Frozen - A Different Story escrita por Black


Capítulo 7
Capítulo 7: Engagement


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, oi. Vocês devem estar querendo me matar, certo? Quero dizer, já faz oque? Meses desde a última vez que eu postei alguma coisa? Houve vários motivos (Lê-se escola) pelos quais eu não pude comparecer ao Nyah! para continuar com as minhas fics, e ultimamente ando tão desanimada para continuar escrevendo que tem sido bastante difícil. Não sei se vou terminar minhas outras fics, mas esta aqui já está praticamente pronta, então me sinto no dever de postar. Novamente, me desculpem pela demora.
Espero que gostem e boa leitura!



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A caminhada desde o porto at? o castelo de Arendelle no era longa. Elena comumente recebia cumprimentos animados, acenos e sorrisos dos cidad?os que passavam por ela, estes que estavam bastante contentes em, depois de muito tempo, ver um membro da fam?lia real do lado de foras dos enormes muros do castelo. Andersen seguia quieto atr?s dela, o olhar perdido e um sorriso bobo brincando em seus l?bios, tendo certeza de que ela n?o o veria.

– Ent?o, o que o traz aqui desta vez? – Elena perguntou de repente, olhando o melhor amigo por cima do ombro enquanto ainda andava. Ele imediatamente ficou s?rio, recusando-se a permitir que ela soubesse o efeito que tinha nele. Tudo o que menos precisava era que a princesa de Arendelle descobrisse sobre seus sentimentos em rela??o a ela, principalmente com a possibilidade de que aquela fosse uma das ?ltimas visitas que faria a ela.

– Eu realmente preciso de uma justificativa para ver minha melhor amiga? – Ele brincou, na tentativa de desconversar o assunto. Havia uma raz?o bastante espec?fica pela qual viera, e a caixinha de veludo em seu bolso traseiro come?ava a pesar consideravelmente mais devido ?quele pensamento. Subitamente, ele decidiu que vir a Arendelle fora uma p?ssima ideia, tanto quanto a de escutar Christian, seu irm?o mais novo, e conversar com Elena sobre o que sentia.

– Sim, voc? precisa. – Ela respondeu, o sorriso zombeteiro mantendo-se firme em seus l?bios, e eles finalmente passaram pelos portes do castelo, que foram fechados atr?s deles. A morena havia voltado a olhar para frente, de modo que no percebia o nervosismo no rosto do pr?ncipe que caminhava atr?s dela.

– Tudo bem, voc? me pegou. – Ele apressou o passo para caminhar ao lado dela, levantando as m?os como um gesto de rendi??o e for?ando um sorriso brincalh?o em seus l?bios. – Est?o acontecendo algumas coisas em Weselton. – Era uma meia-verdade, mas ainda assim uma verdade. Havia muito que ele precisava conversar com Elena ainda, mas n?o tinha certeza se tinha coragem de faz?-lo, ou mesmo se seria uma boa ideia. Se tudo corresse de forma errada, ele n?o s? nunca mais veria sua melhor amiga, como tinha certeza de que ela o odiaria pelo resto da vida.

– Como o que? – Andersen amaldi?oou internamente o quanto sua amiga era curiosa. Pela suspeita presente em seu olhar e o cenho franzido, ela n?o iria deixar aquele assunto acabar to cedo. Ent?o, a ?nica solu??o seria novamente dizer uma meia-verdade. Ele n?o estaria mentindo para ela, apenas n?o estaria dizendo tudo o que o preocupava. Talvez assim ela deixasse o t?pico de lado.

– Meu pai e minha m?e. – Ele suspirou, encolhendo-se internamente em rea??o ao pensamento da conversa que tivera com seus pais poucos dias antes de sair de Weselton para visitar Elena. – Eles querem que eu seja rei. – Disse apressadamente, de forma nervosa, os olhos fixos no ch?o.

O silncio se fez presente por um curto segundo e Andersen p?de ver pelo canto do olho a express?o pensativa que se formara no rosto de Elena. E, al?m daquilo, havia algo a mais que ele n?o conseguia identificar. Os dois j? haviam conversado bastante sobre isso, pois, em vista de serem ambos os primog?nitos de seus pais, seriam os herdeiros da coroa de seus respectivos reinos. Ambos sabiam que isso significava que praticamente n?o se veriam mais, em raz?o das obriga?es que viriam juntamente com o novo t?tulo. O pr?ncipe de Weselton pensou ter visto algo semelhante tristeza e m?goa nos olhos da outra, antes de tudo ser disfar?ado por um sorrisinho ir?nico que parecia ficar ridiculamente bem nela.

