e Nate passa logo atrás de mim, ele segura em minha cintura com uma das mãos e vira para dentro da janela. Um tiro.

–Eles estão mais perto Isabella, vamos ter que andar.

–Nate... -suplico.

–Isa por favor...

Eu respiro fundo e ando até o final do parapeito, Nate está atrás de mim, sinto sua respiração em meu pescoço, meu pé escorrega, Nate me segura pela cintura.

–Não olhe para baixo Isabella -ele sussurra em meu ouvido e me solta.

–Desculpe... -sinto seus dedos gélidos nos meus.

Ele narrando:

Peguei na mão de Isabella que parece tão pequena na minha... Ouço vidro quebrando, olho em volta e vejo que um deles, quebrou o vidro de baixo, ele agarra a perna de Isabella, ela escorrega, mas consegue se segurar no parapeito. Então eu tenho que agir rápido, mesmo sendo arriscado, me jogo no parapeito e ativo o sinto, o prendendo na janela quebrada e então me jogo dando um mortal, atrás de Isabella. A pego pela cintura e ela grita.

–Desculpe, pode se soltar, eu estou te segurando -a aviso.

–Não, de jeito nenhum...

–Por favor Isa, eles vão acabar soltando o cabo e prefiro estar no chão quando fizerem isso -a seguro mais forte pela cintura.

–Me segura? -ela pergunta nervosa.

–Sempre -respondo e passo meu braço em volta de sua cintura.

Ela se solta e estamos deslizando pelo cabo, quando os zumbis o soltam, caímos feio, eu me viro, sinto uma tremenda dor nas costas, meu braço lateja e minha cabeça está pesando, enquanto sinto algo me sufocando, mas não consigo abrir os olhos.

–Nate, está bem?

–Isabella?

–Ah, desculpe -começo a respirar puxando enormes golfadas de ar e consigo abrir os olhos.

–O que aconteceu? -me sento.

–Você me segurou -ela sorri.

–Eu sei.

–Não, você realmente me segurou. Mesmo caindo daquela distancia, você não me soltou, estavamos caindo e você me segurou firme, isso fez com que eu caisse em cima de você. Meu cabelo e a poeira é que não deixava você respirar e nem ver.

–Ah sim. Está bem?

–Está perguntando para mim? -ela alarga o sorriso.

–Sim.

–Você deve ter machucado as costas, o braço, não conseguia ver e nem respirar, arriscou sua vida e ainda está preocupado comigo? Você não existe... -ela sorriu de novo me olhando.

–Eu...

–O que houve? -Ryan e Lia chegam gritando.

–Oh droga, não gritem -peço.

–Isabella, você está bem?

–Estou sim Ryan, graças ao Nate -ela diz e sinto que é verdade, a olho e ela está me olhando com um sorriso sincero.

–Oh Nate, está ferido meu amor? -Lia se joga no meu colo.

–Lia está doendo...

–Oh desculpe meu principe -ela diz exagerada e Ryan levanta Isabella.

–Acho que você...

–Nate venha... -Lia cortou o que Ryan estava falando para Isabella.

Eu me levantei e entrei no ônibus, Ryan se sentou ao lado de Isabella e Lia ao meu; só consegui encarar Isabella por alguns segundos, antes que ela desviasse o olhar.

Ela narrando:

Nós chegamos na escola, com um bom tanto de coisas, muita comida desde enlatados a congelados, remédios, dinheiros, aparelhos eletronicos e outras coisas que só precisavam de um concerto ou em bom estado de uso. Eu fui tomar banho, depois fui a meu alojamento e Ryan entrou carregando uma maleta.

–Eu poderia deixar um enfermeiro/ médico cuidar de você, mas eles costumam ser brutos -ele sorriu.

–Obrigada -retribui o sorriso.

–Eu queria ter te protegido...

–Está tudo bem Ryan.

Ele ficou em silencio, fez um curativo em minha testa que eu cortei ao bater no chão, ao lado do ombro de Nate; enrolou meu tornozelo em uma bolsa com gelo e tirou um estilhaço de vidro da palma de minha mão.

–Nossa, eu nem sabia que isso estava aí -eu disse surpresa.

–As vezes em meio ao caos, as pessoas esquecem a dor, você deve ter ficado em estado de choque e isso a impediu de perceber.

–É, deve ter sido.

–Descanse -ele ordenou.

–Sim.

Ele me deu um beijo na palma da mão e saiu de meu quarto.

Ele narrando:

Após um corte no ombro que precisou de pontos, um curativo nas costas, um no braço e um remédio para dor de cabeça, consegui me livrar de Lia. Coloquei uma roupa leve e sai do quarto, por mais cansado que estivesse, eu não conseguia dormir, então subi até o telhado e me sentei encostado na parede.

Eu estava quase dormindo, sentindo o vento frio em meu rosto, quando escutei passos e me posicionei, pronto para qualquer coisa. Uma camisola fina entrou em meu campo de visão, voando com o vento e então era Isabella. Ela se posicionou na grade e olhou para baixo, o que ela está fazendo? Eu ouvi algo baixo, ela está chorando? Ela se virou, lagrimas escorrendo pela sua face e se sentou encostada na grade.

–Nate? -ela abriu os olhos.

–Como sabia que era eu?

–Senti seu perfume com o vento -ela sorri fraco.

–Isabella, você está chorando... -me levantei e me sentei ao seu lado.

–Acho que é muita emoção sufocada.

–Eu entendo, você teve muitas emoções hoje.

–Sim -ela respira fundo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem.
Digam também se vocês querem um capitulo especial de quem ou se vocês querem participar dos próximos capítulos da fic.
Se quiserem, coloquem o nome que vocês querem ter e a personalidade. Eu vou colocar as três primeiras que comentarem.



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