– Voc? no deveria estar, voc? sabe, feliz? – Ela arqueou uma sobrancelha, voltando a andar. Apenas ent?o o moreno percebeu que os dois haviam estado parados em um dos corredores do castelo desde que ele confessara o desejo que seus pais tinham de torna-lo um rei, mesmo que ambos ainda estivessem vivos e muito bem de sa?de. Rapidamente, ele come?ou a segui-la.

– Eu deveria, mas... – Ele suspirou e passou a m?o pelos cabelos pretos, seus olhos focando-se em qualquer lugar que n?o fosse a morena ao seu lado. – Eu vou ter muitas responsabilidades, quase nenhum tempo livre e no vou poder... – Parou abruptamente, finalmente percebendo que continuar aquela frase implicaria em v?rias outras perguntas por parte da princesa de Arendelle que ele n?o se sentia nem um pouco inclinado a responder.

– N?o vai poder o que? – Como ele havia imaginado, ela insistiu no assunto. Os dois imediatamente pararam de andar, ao p? da escada espiral que levaria para outro andar do castelo.

– Esque?a. – Ele pediu, a s?plica presente em seu tom de voz surpreendendo a morena. – Vamos apenas aproveitar o dia, tudo bem? – Prop?s nervosamente, temendo que, mesmo com ele pedindo t?o desesperadamente, ela se recusasse a deixar o assunto de lado. – Eu s? vou poder ficar at? amanh?. – Era uma justificativa horr?vel e n?o serviria para que Elena deixasse suas suspeitas de lado, mas valia ? pena tentar.

– Claro. – Ela concordou, o rosto ainda tomado por uma express?o de suspeita. A princesa ent?o se voltou para as escadas, mas antes que pudesse subir o primeiro degrau, Anna apareceu com uma bicicleta descendo as escadarias.

T?o logo a bicicleta chegou ao ch?o, a ruiva foi arremessada em dire??o a uma das armaduras decorativas que havia por ali. Elena imediatamente correu at? ela, temendo que sua irm? houvesse se machucado. Por?m, para seu al?vio, ela rapidamente ficou de p?, esfregando a parte de tr?s da cabe?a, que havia batido em raz?o de sua queda.

– Anna, o que voc? est? fazendo? – Elena perguntou de forma repreendedora, inclinando-se para frente na tentativa de ficar em uma altura mais pr?xima de sua irm? e a examinando rapidamente, tendo certeza de que a mais jovem n?o havia se machucado em meio a um de seus atos imprudentes.

– Ah, nada. – Anna sorriu em raz?o da preocupa??o de sua irm?, muito embora sua cabe?a ainda doesse da pancada que havia sofrido. Ela adorava quando a morena lhe dava tanta aten??o, pois ?s vezes parecia que ela simplesmente sumia por longos per?odos de tempo e a ruiva jamais conseguia acha-la. Seu sorriso sumiu quando ela avistou Andersen atr?s de sua irm?, um bico birrento tomando lugar em seus l?bios. – Andersen. – O cumprimentou a contragosto.

– Anna. – Ele tampouco parecia inclinado a uma demonstra??o maior de cordialidade para com a jovem ruiva. Os dois jamais haviam se dado bem, desde o segundo em que se viram.

Anna sempre havia tido um ci?me doentio quando se tratava de Elena. E, quando Andersen vinha visita-la, o jovem pr?ncipe parecia ser tudo o que se passava pela mente da morena. A mais nova das tr?s princesas de Arendelle n?o o suportava, pelo simples fato de pensar que, algum dia, ele iria levar Elena embora e ela jamais veria sua irm? mais velha novamente. Ela era sua irm?. E n?o era um pr?ncipe engomadinho e charmoso que iria tir?-la dela.

– O que esse idiota est? fazendo aqui? – A ruiva perguntou para Elena, recusando-se a desperdi?ar um olhar sequer para o herdeiro do trono de Weselton, cujo rosto logo tomou uma express?o ofendida assim que ele ouviu como ela havia se referido a ele.

– Ei, eu n?o sou um idiota, sua criancinha birrenta. – Ele rebateu, observando como o rosto sardento da menina assumiu um tom vermelho em raz?o da raiva.

– Metido. – Ela retrucou de forma irritada.

– Infantil.

– Est?pido.

– Estrup?cio.

– Imbecil.

– Mimada.

– Tudo bem, voc?s dois, parem com essa infantilidade. – Elena parou os dois antes que Anna partisse para o lado da viol?ncia, como havia acontecido uma vez, quando a princesa mais velha os deixara sozinhos no escrit?rio de seu pai. Quando voltou, Andersen estava no ch?o e tentava tirar Anna de cima dele sem feri-la, enquanto a menina lutava para desferir tapas no rosto do pr?ncipe. – Anna, arranje algo para fazer que no envolva bicicletas e escadas. – Pediu, temendo que sua irm? se machucasse. A mais jovem assentiu a contragosto, mas obedeceria. Ela ent?o se virou para Andersen. – Andy, voc? vem comigo antes que voc?s dois se matem. – Segurou a m?o dele e come?ou a pux?-lo escada acima, n?o vendo como ele mexeu os l?bios, falando silenciosamente “Eu ganhei, pirralha” para Anna, que o fuzilou com os olhos antes de desaparecer pelos corredores do castelo. – Eu juro que nunca vou entender essa rixa de voc?s. – Elena chamou a aten??o do moreno novamente para si.

– Ela come?ou. – Ele se defendeu, embora soubesse que era in?til, pois ela iria culpa-lo mesmo assim.

– E voc? deu continuidade. A culpa ? dos dois. – Ela rebateu, claramente n?o em um humor muito bom.

– Tudo bem, me desculpe. – Ele pediu assim que os dois chegaram ao alto da escada, segurou a m?o dela com um pouco mais de for?a e plantou os p?s no ch?o, fazendo com que a morena parasse de andar e se virasse para ele. – Sabe, eu te odeio por ser t?o certinha. – Sorriu, distraidamente colocando uma mecha rebelde do cabelo castanho-escuro dela atr?s da orelha, mal percebendo o que fizera.

– N?o, voc? me ama. – Ela sorriu, o rosto ligeiramente corado pelo que ele havia acabado de fazer. Andersen, por?m, ficou p?lido, a cor sumindo completamente de suas bochechas. – O que? – Ela perguntou preocupada, mas depois de alguns segundos de pensamento, percebeu que o que dissera deveria ter incomodado o pr?ncipe, embora ela n?o soubesse ao certo o porqu?. – Eu s? estava brincando. – Disse de forma s?ria, tentando amenizar o clima.

– Claro, estava brincando. – Ele suspirou e olhou para o ch?o, falando t?o baixo que n?o teve certeza se ela o ouviu.

– Tudo bem... – Ela falou, um leve desapontamento que ele n?o identificou presente em seu tom de voz. – Vamos. – Come?ou a pux?-lo novamente pelos corredores do castelo de Arendelle.

Pelo resto do dia, eles fizeram o que normalmente faziam quando ele visitava. Conversaram sobre o tempo que passaram separados, ficaram por alguns momentos em companhia do rei e da rainha de Arendelle, e Elena at? mesmo levou Andersen at? a porta de Elsa. O pr?ncipe conversou com a loira, mesmo com a madeira branca adornada com flocos de neve azuis separando-os. Os dois sempre haviam se dado muito bem, pois Andersen sempre havia sido especialmente gentil com a princesa loira e em nenhum momento a julgara quando descobrira sobres seus poderes. Ele, de muitas formas, era bastante semelhante a Elena, algo que apenas servia para que a segunda filha do rei Agdar e da rainha Idun visse o jovem pr?ncipe como um irm?o mais velho.

Ao final do dia, Andersen se retirou para o quarto de h?spedes que ficava em frente ao quarto de Elena, que tamb?m j? havia ido dormir. Foram precisas v?rias horas para que o sono finalmente chegasse a ele, visto que o moreno n?o conseguia tirar o par de olhos azuis e sorriso sarc?stico de Elena de sua cabe?a.

...

– Andy, honestamente, o que h? de errado com voc?? – Ela perguntou por volta do meio-dia, visto que ele havia agido de forma nervosa e ligeiramente temerosa desde que os dois se encontraram pela manh?. – Est? estranho desde ontem. – Apontou, cruzando os bra?os e arqueando uma sobrancelha, esperando que ele lhe explicasse.

– N?o ? nada. – Ele tentou desconversar, mas, diferentemente do dia anterior, Elena n?o estava nem um pouco disposta a aceitar aquilo. Ela queria a resposta ?s suas d?vidas, e, se ele a conhecia bem, a princesa de Arendelle sempre conseguia o que queria.

– Voc? vai me dizer. – Elena disse de forma irredut?vel, sem deixar brechas para ser contestada. – Daqui a algumas horas, voc? vai voltar para Weselton e n?o sei quando o verei novamente, ent?o me responda neste instante. – Insistiu, os olhos buscando os dele, mas Andersen n?o conseguia olh?-la de volta, temendo que ela percebesse a situa??o simplesmente com aquela troca de olhares.

– ? s? que... – N?o conseguiu terminar, um n? formando-se em sua garganta, fazendo-o desistir mais uma vez.

– O que? – Ela insistiu, mas apenas o sil?ncio veio em resposta. – ? s?rio, Andy, fale. – Novamente, ele n?o disse nada. – N?o pode ser assim t?o ruim. – Tentou convenc?-lo, mas ele apenas soltou uma breve risada amarga, os olhos fixos no ch?o como se fosse o ato mais interessante que ele poderia realizar.

– N?o ? nada, eu juro. – Ele tentou novamente fazer com que ela desistisse daquele assunto, mas deveria saber que n?o seria assim t?o simples.

– ? sim. – Ela insistiu.

– N?o ?. – Ele rebateu nervoso.

– Diga-me. – Elena pediu, o tom de voz beirando ordem, os bra?os firmemente cruzados e a face cheia de seriedade.

– Elena! – Ele exclamou, tentando parecer repreendedor, mas tudo o que conseguiu foi soar mais nervoso, o que aumentou as suspeitas e curiosidade de sua melhor amiga.

– O que isso que voc? n?o quer me dizer? – Ela perguntou novamente, descruzando os bra?os e desta vez parecendo verdadeiramente suplicante, pegando-o de guarda baixa. Jamais havia visto sua amiga daquele modo e acabou por concluir que tinha que dizer a ela, mas n?o conseguia formular as palavras.

– Christian estava certo, eu sou um covarde. – Ele murmurou, mais para si mesmo do que para ela, mas teve certeza de que ela o ouviu.

– Agora voc? est? me confundindo. – Ela inclinou a cabe?a um pouco para o lado e a confus?o em seu rosto era estranhamente errada, visto que ela sempre, sempre, sabia o que fazer e como agir.

– ? que... – Novamente, ele n?o conseguiu falar. Dane-se! Gritou em sua mente antes de colocar ambas as m?os nas bochechas de Elena, fechar os olhos com for?a e prensar seus l?bios contra os dela. Sentiu como ela ficou completamente im?vel, sequer parecia estar respirando. Depois de alguns curtos segundos, se afastou, percebendo que ela estava completamente chocada. – Voc? n?o viu isso vindo, viu? – Perguntou com uma sobrancelha arqueada, o rosto corado, desviando o olhar para um ponto qualquer. N?o conseguia olhar para ela, n?o depois do que havia feito.

– Certamente, n?o. – Ela respondeu depois de bastante tempo em sil?ncio, ainda surpresa demais pelo que acabara de acontecer. – H? quanto tempo? – Conseguiu perguntar finalmente.

– Provavelmente, desde sempre. – Ele confessou, dando de ombros. – Por isso n?o quero ser rei de Weselton. N?o vou mais poder vir a Arendelle. – Explicou, ainda n?o conseguindo olhar para ela ao falar.

– Voc? n?o quer ser rei simplesmente pelo fato de n?o poder me ver? – Elena perguntou de forma surpresa, jamais tendo imaginado que ela era mais importante para Andersen do que a coroa de seu reino. Aqueceu seu cora??o saber que o menino que conhecera h? tantos anos gostava tanto dela, e depois daquele beijo, ela n?o tinha certeza se a perspectiva de ele ser rei e nunca mais v?-la a agradava. – Isso est?pido, voc? sabe. – Tentou brincar, para aliviar o clima, mas apenas o tornou mais pesado.

– N?o, n?o ? n?o. – Ele finalmente a olhou nos olhos. – Eu te amo. – Disse pela primeira vez e ficou surpreendentemente aliviado por t?-lo feito. – N?o ? uma brincadeira ou uma piada. ? a verdade. – Ela abriu a boca para falar, mas ele a interrompeu antes que tivesse a chance. – E antes que me pergunte, eu tenho certeza. – Disse com convic??o, sem quaisquer resqu?cios de incerteza.

– Algu?m mais sabe? – Ela perguntou, desviando o olhar para um ponto qualquer do quarto, as bochechas queimando em vermelho. Andersen percebeu ent?o que jamais a havia realmente visto corar e n?o p?de deixar de achar ador?vel.

– Christian. – Ele respondeu, levando uma das m?os ao cabelo e bagun?ando-o, nervoso. – Ele andava insistindo para que eu te dissesse. – Explicou, tendo certeza de que aquilo tirara boa parte das d?vidas dela sobre o porqu? de apenas agora ele ter decidido confessar o que sentia por ela.

– Entendo. – Elena assentiu, ainda n?o o olhando.

– Voc? quer que eu v? embora agora, n?o ?? – Ele perguntou desanimado, a perspectiva de jamais v?-la novamente destruindo-o por dentro.

Para a surpresa dele, ela o segurou pela gola da camisa branca que usava e puxou-o para si, beijando-o de forma quase rude. Os dois moveram os l?bios um contra o outro por um curto per?odo de tempo antes que o ar se tornasse necess?rio. Elena, no entanto, n?o o soltou, os olhos ainda fechados e um sorriso bobo brincando em seu rosto.

– Isso responde sua pergunta? – Ela questionou, os olhos ainda fechados e uma express?o um tanto sonhadora no rosto, o que o fez sorrir contente. Talvez conta-la n?o tivesse sido uma ideia to terr?vel. Ele fez uma nota mental de agradecer Christian pelo resto de sua vida por aquilo.

– Absolutamente. – Ele segurou-a pela cintura e a levantou, girando-a pela sala, contente demais para se segurar. – Ent?o, eu tenho algo a te perguntar. – Declarou ao coloca-la no ch?o. Distanciou-se um passo e se colocou de joelhos, tirando do bolso a caixinha que estava guardada ali desde o dia anterior e abrindo-a, revelando o belo anel de ouro com um enorme diamante encrustado. – Elena de Arendelle, voc? quer se casar comigo? – Sabia que era uma decis?o precipitada, mas os dois se conheciam desde a inf?ncia. E, se Andersen se tornasse o rei de Weselton, aquela era a ?nica forma de ficarem juntos.

– Voc? est? aproveitando o fato de conseguir me surpreender, n?o ?? – Ela perguntou ao se recuperar do choque causado pelo que ele havia acabado de fazer. Seu melhor amigo realmente havia acabado de pedi-la em casamento? Mesmo em meio surpresa, o sorriso n?o saia de seus l?bios.

– Pode ter certeza. – Ele soltou uma baixa risada, mas n?o conseguindo n?o sentir um pouco de incerteza e medo alcan?ando-o ? medida que ela demorava a responder.

– E voc? tem certeza disso? – Ela questionou, apenas para ter certeza de que ele sabia o que estava fazendo e que n?o se arrependeria depois. – ? isso mesmo o que voc? quer? – Arqueou uma sobrancelha, aguardando a resposta com enorme expectativa.

– ? tudo o que eu sempre quis. – Andersen respondeu com simplicidade, o sorriso mantendo-se firme em seu rosto.

– Ent?o sim. – Ela declarou, puxando-o para que ficasse de p?, e segurando o rosto dele enquanto novamente o beijava. – Sim, eu aceito me casar com voc?. – Sorriu, encostando suas testas. Jamais iria se arrepender de aceitar o pedido de Andersen. Ele sempre havia sido seu melhor amigo, a conhecia muito bem, e, ao que parecia, a amava verdadeiramente. E, tamb?m, era um verdadeiro Pr?ncipe Encantado, mas ela jamais iria dizer isso a ele. – Mas voc? vai ter que falar com o meu pai. – Disse em tom de zombaria, colocando seus bra?os em volta do pesco?o dele, que colocou as m?os em sua cintura.

– Estou morto. – Ele engoliu em seco, pois sabia que Agdar era um pai extremamente ciumento, principalmente em se tratando de sua primog?nita.

– Provavelmente. – Ela brincou, um pequeno riso escapando de seus l?bios. Depositou um beijo na bochecha do rapaz, o que o deixou corado. – Boa sorte, Encantado. – E pelo simples fato de ela o chamar assim novamente, ele decidiu que valia pena enfrentar a f?ria do rei Agdar de Arendelle.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse acima, não se voltarei a escrever fanfics depois dessa. No entanto, my little sister (Lê-se BlackWriter. Sim, Black também porque preto é divo) descobriu que gosta de escrever fanfics. E como esteve me ajudando durante todo esse tempo, ela escreve relativamente parecido comigo, ou talvez melhor. Ela postou uma chamada Disney in Hogwarts (Sim, afinal quem não ama a Disney e Harry Potter?), e eu recomendo a leitura. E os comentários também, porque ela se recusa a deixar eu ler sem ela postar e não vai postar até atingir os comentários necessários. Me ajudem, eu estou ficando louca. ELA PRECISA POSTAR OUTRO CAPÍTULO!
Bom, acho que é só isso. O próximo capítulo deve sair em alguns dias, vai depender de vocês.
Se eu ainda tiver algum leitor depois de toda essa demora, até o próximo capítulo.